Correio B

EXCLUSIVA

Antônio Carlos dos Santos, o Vovô do Ilê, fala sobre preconceito, negritude e muito mais

Em entrevista exclusiva ao Correio B, o músico e presidente do bloco afro Ilê Aiyê, de Salvador (BA), também destaca a dimensão social e educativa da entidade que criou em 1974 e comenta a homenagem prestada pelo Cordão Valu

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O que diria da homenagem do Cordão Valu ao Ilê Aiyê?

Eu, particularmente, estou muito feliz, né? Essa homenagem está dando uma repercussão muito legal em Salvador. Estive aqui em 2000 com a turnê do Ilê e outras vezes. Mas esse momento é todo especial, com a homenagem do Valu. É muito legal a gente ter o Ilê, esse bloco que surgiu debaixo de várias polêmicas. 

O surgimento do Ilê causou muitas polêmicas no Carnaval da Bahia, na cidade como um todo, e muita gente não esperava que a gente sobrevivesse à perseguição, a você ter que levar ficha para a polícia pelo fato de ser um bloco só composto por pessoas negras, que a gente não abre mão disso, porque a gente não se sente contemplado ainda.

Então, é preciso que essa luta continue. E aí, no outro extremo do País, você receber essa homenagem de um bloco carnavalesco, um cordão no termo antigo. Então, a família Ilê Aiyê está muito feliz.

O que você pensa atualmente sobre essa restrição a pessoas não negras no bloco?

O critério não mudou. Porque eu não me sinto contemplado ainda. Todos querem ser negros honorários durante três dias de Carnaval. Não adianta ficar tudo bem com negros e brancos só no Carnaval, e quando chega a Quarta-feira de Cinzas volta tudo ao normal.

Você tendo o seu carro parado [pela polícia]. Não pode ter um carro bacana, porque a polícia vai parar você. Você pode morar em um condomínio porreta, ter um salário legal, mas não se esqueça de que você é negro. Porque, se você esquecer, alguém vai te lembrar. Essa é uma forma muito perversa [do racismo].

Em Salvador, existe o negro rico, que tem dinheiro, [está em] uma classe média. Os caras, quando começam a ficar em uma situação melhor, pensam que viraram brancos. Quando toma porrada, aí procura o movimento negro, procura a gente para se defender. Não pense que você tem uma vida igual, que você virou branco porque você ascendeu socialmente. É muito complicado.

Qual seria o maior entrave para o combate a esse preconceito que há no Brasil, tão naturalizado e tão generalizado, e que hoje se chama racismo estrutural?

Rapaz, eu fico tão impressionado com a juventude negra. Porque, de repente, começa a surgir tanto adjetivo, né? Racismo isso, racismo aquilo. Vejo jovem dizer que nunca foi discriminado, que sabe se defender, não sei o quê. Mas o racismo chega primeiro.

O desentrave também passa por outras coisas. Não pode ficar só botando a culpa no colonizador. E a própria negrada [precisa] se conscientizar também. Não precisa pegar em arma, não precisa ser agressivo. 
O Ilê fez essa revolução sem usar arma, só usando a música, a atitude e as baquetas. Chamamos de revolução dos tambores.

Já levei vaia na Liberdade [bairro de Salvador] quando nós começamos. Então, se você quer mudar a estética, começamos a usar cabelo black power, depois passamos aos dreads. Aí, você nunca ia imaginar que um tecido de Carnaval viraria uma vestimenta do dia a dia, de você ver uma mulher negra com um tecido de bloco afro, um vestido para ir para a formatura, para ir para o casamento. Mas lá atrás, saí de casa e fui na casa de um amigo na Liberdade com uma bata colorida. Quando desci a favela, os caras me chamando de “maluco”, “Carnaval já passou, pai”. Eu comecei a suar pra caramba [risos].

Tomei uma vaia retada. Pensei que me seguiriam para brigar. Mas com o tempo, isso foi mudando.
As placas, nos salões [de beleza] domésticos, diziam “alisa-se e cacheia-se cabelo”. Já a gente era todo mundo máquina zero, cabelo de pimpão. O Ronaldo Fenômeno até lançou, né? Mas aquilo a gente já usava na adolescência, com 14, 15 anos, e você não podia criar o cabelo black [power] como na moda americana.

Depois a gente começou a usar. As meninas pararam de espichar o cabelo. Até os 15 anos, todo mundo usava cabelo trançado, depois espichava o cabelo para poder ficar com o cabelo da mulher branca. Isso foi mudando, surgindo outras profissões, trançadeiras, o pessoal que faz torso... e você não tendo vergonha de usar o que você quiser vestir.

