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Diálogo

A tentativa de burlar a cota de gênero, que está sendo investigada em... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo (dialogo@correiodoestado.com.br)

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Janet Zimmermann - poeta de MS

Coração só é coração quando abrange corações. 
Ao contrário, é apenas saco de acumular 
frutos estéreis e umbigos medonhos”.

FELPUDA

A tentativa de burlar a cota de gênero, que está sendo investigada em alguns municípios, assemelha-se à piadado contrabandista distraído: ao passar pela alfândega, lhe foi perguntado em tom casual de saudação “tudo joia?”. Ele respondeu: “Não, têm relógios e uns óculos de marcas também”. É porque há candidatas que foram usadas como “laranjas” e nem sequer se deram o trabalho de fazer propaganda eleitoral. Há até o caso de uma delas que, na seção onde vota, não teve nenhum voto para chamar de seu. Pode?

Garantia

Foi aprovada, em regime de urgência, emenda à Lei Orgânica, de autoria da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande. A mudança permite que o vereador possa fazer parte da administração pública municipal ou estadual, como secretário-adjunto ou diretor-presidente de agências ou fundações, sem precisar renunciar ao mandato. Até então, isso só não acontecia para quem fosse assumir a titularidade de uma secretaria.

Espaços

Essa alteração sinaliza que estaria em curso possibilidades de alguns dos vereadores assumirem cargos no Executivo. A prefeita Adriane Lopes, assim como o governador Eduardo Riedel, pode, em amplo entendimento político, abrir espaços em suas administrações e dar andamento a projeto político para as próximas eleições.

Adoção

O Superior Tribunal de Justiça, pela sua Terceira Turma, considerou juridicamente possível o pedido de reconhecimento de filiação socioafetiva entre avós e netos maiores de idade nos casos em que a relação entre eles supera a mera afetividade avoenga (direito de suceder os antepassados). Para o colegiado, a declaração de filiação nessas hipóteses – com efeitos diretos no registro civil do filho socioafetivo – não encontra nenhum impedimento legal. 

Mais

Com relação ao caso, o entendimento do STJ foi estabelecido em ação ajuizada por neto para ser reconhecido como filho socioafetivo dos seus avós maternos, mas mantendo-se em seu registro civil o nome da mãe biológica, com quem ele também convivia.

Solenidade

No dia 9, a Academia de Medicina de MS empossou 17 novos membros e homenageou 10 médicos que já deixaram a entidade, mas prestaram importante contribuição no tempo em que lá estiveram. A AMMS é uma entidade de âmbito estadual que tem 
por objetivo realizar pesquisas e promover debates e eventos de aprimoramento da profissão médica. Atualmente, vem atuando em parceria com a Apae-MS na promoção de pesquisas sobre o autismo. Os novos acadêmicos: Alberto Cubell Brun Junior, Eliana Setti Albuquerque Aguiar, Ernani José Vilela dos Reis, Gislayne Budib Poleto, João Ricardo Tognini, José Antonio Carvalho, José Carlos Chaves, José Eduardo Cury, José Eduardo Silveira dos Santos, José Oscar de Souza, Kleber Francisco Meneghel Vargas, Marcos Estevão dos Santos Moura, Patrícia Aparecida Vieira Caetano, Pedro Eurico Salgueiro, Rosa Cristina Dacal Moreira, Rosana Leite de Melo e Valdir Shigueiro Siroma. Médicos homenageados: Eduardo Velasco de Barros (in memoriam), Barsanulfo Pereira, Fernando Augusto Tibau de Vasconcelos, Geny Nakao Ishikawa, Heber Ferreira Santana, João Pereira da Rosa, Luiz Antonio Monteiro Simões, Marialda Goulart de Almeida Pedreira, Roberto Alberto Nachif e Yassuko Ueda Purisco.

