Cidades

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Por um voto, veto do
governador é mantido

Mesmo em plenário, Marçal Filho não votou

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Projeto que obriga a presença de intérprete de libras em locais públicos, como shoppings e bancos, foi vetado pelo governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), porém, a matéria foi mantida na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa e proposta foi apreciada em plenário, durante sessão desta quinta-feira (5). Por fim o veto acabou sendo mantido com placar apertado de 12 votos favoráveis a proposta e dois votos contrários. Isso porque para derrubar veto é necessário ter 13 votos. O mais inusitado da votação foi que integrante da base do governador, deputado Marçal Filho (PSDB) não se manifestou, permaneceu sentado em plenário, mas não declarou voto.

O quórum era de 16 deputados, sendo que o parlamentar que presidia a mesa diretora, Antonio Vaz (PRB), não votou e o veto do governador foi mantido por falta de um voto.

Apenas os deputados Rinaldo Modesto (PSDB) e Zé Teixeira (DEM) votaram para manter o veto. Os deputados que votaram para derrubar a negativa do governador foram: Jamilson Name (PDT), Coronel David (PSL), Renan Contar (PSL), Lídio Lopes (Patriotas), Gerson Claro (PP), Renato Câmara (MDB), Pedro Kemp (PT), Lucas de Lima (SD), Londres Machado (PSD), Herculano Borges (SD), Neno Razuck (PTB) e o autor da proposta, Evander Vendramini (PP).

No fim da votação, Vendramini reclamou de Marçal e disse que “ele foge na hora”, dando a entender que o tucano teria feito combinado com o progressista e não tinha cumprido. Marçal não quis se manifestar sobre sua postura durante a votação. 

O correligionário de Marçal, Rinaldo Modesto também não expressou opinião sobre o acontecido.

Essa é a segunda vez que Marçal não segue a direção do partido. Da primeira vez foi sobre a votação em que salário dos professores foi reorganizado, Marçal votou contrário a proposta do governo. Na ocasião ele justificou que seguiu instrução do líder do partido no Legislativo, no caso, o deputado Rinaldo Modesto. Mas dessa vez Modesto seguiu o partido, porém, Marçal continuou 'independente'.

VETO

A justificativa do jurídico do governo para o veto da proposta é de que a prerrogativa para apresentar tal matéria deve ser da União e que proposta está tramitando em Brasília. Se o projeto for aprovado em nível nacional, todos os estados terão a obrigatoriedade de disponibilizar intérpretes de libras em locais públicos como shoppings e bancos.

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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