Cidades

NOVOS VEÍCULOS

Polícias de MS ganham 77 novas caminhonetes 4x4

Ao custo de R$ 286 mil cada, Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) confirmou compra de viaturas com compartimento para detidos e para treinamento das forças de segurança pública de Mato Grosso do Sul

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Forças policiais de Mato Grosso do Sul devem encerrar o ano de 2024 "montadas" em novas viaturas, já que o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) confirmou a compra de 77 caminhonetes 4x4, que servirão tanto para treinamento quanto para o transporte de presos. 

Quem anunciou essa aquisição de viaturas foi o deputado Vander Loubet (PT-MS), que até o último dia 22 deste mês atuava como coordenador da bancada na Câmara Federal dos Deputados.

Sobre os recursos para compra desses veículos, as viaturas foram compradas pelo Governo Federal fruto de uma emenda parlamentar de bancada no valor de R$ 22.079.500,00 pelo Orçamento Geral da União (OGU) de 2024.

Entenda

Como cita o parlamentar, esses veículos têm entrega marcada para acontecer até a primeira quinzena de dezembro, custando aproximadamente R$ 286 mil cada uma dessas viaturas. 

"Representa um esforço dos deputados federais e senadores de Mato Grosso do Sul de investir no aparelhamento das polícias, ou seja, de dar condições plenas para que os agentes de segurança pública possam desempenhar seu trabalho e garantir paz para a população", comenta Loubet.

Como bem detalhado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), as entregas serão divididas entre: 

  • 60 caminhonetes 4x4 com compartimento para detidos
  • 17 caminhonetes 4x4 para treinamento

Segundo Vander Loubet, pelo menos desde 2019, os parlamentares sul-mato-grossenses que compõe a bancada no Congresso Nacional, sendo mais de 75 milhões de reais em recursos destinados em cerca de cinco anos. 

"A bancada tem trabalhado de forma unida e consensual, deixando de lado as diferenças políticas e partidárias para focar nas necessidades da população. De lá para cá foram cerca de R$ 76 milhões em emendas de bancada para equipar e fortalecer nossas polícias", expõe. 

Conforme apontado por Vander, essas emendas parlamentares possibilitaram aquisição de pelo menos 600 veículos distribuídos entre: 

  • Unidades de resgate para o Corpo de Bombeiros Militar (CBM)
  • Polícia Militar (PM) 
  • Polícia Civil (PC)
  • Veículos descaracterizados para investigações e trabalhos administrativos.

Vale lembrar que a última entrega de viaturas aconteceu há mais de dois anos, quando o ex-governador Reinaldo Azambuja era o chefe do Executivo Estadual, ocasião em que a polícia sul-mato-grossense também recebeu 115 fuzis. 

Em 03 de março de 2022, Reinaldo Azambuja celebrou a entrega de 237 viaturas, entre camionetes e veículos modelo sedã, em um custo de investimento estimado em R$ 44,5 milhões. 

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Alvos da Operação Ultima Ratio

TJMS tira cargo de confiança de servidores investigados pela PF

Natacha Neves e Danillo Jerônimo foram exonerados dos cargos comissionados após aparecerem em relatório da Polícia Federal, que investiga um esquema de venda de sentenças e corrupção no Poder Judiciário de MS

30/10/2024 12h20

Marcelo Victor/Correio do Estado

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Natacha Neves de Jonas Bastos e Danillo Moya Jeronymo, que até então ocupavam cargos de confiança no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), foram exonerados após serem citados no relatório da Polícia Federal como participantes de um suposto esquema de venda de sentenças no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

A PF também menciona crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas.

Natacha Neves era braço direito do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso, que se aposentou em junho deste ano. No relatório policial, consta um grampo telefônico de um diálogo da servidora com uma juíza, ligação que foi fundamental para "derrubar" os magistrados.

Na casa de Júlio Roberto Siqueira Cardoso, foram apreendidos quase R$ 3 milhões em dinheiro vivo durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão da Operação Ultima Ratio. A Polícia Federal chegou a pedir a prisão do magistrado aposentado, mas o pedido foi negado.

Já no cumprimento de mandados no TJMS, a sala de Natacha foi uma das vasculhadas. No local, a Polícia Federal recolheu uma série de documentos, que serão analisados para identificar possíveis novas evidências que possam fundamentar as denúncias contra os magistrados.

 Danillo Jeronymo é sobrinho do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Osmar Jeronymo, que foi afastado do cargo na última quinta-feira (24), também apontado como um dos principais alvos da operação. A Polícia Federal constatou que Danillo e outro sobrinho de Osmar eram utilizados como laranjas, para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio, e serviam como "porta-voz" do conselheiro dentro do TJMS.

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, Osmar Jeronymo se apossou de duas fazendas com a ajuda de decisões judiciais de desembargadores do Tribunal de Justiça, que também foram afastados.

As exonerações foram publicadas no Diário da Justiça desta quarta-feira (30).

Relembre:

Ligação de Natacha

Natacha Neves entrou na lista dos investigados pela Polícia Federal após o grampo de uma conversa, por telefone, em que ela diz "todo mundo fala 'ai, não sei como o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) não pega, a Polícia Federal não pega'".