ANIVERSARIANTES

SÁBADO (23)

Dácio Corrêa Piedade,
Everaldo de Matos Carvalho, 
Dr. Mário Maksoud Gonçalves Neto,
Luciana Duailibi da Costa,
Cynthia Silveira, 
Cidenei Medeiros Xavier,
Baltazar Pereira Caldas,
Reinaldo Evaristo Teixeira,
Zulmira Mercedes Lopes Yamada,
André Luiz Cance,
Edison Fernandes Ribeiro,
José Agostinho de Figueiredo Razzini,
Kanichiro Mise,
José Carlos Fernandes,
Misael Hélio Lacerda Lemos,
Luciano Rodrigues Amaral,
Valdir Jose da Silva,
Ruberval Lima Salazar, 
Rodrigo Koei Marques Inouye,
Clementino Garcia Carvalho Vazquez,
Dr. Orlamar Teixeira Gregório,
Claudia Lopes da Silva,
Gabriela Vieira Duarte Lot, 
Cecília Donatti,
Ana Maria Dorsa Pontes, 
Iaci Terezinha Rodrigues de Azomar Torres,
Nariema Felini,
João Carlos da Silva,
Arão Coelho Salgado,
Rita Tenuta,
Adriana Elias Pires Quevedo,
Tatiana Dias de Oliveira,
César Wilson dos Santos,
João Pereira Marques,
Wagner Rener de Lara,
Luiz Octávio Zan,
Vânia de Toledo Câmara Neder,
Márcio Marques Mattos,
Vânia Chaves Oliveira Aragão,
Olga Calil Yonamini,
Geraldo Luiz Alves Motta,
Maria Andrade de Rezende,
Alberto Freire D’Athayde,
Luciene de Oliveira Mara,
Telma Vieira de Araújo,
Elizabeth Lustosa do Nascimento,
Dr. Enock José de Souza,
Selma Lúcia Cardoso,
Maria Emiliana do Nascimento,
Laurinda Nascimento Pithan,
Fúlvia Andrea Simioli, 
Ana Aurora Pithan,
Marcelo Gomes Machado,
Geraldo Serra Ribeiro,
Ana Maria da Conceição Silva Ribeiro,
Luciana Corrêa Lima,
Rosana Marciano Pouso,
João Gregório da Anunciação,
Simone Dagher Arce Queiroz Cardoso,
Luiz Augusto Doimo de Oliveira,
Stephani Tracy Matheussi,
Michelli Bahjat Jebaili,
Paulo Alexandre Kalil Yonamine, 
Paula Nassar,
Leonardo Alves Torchia,
Consuelo Roca Siles,
Aline Baggio Uchôa,
Silvana Maciel Michels,
Julião Jinihi Sato,
Jovan Temeljkovitch,
Carlos Wilson da Cunha Hecht,
Marcia Keiko Ida Taguti,
Luiz Carlos Gueno,
Cláudia Regina Cazeiro,
Fernanda Peres Soratto.

DOMINGO (24)

