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Retorno das aulas

Professores apresentam proposta de novo calendário acadêmico na UFMS; veja como ficou

Representantes do Sindicato apresentaram na terça-feira (25), a minuta com previsão de retorno das atividades acadêmicas para 1º de julho

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Com o fim da greve, representantes do Sindicato dos Professores (Adufms), apresentaram o novo calendário acadêmico com retorno de aula, com início na segunda-feira, 1º de julho, na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

A reunião com os representantes do Sindicato com o reitor Marcelo Turine, ocorreu na terça-feira (25), na UFMS. Ao todo foram nove semanas de paralisação, no dia 20 de junho, a Adufms, acatou a proposta do Governo Federal, e suspendeu a greve.

Conforme ofício entregue à Reitoria, a reposição equivalente ao primeiro semestre de aulas (2024/1), caso seja aprovada terá início em 1º de julho, com a conclusão do semestre no dia 31 de agosto.

Deste modo, serão repostas as nove semanas de paralisação. Com relação ao período letivo de inverno a Adufms, protocolou o documento com o calendário letivo de inverno de 2 a 28 de setembro. 

Calendário proposto pela Adufms

  • 2024-1: 1/06 a 31/08
  • Calendário de inverno: 2/09 a 28/09
  • 2024/2: 30/09 a 22/02/2025

Cristiano Vieira e Maria Ligia Macedo e Maria Ligia Macedo, pró-reitores de Graduação e de Pesquisa e Pós-Graduação, dispuseram um calendário que contempla direito tanto de docentes que aderiram à grave quanto os que seguiram trabalhando.

Calendário sugerido pela UFMS:

  • Encerramento do primeiro semestre: 17/08/2024
  • Encerramento do segundo semestre: 21/12/2024

As cerimônias referentes a colação de grau do primeiro semestre seguem mantidas ainda para agosto. 

“Por decisão do Conselho Universitário, o calendário letivo foi mantido em 2024, permitindo que os professores, técnicos e estudantes continuassem suas atividades. Agora, com o encerramento do movimento grevista, e com base nessas diretrizes elaboradas pela Administração Central, baseadas em flexibilização e respeito, a proposta deve ser discutida e apreciada nos Conselhos de Graduação e de Pesquisa e Pós-Graduação”, disse Turine.  

A UFMS, agendou reuniões extraordinárias com conselhos para analisar a tomada de direção para prosseguir com as atividades após o fim da greve. Turine, reforçou que o diálogo segue aberto para sugestões seja com membros do sindicato ou estudantes.

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Em crise financeira, Hospital Alfredo Abrão terá contratos analisados pelo MPMS

Os documentos analisados pela Promotoria de Justiça apontam um déficit mensal próximo de R$ 780 mil, reconhecido pela própria gestão municipal

18/12/2025 19h20

O Hospital do Câncer atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado

O Hospital do Câncer atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado Divulgação: Hospital do Câncer Alfredo Abrão

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O Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) vive cenário de desequilíbrio financeiro, agravado por limitações orçamentárias e pela crescente demanda por serviços oncológicos de média e alta complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS). Diante das circunstâncias, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) instaurou procedimento administrativo para acompanhar a contratualização e o financiamento do local.

De acordo com os documentos analisados pela 76ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, há um déficit mensal próximo de R$ 780 mil, reconhecido pela própria gestão municipal, além de perdas adicionais decorrentes da não cobertura de produção excedente desde novembro de 2024. 

O hospital também enfrenta atrasos no pagamento de procedimentos já realizados, redução temporária do teto MAC (Média e Alta Complexidade), pendências de liberação de emendas parlamentares e insuficiência de repasses para custear cirurgias, quimioterapias, radioterapias, exames de imagem e manutenção de leitos clínicos. 

Como o HCAA atende cerca de 70% dos pacientes com câncer no Estado, qualquer interrupção representa risco imediato de desassistência em larga escala.

