Cidades

OPERAÇÃO ESCOLA

TCE-MS aponta em pesquisa a falta de acessibilidade em Escolas de Ensino Infantil

Mais da metade das escolas fiscalizadas pelo tribunal do Estado não possuem rampas de acesso

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Fiscalização feita pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), aponta a falta de acessibilidade em Escolas de Ensino Infantil da rede municipal.

A Corte de Contas apresentou no mês passado um relatório de fiscalização feita por auditores do TCE-MS em escolas municipais de Educação Infantil (Emeis) de 18 cidades de Mato Grosso do Sul.

Os dados levantados pelos auditores mostram que em 66,67% de 12 escolas municipais foram observadas  desconformidades aparentes nas instalações adaptadas existentes.

Metade das Escolas que participaram da pesquisa, não apresentava recursos de acessibilidade nas suas vias de circulação interna, para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

De acordo com o detalhamento do TCE, 88,89% das unidades educacionais não têm disponível a assesibilidade de corrimões e nem de proteção a meia altura, nas laterais de escadas, balcões ou sacadas (guarda-corpos), além de não haver sinalizações de avisos sonoros.

Outro quesito fundamental para a assesibilidade é o piso ou parede tátil, que segundo os resultados da fiscalização, há inexistência deste recurso em 66,67% das escolas visitadas.

Em 55,56% não há rampas de acesso com inclinação entre (5% e 8,33%) que facilitariam a locomoção de alunos cadeirantes no entorno da unidade escolar.

As escolas que fizeram parte desta ação, que também foi realizada em ambito nacional, foram selecionadas a partir de indicativos de situações críticas relacionadas à infraestrutura que constam no Censo Escolar 2022.

Nas visitas, 193 itens foram analisados para o relatório, como acessibilidade, estrutura e conservação, saneamento básico e energia elétrica, sistema de combate a incêndios, alimentação, esporte, recreação e espaços pedagógicos.

Em Campo Grande, a unidade vistoriada foi a Emei Campo Verde, no Bairro Nova Lima.

Além da Capital, também receberam a vistoria as cidades de Dourados, Nova Andradina, Ponta Porã, Bandeirantes, Terenos, Selvíria e mais 11 municípios, em seis regiões do Estado.

HIGIENE NAS ESCOLAS

Falta de acesso ao básico para a higiene pessoal de alunos das redes municipais de ensino de MS também foi constatada em vistoria do TCE-MS.

Conforme informado pelo Tribunal de Contos, as crianças matriculadas nas unidades visitadas não têm acesso ao básico para higiene pessoal, como sabão para lavar as mãos ou papel higiênico.

De acordo com o levantamento, em 61,11% das escolas não têm papel higiênico disponível para os alunos e em 66,67% falta sabão para higienização das mãos. 

Segundo o supervisor da divisão de Educação e auditor de controle externo do TCE-MS Roberto Silva Pereira, os espaços de ensino que recebem diariamente as crianças, insalubres como estão, podem virar locais de propagação de doenças.

"Nesse período de [aumento de] doenças respiratórias e sendo as escolas responsáveis por atender as crianças, é uma situação precária mesmo. A falta de higiene sanitária me chamou muito a atenção. Já vimos situações piores, especialmente em escolas rurais, mas é uma situação alarmante", pontuou o supervisor.

Em 44,44% das 18 unidades fiscalizadas faltam portas nas partes privativas do banheiro, além de falta de água em 5,56% das unidades. 

O relatório do TCE-MS ainda apontou que falta saneamento básico em 58% das escolas visitadas, concluindo que 72,22% das instalações sanitárias não estão adequadas para uso.

Além da falta de itens de higiene, os auditores constataram que em 88,89% dos banheiros visitados existem falhas estruturais, como rachaduras e trincas, falhas na pintura, infiltrações e mofo, além de vandalismo, com desenhos nas paredes e nas portas.

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Nova regra da Anatel impede ligações de vários números de uma mesma empresa

As prestadoras também deverão realizar novas etapas de verificação das chamadas -com foco na regularidade da numeração e na identificação de seu originador.

