Cidades

"grande família"

Primo ajudou a esconder executor de feminicídio em Campo Grande

Morta aos 33 anos, Lucilene Freitas dos Santos foi baleada na cabeça pelo então companheiro, crime que aconteceu na última quinta-feira (10) no bairro Jardim Presidente na Capital

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Acusado de matar a ex-companheira com um tiro na cabeça, o executor de Lucilene de Freitas dos Santos, que fugiu após cometer o crime, contou ainda com a ajuda de familiares para se esconder, não muito longe de onde havia cometido o crime, localizado cerca de 48 horas depois. 

Com apoio de policiais Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (Ficco/MS), o criminoso foi localizado pela equipe do Batalhão de Choque no bairro Estrela Dalva, em Campo Grande, como bem acompanha o Correio do Estado.  

Durante coletiva na manhã de hoje (14), o Batalhão de Choque detalhou a prisão desse indivíduo, que após matar Lucilene recebeu apoio e esconderijo na casa de um primo. 

Se levado em consideração a localização dos bairros, de onde o crime foi cometido e o local em que o indivíduo se escondia (Jardim Presidente e Estrela Dalva, respectivamente), é possível notar que o acusado não foi longe para fugir da polícia. 

Isso porque, separados basicamente pela Avenida Coronel Antonino, ambos ficam na região nordeste de Campo Grande, no máximo 6 km de distância um do outro. 

"Grande família"

Como bem evidenciado em coletiva pelo Cel. Rocha, do Batalhão de Choque, além de confessar ser o executor de Lucilene, o acusado acumula passagens por alguns outros crimes, como furto e também tráfico de drogas. 

Enquanto o primo citado, que agora responderá por ocultar o acusado de feminicídio, também acumula registros de passagens criminais por atos mais violentos que os antecedentes já citados. 

Além de fornecer a casa, o primo registra passagens por: 

  • Homicídio,
  • Tentativa de Homicídio,
  • Violência Doméstica,
  • Agressão

Rocha completa dizendo que, na hora da prisão, o acusado apenas assumiu ter matado a ex-esposa e fala de uma "brincadeira, de um acidente", o que será posteriormente apurado já que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM). 

"Prontamente ele já confessa que matou sua companheira... o Batalhão chega até quem facilita esse esconderijo, é localizada arma de fogo. Então nessa situação os dois são presos e já são bastante conhecidos no meio policial", conclui. 

Relembre

Encontrada por equipes policiais caída no chão e com sangramento na cabeça, Lucilene Freitas dos Santos foi morta aos 33 anos, após ser baleada na cabeça pelo próprio homem com quem morava e tinha uma família. 

Ela chegou a ser levada para a Santa Casa por equipes do Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), porém, após entrada no Centro de Terapia Intensiva (CTI), não resistiu aos ferimentos e faleceu na unidade na manhã de sexta (11).

 

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Campo Grande

Prefeitura doa seis terrenos para ampliação de complexo penitenciário da Agepen

Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas Piraputanga, Osasco e Atibaia

06/03/2025 18h00

Divulgação/ Agepen

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A Câmara dos vereadores de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (6), o  Projeto de Lei 11.671/25, que autoriza a doação de seis terrenos públicos à Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para regularização do complexo penitenciário atual.  Ao todo, foram doados 15,3 mil m², terrenos localizados nas ruas: Piraputanga, Osasco e Atibaia.  

A doação dos imóveis servirá para “regularizar o patrimonio" da Agepen, para que a pasta receba os recursos federais que possibilitem ampliar o complexo penitenciário, o que já está  previsto em ofício.

Os terrenos são adjacentes ao atual complexo, e estão localizados no Jardim Noroeste. As doações serão concretizadas após publicação oficial no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande). 

No início deste mês o Governo do Estado oficializou a regulamentação dos uniformes da Polícia Penal de Mato Grosso do Sul por meio de decreto oficial. A medida visava a produção da vestimenta, da Agepen reservou um investimento de R$ 2,7 milhões destinados a uniformes e R$ 335,1 mil a distintivos.