Em resposta às requisições, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou repasses mensais que totalizam R$ 1.738.005,52, distribuídos entre incentivos de custeio e projetos específicos.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por sua vez, reconheceu o excedente de produção e informou que o pedido de majoração do teto MAC está protocolado no Ministério da Saúde desde 2023, aguardando disponibilidade orçamentária federal.

O Ministério da Saúde confirmou que os pleitos permanecem em análise, tendo havido apenas um repasse pontual de R$ 2.999.840,00 ao Município para ações de média e alta complexidade.

Diante desse quadro, o MPMS expediu portaria e edital tornando pública a instauração do procedimento e notificou formalmente o Ministério da Saúde, a SES, a Sesau e a direção do HCAA.

Entre as diligências determinadas, estão pedidos de informações sobre repactuações contratuais, recomposição financeira, cobertura da produção excedente, valores recebidos em 2025, déficit acumulado e providências adotadas para garantir a continuidade dos atendimentos.

O MPMS destaca que sua atuação é preventiva, institucional e colaborativa, voltada para preservar a continuidade do atendimento oncológico e a promover soluções coordenadas entre Município, Estado e União. O objetivo é assegurar estabilidade financeira ao HCAA, evitar a interrupção de tratamentos que não podem ser suspensos e garantir que a assistência oncológica permaneça integral, resolutiva e acessível à população.

Com o procedimento instaurado, a Promotoria de Justiça seguirá monitorando respostas, prazos, repasses e eventuais reprogramações orçamentárias, além de fomentar pactuações que permitam ampliar a oferta de serviços com segurança, transparência e qualidade. A atuação ministerial busca prevenir o colapso assistencial e assegurar a efetividade do direito fundamental à saúde dos pacientes oncológicos de Mato Grosso do Sul.

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Portaria autoriza IBGE a contratar 39 mil temporários para Censo Agro e de população nas ruas

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado

18/12/2025 19h00

Agentes do IBGE em MS

Agentes do IBGE em MS FOTO: Marcelo Victor/Correio do Estado

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) E O Ministério do Planejamento e Orçamento informaram a autorização de contratação temporária de 39.108 trabalhadores para atuarem no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na realização do Censo Agropecuário e do Censo da População em Situação de Rua. A Portaria Conjunta MGI/MPO Nº 90 liberando as admissões foi publicada na quarta-feira, 17.

"As contratações têm como objetivo viabilizar a operacionalização dos levantamentos censitários, que envolvem desde o planejamento técnico até a coleta, supervisão e processamento das informações em todo o território nacional. Os contratos serão firmados nos termos da Lei nº 8.745, de 1993", informou o MGI, em nota à imprensa.

A seleção e ingresso dos trabalhadores temporários ocorrerá através de processo seletivo simplificado, observando as políticas de reserva de vagas previstas em lei e assegurando que "todas as etapas do certame estejam alinhadas à efetividade das ações afirmativas".

A portaria determina que o IBGE defina a remuneração das vagas, "respeitando os critérios legais relacionados à relevância e à complexidade das funções".

O edital de abertura das inscrições para o processo seletivo simplificado será publicado em até seis meses, "contados a partir da publicação do ato normativo".

O IBGE ainda aguarda a aprovação do orçamento de R$ 700 milhões necessários aos preparativos do já atrasado Censo Agropecuário em 2026, para que possa ir à coleta de campo em 2027.

O cronograma inicial previa os preparativos em 2025 e coleta em campo em 2026, mas foi adiado por falta das verbas demandadas no orçamento da União. O levantamento censitário prevê a coleta de informações de cerca de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários em todo o País.

No novo cronograma, caso os recursos previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual sejam garantidos, o IBGE dará início em outubro de 2026 ao cadastro de estabelecimentos para coleta de dados online, que começaria a ser feita em janeiro de 2027. Em abril de 2027 teria início a coleta presencial.

 

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