Cidades

NOVA ANDRADINA

Viatura da PM persegue moto, bate em muro de casa e fica destruída

Motociclista conseguiu fugir após colisão da viatura

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Viatura da Polícia Militar ficou destruída após perseguir uma moto e colidir contra o muro de uma residência, na noite desta quarta-feira (2), na esquina das ruas Santo Antônio e José Monteiro Magalhães, bairro Ulisses Pinheiro, em Nova Andradina, município localizado a 298 quilômetros de Campo Grande.

Conforme apurado pela mídia local, policiais deram ordem de para ao condutor de uma motocicleta, mas, ele desobedeceu e fugiu em alta velocidade. Com isso, militares o perseguiram.

Em alta velocidade, o motorista da viatura fez uma conversão, perdeu o controle e colidiu contra o muro de uma residência. Com o impacto, o muro caiu e a viatura foi parar dentro da casa. Com isso, o motociclista conseguiu escapar.

A parte frontal da viatura ficou completamente destruída e amassada. Diversos tijolos foram parar na lataria e vidros do veículo.

Os policiais e os moradores da casa não se feriram e estão bem. A moradora da residência, de 73 anos, e o marido estavam na esquina observando a perseguição e escaparam por pouco da colisão.

Conforme apurado pelo Correio do Estado, no geral, quando uma viatura policial se envolve em um acidente, o governo é o responsável pelo pagamento dos danos. Isso se deve à responsabilidade do Estado em casos de acidentes envolvendo veículos oficiais e agentes em serviço.

No entanto, dependendo das circunstâncias do acidente, como culpa comprovada do policial, pode haver responsabilização individual.

Veja as fotos da colisão:

CAMPO GRANDE

Tradição de Natal, ceia vegana volta como opção com sabor da culinária afetiva feminina

Por mais um ano, mulheres se unem para trazer o gostinho do Natal, descomplicando a alimentação saudável e respeitando o planeta e toda forma de vida

19/12/2025 13h03

Reprodução/Flor de Camis

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Marca local que há anos vem descomplicando a alimentação saudável, sem deixar de lado as tradições, a "Flor de Camomila" por mais um ano traz o já tradicional Cardápio de Natal vegano, aceitando pedidos até a próxima segunda-feira (22), para aqueles que já se alimentam da culinária sem crueldade animal ou para os que querem apresentar o sabor na ceia da família. 

Esse ano uma das novidades fica por conta das massas artesanais, de beterraba, espinafre, açafrão e tradicional, que podem ser usadas para compôr várias opções de pratos para pedir, como um talharim, lasanha ou até rondelli. 

Empreendedora há anos, Alessandra Mathias, dona do Flor de Camis, une-se esse ano à Nathalia Andrade, mulheres amigas que através de suas criações inclusive pelo Coletivo Clandestinas de teatro, dividem uma jornada pelos palcos e cozinhas campo-grandenses. 

Como ela bem lembra no material de divulgação do cardápio deste ano, "dezembro pede comida feita com cuidado", sendo época de juntar a família e com o menu completo de Natal trazendo opções para todos os gostos e tudo feito a mão. 

Novas tradições

No espírito de que "dezembro é a sexta-feira do ano", as cozinheiras aproveitam justamente o clima de festa, férias e casa cheia para presentear a população local com opções para a ceia de Natal que podem servir para desenhar novas tradições para as famílias. 

"E é nesse espírito que, mais uma vez, queremos levar nossos pratos para a sua ceia, sua família, seus amigos. É a oportunidade de compartilhar a culinária vegetariana com quem faz parte da sua história", citam. 

Para compôr a mesa da ceia é possível pedir as opções de kits, variando entre o "arco-íris" e o "Flor de Camis", com uma série de produtos que vão de caponata, patês de jaca ou cenoura e geleia de guavira com pão integral e palitinhos crocantes, até os pães que podem ser pedidos em versões com seis unidades mais acompanhamento. 

Há ainda opções de saladas, as versões de massas artesanais, que podem receber molhos que passam pelo ragu de jaca até o molho de queijo vegetal com damasco para o talharim, tendo inclusive versões veganas de bolonhesa, bechamel e manjericão da lasanha. 

Entre as guarnições especiais cabe destacar: 

  • Tofu Tender - marinado por 12 horas, assado e finalizado com calda de abacaxi e cravos 
  • Abóbora recheada - com estrogonofe de palmito e cogumelo Paris 
  • Abacaxi recheado - com farofa de bacon vegetal 

O cardápio lista ainda as opções de: batalhoada e/ou jacalhoada com cogumelos; arroz e farofa natalinos e até mesmo a tradicional rabanada, que consiste em fatias de pão artesanal umedecidas no leite vegetal com cacau, que são finalizadas com açúcar e canela. 

Há cerca de dois anos, em entrevista ao Correio do Estado, Alessandra já relatava a luta pelo espaço para emplacar a culinária afetiva vegana em Campo Grande, aproveitando a época de Natal e projetos como o cardápio para tirar essa ideia do papel. 

"As pessoas estão mais receptivas e temos bastante procura de pessoas não vegetarianas, seja por querer agradar um familiar que vai receber que é adepto da alimentação vegan ou para se abrir a novos sabores e possibilidades. Acredito que essa época de fim de ano é sempre muito nostálgica e emocionante, para mim pelo menos, que adoro o natal. É momento de cozinhar e alimentar as pessoas que amo, deixando a criatividade guiar esse processo... e é esse afeto que pretendo levar para a mesa dos meus clientes", finaliza Alessandra. 

