Cidades

Edição Especial

Selos natalinos de Ziraldo ganham emissão comemorativa pelos Correios

Com edição limitada, os selos trazem a Turma do Pererê, o Menino Maluquinho e o Papai Noel em sua melhor versão aos olhos do artista. Veja como adquirir

Continue lendo...

Os Correios lançaram uma série de quatro selos natalinos do ilustrador Ziraldo, no dia em que ele completaria 92 anos. A cerimônia ocorreu no Centro Cultural do Rio de Janeiro.

O lançamento, na última quinta-feira (24), dos selos com personagens icônicos de Ziraldo foi acompanhado pela família do artista e por diversas personalidades.

O superintendente estadual do Rio de Janeiro, José Oliveira dos Santos, destacou a missão dos Correios de lançar selos que representem a cultura do país.

“Cada emissão dos Correios é carregada de emoção. E esta, em particular, reflete nossa gratidão ao trabalho do Ziraldo e sua enorme contribuição à cultura nacional”, disse Oliveira.

A diretora do Instituto Ziraldo, filha do artista, Daniela Thomas, pontuou que o pai estaria honrado com a homenagem.

“Para uma criança criada em Caratinga, Minas Gerais, nos anos 30 e 40, o selo sempre foi uma forma de honraria, feita por artistas extraordinários. Quando meu pai foi convidado para desenhar selos dos Correios, disse que significava um reconhecimento de que ele havia se tornado um cidadão importante para o país”, destacou.

Reprodução Correios / Folha com 16 selos da emissão comemorativa de Natal 2024 

Selos de Ziraldo

Os selos foram selecionados do acervo da instituição; ao todo, são quatro desenhos de diversos períodos para ilustrar a nova série.

O destaque fica por conta do Papai Noel desenhado por Ziraldo na década de 1970, comentado pelo próprio artista no livro “40-55, itinerário de um artista gráfico”, como o desenho “mais solto e bem resolvido” dos muitos que ele fez do bom velhinho.

Outro selo rememora a capa da revista A Turma do Pererê de 1975, adaptada para o Natal de 2024.

E não para por aí; entusiastas do Menino Maluquinho serão presenteados com um desenho feito para celebrar o Natal no final dos anos 1990.

Esse selo apresenta o desenho original idealizado para um cartaz da 41ª Feira da Providência, de 2001.

Edição limitada

No total, são 160 mil exemplares, sendo 40 mil para cada selo, com o valor de R$ 2,55 por exemplar.

Colecionadores encontrarão ilustrações com técnicas em nanquim, aquarela líquida, lápis de cor e pintura digital.

Parceria antiga

Conforme divulgado pelos Correios, há quarenta anos Ziraldo recebeu o convite para ilustrar os tradicionais selos de Natal com a Turma do Pererê, que ficou conhecida no Brasil e fora dele.

O artista soltou a imaginação e fez o Menino Maluquinho, seu personagem mais querido, de braços abertos usando o casaco de Papai Noel, maior do que seu tamanho.

O Bichinho da Maçã foi retratado com o gorro do bom velhinho, e Pererê ficou registrado colocando a cartinha em seu único pé de sapato.

Em uma edição da Revista dos Correios, o artista chegou a comemorar a parceria.

“Eu acho que todo artista gráfico não pode passar pela vida sem fazer um selo. E eu fiquei muito feliz porque esses selos de Natal vão perpetuar os meus personagens, dando-lhes importância nacional”, disse Ziraldo.

O cartunista Ziraldo faleceu aos 91 anos, no dia 6 de abril deste ano, no Rio de Janeiro.

Seu legado permanece vivo em um acervo expressivo para a memória cultural do Brasil, que está sendo digitalizado pelo Instituto Ziraldo.

Saiba como comprar

Os selos podem ser adquiridos pelo site dos Correios na página de compras clicando aqui.

Nela, existem várias edições de emissões comemorativas, que vão desde a série Personalidades com a ginasta Rebeca Andrade, o primeiro selo lançado no Brasil e até o institucional em alusão ao Outubro Rosa.

Interessados também podem procurar uma agência dos Correios mais próxima.

Eleições 2024

Consumo de bebida alcoólica em Campo Grande está liberado

De acordo com o desembargador Carlos Eduardo Contar, revogou as decisões municipais por considerar que as restrições não tinham nenhuma justificativa

26/10/2024 17h30

Imagem ilustrativa de uma cerveja

Imagem ilustrativa de uma cerveja TRE/MS

Continue Lendo...

