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A cada dia, ex-leão da política se transforma em um gatinho...Leia na coluna de hoje

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WARREN BUFFETT - EMPRESÁRIO AMERICANO

"Por algum motivo, as pessoas se baseiam nos preços, e não nos valores. Preço é o que você paga. Valor é o que você leva”.

 

FELPUDA

A cada dia, ex-leão da política se transforma em um gatinho diante das articulações feitas por cabecinhas coroadas interessadas  em ampliar o poder. O dito-cujo, que em tempos não tão idos era  o primeiro a falar e a ser obedecido, está agora na situação  de último a palpitar e, geralmente, primeiro a não ser ouvido. Até antigos “subordinados” poderão abandonar o barco, que, aliás, de transatlântico tem navegado célere para se transformar em uma canoa. E, se não obedecer ao que for determinado pelo próprio partido, poderá ser  o único a manejar o remo, enquanto os companheiros estarão instalados em navios dignos de se cruzar as águas bravias das eleições 2026.

Mudando

Lei complementar aprovada pelos deputados resultou em mudanças  no regimento interno do Tribunal de Contas de MS. Uma delas  trata das sessões, que poderão  ser presenciais ou virtuais.  O gestor terá o direito de se opor  ao julgamento virtual solicitando análise em sessão presencial.

Mais

A mudança estabelece também intervalo mínimo de cinco dias úteis entre a intimação  do gestor e a data do julgamento. A intimação passa a ser feita  por mandado, correio eletrônico, mensagens eletrônicas de texto, ligação telefônica  ou chamada de vídeo. 

Carla Stephanini
Chris Ayrosa

União

A possibilidade de o MDB  e o Republicanos formarem  uma federação não estaria  tão distante e, caso isso acontecesse, o governador Eduardo Riedel  e o ex-governador Reinaldo Azambuja teriam aliados  para a reeleição e para a disputa  ao Senado, respectivamente.  Atualmente, as duas legendas fazem parte da base do governo  do Estado, e essa composição  não afetaria os projetos  dos dois ainda tucanos.  MDB e Republicanos não teriam nomes com forte potencial  de votos para disputar  a cadeira de governador.

Resposta

Ainda repercutindo a “enquadrada” que a vereadora Ana Portela  deu em seu colega na Câmara  de Campo Grande Jean Ferreira,  durante discussão sobre questões afeitas à comunidade LGBTQIA+.  A prática de vitimismo e a narrativa  de que a bancada do PL e os bolsonaristas são preconceituosos contra a “minoria” teve uma resposta para derrubar qualquer discurso nesse sentido.

Pingo nos is

Ana Portela, que foi apadrinhada nas eleições pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, amigo do seu pai, Tenente Portela, primeirosuplente de senador, rebateu  as críticas, afirmando que  não havia preconceito por parte da direita, e destacou  que há 11 anos é casada  com uma mulher e que todos sabem, inclusive na Câmara Municipal, e nem  por isso se considera integrante da propalada “minoria”. 

Aniversariantes

Valmir Guarinão, 
Priscilla Davanso Gonçalves, 
Pio Lopez, 
Rosemary Felipe, 
Dr. Elpídio Helvécio Chaves Martins,
Geraldo Ildelbrand Utinoi, 
Juliana da Nobrega Medeiros de Brito,
Maria Ester Cestari, 
Matheus Delano de Angelo Mendonça,
Nivaldo Azarias, 
Fernando Lopes Nogueira, 
Elso Gaban, 
Marcos Antonio Miranda Pereira, 
Beatriz Santini,
Ines Oliveira Santos, 
Dr. Marcos José de Brito Rodrigues,
Rhaquel Rezende, 
Suzimar Batistela Magalhães, 
Luiz Antonio Milhorança, 
Dra. Ingrid Idê Kohatsu, 
Ruy Ottoni Rondon Junior,  
Gleice Mara Amado Ocampos,  
Dra. Queila Adriana Rodrigues Curvelo Diniz,  
Sueli Kasakama Carneiro, 
Anivaldo Moraes de Almeida, 
Eduardo dos Santos Dionizio, 
Claudinei Jung, Gisele Mendes, 
Juliane Gomes do Nascimento, 
André Luis Waideman, 
Cynthia Nakaya Kinoshita, 
Wilma Chaves de Souza, 
Curvelo Muniz, 
José Belisário Ferreira Júnior,
Helena dos Santos Silva, 
Milton Paes de Macedo, 
Ênio Rodrigues Freitas, 
Felix Sales,
Fernando Souza Freire, 
Liliane Reiko Tamazato, 
Ariovaldo Escudeiro, 
Geizimary Silva Rodrigues, 
Maluse Zaneratto de Moraes,
Dr. Antonio Carlos Bilo,
Gilmar Antonio Damin,
Maria de Fátima Juscelino Maniçoba, 
Elayne Amaral Simioli, 
Salvina Pinto da Luz, 
Leonardo Valadares, 
Gabriel de Mattos,
 Heitor Murillo da Silva, 
Tereza Cristina Albuquerque, 
Getúlio Barbosa,
 Lúcia Inêz da Silva Souza, 
Humberto Machado da Silva,
Paulo Faria Pires, 
Valdete dos Santos, 
Rodrigo Nascimento da Silva, 
Murilo Amaral de Souza, 
Bruno Jefferson Rezende,  
Rodrigo Augusto Casadei, 
Rainerio Espindola,
Luis Guilherme Branches Formiguieri,
Rogéria Cristina Ribeiro,
Maria de Lourdes Machado Zanin, 
Antônio Vicente Carvalho,
 Lívia Costa e Silva, 
Vilmar Lopes da Silva, 
José Zulin Neto, 
José Agostinho Ramires Mendonca, 
Danielle Batista, 
Jenipher Karolliny Nobre de Miranda Palhano, 
Carlos Henrique Campos Braga Marques, 
Dalva Borges de Camargo, 
José dos Santos Gomes Prata, 
Fernanda Jorge Guimarães Gelain, 
Agnaldo José Vieira Martins, 
Lilian Souza Neves, 
Eduardo Yukio Nishikawa,        
Laura Karoline Silva Melo, 
Auad Atala Junior, 
Thaís Pedroso Villa Marques, 
Paulino Albaneze Gomes da Silva, 
Lenice Heloisa de Arruda Silva, 
Paolla Lima de Castro,
Júlio Yamashita Imagava,
Sinclei Dagner Espassa, 
Kazuyoshi Takahashi,
Cláudio Caleman,
 Antonio Pio Caccia,  
Suely da Silva Paixão Beretta, 
Helder Guimarães Maia, 
Wilson Pires de Almeida, 
Carlos Alberto dos Santos, 
Juliana Cardoso Zampolli, 
Neder Mohamad Salla, 
Thiago de Freitas Cardoso Abdo, 
Edward Augusto de Lima Ferreira, 
Lilian Cambuhi Albarello, 
Daiane de Fátima Gomes Oliveira Kleyn, 
Cláudia Michelly Parreira, 
Jaqueline Marcia de Souza Martins, 
Maria Eduarda Correia, 
Emma Hedwig Lange Valdes.

 

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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