Tivemos uma importância muito grande nisso por meio das músicas. Porque você tem a música, o tema que você educa, que você informa. E a partir do ano que nós começamos a fazer pesquisa, acho que em 1976, a família saiu com temas falando de África, tratando estados como Bahia, Maranhão e Pernambuco como nações africanas. E a música, você começou a informar, a educar.

A escolinha que minha mãe criou lá já trabalhava essas coisas, a questão do candomblé. Depois, nós criamos os cadernos de educação, que são um material muito utilizado hoje, socializado pelo Brasil. Um livro de música virou material didático, porque a gente vinha com o tema e com as letras das músicas.

Uma [música] que é muito importante, que ajudou bastante nesse resgate do orgulho de ser negro, foi “Poesia”. 

É um samba de quadra, não fala do branco, não fala do mal nem fala do bem. Só fala do negro. Tudo de ruim que a gente ouvia, essa música manda de volta. Aí “negro é feio” não, “negro é lindo”; “negro fede” não, “negro tem aroma gostoso”. 

Aí “que barato o cabelo da negra traçado nagô”. Essa música é de Nego Chica. E aí você vem fazendo esse contraponto, e isso vai ajudando a fazer o resgate do orgulho de ser negro, de não ter vergonha de ser negro.

O que você acha da diversificação da chamada pauta identitária? Que impacto teria na militância e no engajamento do povo negro?

Acho que fortalece. Mas o problema é que você não pode entrar em disputa, de isso aqui ser mais importante do que aquilo ali. Não se é negro somente pela pigmentação. Os caras ficam tentando fazer moda. Não precisa de tanto adjetivo. Como estava falando, na escola da Mãe Hilda já se fazia isso há muitos anos. Aí, de repente, aparece agora uma educação que se chama de antirracista.

Antes de ter a Lei Federal nº 10.639/2003 [ensino obrigatório da cultura afro-brasileira e africana no País], a gente já fazia isso. Não temos problema em sentarmos na mesa com os brancos. Tivemos e temos vários companheiros [não negros]. Mas o que sempre quisemos – e continua a ser – é reafirmar a nossa negritude. Já fui chamado de falso africano.

Como está o Ilê hoje?

No nosso projeto, como em outros projetos sociais, se não tivesse a missão de fazer filantropia, estava com a vida resolvida. O dinheiro que entra dos shows você tem que pagar os músicos com uma parte e, com a outra, investir nos projetos, porque nem sempre temos patrocínio. Você salva muitas vidas porque isso é preciso. 

Mas eu não sou governo, nós não somos governo. Então, os caras precisam atuar mais, pegar o modelo de criatividade que nós tivemos para atuar.

Você vê agora como o governo americano está agindo, né? Essa coisa da Faixa de Gaza, uma destruição retada. Daqui a pouco, estamos em outra guerra mundial. Fora a violência contra os gays, porque o pessoal não sabe, não está convivendo junto. Esse negócio de supremacia, não só a supremacia racial, mas dentro da comunidade também, as coisas estão ficando muito difíceis. Lá no Ilê Aiyê, em 1974, minha irmã me perguntou: “As minas vão sair também?”. Eu disse que sim. Desde que nós fundamos, teve homens e mulheres, e hoje tem homossexual na diretoria do Ilê Aiyê.

Sempre teve essa convivência. Lá na Liberdade, em Curuzu [bairro de Salvador], você tinha os terreiros de candomblé, os centros de testemunhas de Jeová, e todo mundo convivia bem. O pastor das testemunhas de Jeová era pedreiro e fazia o jardim do terreiro, fazia o trabalho dele. Quando tinha qualquer problema lá com os crentes, minha mãe já tinha sido acionada para resolver com a prefeitura. Tinha uma convivência, não tinha esse separatismo que está tendo agora.

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AGENDA CULTURAL

Tributo aos Mamonas Assassinas, festa em alusão aos 109 anos de Manoel de Barros e mais

Com show de Raphael Vital e outras atrações, Casa-Quintal Manoel de Barros festeja os 109 anos de nascimento do poeta; Mamonas Assassinas ganha tributo na Feira do Bosque da Paz; Athayde Nery faz palestra sobre o complexo ferroviário

19/12/2025 10h00

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa Divulgação/Montagem

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A Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa e você pode participar da celebração. É que há exatos 109 anos nascia, no dia 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá, o poeta das miudezas, que escolheu Campo Grande para viver e criar os versos que, além de magnetizar a sensibilidade de sucessivas gerações, segue intrigando leitores e estudiosos pela revolucionária reinvenção que sua lírica é capaz de provocar na língua portuguesa.

