Cidades

DIA DO DESCANSO

Prefeitura decreta ponto facultativo para "quinta-feira Santa"

Conforme decreto Estadual, o 28 de março que antecede o feriado nacional de Paixão de Cristo também é ponto facultativo em entidades da administração direta e demais autarquias

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Conforme publicado na edição desta sexta-feira (1º de março) do Diário Oficial do município, o Poder Executivo decretou que o próximo dia 28, que antecede o feriado nacional de da Paixão de Cristo, fica decretado como ponto facultativo para as repartições públicas de Campo Grande. 

Como esclarece o texto assinado pela prefeita em exercício, Adriane Nogueira Lopes, e a secretária municipal de Gestão, Evelyse Ferreira Oyadomari, o expediente o não se aplica às unidades e serviços considerados essenciais no atendimento à população. 

Vale lembrar que ainda em janeiro, pela edição do dia 18 do Diário Oficial do Estado, o Governo de Mato Grosso do Sul havia decretado a chamada "quinta-feira Santa" (28 de março) como ponto facultativo. 

Nesse sentido, também cabe anotar no calendário quais ficam sendo os próximos pontos facultativos para os órgãos e as entidades da administração direta, autarquias e fundações do Poder Executivo Estadual. 

  • 30 de maio Corpus Christi (ponto facultativo)
  • 31 de maio Ponto facultativo
  • 28 de outubro Dia do Servidor Público Estadual (ponto facultativo)
  • 24 de dezembro Véspera do Natal (ponto facultativo)
  • 31 de dezembro Véspera do Ano Novo (ponto facultativo)

Claro que, entre uma data e outra, o Governo segue a lista de decretos dos feriados nacionais, como os dias 15 e 20 de novembro - respectivamente Proclamação da República e Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra -, quando o descanso para o proletariado cai em uma sexta e quarta-feiras.

"Proibições santas"

Comumente adotado pelos cristãos católicos, toda a semana santa é envolta em tradições e conselhos passados pela igreja católica, que aconselhava seus fiéis aos mais diversos costumes. 

Principalmente o "não comer carne" aparece como a tradição mais duradoura da tradicional semana santa, o que deriva do conceito de que não se pode matar qualquer animal na sexta-feira, mesmo que para alimentação. 

Nesse sentido, o catolicismo ainda aconselhava a não tirar o leite, o que ao longo da história levou fazendeiros que possuíam vacas a ordenharem seus animais para não desenvolverem infecções ou demais problemas de saúde, porém doando o leite obtido. 

Entre as curiosidades cabe pontuar que também "ficam proibidos" na sexta-feira Santa: 

  • - Tomar café da manhã 
  • - Namoro ou sexo 
  • - Perseguir formigas, pássaros ou animais que estragam plantações. 
  • - Participar de baladas antes da meia-noite. 
  • - Bebedeira (sendo o vinho a única permissão) 
  • - Evitar brigas e palavrões
  • - Limpar a casa ou lavar roupa

Vale lembrar que a única carne permitida pelos costumes é a de pescados, o que trouxe e desenvolveu o costume de muitas famílias adotarem o bacalhau como opção.

 

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PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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