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Prefeita promete acabar com Favela do Mandela em 2024

Foi assinado ontem termo para a construção de 220 habitações destinadas ao reassentamento de famílias que vivem desde 2016 às margens do Córrego Segredo

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A Prefeitura de Campo Grande assinou ontem o termo de colaboração para a construção de 220 novas unidades habitacionais destinadas ao reassentamento de famílias que vivem desde 2016 às margens do Córrego Segredo.

A medida foi tomada por determinação do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), que acionou a Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf). A promessa da gestão é que as casas ficarão prontas até 2024.

Ao todo, serão investidos R$ 17.106.894,12 para a construção dos residenciais Mandela I, II e III. Parte da verba veio por meio do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento Voltado ao Setor Público (Finisa), no valor de R$ 14 milhões.

Outra parte, no total de R$ 3.106.894,12, é oriunda do fundo social da Águas Guariroba S.A., de acordo com o oitavo termo aditivo e modificativo ao contrato de concessão. 

Durante o evento, a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), afirmou que a assinatura do termo para o início das licitações era uma forma de começar bem 2023.

“Nós estamos começando o ano muito bem, trazendo uma solução para uma mácula que nós tínhamos na cidade, que é essa situação do Mandela, e tenho certeza que ao longo deste ano vamos buscar outras soluções e vamos ter momentos iguais a este novamente”, declarou Adriane.

No entanto, a promessa de reassentamento para as famílias da região não é nova, foi feita já em 2021, quando o projeto não saiu do papel.

Porém, com a assinatura do termo, a Organização da Sociedade Civil (OSC) Sistema Integrado de Economia Solidária (Conssol), selecionada por meio de chamamento público para a construção das novas moradias, já pode iniciar a obra. As casas serão construídas em área pública no Bairro José Tavares do Couto, próximo ao Nova Lima.

A mudança será feita porque o terreno hoje ocupado pela favela pertence a uma Área de Preservação Permanente (APP), com isso, o MPMS acionou a Amhasf para solucionar a situação das famílias e desocupar o espaço.

MORADORES

A representante dos moradores da Favela do Mandela Greicielly Nayara Ferreira está otimista com a possibilidade de saída do local.

“Eles deram um prazo de um ano e cinco meses para a construção, por conta que vão ser 220 casas para construir, então, eu vejo com positividade o trabalho que eles estão se esforçando para nos tirar daqui. Porque a prefeita e outras pessoas entraram na comunidade e viram a situação que a gente passa, que piorou com a chuva”, afirmou.

“A questão da chuva é casa alagada, fios sendo arrebentados por conta do vento. São moradores que estão na beira do córrego e estão correndo o risco de desabamento. Então nós levamos ela [prefeita] no local para ver essa questão e tomar providências. Começar essa etapa [de remoção] de baixo para cima, pela questão do risco que está sendo maior na beira do córrego para aquelas famílias e idosos que estão residindo ali”, completou Greicielly.

Outra que também se diz animada com o contrato é a dona de casa Maria Elisa Martins. Para ela, os seis anos que passou na ocupação foram sofridos.

“Eu estou animada, estou muito animada porque já faz seis anos que nós estamos sofrendo aqui, e eu estou querendo acreditar que agora a gente vai sair daqui. Estou otimista que vamos sair sim, que agora mudou tudo. Foi muita batalha, e a gente está acreditando que desta vez vai ter o nosso cantinho”, afirmou.

OUTRAS MUDANÇAS

Em 2021, reportagem do Correio do Estado mostrou que o diretor de Administração e Finanças da Amhasf, Cláudio Marques Costa Júnior, previa que novos projetos de desfavelização deveriam ser lançados. No entanto, até o momento, nenhuma outra ocupação está sendo sinalizada para ser desapropriada. 

No ano passado, depois de várias reportagens do Correio do Estado denunciarem as condições em que viviam moradores da Comunidade Lagoa, no Jardim Colorado, onde eles bebiam água suja, a Amhasf fez a remoção de parte destes moradores para outro terreno, porém, no local não havia casas e uma nova favela foi montada.

Situação semelhante aconteceu durante a gestão do ex-prefeito Alcides Bernal, que em 2016 retirou os moradores da antiga favela Cidade de Deus e os distribuiu em quatro loteamentos. Entretanto, como não havia casas, na verdade foram criadas outras quatro favelas.

Esta nova empreitada promete ser diferente, já que a prefeitura afirmou que a remoção será feita conforme as casas ficarem prontas. (Colaborou Cauê Reis)

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Economia

Mato Grosso do Sul é o estado brasileiro com a melhor taxa de investimentos

Segundo a pesquisa realizada pelo Centro de Liderança Pública, MS tem uma gestão fiscal responsável, mantendo gastos com pessoas sob controle

04/11/2024 18h30

MS é o estado que vem mais rescendo no país, nos últimos meses.

MS é o estado que vem mais rescendo no país, nos últimos meses. Fotos: Álvaro Rezende

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O Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), destaca Mato Grosso do Sul como o estado com a melhor taxa de investimento do país.