Música, artes visuais e, como não poderia deixar de ser, muita poesia vão dar o tom do evento.

Um dos protagonistas da comemoração por lá, hoje, é o cantor, compositor e violonista Raphael Vital, que vai apresentar o show “Voz & Cordas”.

A atriz, diretora e arte-educadora Ramona Rodrigues estende seu tradicional Varal de Poesias na Casa-Quintal, que funciona no imóvel no Jardim dos Estados que, por décadas, serviu de residência e laboratório criativo para o poeta. E a artista visual Isabê comparece com uma mostra de suas obras de apurada abstração, incluindo trabalhos inéditos.

RAPHAEL

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaCASA-QUINTAL 109 de Manoel de Barros: O museu que funciona na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados, celebra seu aniversário com a música de Raphael Vital (da esqeurda) e o Varal de Poesias de Ramona Rodrigues; ingressos limitados pela plataforma Sympla (R$ 60) - Foto: Divulgação/Montagem

Natural de Três Lagoas, Raphael Vital constrói com o seu show um espetáculo musical intimista permeado de canções autorais, como a singela “Pantanal”, e releituras de músicas que ele considera memoráveis do repertório regional. A instrumental “Lagos”, outra composição de sua autoria, também está no repertório.

“O show transita entre o campo e a cidade, unindo tradição e inovação com um olhar poético alinhado ao universo simbólico de Manoel de Barros”, diz um apreciador de Raphael, um virtuose na viola de 10 cordas.

RAMONA

Com quatro décadas de carreira, Ramona Rodrigues ergueu seu Varal de Poesias pela primeira vez em 2006, por ocasião dos festejos pelos 90 anos de nascimento de Manoel de Barros. Desde então, a ação artística circula por praças, mostras e festivais, promovendo um encontro direto e envolvente do público com a palavra poética. 

Em seu ateliê da Rua 14 de Julho, onde realiza oficinas e espetáculos, além de receber outros artistas, Ramona mantém um dos espaços culturais mais bacanas do centro de Campo Grande.

ISABÊ

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaAs pinturas de Isabê também estarão na Casa-Quintal 109 de Manoel de Barros, museu na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados - Foto: Divulgação

Completando a programação, a inquieta Isabê assina uma intervenção artística especial. A artista de Campo Grande é mestre em Estudos de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e tem trajetória de destaque nas artes visuais. Suas exposições individuais – como “Água Viva” (2023) e “Morrer É Coisa de Quem Vive” (2022) – tem prêmios conquistados – Ipê, Arara Azul, etc. – e dão corpo ao reconhecimento dispensado aos seus trabalhos.

A expressão de Isabê é marcada por uma pesquisa de cores e formas em que os tons e nuances cromáticas conformam uma gestualidade de abstração incontida, ainda que a expressão final – de uma quentura instável e algo inflamável – dê a supor método e pensamento nos caminhos do instigante delírio criativo que a artista pavimenta.

Em pouco tempo de carreira, ela vem pontuando em mostras internacionais (14ª Bienal de Curitiba), residências artísticas e projetos de pesquisa como o Pantanal Sounds (UFMS/Harvard).

A Casa-Quintal Manoel de Barros se localiza na Rua Piratininga, nº 363, Jardim dos Estados. E quem for ao evento de hoje tem ainda a oportunidade de percorrer os cômodos do imóvel, por onde se espalham e espelham, em uma série de objetos da lida diária do poeta, a vida e a obra de Manoel. Ingressos limitados, via Sympla, por R$ 60.

MAMONAS

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMÚSICA Alzira’s: A banda de Campo Grande apresenta seu tributo aos Mamonas Assassinas (foto), neste domingo, na Feira do Bosque da Paz; grátis - Foto: Divulgação

Na última edição da Feira do Bosque da Paz deste ano, que apresenta o tema Natal Mágico, a banda Alzira’s sobe ao palco principal, a partir das 13h deste domingo, para apresentar o seu tributo ao grupo Mamonas Assassinas. Com fartura gastronômica, moda, artesanato, colecionismo e antiquários, a feira funciona das 9h às 15h, na Rua Kame Takaiassu, Carandá Bosque.

