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DECRETO

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Prefeitura implanta blitz, mas volta a abrir comércio no fim de semana

Toque de recolher passará a vigorar a partir das 21h e comércio poderá funcionar aos sábados

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Prefeitura de Campo Grande, anuncia blitz: 

O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD) anunciou nesta tarde que a partir de hoje (30) começaram a ocorrer diversas blitz pela cidade para reduzir o número de condutores conduzindo alcoolizados. 

A medida, segundo o gestor, é a forma que a administração encontrou para reduzir o número de mobilidade no município e evitar que ocorram acidentes de trânsito. 

O comércio, porém, voltará a funcionar durante o fim de semana.

Segundo o prefeito, a decisão foi tomada como uma forma de reduzir os traumas, que é um dos principais motivos de internação em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na Capital. 

Bafômetro

“Vamos colocar, a partir de hoje, um número assustador de funcionários para realizar exames com bafômetros naqueles que estão circulando com carro e com moto dentro da nossa cidade”.

A ação deverá contar com policiais militares, funcionários do governo do Estado e também da prefeitura de Campo Grande.

“Você está pilotando moto sem CNH, com documentação vencida, você que está acostumado a dirigir alcoolizado ou com algumas doses de álcool no sangue, não sai na rua a partir de hoje, se você quiser arriscar arrisque, mas colocaremos pessoas nas ruas”, disse Trad em transmissão por suas redes sociais.

“Chegamos a conclusão que nem sempre o lockdown tem tido efeito na nossa cidade, no início de março surtiu efeito no índice de isolamento, tínhamos 73% de isolamento, todavia, foi perdendo força entre a comunidade da nossa cidade de que o isolamento social era extremamente decisivo para o não contágio do novo coronavírus. Por isso há 15 dias exaurimos um decreto de mini lockdown, para ver o comportamento das pessoas e a população não foi acolhedora, algumas atividades econômicas saíram prejudicadas, deram a sua contribuição, só que a população entendeu diferente”, declarou o prefeito, que voltou a confirmar que a medida não será tomada na Capital, mesmo com taxa de ocupação de leitos de 86%.

Por conta disso, o prefeito disse que o foco agora é reduzir a mobilidade urbana, inibindo que pessoas embriagadas e sem documentação possam transitar pela Capital. 

Ainda segundo Trad, as fiscalizações serão feitas em todas as regiões de Campo Grande.

Comercio e academias: 

Ao lado de representantes da Câmara dos Dirigentes Logistas (CDL) e da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG), o prefeito também anunciou que o decreto sobre o regramento para o setor será publicado ainda hoje e que não continuará a ser realizado o lockdown de fim de semana, como ocorreu nos dois últimos sábados e domingos.

Enquanto isso, o comércio do varejo poderá funcionar de segunda a sexta-feira das 9h às 19h, aos sábados das 9h às 16h e aos domingos fica fechado. 

Já os shoppings centers abrem de segunda a sexta-feira das 11h às 20h. As academias poderão funcionar das 5h às 21h de segunda a sexta e das 5h às 16h aos sábados, domingo ficam fechadas. 

Os salões de beleza abre das 5h às 21h de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h nos sábados e fecha aos domingos. 

Já os restaurantes terão permissão para abrir todos os dias, 5h às 21h. 

Os estabelecimentos essenciais podem funcionar 24h.

Toque de recolher:

Trad afirmou que o toque de recolher, a partir de 1º de agosto até o dia 16 do mesmo mês vai das 21h às 5h. 

 

ALIMENTOS-DISPERDÍCIO

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global"

27/03/2024 21h00

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos Crédito: Freepik

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A humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.
Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época).

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global", diz o texto.

"Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo", afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos.

O relatório, em conjunto com a organização sem fins lucrativos Wrap, é o segundo sobre desperdício global de alimentos elaborado pela ONU.

À medida que a coleta de dados melhora, a verdadeira magnitude do problema se torna mais clara, diz Clementine O'Connor, também do Pnuma.

"Para mim, é simplesmente assustador", reforça Richard Swannell, do Wrap. "Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano."

Restaurantes, refeitórios e hotéis foram responsáveis por 28% do total de desperdício de alimentos em 2022, enquanto o comércio varejista, como açougues e mercearias, descartou 12%. Os maiores culpados foram os lares, que representaram 60%, cerca de 631 milhões de toneladas.

Muito disso ocorre porque as pessoas simplesmente compram mais alimentos do que precisam, calculam mal o tamanho das porções e não comem sobras, diz Swannell.
Outro problema são as datas de validade. Existem produtos perfeitamente bons que são jogados fora porque as pessoas supõem, incorretamente, que eles estragaram.
O relatório explica também que muitos alimentos, especialmente no mundo em desenvolvimento, se perdem no transporte ou estragam devido à falta de refrigeração.

Ao contrário da crença popular, o desperdício alimentar não é um problema apenas dos países ricos e pode ser observado em todo o mundo.

Os países com climas mais quentes também geram mais resíduos, possivelmente devido ao maior consumo de alimentos frescos.

Efeitos devastadores

As empresas também contribuem para o problema porque é barato descartar produtos não utilizados graças aos aterros. "É mais rápido e fácil descartar atualmente porque a taxação do lixo é zero ou muito baixa", diz O'Connor.
O desperdício de alimentos tem "efeitos devastadores" para as pessoas e o planeta, conclui o relatório.

A conversão de ecossistemas naturais em agricultura é uma das principais causas da perda de habitat, e o desperdício de alimentos ocupa o equivalente a quase 30% da terra destinada ao uso agrícola.

"Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, atrás dos Estados Unidos e da China", ressalta Swannell.

NO BRASIL 

O Índice de Desperdício de Alimentos calcula que, no Brasil, a taxa, na etapa de consumo familiar, esteja em 94 kg per capita ao ano.

Essa estimativa leva em conta somente o consumo doméstico de alimentos no país, com base em um estudo piloto realizado em 2023 em cinco regiões da cidade do Rio de Janeiro, com diferentes perfis socioeconômicos.

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro, os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos", diz Gustavo Porpino, analista da Embrapa Alimentos e Territórios, que atuou como revisor do índice, em comunicado.

"A metodologia do Pnuma não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, porque considera relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", explica.

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PAC Saúde

Com investimento de R$ 89,5 milhões, municípios de MS irão receber novas Unidades Básicas de Saúde

Com as novas unidades o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária

27/03/2024 17h30

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC Saúde) disponibilizou R$ 89,5 milhões para investimento em construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

Entre os municípios estão Campo Grande (R$ 4.945.820,90), Dourados (R$ 4.945.820,90) e Corumbá (R$ 2.276.907,66). Em todo país serão construídas 1,8 mil unidades em mais de 1,5 mil municípios. Com isso, o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária. 

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, com as novas UBS haverá a necessidade de ampliação no quadro das equipes de Saúde da Família (eSF), se Saúde Bucal (eSB), multiprofissionais  (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A pasta informou que o investimento feito é de R$ 4,2 bilhões, sendo que os valores das novas UBS apresentam a variação de R$1,8 e R$6,6 milhões, de acordo com a região e o tamanho da unidade. 

Ainda, de acordo com o Ministério, os dez pedidos entre equipamentos e obras que o Novo Pac Saúde contempla, novas UBS representam o maior número de propostas apresentadas pelos municípios, um total de 5.665 propostas, referentes a 3.001 territórios.

Veja a relação dos municípios

Para a escolha dos municípios a receber as novas UBS foram vulnerabilidades socioeconômica; ausência assistencial na Atenção Primária; locais com baixo índice de cobertura e Estratégia de Saúde da Família.

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