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SES define regras para medicamento de combate à Covid-19

Nirmatrelvir/ Ritonavir é aprovado pela Anvisa desde 2022 e recomendado para casos leves ou moderados (não grave), mas somente para pessoas de 18 a 65 anos

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A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES), através do Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (05), definiu regras para a utilização da combinação Nirmatrelvir e Ritonavir, produzidas pela Pfizer, como medicamentos para combater casos leves ou moderados (não graves) de Covid-19.

Ainda, segundo a publicação, é recomendado o uso para pacientes diagnosticados entre 18 e 65 anos, mas que não utilizam oxigênio suplementar para respirar. Além disso, a pessoa precisa estar entre o 1º e 5º dia de sintomas e ter covid-19 confirmado por teste rápido de antígeno ou por teste de biologia molecular.

A divulgação também cita como deve ser feita a ingestão dos medicamentos, sendo "300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), administrados simultaneamente por via oral, duas vezes ao dia (12h/12h), durante 5 dias".

Também não é preciso apresentar o laudo positivo ou ficha de notificação ao farmacêutico para recebimento dos medicamentos. Para mais informações sobre o uso dos remédios, o Ministério da Saúde disponibilizou um guia, feito em 2022, para detalhes sobre o Nirmatrelvir e Ritonavir.

Covid em MS

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela SES no dia 23 de julho, desde 2020, quando o vírus se tornou uma pandemia mundial, o Covid já matou 11.249 mil sul-mato-grossenses, além de 634.219 casos confirmados nesses últimos quatro anos. 

  • 2020: 133.761 confirmados (2.397 óbitos);
  • 2021: 246.644 (7.358);
  • 2022: 212.804 (1.207);
  • 2023: 29.277 (219);
  • 2024: 9.693 (70)

No Brasil, a doença já atingiu quase 39 milhões de pessoas, ou seja, aproximadamente 19% da população brasileira já sofreu com a Covid, sendo também 712.571 mortes pelo vírus. No mundo, 775 milhões de casos confirmados e 7 milhões de óbitos.

Vacinação

A vacinação continua sendo a principal forma de combater a doença. Aplicadas desde 2021, existem as monovalentes (aplicadas em apenas uma dose) e as bivalentes (aplicadas através de duas doses com intervalo de três meses entre elas). 

De acordo com dados divulgados neste último boletim, a cobertura vacinal das monovalentes no Mato Grosso do Sul está em 81,9%, enquanto no Brasil supera a casa dos 85%. A secretaria também divulga dados da imunização por faixa etária, aquelas com reforço primário e dose de reforço aplicadas.

Fonte: SES

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Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (4); homem teve fratura facial e está internado

05/04/2025 16h00

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS

Peão sofre grave acidente ao cair de touro durante rodeio em MS Reprodução - TL Notícias

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Um peão identificado como Johanderson Britto, representante da cidade de Teodoro Sampaio (SP), sofreu um grave acidente durante uma montaria na noite desta sexta-feira (4), na Festa do Peão de Inocência, município localizado a 337 km de Campo Grande. As informações são do portal TL Notícias.

Durante a apresentação, Johanderson foi violentamente atingido pela cabeça do touro e caiu já desacordado dentro da arena. O competidor foi socorrido imediatamente pela equipe de emergência do rodeio.

Ainda inconsciente, foi encaminhado inicialmente ao hospital de Inocência. Porém, devido à gravidade do impacto, precisou ser transferido com urgência ao Hospital Auxiliadora, em Três Lagoas.

Segundo informações preliminares obtidas pelo TL Notícias, Johanderson sofreu fratura facial e foi sedado por recomendação médica. Apesar da gravidade, ele passou a noite estável, sem alterações clínicas.

Em uma publicação nas redes sociais, a mãe de Johanderson pediu orações e agradeceu o apoio que tem recebido:

"Estamos em orações para sua rápida recuperação. Que Deus esteja com ele e com toda a equipe médica."

Veja o vídeo: 

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Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal e por eventuais danos ao meio ambiente

05/04/2025 14h30

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS

Construtora é suspeita de extrair basalto sem licença ambiental em MS Divulgação

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Uma construtora é suspeita de realizar a extração e pesquisa de basalto sem as devidas licenças ambientais no município de Deodápolis - localizado a 264km de Campo Grande. Diante da possível irregularidade, o Ministério Público do Estado (MPMS) instaurou um inquérito civil para apurar o caso e investigar se houve dano ambiental.

Segundo a portaria que deu origem ao procedimento, a empresa possui alvará da Agência Nacional de Mineração (ANM) para a pesquisa e exploração do minério. No entanto, a legislação ambiental brasileira exige, além da autorização da ANM, o licenciamento ambiental específico para esse tipo de atividade o que pode não ter sido obtido pela construtora.

Diante destes fatos, o MPMS encaminhou ofícios à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e à Polícia Civil de Deodápolis, solicitando diligências no local da extração. As equipes devem verificar se a atividade está sendo realizada de forma irregular, sem a documentação ambiental necessária.

Após a conclusão das diligências e a análise dos documentos reunidos, o Ministério Público decidirá quais medidas tomar. Caso sejam confirmadas as infrações, a empresa poderá ser responsabilizada pela extração ilegal de basalto e por eventuais danos ao meio ambiente.

O que diz a lei ?

De acordo com o art.10 da Lei nº 6.938/1981 Política Nacional do Meio Ambiente, 'atividades modificadoras do meio ambiente estão sujeitas a licenciamento ambiental prévio'. Esse licenciamento deve ser feito junto ao órgão ambiental competente (municipal, estadual ou federal, dependendo do impacto).

Já o Código de Mineração (Decreto-Lei nº 227/1967) e normas da Agência Nacional de Mineração (ANM) diz que a instituição pode conceder alvarás de pesquisa e autorizações de lavra, mas isso não substitui o licenciamento ambiental.

O empreendedor precisa da licença ambiental emitida pelo órgão ambiental estadual - como é o caso do IMASUL, em MS - antes de iniciar a operação.

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