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Ranking britânico coloca UFMS entre as 20 melhores instituições do país

De acordo com ranking Times Higher Education 2025, a Federal de MS foi a única universidade sul-mato-grossense a figurar na lista entre as melhores 61 instituições de ensino superior do Brasil

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Saiu neste mês a edição deste ano do ranking britânico Times Higher Education 2025 e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) está entre as 20 melhores instituições de ensino superior do país, também com destaque entre as federais do Brasil.

Ao todo, 61 instituições brasileiras foram analisadas, e a UFMS ficou na 20ª colocação. Ao considerar apenas as federais brasileiras, a sul-mato-grossense ficou na 13ª posição entre 32. Ano passado, no mesmo ranking, a UFMS ficou em 23º entre as federais e 40ª entre as instituições nacionais. Nestas duas listas, a UFMS foi a única de Mato Grosso do Sul a aparecer.

No âmbito mundial, mais de duas mil universidades de 115 países diferentes foram avaliadas e a UFMS ficou na faixa 1501+. A Universidade de São Paulo (USP) é a melhor colocada entre as brasileiras, na posição 199, seguida pela Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Para obter a pontuação final, a publicação britânica analisa aspectos como áreas de ensino, pesquisa, transferência de conhecimento e visibilidade internacional. Em comparação com o ano passado, a federal sul-mato-grossense se superou nos indicadores relacionados ao ensino, relacionamento com a indústria (receita oriunda da indústria para realização de pesquisas) e ambiente de pesquisa.

“No momento em que a gente vê a melhora da nossa posição no Brasil, isso nos coloca como uma das melhores instituições brasileiras e a gente está aí, ‘competindo’, vou colocar assim, com outras instituições muito mais antigas, mais tradicionais do que nós, haja vista que a UFMS tem apenas 45 anos. Estar hoje em um ranking com as melhores do país é motivo de muito orgulho para todos nós, para todas as pessoas que fazem a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul”, afirmou a diretora de Avaliação Institucional, Caroline Spanhol.

Destaque em outras listas...

Na última quarta-feira (16), a UFMS foi listada, mais uma vez, como uma das melhores universidades da América Latina.

De acordo com o QS World Rankings, a UFMS ocupa a posição 161-170 no ranking internacional, 46ª entre as universidades brasileiras, 32ª entre as universidades federais, 3ª na região Centro-Oeste e 1º lugar em Mato Grosso do Sul.

O ranking avalia milhares de instituições de 23 países da América Latina, sendo que 437 foram selecionadas como as melhores. Desse número, 96 são universidades brasileiras e 48 federais.

O ranking internacional considera os seguintes indicadores para avaliação: pesquisa e descoberta (citações por artigo, artigos por faculdade e reputação acadêmica); experiência de aprendizagem (proporção de alunos docentes e pessoal com PhD); engajamento global (rede internacional de pesquisa e impacto na web); empregabilidade; taxas internacionais; bolsas de estudos; mistura de estudantes; testes de inglês e testes acadêmicos.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado em 17 de maio de 2023, a instituição foi considerada a 27ª melhor universidade do Brasil, 20ª entre as federais brasileiras, 3ª do Centro-Oeste e a 1ª de MS, de acordo com o ranking internacional Center for World University Rankings (CWUR).

Em 2022, a instituição também ocupou a 27ª posição no ranking CWUR das melhores universidades brasileiras e a 1.149ª entre as melhores do mundo. 

A UFMS foi apontada seis vezes consecutivas como uma das melhores universidades do mundo, no ranking World University Rankings 2022, da Times Higher Education (THE).

O ranking internacional QS World University, realizado pela analista britânica de Educação Superior, QS Quacquarelli Symonds, apontou a UFMS como uma das 160 melhores universidades da América Latina. A instituição ocupa a posição 151-160. Entre as universidades brasileiras, a UFMS ocupa o 46º lugar no ranking.

A UFMS ainda está entre as mil melhores universidades do mundo, de acordo com o ranking acadêmico de universidades mundiais, divulgado pela Shangai Ranking Consultancy. A UFMS ocupa a posição 901-1000 entre as melhores universidades do mundo e o 21º lugar entre as universidades brasileiras.

