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Amir Slama - "A Semana de Moda em São Paulo não deixa a desejar em nenhuma semana fora do Brasil"

Na Capa do Correio B+ desta semana, um dos maiores estilistas brasileiros da atualidade fala com exclusividade ao Caderno neste especial sobre moda dias antes do São Paulo Fashion Week acontecer na capital paulista

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Desde a década de 90 acompanho o trabalho do Amir, e sempre fui uma grande admiradora. Quando comecei a cobrir as semanas de moda, tive a oportunidade de fazer muitas entrevistas e assistir aos desfiles dele, na minha opinião, sempre incríveis, cheios de histórias, consistência, informação, beleza e claro, castings impecáveis.

A trajetória desse profissional formado em História dentro da moda sempre foi aplaudida de pé, com críticas positivas em sua maioria e peças desejadas e esperadas pós desfiles, sejam dentro ou fora do país.

Como eu mencionei, Amir é formado em História, e criou a famosa marca brasileira de moda praia, a Rosa Chá. O estilista sempre figurou entre os grandes nomes no segmento e apresentou coleções em sucessivos desfiles no Brasil e também na semana de moda de Nova York, e tem sua moda vendida nos quatro cantos do mundo. 

As coleções Amir Slama têm seu ingrediente cultural - um toque da ousadia e da brasilidade de Carmen Miranda à geometria de Hélio Oiticica. No início de 2000, a imprensa americana saudou Amir como "Rei Sol". As roupas de praia não só encontravam seu lugar ao sol, Amir também encontrava. Ele elevou a praia a categoria de moda, fazendo com que as roupas de praia passassem a invadir também a cidade.


“Eu sempre acreditei que a praia era um universo e um local onde realmente existia uma brasilidade, porque era o lugar mais democrático onde o branco, o preto, o amarelo, o verde, o azul, todo mundo se juntava e era igual de uma certa forma e isso gerava uma moda muito própria. E era uma moda muito desconstruída e muito relaxada que não perdia a sofisticação. Então, ela saia da praia, entrava a cidade e voltava para a praia, e era uma coisa brasileira, não era privilégio só do Rio de Janeiro, ou só da Bahia, era uma síntese muito brasileira. E esse primeiro desfile que eu fiz lá fora, eu tive esse reconhecimento muito rápido, assim”, relembra Amir.

Amir SlamaAmir Slama - Foto Fredy Uehara


Slama se desligou da marca que criou, a Rosa Chá em 2010, e passou a assinar suas coleções com seu nome em 2011, com loja própria em São Paulo. Além das coleções regulares, assina parcerias com a Phebo/Granado, Tok Stok e faz collabs com esportistas e outras marcas, no Brasil e no exterior.

Nesta Capa especial do Correio B+ falando de moda, e que antecede algumas semanas da maior semana de moda da América Latina, Amir Slama conversa com exclusividade com o nosso Caderno e fala sobre sua nova coleção, a morte da mãe, novas parcerias e que não participará desta edição do São Paulo Fashion Week e explica o porquê.

CE – Amir como foi para você a pandemia e hoje, no pós pandemia?
AS -
Olha, eu vou te falar uma coisa bem sincera, se não fosse essa parte de COVID-19, de ter perdido a minha mãe... Foi boa! O que me pegou demais foi essa perda...A minha mãe morava com a gente há 10 anos, ela faleceu faz pouco com 91 e de COVID-19, então, isso mexeu muito comigo e eu acabei presenciando toda aquela história de hospitais lotados muito maluco, que parece que a gente já esqueceu isso hoje. Nesse sentido, foi muito ruim. Por outro lado, em relação a trabalho, a gente conseguiu se organizar melhor. A gente estava até comentando antes, que hoje eu faço coisas que eu não fazia há 20 anos, mas tudo isso é bacana, porque eu acho que a gente que trabalha com moda, a gente vibra com o tecido, com a criação, com a estampa... Então, é muito gostoso, de uma certa forma, até recuperar algumas coisas que não ficavam para trás.
 

