Cidades

SAÚDE PÚBLICA

Prefeitura renova contrato com São Julião, mas mantém 26 cirurgias por mês

Sesau informou que está buscando meios para que quantidade de procedimentos voltem ao patamar anterior, já que as mais cirurgias só foram possíveis por aplicação de emenda federal

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Após reunião com a prefeitura e vereadores de Campo Grande na semana passada, o contrato mantido com o Hospital São Julião foi renovado nesta segunda-feira (03). O valor e a quantidade de cirurgias eletivas realizadas pela instituição por meio do Sistema Únicos de Saúde (SUS) foram mantidos. 

Ao Correio do Estado, o presidente da instituição, o médico Calos Melke, informou o valor do contrato ficou fixado em R$ R$ 28 milhões por ano, ou seja, a cada mês o hospital receberá R$ 2,4 milhões para executar 26 cirurgias em pacientes encaminhados pela Secretaria Municipal de Saúde (SESAU).

Ainda de acordo com Melke, apesar do contrato ter sido renovado hoje, ainda existem pontos pendentes para serem solucionados entre a instituição e a prefeitura. Por exemplo, o aumento na quantidade de cirurgias realizadas por mês no São Julião. 

Conforme informações repassadas pelo próprio presidente, o hospital chegava a realizar até 100 cirurgias por mês, contudo, desde que a prefeitura passou a atrasar os repasses, em abril deste ano, o número caiu para 26 justamente por uma determinação municipal.

Ainda de acordo com Melke, a decisão veio quando cerca de mil pacientes já estavam agendados e apenas esperavam o dia marcado chegar. 

A justificativa apresentada à época pelo Executivo era de que a quantidade maior só era permitida porque havia recursos de uma emenda parlamentar, contudo, a verba chegou ao fim e a prefeitura não teria condições de arcar com o custo de tantos procedimentos.

Procurada pela reportagem, a Sesau reforçou a explicação, afirmando que as cirurgias adicionais foram oportunizadas por uma emenda federal da então deputada Rose Modesto, que somava aproximadamente R$ 2 milhões, sendo que o contrato tinha data para início e término. 

Ainda segundo a pasta, os pacientes que estavam agendados foram encaminhados para outros hospitais que também possuem convênio com a prefeitura como Santa Casa, Hospital Universitário e Hospital Regional. 

Para Melke, apesar da prefeitura ainda ter alguns pontos para acertar com o São Julião, a renovação do contrato é de grande importância para a continuidade dos atendimentos via SUS, que representam quase 100% das consultas e procedimentos realizados. 

“A expectativa é que o acesso aos serviços de saúde sejam mantidos para a população e que esses outros pontos, como a emenda e a volta na quantia maior de cirurgias sejam resolvidas”, destacou. 

Além de buscar uma suplementação por meio da Câmara Municipal para que sejam pagas mais cirurgias e procedimentos de reabilitação, a prefeitura também prometeu pagar os valores em atraso, bem como repassar os valores destinados à instituição por meio de emendas parlamentares federais. 

A Sesau também informou que está sendo buscado meios para que a quantidade de procedimentos voltem ao patamar anterior, já que há emendas federais que podem ser aplicadas neste caso.

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Cotidiano

Vacina contra a dengue: Fiocruz quer produção nacional, solicitação à saúde

Imunizante ofertado atualmente é produzido por laboratório japonês; vacina do Butantã ainda não foi aprovada

17/10/2024 23h00

Lixos acumulados em Campo Grande

Lixos acumulados em Campo Grande Álvaro Rezende

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A Fiocruz pediu ao Ministério da Saúde a produção nacional do imunizante contra a dengue. Via Parceria de Desenvolvimento Produtivo, o pedido ainda está em fase de submissão e depende de análise da pasta.

O Ministério da Saúde informou à reportagem que o pedido será analisado pelo Comitê Deliberativo e a Comissão Técnica de Avaliação no âmbito do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e não há um prazo definido para a conclusão dessa análise.

