Polícia

MILÍCIA ARMADA

Renê Siufi chama de piada prisão de Jamil Name e filho

Advogado de defesa esteve nesta manhã na sede do Garras para saber detalhes sobre as prisões

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O advogado de defesa dos empresários Jamil Name e Jamil Name Filho, Renê Siufi, classificou como piada a prisão de seus clientes sobre a acusação de criação de grupo de extermínio, milícia armada. Ele e o filho foram presos na Operação Omertá, deflagrada na manhã desta sexta-feira (27) pelo Grupo de Apoio Especial de Repressão Organizado (Gaeco), Polícia Federal e com policiais do Grupo de Repressão a Assaltos e Sequestros (Garras) e militares do Batalhão de Choque.

Ao sair do Garras, para onde seus clientes foram levados, Siufi declarou que ainda não conseguiu saber ao certo o motivo das prisões e foi taxativo ao ser perguntado sobre o que ele acha da ação e das possíveis acusações. “Eu acho uma piada, isso é coisa do Gaeco, igual a Coffee Break. No meu ver não tem nenhum fundamento”.

Jamil Name e o filho chegaram a sede do Garras, localizada no bairro Tiradentes, região leste de Campo Grande, em uma viatura da própria delegacia. Ao contrário dos outros presos, quem entraram pela frente da delegacia, os dois chegaram por uma porta lateral.

O advogado afirmou que cerca de 50 policiais teriam participado de buscas na casa de Jamil Name, que duraram quase a manhã toda, eles teriam chegado ao local por volta das 6h30 e foram embora por volta de 11h. No local foram apreendidos alguns documentos e uma quantia não revelada em dinheiro.

Ainda de acordo com Siufi, foi solicitado que comparecesse na delegacia por precaução o médico cardiologista da família, João Jasbick, já que Jamil Name sofre de pressão alta.

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Jamil Name também foi autuado por posse de munições e espingarda calibre 12

OPERAÇÃO OMERTÁ

São pelo menos 13 mandados de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão a serem cumpridos ainda nesta sexta-feira, todos no bojo da Operação Omertá.
Os nomes de Name e de Name Filho aparecem em inquérito conduzido pelo Grupo de Apoio Especial no Combate ao Crime Organizado, que investiga grupo de extermínio, suspeito de vários crimes de homicídio em Campo Grande.

Para dar o nome à operação, os policiais utilizaram um termo do dialeto napolitano, do idioma italiano. Omertá, conforme o Gaeco, é um termo que se fundamenta em um forte sentido de família e em um silêncio que impede a cooperação com autoridades policiais ou judiciárias. Trata-se de um código de honra muito usado nas máfias do Sul da Itália.

OUTRAS PRISÕES

Além da prisão preventiva de Jamil Name e do filho, já estão na sede do Garras quatro guardas municipais, conhecidos como Peixoto, Igor, Arantes e Eronaldo, o policial civil aposentado Vladenilson Daniel Olmedo, o militar aposentado do Exército Anderson Correia e o policial federal aposentado Everaldo Monteiro de Assis. Além de outros três funcionários, que não tiveram os nomes revelados, também foram levados para a delegacia.

POLÍCIA

Homem que esfaqueou a ex é suspeito de ter matado padre em Itajaí (SC)

Padre foi vítima de latrocínio em 2009

18/12/2024 12h10

Padre Alvino Broering foi vítima de latrocínio em dezembro de 2009

Padre Alvino Broering foi vítima de latrocínio em dezembro de 2009 DIVULGAÇÃO

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Homem, de 33 anos, que esfaqueou a ex-companheira na noite desta terça-feira (17), em Campo Grande (MS), é suspeito de ter matado o padre Alvino Broering, em 14 de dezembro de 2009, no Vale do Itajaí (SC).

De acordo com portais de notícias catarinenses, o padre, de 46 anos, foi assassinado a facadas após roubarem o seu carro, há 15 anos, na BR-101, em Itajaí, litoral de Santa Catarina.