CE - As pessoas falam: “É muito clichê dizer que na pandemia eu cresci, eu refleti, eu mudei...”
AS -
Eu trabalhei muito! Por mais que a gente não tenha trabalhado fisicamente com a equipe como um todo, a gente fez rodízio, então, assim, um dia vinha trabalhar duas costureiras, no outro dia vinha trabalhar outras duas, mas a gente não parou. A gente tem um trabalho muito bacana on-line, continuamos atendendo pessoas no mundo inteiro, continuamos fazendo, produzindo, reciclando muito material... Porque tinha falta de produtos, e isso está acontecendo até hoje. Mas foi muito bom para repensar na reciclagem, reaproveitar retalhos, tecidos e aviamentos, então, nesse sentido, a gente teve um repensar de tudo.

Bastidores do SPFW Bastidores do SPFW - Divulgação

CE - Qual a diferença de você apresentar a sua coleção no Brasil e fora dele?
AS -
Eu fiz o meu primeiro desfile fora do Brasil em 2000, foi uma coleção que eu tinha a Carmen Miranda como referência. Eu nunca trabalhei os brasileiros de uma forma caricata, mas pela minha formação, pois sou formado em História, eu sempre gostei muito da história do Brasil, Brasil Colonial, Brasil nos anos 50, e essa coleção que eu apresentei lá, foi realmente uma coisa muito chocante para mim, porque é tudo que eu queria mostrar aqui no Brasil e as pessoas da imprensa na época não entendiam, lá foi uma coisa tão assim rápida e imediata, que era elevar a praia à moda, então, desde que eu comecei a trabalhar com isso, eu percebia que a moda praia realmente era uma moda. E não era assim até lá atrás, lá atrás as pessoas enxergavam um maiô e um biquíni como uma calcinha e um sutiã e só. E a gente, não. Eu sempre acreditei que a praia era um universo e um local onde realmente existia uma brasilidade, porque era o lugar mais democrático onde o branco, o preto, o amarelo, o verde, o azul, todo mundo se juntava e era igual de uma certa forma e isso gerava uma moda muito própria. E era uma moda muito desconstruída e muito relaxada que não perdia a sofisticação. Então, ela saia da praia, entrava a cidade e voltava para a praia, e era uma coisa brasileira, não era privilégio só do Rio de Janeiro, ou só da Bahia, era uma síntese muito brasileira. E esse primeiro desfile que eu fiz lá fora, eu tive esse reconhecimento muito rápido, assim. Eu tive jornais e matérias falando que era uma noite histórica, para ficar na história, e, realmente, foi. Foi uma resposta muito bacana e positiva e me deu mais segurança para continuar a trabalhar, porque aqui eu ficava brigando, brigando, para tentar mostrar uma coisa que as pessoas não entendiam (risos).

Amir tem seus modelo desejados por inúmeras celebridadesAmir tem suas peças desejadas por inúmeras celebridades - Divulgação

CE - Mas isso acontece muito... E eu acho que é totalmente cultural...
AS -
Então, a gente tem um problema cultural, pois somos um país colonizado, então a gente tem muito aquela coisa que o que vem de fora é melhor. Hoje em dia me incomoda demais a gente não ter muito espaço. Eu sei que os veículos também hoje precisam se pagar, enfim. E as marcas internacionais elas têm uma força financeira muito grande para poder anunciar, para poder ter matérias maiores, mas, eu acho que a gente tem esse complexo de inferioridade, que o que vem de fora é melhor, tem mais qualidade...

CE - Mas eu acho que também é de lugar para lugar, dentro do próprio país...
AS -
Sim, eu percebo que a gente tem essa de internacional ser melhor, ter mais acabamento, mais qualidade... Eu acho que em muitos momentos, sim, mas se tem muita coisa boa aqui no Brasil. Você tem trabalhos de estilistas incríveis. A gente precisa ter mais espaço, mais conhecimento, mais possibilidade de se comunicar.