História

A UFMS tem sua origem em 1962, quando o Estado ainda era unificado como Mato Grosso, com a criação da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Campo Grande. Com o passar do anos, novos cursos foram implementados na universidade e, em 1979, após a definição do Estado de Mato Grosso do Sul, acontece a federalização da instituição e passa a se chamar, oficialmente, Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. 

Vários câmpus da UFMS foram surgindo no território pantaneiro e hoje há 11 espalhados pelo Estado, sendo em: Aquidauana, Chapadão do Sul, Coxim, Corumbá (Pantanal), Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã, Três Lagoas (dois câmpus) e Campo Grande (Cidade Universitária). O câmpus de Dourados era UFMS até 2006, quando foi federalizada e passou a ser Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).

Para comemorar os 45 anos da Universidade, um site especial foi lançado pela federal, do qual qualquer pessoa pode acessá-lo e conferir imagens de cada ano a partir de 1979 e incluindo o período quando a UFMS ainda era integrada à antiga Universidade Estadual do Mato Grosso (UEMT), antes da separação do Estado, em 1977.

Inscrições abertas

Vestibular e Programa de Avaliação Seriada Seletiva (1ª, 2ª e 3ª etapa) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) estão com inscrições abertas.

As inscrições, que podem ser feitas neste site, vão até 13 de novembro.

Provas do Vestibular ocorrerão, das 8h às 13h, em 1º de dezembro e do PASSE, das 8h às 13h, em 8 de dezembro, nos municípios de Aquidauana, Chapadão do Sul, Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Naviraí, Nova Andradina, Paranaíba, Ponta Porã e Três Lagoas. Algumas provas serão realizadas de forma online.

São aproximadamente 8 mil vagas disponíveis, sendo 6.097 para o vestibular e 1.091 para o PASSE. Confira os cursos e a quantidade de vagas aqui.

*Colaborou Naiara Camargo

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meio ambiente

Veto à "dragagem" do rio Paraguai gera perda bilionária a MS

Deputado fala até em recorrer à Justiça para liberar o desassoreamento. Com navegabilidade restabelecida, empresa de mineração tem potencial para faturar R$ 5,1 bilhões por ano

19/10/2024 12h50

No ano passado, quando o nível do rio Paraguai chegou a 4,24 metros, as exportações de minérios foram 40% maiores que em 2024

No ano passado, quando o nível do rio Paraguai chegou a 4,24 metros, as exportações de minérios foram 40% maiores que em 2024

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O nível do Rio Paraguai atingiu nesta semana seu mais baixo nível em 124 anos, com 70 centímetros abaixo de zero na régua de Ladário, e segue baixando. Por conta desta seca histórica, o transporte pela hidrovia está suspenso faz mais de dois meses. E, se não houver intervenção urgente para desassorear ao menos quatro trechos do rio, o Estado sofrerá perdas bilionárias, principalmente por conta da impossibilidade de exportação de minérios despachados a partir de Corumbá e Ladário. 

O alerta é do deputado estadual Paulo Duarte (PSB), que é de Corumbá e que não poupa críticas ao comando nacional do Ibama, que está impedindo a “dragagem” destes bancos de areia que impedem a passagem das barcaças com os minérios. 

De janeiro a setembro do ano passado, período em que o nível do rio chegou a atingir 4,24 metros em Ladário, foram escoadas 5,27 milhões de toneladas de minérios. Em 2024, quando o nível máximo atingiu apenas 1,47 metro, o volume caiu 41%, ficando em apenas 3,13 milhões de toneladas. 

Embora os próprios técnicos utilizem o termo dragagem, nenhum metro de areia seria retirado do fundo do rio. De acordo com o Dnit, responsável pela manutenção da hidrovia, o que precisa ser feito é somente o deslocamento dos bancos de areia de um local para outro no fundo do leito, sem retirada da terra que se acumula em alguns locais e impede a passagem das barcaças. 

O deputado Paulo Duarte acredita que este trabalho poderia ser feito em cerca de três meses e o período ideal é justamente agora, quando o nível do rio está baixo, segundo ele. 

RADICALISMO

O problema é que “alguns técnicos absolutamente radicais, que nunca vieram ao Pantanal e que estão no ar condicionado em Brasília estão impedindo este trabalho. Eu sou pantaneiro e sei que minha cidade (Corumbá) depende da preservação do Pantanal. Não sou inconsequente de defender algo que possa prejudicar o bioma”, desabafa.. 

