Cidades

PREVISÃO

Sem trégua, início de semana promete chuva em todo o Mato Grosso do Sul

Com sol e aumento de nuvens somente no período da manhã, pancadas estão previstas tanto para o período da tarde quanto para à noite na Capital e boa parte dos municípios de MS

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Após as chuvas se intensificarem no domingo (10), a semana em Mato Grosso do Sul será marcada por instabilidade climática, com leve trégua observada principalmente no início da manhã, mas possibilidade de mais precipitações em boa parte do Estado. 

Em Campo Grande, o tempo nessa segunda-feira (11) será pouco diferente do domingo (10), com sol e aumento de nuvens no período da manhã, com pancadas de chuva previstas tanto para o período da tarde quanto para à noite na Capital. 

Vale destacar que, conforme dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), dentro dos dez primeiros dias deste mês a Capital já registrou 30% do esperado de chuva para dezembro em Campo Grande.

Apesar da leve trégua no início do dia, a umidade máxima se mantém elevada e bate a casa de 95%. Já a partir da terça-feira (12), são esperadas pancadas de chuva isolada que devem se repetir durante toda a semana. 

Tempo segue instável

Neste domingo, os sul-mato-grossenses presenciaram chuva de norte a sul do Estado, e poucas são as regiões em que haverá trégua a partir desta segunda (11), como, por exemplo, os municípios localizados ao sul de Mato Grosso do Sul, segundo prevê o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Com temperaturas que oscilam entre 21 e 31°C, e umidade máxima em 100%, Sete Quedas é um dos municípios onde a chuva não deve marcar presença, apesar das poucas nuvens, tendência que deve se manter pelo menos até a quinta-feira (14). 

Ainda ao sul do Estado, Naviraí também aparece como um município onde o tempo deve firmar. Com os termômetros oscilando entre 22 e 32°C, as chuvas prometem dar uma trégua também aos naviraienses a partir desta segunda-feira (11). 

No extremo oposto do Estado, a situação muda e apesar das altas temperaturas, com termômetros entre 25 e 35°C em Coxim e Pedro Gomes, municípios onde a chuva promete cessar apenas no período da manhã, com pancadas e trovoadas isoladas previstas para todo o dia em ambas as localidades. 

Também para o extremo norte, essas pancadas de chuva e trovoadas isoladas devem se manter, pelo menos, até a quinta-feira (14), onde em municípios como Coxim e Pedro Gomes os termômetros não ficam abaixo de 24°C. 

Ao extremo leste de Mato Grosso do Sul, apesar de presente, as chuvas prometem ser mais contidas. Três Lagoas, por exemplo, tem trégua também no período da manhã desta segunda (11), com leves pancadas isoladas no período da tarde e da noite no município. 

A tendência para a semana em Três Lagoas prevê chuva e leve queda na temperatura, com os termômetros atingindo mínimas de 20°C. Na mesma região, Paranaíba deve ter pancadas mais fortes e trovoadas isoladas, principalmente no período noturno. 

No município as chuvas também são esperadas para toda a semana, semelhante ao que acontece no extremo oposto, onde cidades como Corumbá, por exemplo, também registram a trégua das precipitações somente na manhã desta segunda-feira (11). 

Na Cidade Branca, as chuvas se intensificam a partir da tarde de amanhã (11), com previsão de instabilidade para toda a semana. Apesar disso, as temperaturas se mantém elevadas e as mínimas não baixam de 25°C. 

Porto Murtinho, na região sudoeste do Estado, tem instabilidade e trégua das chuvas durante toda essa segunda-feira (11). No município, porém, as precipitações devem voltar a partir de terça-feira (12), com tendência de instabilidade durante toda a semana. 

 

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PARALISAÇÃO

Prefeitura e Governo Estadual afirmam que repasses à Santa Casa estão em dia

Além da verba repassada pelo convênio entre Município, Estado e Governo Federal, o Executivo alega que aporta R$ 1 milhão extra, por mês, pagos desde o início do ano

22/12/2025 17h30

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário

Os profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa reivindicam pelo pagamento do 13º salário Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande emitiu nota, durante a tarde desta segunda-feira (22), para afirmar que os repasses financeiros estão em dia com o Hospital Santa Casa. Além disso, também relata que aporta, mensalmente, R$ 1 milhão extra à instituição.

Atualmente, a Santa Casa recebe R$ 392,4 milhões por ano (R$ 32,7 milhões por mês) do convênio entre Governo Federal, Prefeitura de Campo Grande e Governo do Estado para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a nota do Município:

"A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensais.