Com a modelo Naomi Campbell em NYCom a modelo Naomi Campbell em NY

CE - A gente sabe que o próprio São Paulo Fashion Week se “transformou”, como você vê isso?
AS -
Eu acho que a grandiosidade ainda existe. O acabamento é muito bom, o formato... A Semana de Moda em São Paulo não deixa a desejar em nenhuma semana lá de fora em termos de organização, de estruturação... Agora, o que acontece? Eu acho que mudou o sentido. E eu acho que a forma de se comunicar também. Eu fazia um desfile, a primeira fila, você tinha os lugares das editoras de moda, das jornalistas de moda. Hoje, quem escreve sobre moda? A gente conta nos dedos. Então mudou muito. E eu vejo isso lá fora também, lá fora você pega a primeira fila e estão as influencers (risos). Então, eu acho que mudou muito o sentido e a forma de se comunicar. Eu acho que a gente está tentando ainda decifrar um pouco como é isso.

Com o diretor do SPFW Paulo Borges e a esposa Riva SlamaCom o diretor do SPFW Paulo Borges e a esposa Riva Slama - Divulgação

CE - E a sua coleção...
AS -
Então, quando eu comecei a trabalhar, a minha mãe praticamente veio trabalhar comigo. Ela sempre entendeu de costura, então, ela sempre ficou nessa parte de produção, da costura, do corte... E ela era uma pessoa superativa, de manhã ela ligava para a minha casa e falava: “São 7h, vambora”. E ela participou muito de todo o meu processo de trabalho, depois o meu pai faleceu e ela veio morar com a gente, e eu cuidava dela tecnicamente, porque ela começou a ter um pouquinho de Alzheimer, isso com uns 85 anos, e eu cuidava dela. Chegava em casa eu que jantava com ela, depois colocava para dormir, então, eu tinha uma relação muito apegada. E foi um trauma enorme tudo isso. Foi maluco pra mim! E foi legal quando eu voltei a trabalhar depois de sete dias, eu cheguei numa mesa de vidro e tinham trinta desenhos de margaridas no quais cada uma das pessoas que trabalham aqui fizeram. E aquilo foi muito emocionante também de ver e de sentir. E disso acabou virando uma história. Eu olhei aquilo tudo e falei: “Nossa, é uma coisa tão bacana”. E aí a gente fez uma junção de alguns elementos e acabamos criando uma estampa com essas margaridas e que virou a primeira parte da nossa coleção.

CE - Você fez em homenagem a sua mãe?
AS -
É. Não foi nada muito pensado, mas acabou sendo, não tem como não ser. Ela é uma referência de vida para mim. As pessoas me falam: “Ah, você tem saudade”, mas eu não tenho saudades, eu tenho tristeza. Porque eu acho que saudades a gente sente depois de muito tempo. E quando a gente está muito perto, é bem complicada essa sensação. Quando a gente perde mãe, ou perde pai, você cresce na porrada. A COVID-19 é uma doença maluca que veio, tudo bem, mas faltou no país da gente um pouco de cuidado. Se tivéssemos a vacina 40 ou 50 dias antes, teríamos muito menos gente morta do que a gente teve.

CE – E sobre a coleção?
AS –
Fora essa questão da estampa, que virou um ponto forte e de destaque, pois sem querer os desenhos eram todos coloridos, porém, eles viraram preto e branco, e com uns toques de vermelho, que é a cor do amor. Mas foi tudo muito inconsciente mesmo, não é uma coisa que foi muito programada. E as proposta de formas, eu procurei muito trabalhar as simetrias, eu acho que agora eu vou fazendo paralelos, eu vou vendo que são coisas que acabam tendo a ver mesmo. Simetrias são coisas que a gente gosta, são mais regulares, paralelas, geométricas. Eu acho que é um pouco da ordem que a gente quer que exista, então, a gente acaba transferindo isso para a roupa que a gente está fazendo.

