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Vídeo: policiais retiram celular à força e prendem advogada no interior

OAB pediu afastamento imediato dos policiais por abuso de autoridade

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Na véspera do Dia Internacional da Mulher, Guardas Municipais do município de Dourados foram filmados retirando a força o celular profissional de uma advogada, que também foi levada de camburão.

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), publicou nota de repúdio a conduta dos profissionais e pede o afastamento imediato dos policiais por abuso de poder.

A advogada estava representando seu cliente, que havia sido autuado pela equipe. Ela estava falando ao telefone, quando o policial avisa "você está detida", encosta na advogada e pede para que ela entre no camburão. 

No vídeo circulado nas redes sociais, a advogada declara, "eu sou mulher, o senhor vai encostar a mão em mim?", o policial responde, "vou".

Últimas notícias

O presidente da OAB, Mansour Elias Karmouche disse que “a OAB/MS pedirá imediato afastamento dos Guardas Municipais envolvidos no caso por desrespeito e violação às prerrogativas da advocacia e também encaminhará pedido ao Ministério Público para abertura de processo por abuso de autoridade, para que sejam punidos no rigor da lei”.

Os Diretores da Ordem, presididos pelo Advogado Alexandre Mantovani, ressaltaram ainda que o respeito às prerrogativas da Advocacia é um direito de todos os advogados e devem ser obedecidas por toda e qualquer autoridade. 

"Qualquer violação deve ser tomada medidas jurídicas necessárias para apuração dos fatos e responsabilidade dos envolvidos", conclui a nota.

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Quais são os direitos das mulheres em uma abordagem policial?

A legislação orienta que mulheres devam ser revistadas por uma policial mulher, além de poderem recusar a abordagem se esta for fora da lei. Um policial homem pode agir somente em casos onde não existem alternativas, como para impedir o uso de uma arma de fogo. O mesmo é válido para mulheres transgêneros.

Em casos de abuso de autoridade, denúncias podem ser feitas ao Ministério Público Estadual ou na Corregedoria-Geral do Estado. As denúncias devem ser feitas de acordo com a polícia, Civil ou Militar.

É permitido a filmagem de ações policiais e, como não existe legislação que impeça o uso, os agentes não podem apreender celulares por este motivo. Além disso, ao ser conduzida para delegacia, qualquer pessoa tem direito a requisitar um advogado.

Dia Internacional da Mulher

A Operação foi deflagrada no Dia Internacional da Mulher, oficializada pela Organização das Nações Unidas na década de 70. Desde o início, a data é usada para igualdade de direitos entre homens e mulheres, alguns deles já foram conquistados pela maior parte do mundo, como o direito ao voto, mas a luta contra a violência ainda permanece.

São vários acontecimentos que influenciaram a criação do Dia da Mulher. Um deles foi em Nova Iorque, no dia 25 de março de 1911. Um incêndio na fábrica de tecidos Triangle Shirtwaist Company matou 146 pessoas, 125 mulheres e 21 homens, a maioria dos mortos eram judeus.

O fogo se deu pelas péssimas instalações elétricas associadas à composição do solo e das repartições da fábrica, além do grande número de tecidos nas instalações.

Na época, proprietários trancavam seus funcionários na fábrica durante o expediente como forma de conter motins e greves. No momento em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.

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TRÁFICO DE DROGAS

Sogro e genro são presos com 157 quilos de crack em Hilux

Sogro era responsável pelo transporte e logística do entorpecente na cidade, já o genro atuava como batedor e olheiro

11/12/2025 11h30

Tabletes de crack

Tabletes de crack Divulgação/Polícia Civil - MS

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Sogro, 49 anos e genro, de 40 anos foram presos em flagrante transportando 157 quilos de crack, nesta quarta-feira (10), na região do Parque dos Coqueiros em Dourados, município localizado a 226 quilômetros de Campo Grande.

Tabletes de crackTabletes de crack. Foto: Polícia Civil

Um terceiro possível envolvido também foi conduzido à unidade policial e será investigado pelas autoridades.

O entorpecente estava distribuído em tabletes e acondicionado em uma Toyota Hilux. Eles foram presos por policiais civis da Seção de Investigação Geral/Núcleo Regional de Inteligência (SIG/NRI) de Dourados.

Conforme apurado pela reportagem, o sogro era responsável pelo transporte e logística do entorpecente na cidade. Já o genro atuava como batedor (escoltando a droga) e olheiro (observando a presença de forças policiais).