Dra. Neuza Nakao Odashiro,
Dr. Maçanori Odashiro,
Letícia Assunção Barboza,
Joaquim Manoel Ramalho Pedrosa,
Cintia Portela Doria Passos Quartin,
Carlos Alberto (Beto) Tavares da Silva,
Élida Fagundes Schirmer,
Antônio João Ferreira Netto,
Juan Carlos Antonelli Vidal,
Christina de Souza Arantes,
Carlos Alberto de Freitas,
Rosilene Marinho de Mattos,
Fernando Luiz Pereira da Silva,
Marco Antonio Stockler Bojikian,
José Maria Arraval,
Agenor da Silva,
Dandra Rafaela da Silva Gonçalves,
Lourdes Auxiliadora de Brito Curto,
José Salgado,
Maria Clara de Jonas Bastos,
José Diogo Chama,
Mirian Santos Racim Silva Almeida,
Karenn Gianotti Franco Bastos,
Hilton Villasanti Romero,
Eliana Maria Ferreira Andrade,
Kazuko Miyahira,
Severino Manoel Filho,
Antonio Ramón Ruiz,
João Carlos Marinho Lutz,
Sílvia Menegazzo Moreira,
Dr. Juscelino Joaquim Machado,
Danielle Progetti Paschoal,
Dr. José Medina,
Thifany Janayna dos Santos,
Bergson Salomão,
Clodoaldo Coene de Oliveira,
Joana Ribas Bernardes Lima,
Renata Mashye Kawano,
Gustavo Benini Lolli Ghetti,
Usisuke Oshiro,
Rosana Maria Takayassu,
Lourdes Rondon Flores,
Ana Paula Giordano,
Maria Auxiliadora de Oliveira Aguiar,
Rogério Portugal Bacellar,
Maria Lúcia Marcondes Ferraz,
Rodrigo Brandão Alves Pereira,
Samira Anbar,
Dr. João Hernandes Ferreira Lima,
Sandra Regina Bacha Scaff,
Maria Sheila Brandão Saldanha,
Sandra Regina de Almeida Rezek,
Pamella Louise Maciel
Farina Garioli,
Diana Carla Ost,
Monica Harumi Iquejiri,
Alcides Saovesso,
Beatriz Irai Stock,
Leonardo Zamban,
Gihan Mohamed Pereira,
Alexsandro de Araújo Caramalac,
José Alexandre Mandacari,
Afrânio Alves Corrêa,
Ermelinda Gonçalves Anache,
Lissandra Daudt Baron,
Fabiana Zimermann Vilela Torres,
Larissa Pierezan,
Marcia Mary Komatsu,
Simaura de Figueiredo Vieira.

*Colaborou Tatyane Gameiro

Everaldo Carvalho

Profissionalização

MS+Underground dá oficina gratuita para criação de portfólio artístico

Criado há um ano, coletivo auxilia na profissionalização e expansão da rede de contato de artistas independentes em Mato Grosso do Sul

09/04/2025 11h00

Oficina vai atender artistas de diversas áreas como música, artes visuais, teatro e dança

Oficina vai atender artistas de diversas áreas como música, artes visuais, teatro e dança Divulgação

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O coletivo MS+Underground, em parceria com a Superintendência de Economia Criativa, vai promover nesta quarta-feira (9) a oficina gratuita "Diálogos Criativos com o Movimento Underground - Elaboração de Portfólio Artístico", voltada para artistas que desejam construir ou aprimorar seus portfólios.

A oficina é aberta tanto para artistas iniciantes quanto para os mais experientes, abrangendo diversas áreas como música, artes visuais, teatro e dança.

Durante o encontro, os participantes aprenderão sobre a importância de um portfólio bem estruturado para divulgar seus trabalhos e receberão orientações práticas para organizá-lo de forma profissional.

O coletivo

O coletivo MS+Underground nasceu há um ano a partir do movimento underground em Campo Grande. Em parceria com a Superintendência de Economia Criativa do Governo do Estado, o grupo tem como objetivo fomentar a cena artística local.

Por meio de oficinas, eventos e diálogos, busca auxiliar artistas independentes na profissionalização e ampliação de suas redes de contato.

Além das oficinas como esta, o coletivo organiza eventos voltados à divulgação de artistas autorais e ao fortalecimento da economia criativa no estado, incentivando pequenos empreendedores locais.

Serviço

Oficina "Diálogos Criativos com o Movimento Underground - Elaboração de Portfólio Artístico" 

  • Data: 9 de abril (quarta-feira)  
  • Horário: 18h  
  • Local: Museu da Imagem e Som (MIS), 3º andar  
  • Endereço: Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, região central de Campo Grande/MS  
  • Formulário de inscrições: https://forms.gle/nYh8g89kNZfdE7eA9

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saúde

Entenda qual a relação entre o ciclo menstrual e o órgão responsável pela labirintite