Nova coleção MragaridasNova coleção Margaridas - Divulgação

CE – O fato de você fazer moda praia, depois a tua praia se transformou naquilo que a gente pode usar em qualquer lugar...
Eu sempre pensava: “Por que o Almir não faz fitness?”
AS -
Hoje em dia o maiô ele é uma roupa que você usa numa festa, com uma saia, como um vestido... Na verdade, os meus clientes sempre me pediram isso e eu tinha muita coisa desenhada, já pré-moldada, mas eu não tinha espaço para produzir e não tinha muito onde fazer. E aí, no ano passado, graças a Deus, depois de um tempo, eu consegui produzir. E foi incrível, porque são modelagens muito pensadas em termos de visibilidade, de compressão, de conforto, e são atemporais. Por mais que a gente trabalhe o fitness em coleção, é totalmente atemporal. É uma mistura de telas com texturas. Os clientes sempre me cobravam porque tem tudo a ver com o que eu faço, próximo ao corpo, e eu, também, pessoalmente, de uns seis anos para cá, me liguei muito para o esporte também. E senti essa necessidade de poder expressar isso na roupa.

CE - Você fez em uma parceria?
AS -
Então, essa primeira coleção eu fiz com um pessoal do Sul. Eles tinham uma fábrica, eu montei os protótipos e eles fizeram a produção. A ideia é lançar a cada dois meses algo novo.

CE - Você havia falado que não vai participar da próxima edição do SPFW...
AS -
Eu acredito muito na imagem da moda. É uma coisa que a gente não abre mão. Então, a gente sempre faz ou a fotografia, ou o desfile, não necessariamente dentro da semana de moda, mas apresentamos isso em um conceito. E eu acho que é importante você ter essa coisa com o modelo masculino ou feminino, porque a gente trabalha tanto aquilo que a gente quer passar e quando você vê materializado uma maquiagem, um cabelo, um sapato, aquilo te dá uma síntese do seu trabalho.

AGENDA CULTURAL

Tributo aos Mamonas Assassinas, festa em alusão aos 109 anos de Manoel de Barros e mais

Com show de Raphael Vital e outras atrações, Casa-Quintal Manoel de Barros festeja os 109 anos de nascimento do poeta; Mamonas Assassinas ganha tributo na Feira do Bosque da Paz; Athayde Nery faz palestra sobre o complexo ferroviário

19/12/2025 10h00

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa Divulgação/Montagem

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A Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa e você pode participar da celebração. É que há exatos 109 anos nascia, no dia 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá, o poeta das miudezas, que escolheu Campo Grande para viver e criar os versos que, além de magnetizar a sensibilidade de sucessivas gerações, segue intrigando leitores e estudiosos pela revolucionária reinvenção que sua lírica é capaz de provocar na língua portuguesa.

Música, artes visuais e, como não poderia deixar de ser, muita poesia vão dar o tom do evento.

Um dos protagonistas da comemoração por lá, hoje, é o cantor, compositor e violonista Raphael Vital, que vai apresentar o show “Voz & Cordas”.

A atriz, diretora e arte-educadora Ramona Rodrigues estende seu tradicional Varal de Poesias na Casa-Quintal, que funciona no imóvel no Jardim dos Estados que, por décadas, serviu de residência e laboratório criativo para o poeta. E a artista visual Isabê comparece com uma mostra de suas obras de apurada abstração, incluindo trabalhos inéditos.

RAPHAEL

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaCASA-QUINTAL 109 de Manoel de Barros: O museu que funciona na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados, celebra seu aniversário com a música de Raphael Vital (da esqeurda) e o Varal de Poesias de Ramona Rodrigues; ingressos limitados pela plataforma Sympla (R$ 60) - Foto: Divulgação/Montagem

Natural de Três Lagoas, Raphael Vital constrói com o seu show um espetáculo musical intimista permeado de canções autorais, como a singela “Pantanal”, e releituras de músicas que ele considera memoráveis do repertório regional. A instrumental “Lagos”, outra composição de sua autoria, também está no repertório.

