Cidades

LICITAÇÃO

Recapeamento na Ernesto Geisel vai custar R$ 204,92 a menos que o previsto

Quatro empresas estavam na disputa pela licitação da avenida, do qual o resultado da ganhadora saiu no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande) publicado nesta sexta-feira (19)

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A pavimentação asfáltica da Avenida Ernesto Geisel deve finalmente acontecer e mais barato do que o previsto inicialmente, isso pelo fato da empresa vencedora da licitação, apresentada nesta sexta-feira (19) através do Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), ter dado um desconto de R$ 204,92 para a feitura do serviço.

No dia 11 de julho, o Correio do Estado informou que quatro empresas estavam na disputa pela licitação do recapeamento e a vencedora acabou sendo a AR Pavimentação e Sinalização, sob um valor total de R$ 5.180.249,98. No edital lançado dia 1° de julho, o valor máximo estipulado era de R$ 5.180.454,90, uma pequena diferença de 0,03% ao acertado hoje. Lembrando que este valor é sem contar aditivos que geralmente acontecem, já que usualmente as obras custam 25% a mais do que o previsto.

A restauração total está prevista para acontecer no trecho entre a Avenida Afonso Pena e o shopping Norte Sul Plaza, totalizando 1,5 quilômetro ao longo de cada margem do córrego Segredo e do Rio Anhanduizinho. 

O alto interesse repentino das empresas se deu pelo fato do reajuste de 13,7% realizado após nenhuma empreiteira demonstrar desejo em realizar o serviço. Conforme o projeto, por conta das más condições da via, que apresenta uma série de desníveis e afundamentos, boa parte da base terá de ser refeita, o que exigirá constantes interrupções totais do tráfego em algumas das quadras. A previsão é de que a obra seja concluída em um ano.

Reajuste e revitalização

A revitalização das margens do córrego Anhanduizinho, um projeto que se arrasta há 13 anos em Campo Grande e que está parado faz três anos, pode finalmente ser retomado. Aviso de licitação publicado nesta quinta-feira (20) prevê investimento de R$ 22,4 milhões para conclusão do trecho entre as ruas Bom Sucesso e Abolição, na região do bairro Marcos Roberto, próximo ao shopping Norte Sul Plaza.

Em agosto do ano passado, quando houve a tentativa de licitação, o valor máximo previsto era de R$ 19.716.493,54. Este valor sofreu reajuste de 13,7% e agora o edital prevê desembolso de até R$ 22.450.994,08 para conclusão.

A revitalização das margens do rio Anhandui é um projeto que se arrasta há 13 anos em Campo Grande e que está parado faz três anos.

A licitação aberta prevê a conclusão do trecho cujas obras chegaram a começam em 2018, mas não foram concluídas. Ao longo dos últimos três anos boa parte sofreu depredação de vândalos e por conta da ação do tempo e das chuvas. 

Por conta do abandono da obra, o tráfego no sentido bairro-centro está parcialmente interditado faz mais de três anos. Além disso, parte do local virou ponto de descarte de lixo e entulhos.

Histórico

As primeiras tentativas para revitalizar a Ernesto Geisel ocorreram ainda em 2011, quando o prefeito era Nelsinho Trad, quando foram lançadas as primeiras licitações e firmado o convênio com o Governo Federal. No ano seguinte, evento festivo chegou a ser realizado no Shopping Norte Sul para anunciar prováveis datas para início dos trabalhos. 

Porém, a gestão de Alcides Bernal e Gilmar Olarte (2012 a 2016) acabou e nada saiu do papel. Em 2018, já na administração de Marquinhos Trad, os trabalhos começaram e somente um trecho foi concluído, entre as ruas Santa Adélia e Abolição. 

O segundo trecho, que agora pode ser retomado, tinha orçamento inicial previsto de R$ 25,6 milhões. Cerca de 58% a obra chegou a ser executada, mas mesmo assim será necessário investimento da ordem de R$ 22 milhões agora para concluir o restante. 