Ele levou sete golpes de faca na cabeça. O crime foi configurado como latrocínio, roubo seguido de morte e causou grande comoção na cidade, pois o padre era muito influente. 

O Batalhão de Choque (BPMChoque) entrou em confronto com o criminoso na manhã desta quarta-feira (18) e está em diligências. Ele tentou matar a ex-namorada ontem (17) na Capital.

Coletiva de imprensa foi convocada às 17 horas de hoje (18) para divulgar mais detalhes do caso.

TENTATIVA DE FEMINICÍDIO

Mulher, de 40 anos, que não teve a identidade divulgada, levou mais de 20 facadas do ex-companheiro, de 33 anos, na noite desta terça-feira (17), na rua 13 de maio, bairro São Francisco, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o homem mora em Navegantes (SC), cidade localizada a 1.180 quilômetros da Capital.

Ele teria vindo para Campo Grande para passar as festas de fim de ano com a família. Nesta terça-feira (17), abordou a ex na saída de um supermercado e desferiu dezenas de golpes de faca contra ela.

Após o crime, ele fugiu. A mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada em estado gravíssimo para o Hospital Santa Casa, que fica a um quilômetro do local do ataque.

O Correio do Estado solicitou à Santa Casa o estado de saúde da mulher, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

O caso foi registrado como tentativa de feminicídio na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

O 1º Batalhão de Polícia Militar (1ºBPM) fez rondas na região para encontrar o indivíduo, mas, sem sucesso até o momento.

TENTATIVA DE FEMINICÍDIO

Homem sai de Navegantes (SC) e esfaqueia a ex em Campo Grande (MS)

Ele teria vindo para Campo Grande para passar as festas de fim de ano com a família e desferiu 20 golpes de faca contra a ex na saída de um supermercado

18/12/2024 08h45

Imagem de ilustração

Imagem de ilustração ARQUIVO/CORREIO DO ESTADO

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Mulher, de 40 anos, levou mais de 20 facadas do ex-companheiro, de 33 anos, na noite desta terça-feira (17), na rua 13 de maio, bairro São Francisco, em Campo Grande.

Conforme apurado pela reportagem, o homem mora em Navegantes (SC), cidade localizada a 1.180 quilômetros da Capital.

Ele teria vindo para Campo Grande para passar as festas de fim de ano com a família. Nesta terça-feira (17), abordou a ex na saída de um supermercado e desferiu dezenas de golpes de faca contra ela.

Após o crime, ele fugiu. A mulher foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada em estado gravíssimo para o Hospital Santa Casa, que fica a um quilômetro do local do ataque.

O Correio do Estado solicitou à Santa Casa o estado de saúde da mulher, mas, até o fechamento desta reportagem, não foi respondido. O espaço segue aberto para resposta.

O caso foi registrado como tentativa de feminicídio na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

O 1º Batalhão de Polícia Militar (1ºBPM) fez rondas na região para encontrar o indivíduo, mas, sem sucesso até o momento.

NÚMEROS

Dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 31 mulheres foram vítimas de feminicídio, entre 1º de janeiro e 18 de dezembro de 2024, em Mato Grosso do Sul. 

Desse número, 9 ocorreram em Campo Grande e 22 no interior. As mortes foram registradas em janeiro (3), fevereiro (5), março (3), abril (5), junho (3), agosto (1), setembro (3), outubro (3) e novembro (5).

Em 2023, 31 mulheres foram mortas.

DENUNCIE!

Violência contra mulher deve ser denunciada em qualquer circunstância, seja física, psicológica, sexual, moral ou patrimonial.

Os números para denúncia são 180 (Atendimento à Mulher), 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Civil Metropolitana).

O sinal "X" da cor vermelha, escrita na mão, significa que a vítima quer alertar que sofre violência doméstica. Portanto, o cidadão deve ficar atento, acolhê-la e acionar as autoridades. 

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