Ciclo menstrual, gestação e menopausa podem afetar o labirinto, órgão responsável pelo equilíbrio corporal e pelo movimento dos membros, entre outras funções, e que, segundo especialistas, pode ser comprometido por alterações hormonais

09/04/2025 10h00

Durante a gestação, a elevação da taxa de vários hormônios  como beta-HCG, estrogênio e, principalmente, progesterona  causa alterações que podem diminuir a pressão sanguínea da mulher e causar tontura

Durante a gestação, a elevação da taxa de vários hormônios como beta-HCG, estrogênio e, principalmente, progesterona causa alterações que podem diminuir a pressão sanguínea da mulher e causar tontura Divulgação

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Localizado na porção mais interna do ouvido, o labirinto é um dos principais órgãos responsáveis pelo equilíbrio corporal, trabalhando em conjunto com o sentido da visão e com a capacidade do corpo de perceber e reconhecer a posição, o movimento e a orientação de seus membros sem precisar da visão. Essa capacidade é chamada pelos médicos de propriocepção.

As variações hormonais femininas podem ter uma relação com as doenças labirínticas, que afetam o equilíbrio e a audição. Durante o ciclo menstrual, os níveis de estrogênio e progesterona podem afetar o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio, e a cóclea, responsável pela audição.

Conforme o otorrinolaringologista Ricardo Dorigueto, as principais doenças do labirinto que podem ser influenciadas pelo controle hormonal feminino são a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), um distúrbio da orelha interna que causa crises de vertigens desencadeadas por determinadas mudanças na posição da cabeça, e a doença de Ménière, caracterizada por ataques recorrentes de vertigem espontânea, perda de audição e zumbido. Essa última ocorre em função do aumento da pressão dos líquidos da orelha interna.

INTOLERÂNCIA AOS SONS

Especificamente nas mulheres, segundo dr. Ricardo, as alterações hormonais que ocorrem no ciclo menstrual, na gestação e na menopausa podem resultar no comprometimento da homeostase (equilíbrio) dos fluidos labirínticos, agindo diretamente nos processos enzimáticos e na atuação de neurotransmissores.

“Os nossos hormônios atuam em todo nosso corpo, e claro que uma mudança nos seus níveis pode acarretar sintomas em um órgão tão sensível quanto o labirinto”, explica o médico.

Artigo publicado pela Revista Brasileira de Otorrinolaringologia corrobora com a tese, ressaltando que, no ciclo menstrual regular, ocorrem variações nos níveis de hormônios esteroides ovarianos, estrógeno e progesterona, conforme as fases do ciclo.

“No labirinto, temos um líquido que precisa estar bem equilibrado na quantidade de suas substâncias para o bom funcionamento do ouvido. E é exatamente aí que o hormônio atua e, em algumas pessoas, pode desencadear sintomas de instabilidade, sensação de cabeça vazia ou como se andasse flutuando, além de zumbido e intolerância aos sons”, destaca o especialista.

MENOPAUSA

Esses sintomas, relacionados ao ciclo menstrual e à gravidez, devem-se, em geral, à progesterona, que leva a um aumento de água e sódio, podendo gerar um aumento da pressão dentro do labirinto e causar sintomas parecidos com a doença de Ménière, assim como as alterações hormonais, particularmente durante a menopausa, aumentam a incidência de VPPB em mulheres.

A provável disfunção responsável pela doença, segundo o especialista, está relacionada aos receptores de estrogênio na orelha interna. O estrogênio é um hormônio presente em maior quantidade no organismo das mulheres, fundamental para a saúde sexual e reprodutiva.

“Em função da retenção de sódio e da hipertensão endolinfática, é na fase lútea [última fase do ciclo menstrual] que podem ser observados quadros de hidropisia labiríntica [ou doença de Ménière]”, afirma o médico.

O especialista finaliza destacando que, como é comum confundir as doenças do labirinto, é necessário que o paciente realize uma consulta com um otorrinolaringologista para garantir o correto diagnóstico e tratamento adequado.

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