Cidades

CAMPO GRANDE

Preço abusivo e falta da hidroxicloroquina nas farmácias serão debatidas em audiência

Medicamento usado contra a Covid sumiu dos estoques e, quando encontrado, preço é superior ao de antes da pandemia

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Preços abusivos e falta da hidroxicloroquina nas farmácias de Campo Grande serão debatidas em audiência pública, nesta segunda-feira (13), na Câmara Municipal de Campo Grande. O medicamento, que passou a ser adotado em protocolo contra a Covid-19, sumiu dos estoques e tem prejudicado o tratamento de pacientes que fazem uso contínuo no tratamento de outras doenças.

Audiência está prevista para começar às 9h30 e será transmitida ao vivo pelo Facebook da Câmara Municipal. Quem desejar participar do debate, pode enviar perguntas e sugestões pela rede social.

Além dos vereadores, participam da discussão representes da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Procon, Conselho Regional de Farmácia, uma médica reumatologista e um médico que participou da elaboração do protocolo de enfrentamento à Covid-19 da prefeitura de Campo Grande, além de pacientes de doenças autoimunes que fazem uso do remédio.

Mesmo sem comprovação científica de eficácia contra a Covid-19, a hidroxicloroquina passou a ser adotada por muitas pessoas e houve corrida desenfreada às farmácias, o que fez com o medicamente praticamente sumisse dos estoques.

Além da falta, os preços aumentaram significativamente, inclusiva para manipulação.

Indicada no tratamento de lúpus, artrite reumatoide, doenças fotossensíveis, malária, entre outros, os pacientes que sofrem dessas doenças não conseguem comprar o medicamento em razão desta alta procura, agravando seus problemas de saúde, pois a hidroxicloroquina é de uso contínuo nestes tratamentos.

Também fará parte do debate o uso do medicamento de forma profilática para a Covid. O uso da cloroquina e da hidroxicloroquina, além de outros medicamentos que fazem parte do protocolo, causa polêmica. Isto porque não há nenhum estudo que tenha concluído que os remédios sejam eficazes em qualquer estágio da doença.

Mesmo assim, muitos pacientes e alguns médicos defendem o uso dos remédios para, supostamente, evitar sintomas mais graves da Covid-19. Conforme a Organização Mundial da Saúde, uma das principais preocupações, especialmente no caso da cloroquina e hidroxicloroquina, é com os efeitos colaterais, que, segundo os estudos, trazem riscos ao coração e podem levar pacientes com problemas cardíacos à morte.

INCÊNDIO

Familiares quebraram parede para tentar salvar criança de incêndio

Caso aconteceu em Deodápolis; vítima seria autista e tinha seis anos

13/09/2024 13h45

Familiares quebraram parede para tentar salvar criança de incêndio

Familiares quebraram parede para tentar salvar criança de incêndio Reprodução

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Pais e vizinhos derrubaram uma parede ao tentar salvar a criança de aproximadamente seis anos, que morreu devido a um incêndio na residência em que morava com a família. O incidente aconteceu na noite desta terça-feira (12), no município de Deodápolis.

Mesmo após conseguir derrubar a parede, os envolvidos não conseguiram chegar até o cômodo que a criança estava, devido às chamas. De acordo com o delegado da Polícia Civil de Deodápolis, Anderson Farias, o Corpo de Bombeiros foi acionado, mas ao chegar no local, já encontraram a criança sem os sinais vitais, em seguida, foi acionado a Perícia Técnica, para que possa ser determinada a causa e o ponto de ignição. 

Informações preliminares do caso apontam que a suspeita é de que um carregador, que possivelmente explodiu durante a noite de ontem, tenha sido a causa do fogo que iniciou o incêndio. 

No vídeo de aproximadamente três segundos, é possível notar a casa toda tomada pelas chamas, com labaredas que sobem pelas janelas, porta e vãos do teto, gerando uma intensa nuvem de fumaça que encobre a residência, além da comoção popular e o que parece ser o choro da mãe que teria tentado salvar sua filha. 

 

Condições favoráveis

Atualmente Mato Grosso do Sul está na zona que, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), está classificada como "Perigo" para onda de calor, sendo que o clima mais intenso de seca é notório como favoráveis à geração de um incêndio.  

Na estação de Ivinhema, por exemplo (longe cerca de 30 minutos de Deodápolis) é possível notar as condições que a região experimentou durante a madrugada, com a umidade na casa de 27%, segundo dados de tempo do Inmet.

Sendo que a temperatura máxima registrada ontem na região bateu média de 37,8 °C, por volta de 18h, ficando abaixo da casa de trinta graus célsius apenas após 23, sendo que por volta do pico da meia-noite, a temperatura beirava 29,7°C.

Familiares quebraram parede para tentar salvar criança de incêndio

**Colaborou Léo Ribeiro**

Estiagem

Pescadores resgatam pintados prestes a morrer pela seca do Rio Paraguai em MT

Vídeo mostra homens levando os peixes em baldes de volta para o rio; em MS, nível do rio também se aproxima do mais baixo da série histórica

13/09/2024 13h20

Pescadores resgatam peixes que agonizavam na parte baixa do rio

Pescadores resgatam peixes que agonizavam na parte baixa do rio Reprodução: Redes Sociais

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Repercutiu nas redes sociais uma série de vídeos que mostra pescadores resgatando peixes das espécies pintado e cachara que estavam morrendo pela falta de água nas partes baixas do Rio Paraguai. Os homens utilizaram baldes para levar os animais para a parte mais profunda do rio. (veja o vídeo abaixo)

O caso aconteceu em Cáceres, município no extremo oeste do estado vizinho, Mato Grosso, onde fica uma das nascentes do Rio Paraguai. Conforme noticiado pelo portal Repórter MT, a gravação foi feita na última quarta-feira, dia 11 de setembro.

 

Desde o início do mês, o nível do rio na região vem diminuindo gradativamente, indo de 0,40 centímetros nos primeiros dois dias para 0,37 centímetros nesta última semana, o menor nível registrado em 2024.

O nível se aproxima das mínimas registradas em 2021, ano em que o Rio Paraguai atingiu o menor nível da série histórica. Em 11 de setembro daquele ano, o nível foi de 0,32 centímentros. Os dados são do Centro de Hidrografia e Navegação do Oeste, da Marinha do Brasil.

Nível também se aproxima do
menor da história em MS

O cenário não é diferente em Mato Grosso do Sul. Nesta sexta-feira (13), o Rio Paraguai atingiu seu menor nível do ano, de 0,32 centímetros abaixo de zero, conforme observação feita em Ladário.

Neste ano, o nível do rio diminuiu mais rápido do que no pior ano da série histórica, que foi 2021. Para se ter noção, no dia 13 de setembro daquele ano, o nível era de 0,06 abaixo de zero.

Agora, faltam apenas 28 centímetros para que o Rio Paraguai atinja novamente o pior marco da série histórica, que foi de 60 centímetros abaixo de zero, atingido na segunda quinzena de outubro de 2021.

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