“O show transita entre o campo e a cidade, unindo tradição e inovação com um olhar poético alinhado ao universo simbólico de Manoel de Barros”, diz um apreciador de Raphael, um virtuose na viola de 10 cordas.

RAMONA

Com quatro décadas de carreira, Ramona Rodrigues ergueu seu Varal de Poesias pela primeira vez em 2006, por ocasião dos festejos pelos 90 anos de nascimento de Manoel de Barros. Desde então, a ação artística circula por praças, mostras e festivais, promovendo um encontro direto e envolvente do público com a palavra poética. 

Em seu ateliê da Rua 14 de Julho, onde realiza oficinas e espetáculos, além de receber outros artistas, Ramona mantém um dos espaços culturais mais bacanas do centro de Campo Grande.

ISABÊ

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaAs pinturas de Isabê também estarão na Casa-Quintal 109 de Manoel de Barros, museu na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados - Foto: Divulgação

Completando a programação, a inquieta Isabê assina uma intervenção artística especial. A artista de Campo Grande é mestre em Estudos de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e tem trajetória de destaque nas artes visuais. Suas exposições individuais – como “Água Viva” (2023) e “Morrer É Coisa de Quem Vive” (2022) – tem prêmios conquistados – Ipê, Arara Azul, etc. – e dão corpo ao reconhecimento dispensado aos seus trabalhos.

A expressão de Isabê é marcada por uma pesquisa de cores e formas em que os tons e nuances cromáticas conformam uma gestualidade de abstração incontida, ainda que a expressão final – de uma quentura instável e algo inflamável – dê a supor método e pensamento nos caminhos do instigante delírio criativo que a artista pavimenta.

Em pouco tempo de carreira, ela vem pontuando em mostras internacionais (14ª Bienal de Curitiba), residências artísticas e projetos de pesquisa como o Pantanal Sounds (UFMS/Harvard).

A Casa-Quintal Manoel de Barros se localiza na Rua Piratininga, nº 363, Jardim dos Estados. E quem for ao evento de hoje tem ainda a oportunidade de percorrer os cômodos do imóvel, por onde se espalham e espelham, em uma série de objetos da lida diária do poeta, a vida e a obra de Manoel. Ingressos limitados, via Sympla, por R$ 60.

MAMONAS

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMÚSICA Alzira’s: A banda de Campo Grande apresenta seu tributo aos Mamonas Assassinas (foto), neste domingo, na Feira do Bosque da Paz; grátis - Foto: Divulgação

Na última edição da Feira do Bosque da Paz deste ano, que apresenta o tema Natal Mágico, a banda Alzira’s sobe ao palco principal, a partir das 13h deste domingo, para apresentar o seu tributo ao grupo Mamonas Assassinas. Com fartura gastronômica, moda, artesanato, colecionismo e antiquários, a feira funciona das 9h às 15h, na Rua Kame Takaiassu, Carandá Bosque.

ATHAYDE

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMEMÓRIA Athayde Nery: O escritor e ex-vereador é o convidado do “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela; na pauta, a mobilização em defesa da ferrovia - Foto: Divulgação

Outra temporada que se encerra neste domingo é a do ciclo de encontros “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela – Ateliê do Museu de Arte Urbana (Muau) – Rua dos Ferroviários, nº 118, em Campo Grande.

O convidado da vez é Athayde Nery, figura importante no processo de tombamento do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, patrimônio fundamental para a história, a identidade e a formação urbana da Capital.

Durante a roda de conversa, Athayde vai compartilhar os bastidores de um momento decisivo da história de Campo Grande. À época vereador, ele esteve diretamente envolvido na articulação que impediu a demolição do complexo ferroviário, ameaçado por projetos de venda e descaracterização após a privatização da ferrovia nos anos 1990. A entrada é franca.

BITA

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaNATAL “Encontro com o Bita”: O personagem faz a alegria da criançada em sua despedida do Shopping Bosque dos Ipês; amanhã e domingo - Foto Divulgação

Essa é para a criançada e toda a família. Tem despedida do “Encontro com o Bita no Bosque”, amanhã e domingo, em três horários (às 17h, às 18h e às 19h30min), no Shopping Bosque dos Ipês.