23/09/2024 21h00

Nova regra da Anatel impede ligações de vários números de uma mesma empresa para clientes

Nova regra da Anatel impede ligações de vários números de uma mesma empresa para clientes Divulgação/ Anatel

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A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proibiu a realização de ligações de múltiplos números aleatórios para chamadas da mesma origem. O procedimento, muito comum entre operadoras de telesserviços, dificulta a identificação de quem está realizando a ligação e o bloqueio de chamadas indesejadas pelo consumidor.

As prestadoras também deverão realizar novas etapas de verificação das chamadas -com foco na regularidade da numeração e na identificação de seu originador.

O pacote de medidas que prestadoras de serviços de comunicação devem seguir para combater o uso de ligações na aplicação de golpes e fraudes foi anunciado nesta segunda-feira (23) pela agência reguladora.

A agência também determinou a criação de um canal para centralizar o recebimento de denúncias de instituições financeiras sobre números utilizados para aplicar golpes e fraudes.

Após a denúncia, as operadoras deverão utilizar as informações recebidas para identificar o usuário e a prestadora de origem das chamadas, bloquear o acesso às redes de telefonia e acionar as autoridades de segurança pública.

As prestadoras que não cumprirem as medidas poderão receber multas de até R$ 50 milhões, podendo perder a autorização para prestação de serviço --caso sejam consideradas coniventes com as práticas criminosas.
 

*Informações da Folhapress 

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Climatempo prevê onda de calor em MS até quinta-feira

Segundo dados meteorológicos, o calor deve se intensificar até o fim da semana, com temperaturas de até 39ºC em Campo Grande.

23/09/2024 18h33

A primavera deve trazer chuvas irregulares para Mato Grosso do Sul

A primavera deve trazer chuvas irregulares para Mato Grosso do Sul Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A onda de calor que afetou os sul-mato-grossenses nos últimos meses, com temperaturas superiores a 40ºC e umidade abaixo de 7%, deve perder força até o fim desta semana.

Segundo dados da Climatempo, o calor deve persistir ao longo da semana, com clima seco e baixa umidade do ar, até a próxima quinta-feira (26), quando as temperaturas começam a ficar mais agradáveis.

Ainda segundo a Climatempo, o bloqueio atmosférico persiste no Centro-Oeste do país, elevando as temperaturas entre 5º a 10ºC acima da média e aumentando o alerta de incêndios florestais em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

 Com isso, a região central do Brasil continua seca, sob uma massa de ar quente que impede a formação de nuvens carregadas e dificulta a passagem de frentes frias.

“Vale lembrar que, com a chegada da primavera, o Brasil passa a ter uma maior incidência de radiação solar, o que contribui ainda mais para a elevação das temperaturas”, diz o boletim da Climatempo. 

Até quinta-feira (26), em Campo Grande, as temperaturas podem atingir até 39ºC. Em Cuiabá, a máxima deve chegar a 43ºC, enquanto em São Paulo, os termômetros devem registrar 36ºC.

A primavera deve trazer chuvas irregulares para Mato Grosso do Sul Foto: Climatempo

 

Primavera deve ser a estação mais chuvosa deste ano em MS

Em Mato Grosso do Sul, a primavera trará chuvas mais regulares nos próximos três meses. De acordo com os dados do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS), neste trimestre, as precipitações devem variar entre 400 e 500 milímetros na maior parte do estado.

Na região noroeste de MS, as chuvas variam entre 300 e 400 mm, enquanto a variação nas regiões sul, sudeste e nordeste é de 500 a 600 mm.

A tendência climática para esse período indica probabilidade de as chuvas ficarem dentro ou próximo da média histórica no Estado para o trimestre, seguindo um caminho oposto à tendência climatológica dos meses anteriores que indicavam precipitações abaixo da média.

Segundo o meteorologista do Cemtec-MS, Vinicius Sperling, a mudança no indicativo positivo de precipitação acontece após 12 meses seguidos de registros de chuvas abaixo da média nos modelos climáticos.

“É a primeira vez que nos últimos 10 a 12 meses os modelos dos mapas de projeção climáticos apontam para um cenário diferente do que vinha apontando, que era de chuvas abaixo da média. Os principais modelos de clima estão apontando para esse cenário mais otimista, de chuvas dentro da média, pelo menos, até outubro e novembro”, informou.
 

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