O remanejamento destes bancos de areia em nada vai interferir no nível do rio ou no ritmo de escoamento das águas, afirma o deputado, que promete desencadear uma grande campanha para convencer o governo federal a libera os trabalhos, oficialmente classificados como “manutenção de calado”, conforme afirmou o presidente do próprio Ibama no final de julho, quando chegou a anunciar a liberação da “dragarem”.

No ano passado, quando o nível do rio Paraguai chegou a 4,24 metros, as exportações de minérios foram 40% maiores que em 2024Pantaneiro, o deputado Paulo Duarte entende que o desassoreamento não representa risco ao bioma pantaneiro

Se for o caso, “vamos apelar à Justiça. A mineração gera três mil empregos diretos aqui. É o segundo maior empregador de Corumbá, ficando atrás apenas da prefeitura. Se a gente não fizer essas intervenções no leito do rio a empresa mineradora (J&F) vai embora e toda essa gente vai perder o sustento. Seria uma tragédia para essa região”, afirma o parlamentar, que já foi prefeito de Corumbá. 

Conforme o parlamentar, a perspectiva do grupo J&F é produzir até 13 milhões de toneladas de minérios em 2025. Pela cotação média dos nove primeiros meses deste ano, isso significa faturamento da ordem de R$ 5,1 bilhões, uma vez que quase tudo é destinado à exportação. 

Somente com a chamada CFEM (Compensação Financeira pela Exploração Mineral), Corumbá vai arrecadar R$ 120 milhões por ano, o que corresponde a 12% do orçamento anual do município, de acordo com o deputado. 

Somando outros impostos diretos e indiretos, o setor tem potencial para gerar R$ 810 milhões em tributos por ano aos cofres federais, estaduais e municipais, garante o parlamentar, que já foi secretário estadual de Fazenda e é auditor fiscal de rendas aposentado. 

“A gente não pode abrir mão disso. No mundo inteiro são feitas intervenções de manutenção nas hidrovias, que são o meio mais barato e ecologicamente mais correto de transporte. Aqueles burocratas de Brasília precisam entender isso”, defende. 

NOVO PAC

Dinheiro para fazer a “dragagem”, num total de R$ 95 milhões, está garantido no Novo PAC faz mais de um ano. E depois de o presidente do Ibama anunciar informalmente a liberação da “dragagem”, o Dnit estadual chegou a se mobilizar para começar os trabalhos  e a previsão era de que tivessem início ainda em setembro. 

No ano passado, quando o nível do rio Paraguai chegou a 4,24 metros, as exportações de minérios foram 40% maiores que em 2024

Porém, os técnicos que o deputado chama de “burocratas radicais do ar condicionado de Brasília” barraram a intervenção e estão exigindo estudos de impacto ambiental, o chamado EIA Rima, que demora entre dois e três anos, conforme estima a superintendente estadual do Ibama, Joanice Lube Battilani. 

Conforme o Dnit, a chamada manutenção de calado precisaria ser feita em 18 pontos diferentes entre Corumbá e Porto Murtinho. Com isso, o rio ficaria navegável o ano inteiro. Hoje, por causa dos bancos de areia, o período médio de transporte é de oito meses. 

E mesmo assim os comboios precisam ser desconectados nos pontos mais críticos para passagem de uma barcaça por vez, o que aumenta o tempo de viagem e os custos. 

É justamente para estes quatro locais (Passo do Jacaré, proximidade da Ilha Figueirinha, proximidade do Farolete Piúva e proximidade do Farolete Alegrete Inferior) que o deputado promete mover “mundos e fundos” para conseguir o desassoreamento, já que são justamente estes bancos de areia que estão impedindo a passagem dos minérios. 

ALERTA NEGADO

Mesmo sem O temporal previsto pelo Inmet, tempo esfria em MS

Na quinta-feira (17), o Inmet e o Cemtec divulgaram risco de chuva forte, acompanhada de granizo e ventos fortes para sexta-feira (18) e sábado (19), mas isso, até agora, acabou não acontecendo

19/10/2024 10h30

Mesmo sem temporal previsto pelo Inmet, temperatura diminui em todo o estado

Mesmo sem temporal previsto pelo Inmet, temperatura diminui em todo o estado Foto: Paulo Ribas/Correio do Estado

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Na quinta-feira (17), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (Cemtec) alertaram para uma possível tempestade que aconteceria pelos próximos dois dias em todo o estado, mas isso acabou não ocorrendo e os sul-mato-grossenses presenciaram nuvens carregadas, mas sem chuva, porém com um clima mais fresco e nublado.

