Cidades

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Rigor para tirar habilitação não reduz as mortes

Rigor para tirar habilitação não reduz as mortes

DA REDAÇÃO

21/10/2013 - 00h00
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O rigor do Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran/MS) na fiscalização das autoescolas e aplicação de exames em Campo Grande não tem resultado em mudanças no trânsito, cada dia mais violento, segundo matéria de hoje (21) do jornal Correio do Estado. Em 2007, quando entrou em vigor a resolução que estipula uma meta mínima de 60% no índice de aprovação dos centros de formação de condutores, foram registrados 5.567 acidentes. Seis anos depois, o número aumentou em 50% (até setembro, foram 8.379 acidentes). Por ano, mais de 13 mil pessoas obtém a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na Capital e a estatística aumenta no interior do Estado, onde, só no ano passado, 29.127 motoristas foram habilitados a dirigir. O índice de reprovação chega a 40% em algumas autoescolas, de acordo com o Detran/MS.

“O problema é justamente esse. As aulas são feitas em locais calmos, sem a vivência diária do trânsito. Muitas pessoas ficam sabendo que em cidades do interior é mais fácil obter a habilitação e fazem as provas lá, depois voltam para Campo Grande e acontece o que já sabemos: alto número de acidentes”, opina o instrutor e administrador de uma autoescola, Roger Lopes Trindade Frois. Para ele, é preciso que o aluno entenda a dinâmica do trânsito. “Aqui na autoescola nós sempre fazemos a sugestão de que o aluno comece as aulas pela categoria A (carro) para que ele tenha a experiência do dia a dia, só depois é que estará apto para dirigir a moto, onde as aulas são feitas em uma rua sem movimento”, explicou Frois.

Conforme a reportagem da jornalista Beatriz Longhini, o índice de aprovação também cobrado pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) tem deixado os centros de formação de condutores sem saída. “A realidade é que o emocional e psicológico também contam muito no momento da avaliação prática e teórica. O aluno não conta apenas com aquilo que aprendeu e o nervosismo acaba atrapalhando um bom desempenho no exame”, disse Jairo Ricci, proprietário de uma autoescola que envia cerca de 250 alunos por mês para exame. “Temos tido bastante dificuldade em obter o índice”, acrescentou. Segundo o Detran, a empresa que não atingir o valor estabelecido de 60% de aprovação em cada uma das provas será descredenciada.

Educação e ensino

UFGD divulga gabarito preliminar do vestibular 2026; confira

Convocação para as matrículas da primeira chamada está prevista para 14 de janeiro de 2026

17/12/2025 18h18

Divulgação/ UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) divulgou nesta quarta-feira (17) o resultado preliminar do Vestibular 2026, etapa do processo seletivo aguardada pelos mais de 6,8 mil candidatos que realizaram a prova em 19 de outubro. O resultado final do vestibular e a convocação para as matrículas da primeira chamada estão previstos para 14 de janeiro próximo. 

O cronograma previsto também inclui o período para recursos, que poderá ser acessado nos dias 18 e 19 de dezembro. O Boletim de Desempenho Individual, com a pontuação da redação e o total de acertos, ficará liberado ao candidato durante todo o processo.

No último dia 12 de novembro, o Centro de Seleção divulgou o gabarito definitivo e as respostas aos recursos sobre o gabarito preliminar.

As matrículas serão realizadas pela Pró-reitoria de ensino e graduação (Prograd), com editais e cronogramas próprios, seguindo a ordem de desempenho e o número de vagas disponíveis em ampla concorrência e cotas sociais.

Inicialmente, serão chamados os candidatos que escolheram o curso como 1ª opção, e aqueles que selecionaram como 2ª opção serão convocados apenas se restarem vagas. A lista de documentos pode ser consultada em edital.  

O Vestibular 2026 oferece 984 vagas em 35 cursos presenciais e gratuitos, com provas aplicadas nas cidades de Amambai, Campo Grande, Dourados, Naviraí e Nova Andradina.

Confira a lista preliminar da 1ª opção de curso aqui!

Confira a lista preliminar da 2ª opção de curso aqui!

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Cidades

Tribunal de Justiça aprova projeto com 300 cargos para assessores de confiança

Aprovado na LOA para 2026, TJMS terá orçamento avaliado em mais de R$ 1,4 bilhão, o que equivale a um aumento de 7,3% em relação ao valor atual

17/12/2025 17h30

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul

Fachada do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul Foto: Divulgação / TJMS

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul aprovou, nesta quarta-feira (17), projeto que cria novos cargos em comissão de assessoria. De acordo com o órgão público, a medida busca enfrentar o aumento da demanda processual, reduzir atrasos e garantir melhores condições de trabalho às unidades judiciais, especialmente aquelas com maior acúmulo de processos.

Ao todo, o projeto prevê a criação de 300 cargos para assessores comissionados, sendo 50 vagas para assessor de desembargador e 250 para assessoria vinculados a juizes de primeiro grau, divididos em 150 para a entrância especial, 75 para a segunda entrância e 25 para a primeira entrância, além de cargos de assessoramento jurídico-administrativo. 

Durante a discussão na sessão administrativa do Órgão Especial, foi destacado que o Judiciário estadual enfrenta dificuldades decorrentes da vacância de cargos e da elevada carga de trabalho em determinadas varas. Como alternativa, a administração propôs a ampliação do número de assessores, priorizando juízos mais sobrecarregados, de forma gradual e conforme a disponibilidade orçamentária.

A iniciativa da presidência do TJMS, sob o comando do desembargador Dorival Renato Pavan, será submetida à apreciação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, após os trâmites necessários, poderá ser implementada conforme as possibilidades financeiras do Tribunal.

Aumento na gastança

Em meio ao cenário de corte de gastos por conta da queda na arrecadação de tributos, o Governo do Estado publicou, na terça-feira (16), no Diário Oficial, a Lei Orçamentária Anual (LOA), que prevê aumento de gastos nos Poderes.

Enquanto os orçamentos dos respectivos setores aumentaram em 7,9%, a estimativa de crescimento geral de receitas do Executivo, responsável pelos repasses a estes órgãos públicos, teve acréscimo de apenas 2,9%. 

O Tribunal de Justiça, que terá mais 300 salários de assessores para pagar caso seja implementado o projeto, simplesmente acrescentou R$ 100 milhões ao orçamento de 2026, passando dos atuais R$ 1.364.912.200,00 para R$ 1.464.780.100,00, o que equivale a um acréscimo de 7,3%.

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