Cidades

CAS ZEOLLA

Procurador aposentado que matou sobrinho batalha por liberdade

Procurador aposentado que matou sobrinho batalha por liberdade

Thiago Gomes

28/06/2012 - 00h00
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O procurador de Justiça aposentado Carlos Alberto Zeolla está travando uma batalha judicial para ser beneficiado com liberdade condicional. Condenado pelo assassinato do sobrinho Claudio Alexander Joaquim Zeolla, ocorrido em março de 2009, em Campo Grande, ele pegou oito anos e seis meses de reclusão, em regime semiaberto. Mas, desde a data do crime vem cumprindo a pena na Clínica Carandá em decorrência de transtornos mentais.

Na semana passada, o juiz da 2ª Vara de Execução Penal, Albino Coimbra Neto, determinou a transferência do procurador para o Centro Penal Agroindustrial Gameleira, unidade de regime semiaberto localizada na região da saída para Sidrolândia. Mas, na última terça-feira, o Tribunal de Justiça ordenou a volta dele à clínica.

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Tentativa de recomeço

Afetados pelo rompimento da barragem do Nasa Park, mal conseguem dinheiro para 'mistura'

Família com quatro filhos promoveu, neste sábado (21), uma galinhada com expectativa de venda de 150 convites, mas conseguiu apenas 36 compradores

21/12/2024 13h00

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A família de Gabriele do Prado Lopes Bethencourt, 34 anos, que luta para receber indenização após ter sua propriedade devastada pelo rompimento da barragem do Nasa Park, conseguiu vender apenas 36 convites para a galinhada, com a expectativa de arrecadar dinheiro para custear as despesas familiares.

Antes da tragédia, a propriedade, que tinha uma área de horta, criação de leitões e até tanque de peixe, produzia o suficiente para manter a família dela, com o esposo João Paulo Pereira Bethencourt de Oliveira, de 41 anos, e os filhos de 3, 7, 8 e 14 anos.

Com a produção do pai, que cuidava da criação dos porcos, da plantação de verduras e dos peixes, Gabriele relatou ao Correio do Estado que, por mês, conseguiam tirar em torno de R$ 7 mil, o que era o sustento de toda a família.

Agora, no cenário de “terra arrasada” e tendo de morar de aluguel em Campo Grande, enquanto trabalham por conta própria para mexer no terreno em uma tentativa de arrumar novas áreas para plantio, a família decidiu vender 150 convites de galinhada para custear as despesas do mês.

“Aqui usamos poço semiartesiano, aí a gente fazia irrigação para ter plantação o ano inteiro. Com isso, usamos muita energia elétrica. Agora só sobrou as contas, que, inclusive, a luz está no ponto de corte”, lamentou Gabriele.

No entanto, ela relatou ter vendido apenas 36 convites, da meta de 150, por R$ 25, o que garantiu apenas R$ 900. Mesmo assim, ela afirmou que a quantia cobriu o gasto e que vai conseguir “comprar a mistura” para o mês.

Desespero

Sem o dinheiro para manter o aluguel, a definição usada pela sitiantes, que tiravam o sustento da família da propriedade rural, para descrever a situação que a família está passando foi “desespero”.

O pouco dinheiro levantado com a galinhada irá para a compra do mês da família. “Mas sem dúvidas, já é melhor do que nada.”

Indenização

Como bem está acompanhando o Correio do Estado, o Nasa Park ofereceu pagar a indenização de R$ 550 mil em 12 prestações aos proprietários da Fazenda Estaca.

Os proprietários da Fazenda Estaca recusaram o acordo de R550 mil parcelado, enquanto apenas sete famílias receberam a oferta do Nasa Park de R$ 1,3 milhão.

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Cidades

Presa por esquartejamento de jogador de futebol será transferida para presídio de MS

Com a prisão preventiva decretada desde julho de 2023, por ter sido apontada como coautora do crime, a investigação indicou a participação de mais dois indivíduos no crime que tirou a vida de Hugo Vinicius Skulny com três tiros

21/12/2024 12h47

Reprodução Redes Sociais

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A ex-namorada Rubia Joice de Oliveira Luvisetto, presa pela morte do jogador Hugo Vinicius Skulny, de 19 anos, teve o pedido de defesa acatado pelo juiz Nader Chrysostomo, que autorizou a transferência da ré para Mato Grosso do Sul.

Rubia estava presa em Goioerê, no Paraná, pelo assassinato e esquartejamento do jogador, ocorrido em julho de 2023, em Sete Quedas. A defesa alegou que a transferência é pertinente, pois facilitaria a apresentação de Rubia quando fosse solicitada, assim como o processo de julgamento.

Outro ponto apresentado foi que o crime ocorreu em Mato Grosso do Sul. Portanto, a ré responde à Justiça no Estado, onde está a família; por isso, ingressaram com pedido de vaga na Agência Estadual de Administração Penitenciária (Agepen), o qual foi concedido pelo magistrado.

O caso

Na madrugada de 25 de junho, o jogador de futebol Hugo Vinicius Skulny Pedrosa foi a uma festa em Pindoty Porã, no Paraguai, mas não voltou para casa.

A família do atleta informou que a última notícia que tinha de Hugo é que ele teria ido para a casa da ex-namorada, Rubia Joice de Oliver Luvisetto. 

O jogador ficou desaparecido até o dia 2 de julho, quando partes do corpo do jovem foram encontradas no Rio Iguatemi. A partir desse fato, foi iniciada uma operação conjunta entre Corpo de Bombeiros, Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron), patrulha rural e polícias Civil e Militar, para buscar os restos mortais. 

A ação durou seis dias, até que foi encerrada no dia 6 de julho. A ex-namorada foi presa antes disso, no dia 3 de julho, e foi importante para que o caso fosse esclarecido, apontando a participação de um terceiro suspeito, Cleiton Torres Vobeto. Desde então, Danilo Alves Vieira da Silva Pedrosa passou a ser procurado pela polícia. 

De acordo com as informações da polícia, Hugo foi morto com três tiros e teve seu corpo esquartejado em pequenas partes antes de ser desovado em um trecho do Rio Iguatemi. 

Uma chácara, que pertencia ao pai de Danilo, foi o local que os três suspeitos usaram para desovar o corpo do atleta. Apesar da ex-namorada de Hugo afirmar que o jogador teria invadido sua casa e encontrando-a na cama com Danilo, que teria atirado no atleta e levado o corpo embora com uma terceira pessoa, a polícia descarta essa versão e coloca a jovem como coautora do crime, apontando que a ação foi premeditada. 

O advogado de Rubia, Felipe Azuma, relatou que está esperando o habeas corpus que pediu contra a prisão preventiva e que acredita que, com a prisão de Danilo, “a verdade possa vir à tona, de que Rubia não planejou nada do que ocorreu”. 

Saiba

O reconhecimento do corpo de Hugo Vinicius Skulny foi feito pela família a partir de uma tatuagem que ele tinha no braço, em homenagem ao pai, falecido há cerca de dois anos.

** Colaborou Ketlen Gomes

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