Segundo o divulgado pelos institutos meteorológicos, estava previsto para acontecer chuvas de até 50 mm por dia, acompanhadas de granizo e ventos de 40 a 60 km/h em todo o estado. Já o Cemtec seguiu o órgão nacional e indicou um tempo ainda mais instável, com o avanço de uma frente fria decorrente da baixa pressão atmosférica. 

Com isso, o favorecimento de “nebulosidade, chuvas, tempestades acompanhadas de raios, rajadas de vento e eventual queda de granizo” ganhariam força e as precipitações ultrapassariam os 40 mm em 24h. Porém, apenas a queda de temperatura e o clima nebuloso foram vistos pelos sul-mato-grossenses, acompanhadas de um pouquíssimo volume de precipitação.

De acordo com dados do próprio Inmet desta sexta-feira, Rio Brilhante foi a cidade de MS que mais choveu, com 20 mm, seguido Amambaí, com 16,4 mm, e Dourados, com 9,2 mm, bem menos do que o previsto por eles. Já na capital, que viu um forte temporal acontecer na cidade há quase duas semanas, marcou apenas 3,4 mm neste dia 18.

Acerca das temperaturas, não dá para dizer que os institutos erraram, já que algumas cidades chegaram a indicar mínimas entre 19°C e 24°C. Amambaí novamente aparece entre as primeiras cidades com menor temperatura registrada nesta sexta-feira, com 18.6°C, seguido por Ponta Porã, com 19.7°C, e Costa Rica, com 19.8°C. Em Campo Grande, a menor temperatura foi 21.3°C.

Previsão - final de semana

Mesmo com o erro na previsão desta sexta-feira, os alertas seguem em todo o estado para uma possível tempestade. A previsão deste sábado (19) mostra novamente condições favoráveis para aumento de nebulosidade, chuvas e tempestades acompanhadas de raios, rajadas de ventos e até mesmo a queda pontual de granizo.

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 22°C e máxima de 27°C. Chove.
  • região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 22°C e 29°C. Deve chover.
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 23°C e a máxima de 31°C. Pode chover.
  • Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 21°C e máxima de 29°C. Há previsão de chuva.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 21°C e 29°C. Irá chover.
  • Anaurilândia terá mínima de 20°C e máxima de 26°C. Há possibilidade de chuva.
  • região da Grande Dourados deve registrar mínima de 20°C e máxima de 29°C. Há previsão de chuva.
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 20°C e 25°C. Pode chover.
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 20°C e máxima de 27°C. Há possibilidade de chuva.

Segundo o Cemtec, espera-se um tempo mais firme no domingo (20), com chance de chuva apenas nas regiões centro-norte e nordeste do estado, mas ainda nebuloso e frio, com temperaturas entre 18°C e 30°C, a depender da região analisada. Ventos de 30 km/h e 50 km/h também estão previstos para o dia.

Alertas de tempestades

Nesta manhã, o Inmet emitiu um alerta laranja (perigo) para tempestade em 21 cidades do Mato Grosso do Sul. Segundo o aviso, há potencial de "chuva entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, ventos intensos (60-100 km/h), e queda de granizo. Risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e de alagamentos". Os municipíos que fazem parte destes avisos são:

  • Água Clara
  • Alcinópolis
  • Aparecida do Taboado
  • Bandeirantes
  • Camapuã
  • Cassilândia
  • Chapadão do Sul
  • Corumbá
  • Costa Rica
  • Coxim
  • Figueirão
  • Inocência
  • Paraíso das Águas
  • Paranaíba
  • Pedro Gomes
  • Ribas do Rio Pardo
  • Rio Verde de Mato Grosso
  • São Gabriel do Oeste
  • Selvíria
  • Sonora
  • Três Lagoas

Ainda, outras cidades sul-mato-grossenses aparecem no alerta amarelo (perigo potencial), do qual revelam um risco menor de temporal, mas que deve ter preocupação e cuidados da população sobre.

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