Cidades

FUTEBOL 2019

Por R$ 4 mi, Governo apresenta projeto para reforma do Morenão

Proposta foi apresentada em reunião com UFMS e MPE

RAFAEL RIBEIRO (com assessoria)

06/08/2019 - 09h39
Continue lendo...

Com a anuência do Ministério Público Estadual (MPE), o Governo do Estado e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) retomaram entendimentos para, em parceria e com segurança jurídica, definir projeto com viabilidade financeira para a revitalização do Estádio Pedro Pedrossian (Morenão). A primeira fase da obra atenderá exigências do MPE, que interditou o estádio, visando a sua liberação para o Campeonato Estadual de 2020.

Com parecer da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), o Estado formalizou proposta junto ao MPE para investir recursos próprios na restauração da tradicional praça de esportes,  utilizando verba do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor, vinculado ao Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de MS). A obra emergencial, estimada em R$ 4 milhões, será licitada e executada pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), cabendo à UFMS a realização do projeto técnico.

Essa alternativa para garantir os investimentos no Morenão foi apresentada ao promotor Luiz Eduardo de Almeida, da 43º Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor, em reunião na manhã desta segunda-feira, pelo o secretário especial chefe de gabinete do governador Reinaldo Azambuja, Carlos Alberto Assis, e o reitor da UFMS, Marcelo Turine. Parte dos recursos previstos para a obra será captada junto ao fundo do Procon, que já dispõe dos mesmos.

Prioridade de governo

“O uso desse dinheiro para as obras no Morenão é um meio legal, considerando que existe uma relação de consumo por parte do público-torcedor e o estádio, objeto do projeto a ser financiado”, explicou o superintendente do Procon, Marcelo Salomão. Ele adiantou que a liberação do valor a ser aplicado, a ser definido após a elaboração do projeto de restauração, depende de aprovação do Conselho Estadual do órgão, do qual faz parte o MPE.

Para o promotor Luiz Eduardo Almeida, que determinou a interdição do estádio, com base em laudo apontando riscos de grau médio em sua estrutura, a solução encontrada pelo Governo do Estado para investir na reforma do Morenão “é extremamente positiva”. Ele comentou que a iniciativa e o interesse demonstrado pelo Estado geram uma forte expectativa para que as obras emergenciais se concretizem, atendendo itens como segurança e acessibilidade.

O secretário Carlos Alberto Assis destacou, durante a reunião, realizada na sede do MPE, que o governador Reinaldo Azambuja incluiu a restauração do Morenão dentre as obras prioritárias de seu governo, e pretende transformar o estádio, numa segunda etapa, em uma arena moderna para grandes eventos esportivos e entretenimento. Assis observou que esse projeto deverá ser viabilizado por meio de parcerias com a iniciativa privada.

Secretário carlos Alberto de Assis com representantes do MPE e da UFMS, em reunião (Saul Schramm/Governo do Estado) 

Resgatar o patrimônio

“A presença de grandes protagonistas, como o Governo do Estado e a UFMS, em busca de uma saída para recuperar o Morenão pela sua relevância para o esporte e para a sociedade, é uma ótima iniciativa”, disse o promotor Luiz Eduardo Almeida. “Hoje estamos sem estádio”, completou. O reitor da UFMS, Marcelo Turine, explicou que hoje aquela instituição não tem recursos em seu orçamento para custear sozinha a recuperação da praça esportiva.

Ficou definido, na reunião, que a UFMS fará o projeto técnico, a ser elaborado por engenheiros da universidade, com previsão de conclusão em 60 dias. A Agesul será convidada a integrar essa equipe para alinhamento nos detalhamentos e adequações previstos na obra. A restauração do estádio consistirá na recuperação hidráulica e elétrica, além de garantir maior acessibilidade e segurança. Está previsto também a instalação de um novo placar eletrônico.

“Será um ganho muito grande para o esporte e para Campo Grande”, disse o secretário Carlos Alberto Assis. “O Governo do Estado vai iniciar e concluir a obra em tempo hábil para que o Morenão seja aberto no Campeonato Estadual do próximo ano”, garantiu. É o sonho de todos, resgatar um patrimônio marcou o nosso esporte com um projeto que não acabará com sua reforma, mas transforma-lo em uma arena com lotação completa (35 mil pessoas)”, enfatizou.

Participaram da reunião o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Miranda; o superintendente do Procon/MS, Marcelo Salomão; e o pró-reitor de Administração e Infraestrutura da UFMS, Augusto César Portela Malheiros.

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

Continue Lendo...

Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

Continue Lendo...

Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).