Para você que gosta de curtir a família e os amigos com uma cervejinha, pode ficar tranquilo: as vendas de bebidas alcoólicas neste domingo (27) em Campo Grande estão liberadas. As regras são as mesmas do 1º turno das eleições municipais, e não haverá 'Lei Seca' neste segundo turno.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), neste domingo, é permitido o consumo de bebida alcoólica em estabelecimentos comerciais.

No primeiro turno das eleições municipais em Mato Grosso do Sul, aproximadamente 27 cidades proibiram o consumo de bebidas alcoólicas durante o período eleitoral. No entanto, dias antes das eleições, o desembargador Carlos Eduardo Contar revogou as decisões municipais, considerando que as restrições não tinha justificativa.


O que é a Lei seca? 

A Lei Seca no país proíbe a venda e o consumo de bebidas isoladas das 18 horas de sábado até às 19 horas de domingo, dia das eleições. A medida visa garantir que os participantes tomem suas decisões com responsabilidade, mantendo a ordem durante o processo eleitoral. 

 Ainda de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a Lei Seca não é obrigatória. Sua aplicação fica a cargo de cada estado, em conjunto com os Tribunais Regionais Eleitorais e as secretarias de segurança de cada município.

Em caso de descumprimento, o estabelecimento pode ser penalizado nos termos do artigo 330 do Código Penal, que prevê detenção de 15 dias a 6 meses, além de multa.

 

Assine o Correio do Estado

Eleições 2024

Entidades garantem a confiabilidade dos sistemas eleitorais no TSE

Evento é parte do ciclo de fiscalização dos sistemas utilizados durante as eleições e foi acompanhado por PF e OAB, entre outros órgãos

26/10/2024 17h00

Neste domingo em Campo Grande acontece as eleições do segundo turno

Neste domingo em Campo Grande acontece as eleições do segundo turno Reprodução / TSE

Continue Lendo...

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) realizou neste sábado (26), véspera do segundo turno das eleições municipais, a Cerimônia de Verificação da Integridade e Autenticidade dos Sistemas Eleitorais.

No evento, ocorrido na sede do tribunal, em Brasília, entidades que fiscalizam as eleições confirmaram que os sistemas de recepção e totalização dos votos não foram alterados desde em setembro, quando estes programas foram assinados digitalmente e lacrados.
A mesma cerimônia foi realizada um dia antes do primeiro turno. O evento é parte do ciclo de fiscalização dos sistemas eleitorais.

As eleições usam um conjunto de sistemas que são desenvolvidos, acompanhados e assinados digitalmente, disse Júlio Valente, chefe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE.

Esses sistemas passam dois anos sendo desenvolvidos, segundo ele. E, um ano antes das eleições, foram abertos os códigos-fonte para a inspeção das entidades fiscalizadoras.

Participaram do evento representantes do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), da Câmara dos Deputados, do Senado, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), do TCU (Tribunal de Contas da União), da Polícia Federal, da SBC (Sociedade Brasileira de Computação) e do Ministério Público Federal).

Eles acompanharam demonstrações do TSE de que os programas presentes nos sistemas eleitorais são os mesmos que eles mesmos assinaram digitalmente em setembro, quando foi realizada a Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas Eleitorais.

São verificados na cerimônia deste sábado o Sistot (Sistema de Gerenciamento da Totalização), o RecArquivos (Receptor de Arquivos de Urna) e o InfoArquivos (Informações de Arquivos de Urna).

Estes sistemas transmitem o resultado das urnas ao centro de processamento de dados do TSE, segundo Valente.

"Uma vez assinado digitalmente, nenhuma das partes pode alterar o sistema unilateralmente", afirmou o chefe do setor de tecnologia do TSE.
Observadores eleitorais também acompanharam o evento.

Em setembro, na cerimônia de lacração dos sistemas eleitorais, a presidente do TSE, Cármen Lúcia, disse que aquele procedimento garante que o eleitor encontrará uma "urna indevassável".

"Se fecha qualquer possibilidade de burlar a integridade do sistema", disse a ministra.
O ciclo de verificação da segurança dos sistemas eleitorais começou em 4 outubro de 2023, com a abertura do código-fonte para as entidades fiscalizadoras.

As Forças Armadas estavam entre as entidades fiscalizadoras do pleito de 2022, mas foram retiradas da disputa atual. Os militares se tornaram alvos de críticas por darem suporte a teses golpistas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as urnas eletrônicas naquele ano.
 

*Informações da Folhapress 

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).