A ação faz parte de uma investigação contra uma organização criminosa que atua na cidade e região da fronteira, abastecendo pontos de distribuição em Dourados e região.

TRÁFICO DE DROGAS

O tráfico de drogas é um problema crescente no Brasil.

Comércio, transporte e armazenamento de cocaína, maconha, crack, LSD e haxixe são proibidos no território brasileiro, de acordo com a Lei nº 11.343/2006.

Mas, mesmo proibidos, ainda ocorrem em larga escala em Mato Grosso do Sul. O Estado é conhecido como um vasto corredor no Brasil, devido à sua extensa fronteira com outros países. Com isso, é uma das principais rotas utilizadas para a entrada de substâncias ilícitas no país. 

O tráfico resulta em diversos crimes direta e indiretamente, como furto, roubo, receptação e homicídios.

Dados divulgados pela Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) apontam que 13.130 quilos de cocaína, 502.682 quilos de maconha e 378 quilos de outras drogas foram apreendidos, entre 1º de janeiro e 11 de dezembro de 2025, em Mato Grosso do Sul.

As forças de segurança responsáveis em apreender entorpecentes são Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Polícia Militar (PMMS), Polícia Civil (PCMS) e Guarda Civil Metropolitana (GCM).

 

HOMICÍDIO E TRÁFICO

Mulher foge de violência doméstica em MG e é morta por ordem da prima em MS

Mulher encontrada morta na tarde de quarta-feira (3), na BR-262, estava cansada de apanhar do marido em Minas Gerais e veio buscar abrigo na casa da prima em MS, que a abandonou

05/12/2025 11h45

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5) Foto: Naiara Camargo

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Maria de Fátima Alves, de 40 anos, encontrada morta na tarde de quarta-feira (3) no anel viário da BR-262, saiu de Minas Gerais para Mato Grosso do Sul para fugir de violência doméstica que sofria do marido. Ela deixou três filhos no estado mineiro.

Ela veio para Campo Grande (MS), há três meses, procurar abrigo na casa da prima, que prometeu acolhê-la em sua casa, localizada no bairro Moreninhas. Mas, não foi o que aconteceu. Sua prima, de 32 anos, recusou o abrigo, pegou seus documentos por motivos ainda desconhecidos e a abandonou nas ruas.

Ela se tornou moradora de rua, passou a fazer uso exagerado de bebidas alcoólicas e foi abrigada no Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (CENTRO POP), em Campo Grande.

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)Vítima, Maria de Fátima Alves, de 40 anos

Na tarde de terça-feira (2), Maria de Fátima pegou uma bicicleta emprestada e foi buscar seus documentos na casa da prima, pois queria arrumar um emprego. De acordo com a vítima, sua prima seria uma pessoa “muito perigosa”.

Ao chegar no endereço, a prima se negou a devolver os documentos. Em seguida, Maria de Fátima foi até o quarto, abriu o guarda-roupa e flagrou diversos tabletes de cocaína dentro do móvel e, curiosa, começou a manuseá-los.

Com receio de ser denunciada, a prima repreendeu a vítima e a colocou dentro de um Hyundai HB20 com ajuda de um comparsa, de 41 anos. Em seguida, a levaram até o anel viário da BR-262, onde a executaram com um tiro na cabeça e outro no ombro. Após o crime, eles fugiram e o corpo ficou abandonado.

O titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, acredita que a vítima tenha sido morta pelo rapaz e não pela prima.

Titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Daltro, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (5)Prima, de 32 anos e seu comparsa, de 41 anos

“Ele assumiu que a droga era dele, mas negou a questão de ser o coautor do homicídio. Todo o tempo ele negou o homicídio e sempre confessou o tráfico de drogas. Na cabeça deles, o tráfico é mais fácil obter a liberdade.

Na tarde de quarta-feira (3), a Polícia Militar recebeu uma denúncia que havia um cadáver, às margens do anel viário da BR-262, saída para Terenos/Rochedo.

Viaturas se deslocaram até a rodovia e os militares constataram que se tratava de uma mulher, sem identificação até então. Polícia Civil e Polícia Científica estiveram no local para recolher os indícios do assassinato e retirar o corpo.

A prima, de 32 anos e seu comparsa, de 41 anos, estão presos preventivamente pelos crimes de homicídio qualificado, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A mulher é empresária, possui transportadoras e não tem passagens pela polícia. O homem tem passagens por tráfico de drogas.

O caso continua sendo investigado pela DHPP.

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