Cidades

No HRMS

Secretaria de Saúde vê Hospital de Campanha ocioso e planeja desativação

Criado para funcionar como retaguarda no enfrentamento à covid-19, local deve ser fechado em etapas para evitar gastos desnecessários

Continue lendo...

O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, anunciou nesta quarta-feira (5) durante a live que indica os números da covid-19 em Mato Grosso do Sul que a pasta estuda uma desativação gradual do Hospital de Campanha montado ao lado do Hospital Regional, em Campo Grande. A estrutura serviria como retaguarda para o trabalho feito no prédio.

De acordo com Geraldo, foi verificando uma discrepância entre os pacientes diagnosticados com a covid-19, sendo que os casos moderados com necessidade de internação básica não foram registrados na quantidade esperada, existindo basicamente os infectados com sintomas leves e que podem ficar em casa e os casos graves.

"Esses graves precisam de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e de uma estrutura mais avançada que não pode ser erguida no Hospital de Campanha, com complexidade de leitos, profissionais habilitados, equipamentos de última geração. Então devido a isso, estamos estudando a desativação em etapas no Hospital de Campanha", comenta o secretário.

O Hospital de Campanha foi inaugurado no dia 24 de junho e os planos de seu fechamento foram anunciados agora, pouco mais de um mês após a abertura. A estrutura começou com 20 leitos e possibilidade de ampliação para até 140 leitos clínicos.

Além de falar sobre a unidade, Resende ainda falou sobre avanços no combate à pandemia em Guia Lopes da Laguna e outras cidades do interior, uso do Prosseguir para orientar os municípios e articulações para estruturar leitos em Aquidauana, que sofre com a covid-19 entre índios. "Precisamos manter essa unidade, que não pode ser quebrado. É o nosso diferencial".

Mais leitos em MS

Em Aquidauana, serão montados cinco novos leitos de UTI no hospital local, na tentativa de atender já na cidade os pacientes, sem precisar de transferência para Campo Grande, onde o Hospital Regional ganhou mais 10 ventiladores mecânicos, subindo o total de leitos para covid-19 ali para 101 vagas - no início da pandemia, eram apenas 29.

"O município já manifestou interesse e deve apresentar os recursos humanos para que sejam colocados mais 10 leitos em atividade, chegando a 111 vagas de UTI no HR. Recentemente também foram abertos mais 10 leitos no Hospital do Pênfigo, que agora tem 16", destaca.

Geraldo lembra ainda que existe uma capacidade máxima de abertura de UTIs devido a uma limitação de profissionais para atuar nessas unidades. Ele também anunciou a ampliação de cinco para 10 leitos de UTI em Naviraí e que São Gabriel do Oeste pode ter a estrutura ampliada em breve. "Já aumentamos em 60% as vagas, e podemos até dobrar", revela.

Campo Grande

O secretário admite que a situação em Campo Grande é complicada, com os casos em franca expansão e que ainda não há controle efetivo sobre a curva epidêmica - ao contrário do que afirma o prefeito Marcos Trad (PSD), que já aponta achatamento da mesma.

Ainda assim, diferente do comportamento de algumas semanas, quando inclusive reagiu a postagem em grupo de WhatsApp chamando anúncio de novos leitos da prefeitura como "usar o chapéu alheio", já que a viabilidade de tal ação foi do Estado, Resende voltou a pregar o diálogo e unidade para que, juntos combatam o novo coronavírus.

"Vamos conseguir nessa colaboração muito estreita", destaca Geraldo, que por fim ainda cobrou do Governo Federal a chegada de um novo equipamento de testagem RT-PCR, o que usa cotonetes nas narinas, para ampliar a capacidade de análises no Estado. "Vamos sair do terceiro lugar e perseguir o primeiro com a chegada dessa máquina, esperamos que semana que vem".

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (27) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Tempo quente e seco seguem firmes

27/11/2024 04h30

Calor e tempo seco atingem todo o estado

Calor e tempo seco atingem todo o estado Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

Nesta quarta-feira (27), a previsão indica tempo firme, com sol e variação de nebulosidade devido a atuação do sistema de alta pressão atmosférica que favorece o tempo quente e seco.

As temperaturas estarão em elevação e altas podendo atingir valores de 33° a 40°C. Além disso, esperam-se baixos valores de umidade relativa do ar, entre 15% e 35%. Por isso recomenda-se beber bastante líquido, umidificar os ambientes e evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia. Devido ao aquecimento diurno não se descartam pancadas de chuvas isoladas.

Os ventos atuam do quadrante norte (norte/nordeste) com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 26°C e máxima de 36°C. 
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 27°C e 37°C. Há previsão de tempestade.
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 29°C e a máxima de 38°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 24°C e máxima de 36°C. 
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 24°C e 37°C. 
  • Anaurilândia terá mínima de 26°C e máxima de 38°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 26°C e máxima de 37°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 25°C e 34°C. 
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 27°C e máxima de 36°C. 

Assine o Correio do Estado

energia renovável

Brasil atinge marco de 50 GW em energia solar e entra no top 6 mundial

Energia solar é a segunda maior fonte de energia do país, ficando atrás apenas das hidrelétricas

26/11/2024 22h00

Placas de energia solar

Placas de energia solar Gerson Oliveira/Correio do Estado

Continue Lendo...

O Brasil alcançou um marco significativo no setor de energia solar, superando 50 gigawatts (GW) de potência instalada operacional. Com esse feito, o país se junta a um grupo seleto de nações líderes em energia solar, ocupando a sexta posição no ranking global, atrás apenas de China, Estados Unidos, Alemanha, Índia e Japão.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração distribuída, que inclui pequenos e médios sistemas, lidera com 33,5 GW, enquanto as grandes usinas solares contribuem com 16,5 GW. Essa capacidade representa 20,7% da matriz elétrica brasileira, posicionando a energia solar como a segunda maior fonte, atrás apenas da hidrelétrica.

O setor solar tem impulsionado significativamente a economia brasileira desde 2012, gerando investimentos de R$ 229,7 bilhões e uma arrecadação de R$ 71 bilhões em impostos. Além disso, contribuiu para a redução de 60,6 milhões de toneladas de emissões de CO2.

No entanto, a recente decisão do governo de aumentar o Imposto de Importação sobre insumos e componentes de painéis solares de 9,6% para 25% tem gerado preocupações no setor. A Absolar critica a medida, argumentando que pode desacelerar o crescimento da energia limpa no país.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) defende a elevação do imposto como uma estratégia para fortalecer a indústria local e criar empregos no Brasil.

Ranking mundial de potência acumulada em energia solar:

China: 817 GW
Estados Unidos: 189,7 GW
Alemanha: 94,36 GW
Índia: 92,12 GW
Japão: 90,4 GW
Brasil: 50 GW

*Com informações de Agência Brasil

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).