Até o momento, a imunização ofertada contra a dengue no Brasil é fabricada pela farmacêutica japonesa Takeda. Em nota, o laboratório confirmou a parceria para implementação da vacina da dengue na produção nacional.

O imunizante contra a doença está disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) para crianças de 10 a 14 anos, público alvo da campanha deste ano, e é aplicado em duas doses. A vacina ainda pode ser tomada por pessoas com idade entre 4 e 60 anos em laboratórios particulares.

Em setembro deste ano, o governo federal já estava anunciando novas metas para o enfrentamento da dengue nos períodos de calor do ano que vem.

Dentre as medidas, a ampliação do uso de tecnologias como os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia e a entrega de 1 milhão de doses do imunizante contra a doença produzido pelo Instituto Butantan --a expectativa é que a vacina seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda neste mês de outubro.

No entanto, em agosto, a ministra da Saúde, Nísia Trindade disse que, para o próximo ano, a vacina não deve ser a principal estratégia no enfrentamento a dengue.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que recebeu outros projetos relacionados à dengue, como vacinas, testes e tratamentos e afirmou reforçar que o combate à doença é uma prioridade dentro.

Segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Saúde, até o momento o Brasil registra 6.545.590 casos de dengue e 5.637 óbitos pela doença somente em 2024. Março, abril e maio foram os meses que registraram as maiores altas em contaminações.

Dentre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná figuram entre os que possuem mais casos prováveis da doença.
 

*Informações da Folhapress 

Cotidiano

Boletim da fiocruz aponta queda nos casos de covid no Brasil

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos

17/10/2024 22h00

Vacina da covid-19

Vacina da covid-19 Tomaz Silva / Agência Brasil

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Os casos de Srag (síndrome respiratória aguda grave) por Covid estão em queda no Brasil, segundo o mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz. Pernambuco é o único estado que apresenta aumento desses casos, principalmente em adultos e idosos.

Os dados apontam ainda para uma queda dos casos graves de Covid na população adulta e entre os idosos. Os casos de Srag por rinovírus, especialmente em crianças e adolescentes de até 14 anos, também se mantêm em queda em muitos estados do país.
Dois estados, no entanto, sinalizam crescimento da Srag: Mato Grosso e Pernambuco. O estado nordestino também é o único que registra ocorrências graves por rinovírus, especialmente entre crianças e adolescentes de 5 a 14 anos.

O boletim da Fiocruz, referente aos dias 6 a 12 de outubro, também mostra que seis das 27 capitais apresentaram crescimento no número de Srag na tendência de longo prazo (últimas seis semanas). São elas: Brasília (DF), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).
A Fiocruz indica uma leve tendência de aumento nos casos de Influenza B na faixa etária de 15 a 49 anos, puxado principalmente por um aumento de casos graves pelo vírus em São Paulo e em Santa Catarina.

Segundo a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, Tatiana Portella, o cenário epidemiológico atual é mais tranquilo do que o observado em semanas anteriores, mas a população deve continuar atenta às medidas de prevenção.
"Diante de qualquer sintoma como nariz escorrendo, tosse, garganta arranhando, espirro, o ideal é sair de casa usando uma boa máscara para evitar transmitir esses vírus para outras pessoas", diz.

Sobre as síndromes respiratórias

Rinovírus e VSR (vírus sincicial respiratório) são agentes comuns de infecções respiratórias, com o rinovírus causando resfriados e o VSR afetando principalmente crianças com condições como bronquiolite e pneumonia.

Influenza A, um vírus mutante rápido responsável pela gripe, e Covid, causada pelo coronavírus Sars-CoV-2, são também altamente contagiosos.

A prevenção para esses vírus inclui vacinação (especialmente para Influenza A e Covid-19), práticas rigorosas de higiene, como lavagem das mãos e uso de máscaras, além de manter uma boa etiqueta respiratória para limitar a transmissão.
 

*Informações da Folhapress 

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