Para o trecho entre a Bom Sucesso e Rua do Aquário haviam sido previstos inicialmente R$ 15,8 milhões. Metade desta parte chegou a ser executada e por enquanto não existe previsão para que seja concluído. 

Mas, mesmo que os trabalhos sejam retomados ainda sob a atual administração, a conclusão somente vai ocorrer na próxima gestão. E, se a atual prefeita não se reeleger, a revitazação passará pelas mãos de seis prefeitos (Nelsino Trad, Alcides Bernal, Gilmar Olarte, Marguinhos Trad, Adriane Lopes e o próximo).

*Colaborou Glaucea Vaccari e Neri Kaspary

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Golpe

Venda de bolsas de luxo vira caso de polícia em MS

Loja que trabalha com a revenda de artigos usados não pagou por uma compra de cinco bolsas, que totalizava R$ 57 mil, e também é alvo de denúncias por não entregar os produtos aos clientes

16/09/2024 12h40

Loja promete peças autenticadas e curadoria especializada, mas não cumpre nem com o pagamento e entrega dos artigos

Loja promete peças autenticadas e curadoria especializada, mas não cumpre nem com o pagamento e entrega dos artigos Reprodução: WhatsApp

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A venda de artigos de luxo "second hand", uma forma mais refinada de se referir a itens usados, vem se tornando uma prática comum em todo o mundo. Seguindo a tendência da moda sustentável, muitas pessoas se interessam na compra desses produtos, que algumas vezes chegam a ser exclusivos por já estarem fora do mercado comum.

Uma das lojas que oferece esse tipo de serviço em Campo Grande está sofrendo uma série de denúncias por aplicar golpes em vendedoras e compradoras de bolsas. Com mais de 28 mil seguidores no Instagram, a empresa diz fazer serviço de intermediação de vendas, promete peças autenticadas e uma curadoria especializada, mas na prática não cumpre nem com o pagamento e entrega dos artigos.

Em Boletim de Ocorrência, registrado no dia 1º de abril deste ano, uma das vítimas - uma mulher que reside em Dourados, município distante 230,8 quilômetros de Campo Grande -  relata que em janeiro deste ano vendeu três bolsas de luxo, duas da marca Gucci e uma Chanel, para a proprietária da loja, que será identificada neste material como S.C..

Segundo a vítima, a mulher tinha interesse em comprar as bolsas, e ficou de fazer o pagamento de uma delas no dia 23 daquele mesmo mês, mas até a data do registro policial não havia pagado por nenhuma delas.

Acreditando na boa fé de S.C., a vítima vendeu outras duas bolsas, das marcas Gucci e Chanel, que também não foram pagas. Somados, os produtos tinham valor de R$ 57.600,00.

A vítima tentou cobrar o pagamento várias vezes, e chegou a receber comprovante de uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) falsa, no valor de R$ 6.500,00.

No boletim policial consta ainda que a vítima ficou desconfiada da demora em receber o pagamento, e foi pesquisar sobre S.C., momento em que descobriu que havia uma série de processos contra ela, muitos deles ação civil por falta de pagamento e pix falso.

Em conversa exclusiva com o Correio do Estado, uma segunda vítima, que não quis se identificar, contou que comprou uma bolsa no valor de R$ 6 mil em junho deste ano, e que até agora não recebeu o produto ou a devolução do pagamento.

Segundo ela, as compras na loja são feitas através das redes sociais, tanto no Instagram quanto no WhatsApp. No aplicativo de mensagens, existe um grupo que serve como "catálogo" dos artigos de luxo disponíveis.

O pagamento dos produtos pode ser feito à vista ou em parcelas, mas ele só é enviado após o pagamento.

Segundo a vítima, que pretende registrar boletim de ocorrência, S.C. alega que a bolsa vem para Mato Grosso do Sul de outro estado, por isso demora a ser entregue, e "sempre dá uma desculpa".