Interessados podem fazer seus pedidos, até o próximo dia 22, através do telefone (67) 993408431, com informações disponíveis no perfil Flor de Camis no Instagram, ou CLICANDO AQUI.

 

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"apagar das luzes"

Adriane reajustou contratos da iluminação em 25% em plena crise financeira

Decreto de corte de gastos foi publicado no dia 7 de março. Dias depois, em 13 e 19 de março, nove contratos foram majorados

19/12/2025 12h10

Polícia e Ministério Público passaram a manhã inteira no interior da empresa B&C, que tem contratratos de quase R$ 32 milhões

Polícia e Ministério Público passaram a manhã inteira no interior da empresa B&C, que tem contratratos de quase R$ 32 milhões Marcelo Victor

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Ao menos nove dos contratos relativos aos serviços de iluminação pública que estão sendo alvo da Operação Apagar das Luzes, do Ministério Público, nesta sexta-feira (19),  receberavam reajustes e 25% em pleno período de crise financeira na prefeitura de Campo Grande. 

Além disso, os reajustes foram concedidos menos de um ano depois de terem sido assinados. A assinatura inicial ocorreu em em maio e junho de 2024 e no dia 13 de março receberam aditivos elevando os valores. 

Os aumentos foram concedidos menos de uma semana depois de a prefeita Adriane Lopes ter publicado decreto determinando a redução de 25% em gastos com água, luz e combustíveis. O decreto previa, também, a revisão, para menor, de todos os contratos com prestadores de serviço.

Mesmo assim, no dia 13 de março ela elevou seis contratos com empresas do setor e garantiu a elas repasse extra de R$ 5,44 milhões, somente por conta dos aditivos.

Os aumentos variaram entre 24,92% e 24,98%, próximo do limite máximo de 25% permitido pela legislação. A inflação oficial dos últimos 12 meses  naquela data era de 5%, conforme  o IBGE.

Quando da assinatura, as empresas B&C e JLC garantiram o direito de obter pouco mais de R$ 21,82 milhões pelos serviços.  Depois dos reajustes, passam a ter direito ao faturamento de R$ 27,27 milhões. 

Dos seis contratos, quatro são referentes à manutenção, implantação e ampliação do Sistema de Iluminação Pública nas regiões do Anhanduizinho, Lagoa, Bandeira e na região central, que já eram contempladas com luminárias de led.

Os outros dois são para a implantação de luminária pública, Led Solar com fornecimento de materiais nas avenida José Barbosa Rodrigues e Amaro Castro Lima. Além disso, para instalação do mesmo tipo de luminárias nos parques Soter, Ayrton Sena, Jacques da Luz e no poliesportivo da Vila Nasser.  

NOVOS REAJUSTES

Dias depois, em 19 de março, mais três contratos com a empresa B&C, que foi alvo da operação desta sexta-feira, foram majorados em quase 25%. Somente por conta destes aditivos conseguiu faturamento extra de R$ 2,77 milhões. 

Dois destes contratos são relativos à manuteção da ilumianação nas regiões do Imbirussu e Segredo. O outro, para  implantação de luminária pública, Led Solar com fornecimento de materiais na Av. Prefeito Lúdio Coelho, Av. Nasri Siufi e Av. Duque de Caxias. 

Na época, a Secretaria de Serviços e Obras Públicas (Sisep), responsável pela concessão dos reajustes, informou que as publicações dos reajuses "são referentes a aditivos a contratos em andamento, diante da necessidade de adequação dos valores previstos à demanda que vem aumentando por conta do crescimento da cidade e ampliação da necessidade de atendimento às solicitações recebidas da comunidade seja com relação à implantação da iluminação pública ou de manutenção."

SUPERFATURAMENTO MILIONÁRIO

Agora, porém, tanto A assinatura original dos contratos quando seus aditivos viram alvo de investigação do Ministério Público, que nesta sexta-feira cumpriu 14 mandados de busca e ampreensão em Campo Grande e em Balneário Piçarras (SC). 

De acordo com o secretário Marcelo Miglioli, os contratos com as empresas existem desde 2021, embora o Ministério Público tenha informado que os contratos foram assinados somente em 2024. Ainda de acordo com Miglioli, o alvo na Sisep teriam sido dois funcionários públicos, sendo que um deles se aposentou recentemente e o outro segue na ativa. 

Conforme as investigações, o valor dos superfaturametos supera os R$ 60 milhões. "As investigações indicam a ocorrência de reiteradas fraudes nos processos licitatórios, bem como nos contratos firmados para a execução do serviço de manutenção do sistema de iluminação pública de Campo Grande, já tendo sido identificado superfaturamento superior a R$ 62 milhões", diz trecho da nota distribuída pelo MPMS.

Em 2024, a tarifa de iluminação pública, a Cosip, aumentou em 28,2% na comparação com o ano anterior. Em 2023, os moradores de Campo Grande pagaram R$ 153,46 milhões à prefeitura de Campo Grande por meio da conta de energia elétrica, ante R$ 196,86 milhões pagos no ano passado. 

De acordo com o secretário Marcelo Miglioli, não existe comprovação de que tenha havido superfaturamento e por conta disso os contratos serão mantidos normalmente. Ele alega que não existe base legal para suspensão dos contratos. 

O mesmo vale para o servidor da ativa, segundo Miglioli. Por enquanto, nem mesmo perderá seu cargo de confiança, a não ser que haja uma determinação judicial. "Não posso ser irresponsável e fazer juízo de valor. Estamos falando aqui de vidas, de pessoas humanas", afirmou o secretário. 

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