ATHAYDE

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMEMÓRIA Athayde Nery: O escritor e ex-vereador é o convidado do “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela; na pauta, a mobilização em defesa da ferrovia - Foto: Divulgação

Outra temporada que se encerra neste domingo é a do ciclo de encontros “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela – Ateliê do Museu de Arte Urbana (Muau) – Rua dos Ferroviários, nº 118, em Campo Grande.

O convidado da vez é Athayde Nery, figura importante no processo de tombamento do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, patrimônio fundamental para a história, a identidade e a formação urbana da Capital.

Durante a roda de conversa, Athayde vai compartilhar os bastidores de um momento decisivo da história de Campo Grande. À época vereador, ele esteve diretamente envolvido na articulação que impediu a demolição do complexo ferroviário, ameaçado por projetos de venda e descaracterização após a privatização da ferrovia nos anos 1990. A entrada é franca.

BITA

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaNATAL “Encontro com o Bita”: O personagem faz a alegria da criançada em sua despedida do Shopping Bosque dos Ipês; amanhã e domingo - Foto Divulgação

Essa é para a criançada e toda a família. Tem despedida do “Encontro com o Bita no Bosque”, amanhã e domingo, em três horários (às 17h, às 18h e às 19h30min), no Shopping Bosque dos Ipês.

Boa pedida para uma divertida interação e sessões de fotos com o personagem que protagoniza o desenho animado de sucesso criado pelo designer pernambucano Chaps Melo em 2011.

CINEMA “Asa Branca - A Voz da Arena”

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaFilme lança hoje - Foto: Divulgação

Felipe Simas faz o papel principal no longa-metragem de Guga Sander e vive o lendário locutor de rodeios Asa Branca.

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FELPUDA

O PL e o PP estão colocando tapetes vermelhos para receber futuros filiados...Leia na coluna de hoje

Leia a coluna desta sexta-feira (18)

19/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Rita Levi-MontaLcini - escritora italiana
"Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida”.

 

FELPUDA

O PL e o PP estão colocando os tapetes vermelhos para receber futuros filiados que vêm se espremendo “em frente” à janela partidária, esperando que se abra no dia 6 de março de 2026. Há quem garanta que até 5 de abril o “desfile” será muito grande. Vale ressaltar que, em menor proporção, outras siglas estão preparando cadeiras para também receber pequena demanda. Segundo alguns políticos que estarão de camarote assistindo a toda movimentação, lideranças de certos partidos “estão vindo de fusquinha, prontos para dar carona a quem interessar possa”. É cada uma!

Diálogo

Balanço

O governador Eduardo Riedel promoveu reunião com todos os secretários titulares e adjuntos, presidentes das autarquias e fundações. Na oportunidade, foi apresentado o balanço estratégico de todo o governo do Estado, com as metas e ações realizadas. 

Mais

O encontro, que aconteceu no dia 17, também mostrou que nos contratos de gestão foram apresentados 200 projetos, com 539 entregas. Já em relação às metas fixadas no plano de governo, 97% das ações previstas foram concluídas desde 2023.

DiálogoPatricia Maiolino e Isa Maiolino
DiálogoAna Paula Carneiro, Luciana Junqueira, Beto Silva e Cynthia Cosini

 Nem ele

Políticos mais irônicos andam dizendo que a administração da prefeita Adriane Lopes está sofrível o suficiente que nem o seu esposo, o deputado Lídio Lopes, é filiado ao PP, partido dela. Aliás, desde novembro de 2023 ele está sem partido, quando o Patriota se fundiu ao PTB, nascendo o PRD. As línguas ferinas afirmam ainda que até o Tribunal de Contas de MS, onde ele é servidor de carreira licenciado, não está “dando mole” à gestora. Ôôô... maldade!

"Guizo"

Político experiente sugeriu que a prefeita Adriane Lopes reunisse o seu secretariado para discutir um plano de emergência que contemplasse todos os segmentos que estão mergulhando sua administração em crise total. Para isso, porém, precisa de “cabeça pensante”, visando criar estratégias. Afirma que quanto mais o tempo passa, sua situação perante a população fica pior. E que a grande pergunta é: “Quem colocaria o guizo no gato?”

Atrevimento

Nos bastidores políticos, o que vem sendo motivo de muitos comentários é a pretensão de determinados vereadores de Campo Grande que querem porque querem mandar no Executivo. Alguns deles estão exigindo que a gestão municipal nomeie e “desnomeie” servidores na máquina municipal, como se não fosse atribuição da gestora nomear quem quiser, desde que sejam preenchidas as exigências legais. Pode?