Boa pedida para uma divertida interação e sessões de fotos com o personagem que protagoniza o desenho animado de sucesso criado pelo designer pernambucano Chaps Melo em 2011.

CINEMA “Asa Branca - A Voz da Arena”

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaFilme lança hoje - Foto: Divulgação

Felipe Simas faz o papel principal no longa-metragem de Guga Sander e vive o lendário locutor de rodeios Asa Branca.

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FELPUDA

O PL e o PP estão colocando tapetes vermelhos para receber futuros filiados...Leia na coluna de hoje

Leia a coluna desta sexta-feira (18)

19/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Rita Levi-MontaLcini - escritora italiana
"Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida”.

 

FELPUDA

O PL e o PP estão colocando os tapetes vermelhos para receber futuros filiados que vêm se espremendo “em frente” à janela partidária, esperando que se abra no dia 6 de março de 2026. Há quem garanta que até 5 de abril o “desfile” será muito grande. Vale ressaltar que, em menor proporção, outras siglas estão preparando cadeiras para também receber pequena demanda. Segundo alguns políticos que estarão de camarote assistindo a toda movimentação, lideranças de certos partidos “estão vindo de fusquinha, prontos para dar carona a quem interessar possa”. É cada uma!

Diálogo

Balanço

O governador Eduardo Riedel promoveu reunião com todos os secretários titulares e adjuntos, presidentes das autarquias e fundações. Na oportunidade, foi apresentado o balanço estratégico de todo o governo do Estado, com as metas e ações realizadas. 

Mais

O encontro, que aconteceu no dia 17, também mostrou que nos contratos de gestão foram apresentados 200 projetos, com 539 entregas. Já em relação às metas fixadas no plano de governo, 97% das ações previstas foram concluídas desde 2023.

DiálogoPatricia Maiolino e Isa Maiolino
DiálogoAna Paula Carneiro, Luciana Junqueira, Beto Silva e Cynthia Cosini

 Nem ele

Políticos mais irônicos andam dizendo que a administração da prefeita Adriane Lopes está sofrível o suficiente que nem o seu esposo, o deputado Lídio Lopes, é filiado ao PP, partido dela. Aliás, desde novembro de 2023 ele está sem partido, quando o Patriota se fundiu ao PTB, nascendo o PRD. As línguas ferinas afirmam ainda que até o Tribunal de Contas de MS, onde ele é servidor de carreira licenciado, não está “dando mole” à gestora. Ôôô... maldade!

"Guizo"

Político experiente sugeriu que a prefeita Adriane Lopes reunisse o seu secretariado para discutir um plano de emergência que contemplasse todos os segmentos que estão mergulhando sua administração em crise total. Para isso, porém, precisa de “cabeça pensante”, visando criar estratégias. Afirma que quanto mais o tempo passa, sua situação perante a população fica pior. E que a grande pergunta é: “Quem colocaria o guizo no gato?”

Atrevimento

Nos bastidores políticos, o que vem sendo motivo de muitos comentários é a pretensão de determinados vereadores de Campo Grande que querem porque querem mandar no Executivo. Alguns deles estão exigindo que a gestão municipal nomeie e “desnomeie” servidores na máquina municipal, como se não fosse atribuição da gestora nomear quem quiser, desde que sejam preenchidas as exigências legais. Pode?