Além disso, serviu de evidência uma troca de mensagens entre Natacha e a juíza Kelly Gaspar Duarte Neves, da Vara Criminal de Aquidauana, ex-diretora da Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul, em fevereiro deste ano, após a Operação Tiradentes, quando a PF fez buscas em endereços ligados ao desembargador Divoncir Schreiner Maran, suspeito de ter recebido propina por ter libertado o traficante Gerson Palermo.

Na ocasião, a servidora tentou obter informações sobre outras investigações que poderiam estar em curso.

“Vocês devem saber mais, porque eu acho que tem juízes que participam das coisas no CNJ e tal, porque lá em cima o povo não fica sabendo (...) Todo mundo lá em cima fala de negócio de Sideni, de rolo disso, daquilo, do povo... Até do Marcão e tal..."

Os desembargadores citados, Sideni Soncini Pimentel e Marcos José de Brito Rodrigues, são dois dos cinco afastados na Operação Última Ratio.

A juíza Kelly Gaspar Duarte Neves compartilha informações sobre as investigações envolvendo os desembargadores:

“Segundo a gente sabe teria entrado dinheiro lá na conta, mas como desde a morte da primeira esposa dele, do Divoncir, ele criou aquela empresa, então tudo vai pra empresa, eles não movimentam nada pessoa física, mas do escritório, essas coisas.”

A magistrada afirma ainda que a Receita Federal quebrou sigilos bancários na investigação.

“Então diz que prova tem né, mas o pessoal fala que um dos filhos dele, não sei se é Vando, alguma coisa assim, diz que esse é muito sério, tal, sei lá.”

Por fim, a juíza conta sobre suspeitas envolvendo o desembargador Sideni Soncini Pimentel.

“Do Sideni também tem e... só que sempre pelos filhos, sabe? Sempre pelos filhos. Mas a investigação lá tá há um tempão já no... no CNJ. A gente sabe porque eu fui da Amansul, então a gente meio que é que segura, sabe?”

Para a Polícia Federal, as mensagens “apontam que a prática de crimes por desembargadores é de notório conhecimento interno no Judiciário”.

Laranja de Osmar Jeronymo

Osmar Jeronymo se apossou de duas fazendas com a ajuda de decisões judiciais de desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que também foram afastados. 

De acordo com a investigação da Polícia Federal e com as evidências acatadas pelo ministro Francisco Falcão (STJ), o conselheiro comprou decisões judiciais para se apossar de parte das fazendas Paulicéia, em Maracaju,  e da Fazenda Xerez, no município de Bela Vista. 

O relatório da Polícia Federal aponta que o conselheiro utiliza seus sobrinhos, Diego e Danillo Jeronymo, ambos alvos da operação Ultima Ratio, como laranjas para lavar dinheiro e ocultar seu patrimônio. Além destas duas supostas fazendas, o conselheiro tem outros imóveis rurais em diferentes municípios.

Segundo a PF, “DIEGO JERONYMO e DANILLO JERONYMO adquirem parte da referida fazenda por preço irrisório. Diante do envolvimento de OSMAR JERONYMO, e demais elementos colhidos, há indícios de que ele utilize seus sobrinhos DIEGO e DANILLO como seus laranjas, sendo proprietário oculto de tal fazenda adquirida por eles”, escrevem os investigadores.

"Ultima Ratio"

"Operação Ultima Ratio", deflagrada no dia 24 de outubro, tem como objetivo investigar possíveis crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul.

Foram afastados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) cinco desembargadores, um juiz de primeira instância, um procurador do Ministério Público Estadual (MPE) e um conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE).

Desembargadores afastados

Os desembargadores afastados foram:

  • Marcos Brito;
  • Vladimir Abreu;
  • Sérgio Martins (presidente do TJMS),
  • Sideni Pimentel
  • e Alexandre Aguiar Bastos.

Os 5 magistrados da alta cúpula do Judiciário foram afastados de suas atividades por 180 dias, e terão que usar tornozeleira eletrônica. Além disso, estão proibidos de acessar as dependências dos órgãos públicos e de manter contato com outras pessoas investigadas.

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Campo Grande terá 8 feriadões em 2025; veja e se programe

Dos 8 feriadões, três são "vizinhos do fim de semana" e cinco são prolongados; confira as datas

30/10/2024 12h20

Calendário de 2025

Calendário de 2025 Foto: Naiara Camargo

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Campo Grande terá oito feriadões em 2025, sendo três “vizinhos do fim de semana” e cinco prolongados.

Feriados "vizinhos do fim de semana" são aqueles que emendam com o sábado e domingo. Já feriados prolongados são aqueles que emendam dias de semana com o fim de semana.

Além disso, em 2025, cinco feriados cairão no fim de semana e sete no meio da semana.

O ponto facultativo cabe para funcionários públicos de serviços não essenciais e para empresas que decidem se o trabalho é opcional ou não.

Confira:

 

 

 

 


*Cabe para funcionários públicos de serviços não essenciais e para empresas que decidem se o trabalho é opcional ou não 

 

 

 

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