No "Reclame Aqui" também há denúncia semelhante contra a loja. Essa, feita no dia 15 de fevereiro, por uma cliente que reside em Jaraguá, no estado de Goiás.

Ela relata que comprou duas bolsas no início do ano passado, que nunca foram entregues. Diz ainda que tentou contatar S.C. diversas vezes, mas que a empresária "nunca cumpre" as promessas de pagamento e entrega dos produtos.

Além disso, contou que havia feito uma reclamação anterior no portal Reclame Aqui, e que após a dnúncia, S.C. disse que devolveria o dinheiro e pediu que ela retirasse a reclamação.

"Mesmo fazendo uma confissão de dívida assinado por ela, vencendo em 21/12/2023, ela não cumpriu o pagamento. Sendo assim, tive que fazer uma nova reclamação e entrar na justiça", escreveu a vítima.

Diversos processos

Conforme consta no JusBrasil, S.C. responde diversos processos semelhantes aos casos citados acima. Em um deles, deve R$ 96,1 mil pela compra e não pagamento de bolsas de grife e uma pulseira.

A acusada de estelionato foi procurada pela reportagem, e respondeu apenas que o advogado entraria em contato - o que não aconteceu até o momento de publicação deste material. O espaço segue aberto para posicionamentos.

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OPERAÇÃO PANTANAL

Chuvas trazem alívio temporário para as queimadas no Pantanal

Pancadas de chuva do fim de semana trouxeram um respiro para o bioma, que sofria com a pior estiagem de sua história

16/09/2024 12h05

Incêndio em coxim se alastrou rapidamente devido ao tempo seco no norte do Estado

Incêndio em coxim se alastrou rapidamente devido ao tempo seco no norte do Estado Foto: reprodução

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Em meio à seca histórica, uma frente fria com grandes pancadas de chuva trouxe um alívio temporário para as queimadas no Pantanal sul-grossense neste último domingo (15). 

De acordo com o informativo do Governo do Estado sobre a ‘Operação Pantanal’, diversas regiões de Mato Grosso do Sul, incluindo a parte pantaneira, registraram uma diminuição significativa dos focos de fogo devido à intensa precipitação do fim de semana. 

As chuvas elevaram a umidade relativa do ar do bioma em 10%, aliviando os efeitos da pior estiagem dos últimos 70 anos.

Em Corumbá , cidade que há dois dias foi 'engolida' por fumaça tóxica de queimadas no Pantanal, as chuvas atingiram um acumulado de 10mm. Apesar de fraca, as precipitações foram constantes e auxiliaram no combate aos incêndios que cercam a capital pantaneira. No entanto, a situação é mais complexa no norte do estado, onde o clima seco e as altas temperaturas ainda predominam.

Em Coxim, um incêndio em vegetação tomou grande proporção devido às rajadas de vento e tempo seco, condições que fizeram com que o fogo se alastrasse rapidamente. 


Confira:

 

 


Novos incêndios 

Apesar do alívio proporcionado pelas chuvas recentes, a previsão meteorológica indica um aumento gradual das temperaturas nos próximos dias, o que pode reavivar o risco de novas queimadas.

Segundo o Governo do Estado, um efetivo  efetivo de 162 bombeiros militares de Mato Grosso do Sul, divididos em diferentes cidades ainda trabalham no combate às queimadas 

Além destes, a operação ainda conta com o apoio de 27 bombeiros do Rio Grande do Sul e Sergipe, 76 militares da Força Nacional de Segurança Pública e representantes da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea, polícias Federal e Militar de Mato Grosso do Sul, agentes do IBAMA, ICMBio e brigadistas do PrevFogo.

Durante a semana, a meteorologia ainda prevê um aumento gradativo nas temperaturas. Segundo a previsão, os próximos dias devem ser marcados por mais calor em Mato Grosso do Sul.

Depois de um amanhecer mais fresco, os termômetros vão subindo durante a manhã e à tarde, principalmente entre esta segunda-feira e terça-feira (16 e 17).

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