A regulamentação estabelece diretrizes para a padronização das vestimentas, distintivos, insígnias e condecorações dos policiais penais, garantindo maior identidade institucional e segurança aos servidores.

Além da identificação visual, o uso do uniforme tem como principais objetivos:

  • proteção dos servidores, funcionando como Equipamento de Proteção Individual (EPI);
  • fortalecimento da identidade institucional da Polícia Penal;
  • facilidade no reconhecimento dos agentes durante o exercício da função;
  • ergonomia e conforto, adaptando-se às condições climáticas e à natureza do trabalho;
  • funcionalidade e utilidade, de acordo com a atividade exercida.

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VEJA VÍDEO

Motoristas que disputaram racha que terminou em morte vão à júri popular em abril

Durante disputa de racha na Avenida Júlio de Castilho, homem bateu carro em poste e passageira morreu, em 2022; Veja vídeo

06/03/2025 17h44

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu

Durante racha, motorista perdeu o controle da direção, bateu em poste e passageira morreu Foto: Naiara Camargo / Arquivo

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William Goes Abbade, 39 anos, e Olliver Richerd Ferreira Siebra, 22 anos, que disputaram um racha que causou a morte de uma jovem de 25 anos, irão a júri popular no dia 3 de abril, a partir da 8h, segundo decisão do juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O caso aconteceu no dia 16 de abril de 2022, na Avenida Júlio de Castilho, em Campo Grande.

De acordo com a sentença de pronúncia, William irá responder por homicídio doloso, tentativa de homicídio, dirigir embriagado e por participar de racha.

Ele dirigia um Ford KA, ocupado por sete pessoas, incluindo ele, onde estava Roberta da Costa Coelho, que morreu após o carro bater contra um poste de energia.

O outro motorista envolvido na disputa automobilística, Olliver, dirigia um Gol e irá responder por participar de racha, omissão de socorro às vítimas e dirigir sem carteira nacional de habilitação (CNH).

O juiz considerou que a materialidade e autoria do crime ficaram comprovadas por meio de laudos periciais e depoimentos de testemunhas durante a fase de instrução do processo.

A sentença de pronúncia saiu em 2023, quando o juiz definiu que os acusados iriam a júri popular. Desde então, houve a interposição de diversos recursos, todos negados.

Olliver aguarda o julgamento em liberdade, enquanto William cumpre prisão domiciliar. O juiz determinou que ele seja escoltado no dia do julgamento.

 

Racha

O acidente ocorreu na madrugada do dia 16 de abril, em trecho da avenida Júlio de Castilho, região do Jardim Panamá.

William Goes Abbade era motorista do Ford Ka que bateu em um poste de energia elétrica.

O carro dele era ocupado por sete pessoas, incluindo ele. Uma das passageiras, Roberta da Costa Coelho, 25, morreu na batida.

Segundo a denúncia, Roberta estava com o namorado em uma tabacaria e, quando decidiram se retirar do local, encontraram um amigo e William bebendo do lado de fora.

Eles passaram a conversar e o motorista ofereceu carona até a casa da jovem, que aceitou. Os quatro entraram no Ford Ka, onde já havia outras três pessoas.

Mesmo tendo bebido, William assumiu a direção e, durante o trajeto, um veículo Gol emparelhou com o Ka e começou a acelerar, iniciando uma disputa de corrida em alta velocidade na avenida.

Além da alta velocidade, os motoristas também furaram sinal vermelhos e o Ford Ka acabou por colidir em um poste de energia elétrica.

Roberta morreu na hora e os demais ocupantes do carro foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para hospitais da cidade.

O carro estaria trafegando a uma velocidade superior a 100 km por hora na via que permite 50 km por hora.

A polícia identificou a placa do carro que concorria com o Ford e o motorista foi identificado e preso dias depois.

Por serem crimes graves, o motorista do Ford Ka teve a prisão decretada, sendo a mesma substituída por prisão domiciliar posteriormente.

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