Diante do cenário de greve, o Executivo tem adotado todas as medidas possíveis para colaborar com a instituição neste momento, mantendo diálogo permanente, buscando alternativas que contribuam para a regularidade dos atendimentos e a mitigação de impactos à população".

Além da Prefeitura, o Governo do Estado também se manisfestou sobre os recursos repassados ao hospital. Através da Secretaria Estadual de Saúde (SES) negou estar em débito com a Santa Casa e, por isso, não pode ser responsabilizado pelo pagamento do 13º salário aos servidores. 

Em nota, a Secretaria também afirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. 

Além disso, a pasta afirmou que todos os pagamentos destinados à Santa Casa são feitos ao Município de Campo Grande, sempre no quinto dia útil. 

O balanço divulgado pela SES mostrou que, de janeiro a outubro de 2025, foram repassados R$ 90,7 milhões, distribuídos em R$ 9,07 milhões mensais. Na parcela referente aos mês de novembro, houve um acréscimo de R$ 516.515, o que elevou o repasse mensal ao hospital para R$ 9,59 milhões. 

“O Estado está integralmente em dia com suas obrigações. Cabe destacar que, além dos repasses obrigatórios, em 2025 o governo estadual já destinou mais R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal para atender a Santa Casa de Campo Grande”, ressaltou a nota da SES.

Greve

A paralisação das atividades dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa da Santa Casa nesta segunda-feira (22) foi motivada pela falta de pagamento do 13º salário. 

O movimento afeta, até o momento, 30% dos serviços oferecidos no hospital, resultando em 1.200 funcionários “de braços cruzados”, entre profissionais do atendimento (consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto socorro, UTI, etc), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros, corredores, etc), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha (copa).

Na última sexta-feira (20), a Santa Casa alegou que não tinha dinheiro para o pagamento do benefício aos servidores, e propôs o parcelamento do 13º salário em três vezes, em janeiro, fevereiro e março. 

No entanto, a proposta não foi aceita pelos profissionais, que foram às ruas pedindo pelo pagamento integral do salário, em parcela única. 

De acordo com a Lei nº 4.090/1962, o 13º pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Enfermagem, Lázaro Santana, explicou que a movimentação não se trata de uma greve, mas sim, de uma paralisação, e que os serviços estarão funcionando em períodos. 

“Nós não estamos de greve, estamos fazendo paralisações por período. A gente só vai voltar a hora que o dinheiro estiver na conta. Qualquer 30% que você tira da assistência, isso pode gerar uma morosidade, não uma desassistência, mas uma morosidade no atendimento”, explicou ao Correio do Estado. 

Segundo Santana, Estado e Município dizem que os pagamentos estão em dia.

“Ninguém sabe quem está certo, porque o governo fala que está fazendo tudo em dia, o município também, e a Santa Casa fala que não. Só que toda essa falta de comunicação, esse consenso que eles não chegam nunca gera esse tipo de problema, porque hoje nós estamos reivindicando ao pagamento do décimo, mas durante todo o ano paralisamos também cobrando o pagamento do salário do mês. Isso gera um transtorno muito grande. O que a Santa Casa alega é que ela depende de reajuste de melhorias no contrato para poder honrar o compromisso”.

 

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Cidades

Homicida se entrega à Polícia 8 meses após o crime

Homem estava foragido deste a data do crime, em abril

22/12/2025 17h00

Divulgação/PCMS

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Um homem foi preso ontem (21) ao se entregar na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL) após ter estado foragido por 8 meses por ter participado de um homicídio registrado na zona rural do distrito de Anhanduí.

O Crime

De acordo com as informações levantadas, o corpo de um homem foi localizado na manhã do dia 12 de abril de 2025, às margens de um córrego próximo à BR-163. 

As investigações iniciais indicaram que, no dia anterior ao desaparecimento, a vítima esteve no local na companhia de dois conhecidos, após consumo de bebida alcoólica. Apenas um deles retornou para casa. O outro passou a apresentar comportamento considerado suspeito e não foi mais localizado.

Após dois dias de buscas realizadas por familiares, Guarda Municipal e Polícia Militar, o corpo foi encontrado no mesmo ponto onde o grupo havia se reunido. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidos objetos que podem ter relação com o crime.

Rendição

No dia 21 de dezembro de 2025, cerca de oito meses após o homicídio, o homem foragido compareceu espontaneamente à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do Centro Especializado de Polícia Integrada (DEPAC/CEPOL), onde confessou a autoria do crime.

Diante dos elementos colhidos, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul representou pela prisão preventiva do autor. O pedido foi analisado pelo Poder Judiciário, que decretou a prisão preventiva no mesmo dia, resultando no imediato recolhimento do autor ao sistema prisional.

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