O indicador de investimento público, divulgado na tarde desta segunda-feira (4), está relacionado à Solidez Fiscal. A pesquisa revela que o estado de Mato Grosso do Sul apresenta uma gestão fiscal responsável, mantendo os gastos com pessoal sob controle. Dessa forma, é possível continuar investindo em áreas estratégicas para aumentar a produtividade e promover o crescimento econômico.

Além de Mato Grosso do Sul, outras nove capitais brasileiras que tiveram destaque são: 

1º Mato Grosso do Sul 
2º Espírito Santo 
3º Mato Grosso 
4º Pará
5º Bahia
6º Alagoas 
7º Piauí 
8º Paraíba 
9º Ceará 
10º  Maranhão 

De acordo com o ranking realizado pelo Centro de Liderança Pública, fazem parte do levantamento a Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.

 

MS registra expansão de investimentos nas indústrias de soja e cana

Mato Grosso do Sul superou o título de Celeiro do Agro, ao aumentar a produção de industrializados, e tem se consolidado como Vale da Celulose, pelo aumento considerável na produção da fibra de eucalipto e por abrigar a maior planta de celulose do mundo. Para além da produção de celulose, o Estado também desponta com novos investimentos em soja e milho processados e aumento da capacidade de armazenagem. 

Na semana passada, o governo do Estado anunciou duas ampliações que trazem investimentos de quase R$ 2 bilhões para os próximos anos, sendo R$ 1,3 bilhão para ampliar e modernizar a produção da Raízen, em Caarapó, e outros R$ 500 milhões na ampliação da fábrica da Coamo, em Dourados, e na construção de três novos armazéns. 

Conforme já publicado pelo Correio do Estado, o governador Eduardo Riedel (PSDB) e sua equipe estiveram em Londres, na semana passada, para o Lide Brazil Conference, evento para apresentar as possibilidades de investimentos em Mato Grosso do Sul. 

Durante a apresentação, Riedel recebeu a confirmação do investimento de R$ 1,3 bilhão para ampliar e modernizar a produção da usina da Raízen em Caarapó, no sul do Estado.

Parte do grupo Cosan, conglomerado brasileiro com negócios nas áreas de açúcar, álcool, energia, lubrificantes e logística, a Raízen vai investir na produção do chamado etanol de segunda geração, biocombustível avançado feito a partir dos resíduos do processo de fabricação do etanol comum, chamado etanol de primeira geração.


COAMO
O governo do Estado anunciou também que a Coamo vai investir R$ 500 milhões em Mato Grosso do Sul, volume financeiro que será usado na expansão da sua unidade de processamento de soja em Dourados e na construção de mais três armazéns nas cidades de Sidrolândia, Amambai e Dourados.

Conforme a gestão estadual, os novos investimentos vão gerar mais empregos e renda no Estado, cenário que faz parte do processo de industrialização, com agregação de valor à produção local, linha estratégica da gestão estadual. Além disso, a iniciativa melhorará a capacidade de armazenagem dentro do Estado e fortalecerá o cooperativismo.

A direção da Coamo se reuniu, na sexta-feira, com o governador Eduardo Riedel e, além de anunciar os novos investimentos, pediu ao Estado algumas obras de infraestrutura para facilitar logística e acesso. Com a parceria firmada, esses novos investimentos deverão ser feitos a partir de 2025.

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, afirmou que a ampliação da fábrica da Coamo, em Dourados, terá um investimento de mais de R$ 200 milhões. A planta, que tem capacidade de processamento de 3 mil toneladas por dia de soja, vai passar para 4 mil toneladas ao dia após a ampliação.

Já os novos armazéns, que serão construídos em Sidrolândia, Amambai e Dourados, tem previsão de investimento de R$ 80 milhões em cada um.


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Acidente

Piloto de paratrike que caiu segue entubado em Dourados

A queda ocorreu na manhã do último sábado (02). Informações preliminares indicam que um problema na asa teria sido o motivo do acidente

04/11/2024 18h15

Crédito: Ricardo Minella/SES

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Após passar por cirurgias em decorrência de múltiplas fraturas expostas, o piloto identificado como Eliseu Peralta, de 74 anos, respira com ajuda de aparelhos no Hospital da Vida, em Dourados.

A reportagem do Correio do Estado entrou em contato com a unidade de saúde e foi informada de que, embora Eliseu respire com aparelhos, o quadro é considerado estável.

O acidente ocorreu na manhã do último sábado (02), quando a aeronave conhecida como parapente ou paratrike caiu de uma altura aproximada de 30 metros nas proximidades da Unidade de Internação Laranja Doce (Unei).

O piloto deu entrada no hospital em torno de 9h, fazendo uso de ventilação mecânica.

Embora não tenha sofrido traumatismo craniano, passou por cirurgias para reparar as fraturas expostas, além de ter sofrido contusão pulmonar.

Crédito: Sidnei Bronka / Dourados Informa

Eliseu, segundo apurado pelo Dourados News, é natural de Campo Grande; informações preliminares indicam que um problema na asa teria ocasionado a queda.

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