Aniversariantes

  • Edson Carlos Contar,
  • Lilian Regina Riveros Monteiro
  • Salgado Silvestrini de Araújo,
  • Marcos Martins de Matos,
  • Diana Morais Molento,
  • Izaias Medeiros,
  • Dario Jose de Oliveira,
  • Lenita Brum Leite Pereira,
  • Paula Ferraz de Mello,
  • Wilson Bento,
  • Lindalva Miyahira,
  • Antonio Barreto Baltar Junior,
  • Silvana Mendes Pereira,
  • Osvaldo da Silva Monteiro,
  • Mauricio Martins Montazoli,
  • Airton Miyahira,
  • Jean Alexandre,
  • Daniel Nunes da Silva,
  • Elizeu Amarilha Mattos,
  • Aldo Brandão,
  • Marcello Cardoso Mendonça de Barros,
  • Fábio Shaen Souza,
  • Marta Assunção Manna,
  • Dr. José Roberto Pelegrino,
  • Luemir do Couto Coelho,
  • Maria Elizabeth Elesbão,
  • José Carlos Barcelos,
  • Ana Laura Nunes da Cunha,
  • Natalino Luiz Gritti,
  • Abadio Marques de Rezende,
  • Ana Margarida Gomes Freire,
  • Dr. Paulo Roberto de Almeida Insfran,
  • Raquel de Freitas Manna,
  • Sara Barbosa Ferreira,
  • Elvira Cox da Silva Mattos,
  • Adilson da Silva,
  • Marlova Moreira Leonardelli Ximenes,
  • Saturnino Ramires,
  • João Jair Sartorelo Junior,
  • Maria Fernanda Carli de Freitas,
  • Oliva Montania,
  • Edivaldo Canhete Costa,
  • Hélcio Furtado Vizeu,
  • David Rosa Barbosa Júnior,
  • Léa Satiko Saito Soares,
  • Raphael Sérgio Rios Chaia Jacob,
  • Christiane Abuhassan,
  • Rodrigo Alle Cardoso,
  • Abel Nunes Proença Junior,
  • Keila Priscila de Vasconcelos Lobo Catan,
  • Andréia Colombo de Moura,
  • Hernane Rodrigues Freire,
  • Jussara Aparecida Faccin Bossay,
  • Bruno Edgar Santullo,
  • Nathália da Silva Dantas,
  • Leda Garcia Esteves,
  • Lenita Fernandes de Oliveira,
  • Marcelo de Amorim Souza,
  • Jacinta Reis Cordeiro,
  • Deise Ana de Carli,
  • Glicemia Fonseca Mota,
  • Ana Claudia Kuroce,
  • Fernando Augusto Quintella,
  • Eduardo Rodrigo Ferro Crepaldi,
  • Roneicleiton de Aquino Araujo,
  • Augusto José Correa da Costa,
  • Wilson Amorim de Paula Junior,
  • Natália Gomes de Souza,
  • Orlando Ribas de Andrade Filho,
  • Maria Augusta Ferreira,
  • Carlos Augusto Freire,
  • Vanira Conde de Araujo,
  • Lilian Kely Freitas Oliveira,
  • Antonio Dacal Júnior,
  • Silvano Luiz Rech,
  • Beatriz Cruz da Luz,
  • Rogério José de Almeida,
  • Giovana Coutinho Zulin Nascimento,
  • Valter Caldeira de Souza.
  • Welles Nascimento Campos,
  • Arnaldo Marques da Silva,
  • Wolfgang Leo Arruda Herzog,
  • Marino Pinto da Silva Junior,
  • Célia Bogalho de Paula Paes,
  • Wilton Vilas Boas de Paula,
  • Sueli Ruppel de Medeiros,
  • Pedro Nogueira de Jesus,
  • Justino Mendes de Aquino Filho,
  • Rosângela Antonia Salvaterra Perez,
  • Alda Abadia Pereira,
  • Marisa Gimenes Figueiredo Silva,
  • Wanilza Gomes Soares Vendas,
  • Nayara Ibarra Albuquerque,
  • Virgilio José Bertelli,
  • Ilca Marilene da Costa Correa,
  • Roberto Cesar Azevedo Taveira,
  • Janaína da Cruz Serejo,
  • Ana Maria Ribeiro,
  • Thays Dittmar,
  • Concheta Hedissa Farina Guilardi,
  • Aldora Cação de Moraes,
  • Carlos Magno de Figueiredo,
  • Frederico Penna,
  • Ligia Gargioni,
  • Maria Joana Comandolli,
  • Boaventura Rispoli.

 

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