Aniversariantes

  • Edson Carlos Contar,
  • Lilian Regina Riveros Monteiro
  • Salgado Silvestrini de Araújo,
  • Marcos Martins de Matos,
  • Diana Morais Molento,
  • Izaias Medeiros,
  • Dario Jose de Oliveira,
  • Lenita Brum Leite Pereira,
  • Paula Ferraz de Mello,
  • Wilson Bento,
  • Lindalva Miyahira,
  • Antonio Barreto Baltar Junior,
  • Silvana Mendes Pereira,
  • Osvaldo da Silva Monteiro,
  • Mauricio Martins Montazoli,
  • Airton Miyahira,
  • Jean Alexandre,
  • Daniel Nunes da Silva,
  • Elizeu Amarilha Mattos,
  • Aldo Brandão,
  • Marcello Cardoso Mendonça de Barros,
  • Fábio Shaen Souza,
  • Marta Assunção Manna,
  • Dr. José Roberto Pelegrino,
  • Luemir do Couto Coelho,
  • Maria Elizabeth Elesbão,
  • José Carlos Barcelos,
  • Ana Laura Nunes da Cunha,
  • Natalino Luiz Gritti,
  • Abadio Marques de Rezende,
  • Ana Margarida Gomes Freire,
  • Dr. Paulo Roberto de Almeida Insfran,
  • Raquel de Freitas Manna,
  • Sara Barbosa Ferreira,
  • Elvira Cox da Silva Mattos,
  • Adilson da Silva,
  • Marlova Moreira Leonardelli Ximenes,
  • Saturnino Ramires,
  • João Jair Sartorelo Junior,
  • Maria Fernanda Carli de Freitas,
  • Oliva Montania,
  • Edivaldo Canhete Costa,
  • Hélcio Furtado Vizeu,
  • David Rosa Barbosa Júnior,
  • Léa Satiko Saito Soares,
  • Raphael Sérgio Rios Chaia Jacob,
  • Christiane Abuhassan,
  • Rodrigo Alle Cardoso,
  • Abel Nunes Proença Junior,
  • Keila Priscila de Vasconcelos Lobo Catan,
  • Andréia Colombo de Moura,
  • Hernane Rodrigues Freire,
  • Jussara Aparecida Faccin Bossay,
  • Bruno Edgar Santullo,
  • Nathália da Silva Dantas,
  • Leda Garcia Esteves,
  • Lenita Fernandes de Oliveira,
  • Marcelo de Amorim Souza,
  • Jacinta Reis Cordeiro,
  • Deise Ana de Carli,
  • Glicemia Fonseca Mota,
  • Ana Claudia Kuroce,
  • Fernando Augusto Quintella,
  • Eduardo Rodrigo Ferro Crepaldi,
  • Roneicleiton de Aquino Araujo,
  • Augusto José Correa da Costa,
  • Wilson Amorim de Paula Junior,
  • Natália Gomes de Souza,
  • Orlando Ribas de Andrade Filho,
  • Maria Augusta Ferreira,
  • Carlos Augusto Freire,
  • Vanira Conde de Araujo,
  • Lilian Kely Freitas Oliveira,
  • Antonio Dacal Júnior,
  • Silvano Luiz Rech,
  • Beatriz Cruz da Luz,
  • Rogério José de Almeida,
  • Giovana Coutinho Zulin Nascimento,
  • Valter Caldeira de Souza.
  • Welles Nascimento Campos,
  • Arnaldo Marques da Silva,
  • Wolfgang Leo Arruda Herzog,
  • Marino Pinto da Silva Junior,
  • Célia Bogalho de Paula Paes,
  • Wilton Vilas Boas de Paula,
  • Sueli Ruppel de Medeiros,
  • Pedro Nogueira de Jesus,
  • Justino Mendes de Aquino Filho,
  • Rosângela Antonia Salvaterra Perez,
  • Alda Abadia Pereira,
  • Marisa Gimenes Figueiredo Silva,
  • Wanilza Gomes Soares Vendas,
  • Nayara Ibarra Albuquerque,
  • Virgilio José Bertelli,
  • Ilca Marilene da Costa Correa,
  • Roberto Cesar Azevedo Taveira,
  • Janaína da Cruz Serejo,
  • Ana Maria Ribeiro,
  • Thays Dittmar,
  • Concheta Hedissa Farina Guilardi,
  • Aldora Cação de Moraes,
  • Carlos Magno de Figueiredo,
  • Frederico Penna,
  • Ligia Gargioni,
  • Maria Joana Comandolli,
  • Boaventura Rispoli.

 

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