Mentir é um ato provavelmente tão antigo que podemos considerá-lo milenar. No entanto, o Dia da Mentira passou a ser celebrado oficialmente em 1º de abril a partir da instituição do Calendário Gregoriano, no século 16, em substituição ao Calendário Juliano, determinado no Concílio de Trento (o conselho ecumênico da Igreja Católica), na Itália.  

O calendário Gregoriano divide o ano em quatro estações distribuídas ao longo de 12 meses, ou 365 dias, de acordo com o movimento da terra e estabelece o primeiro dia do ano em 1º de janeiro. 

Historiadores contam que, com a instituição do novo calendário pelo papa Gregório XIII, em 1582, parte da população francesa se revoltou contra a medida e se recusou a adotar o 1º de janeiro. Os resistentes à mudança sofriam zombarias pelo resto da população, que os convidavam a festas e comemorações inexistentes no dia 1º de abril. Eram chamados de “tolos de abril”, já que este é o mês que a Páscoa acaba ocorrendo na celebração católica, evento que, anteriormente, iniciava o ano. 

Desse modo, nascia a tradição de zombaria e pregação de peças nesse dia, como uma forma bem humorada de protestar contra novas mudanças. 

Já a Encyclopedia Britannica, do Reino Unido, defende que as verdadeiras origens do Dia da Mentira não são totalmente conhecidas, já que a data é próxima à data de festivais como a Hilária, da Roma Antiga, em 25 de março e a celebração de Holi na Índia, que termina em 31 de março, que podem ter influenciado esse marco. 

No Brasil, a tradição de pregar peças no Dia da Mentira foi introduzida no ano 1828, quando o jornal mineiro A Mentira resolveu fazer uma brincadeira “mentirosa” e trouxe, na sua primeira edição, a morte de Dom Pedro I na capa, sendo publicado justamente no dia 1º de abril. Porém, o monarca só viria faleceu anos depois, em 1834, em Portugal. 

Em todos os casos, a ideia central do Dia da Mentira é fazer alguém acreditar em algo que não é verdade, sendo “feito de bobo”. Hoje, é comum receber ou enviar mensagens com brincadeiras aos mais próximos para dizer que a pessoa “caiu no 1º de abril”. 

Quando se torna um problema clínico

Apesar de ser “permitido” nessa data, a mentira pode se tornar um hábito e comprometer e degradar relações sociais. Notícias falsas ou com dados manipulados, por exemplo, podem ser considerados fake news e são punidas legalmente. 

Para o psiquiatra Fernando Monteiro, existem vários níveis de análise para a questão da mentira. Para ele, mentira é dar alguma informação ou omitir alguma informação de forma deliberada para uma outra pessoa.

“Imagine, por exemplo, uma pessoa que fala que existe uma conspiração da máfia chinesa para matá-la. Se essa pessoa realmente acredita nisso, dizemos que ela está ‘delirando’. Mas se ela não acredita nisso de verdade, ela está ‘mentindo’.Agora, imagine uma pessoa que diga que o Sol é um planeta. Mas ela está dizendo isso pois não teve acesso às descobertas científicas atuais. Nesse caso, ela não está 'mentindo', ela só está 'equivocada'. Como nossa mente é limitada, podemos cometer erros não intencionais. E isso é diferente de 'mentir', comenta o médico.

Fernando continua dizendo que a mentira, assim como diversos comportamentos, faz parte do espectro normal do ser humano.

“Como diria o Dr. House, "todo mundo mente". Não que isso seja certo ou errado, mas é um fato”, afirma e complementa dizendo que devemos tomar cuidado para “não transformar em doença, aquilo que é apenas um comportamento humano.” 

No entanto, existe um ponto onde esse comportamento pode se tornar estranho e anormal, quando deixa de ser algo normal do ser humano e se torna algo “patológico”. O médico explica que, quando uma pessoa desenvolve uma perturbação clinicamente significativa, causando prejuízos na vida social, educacional, profissional, ela desenvolveu um transtorno ou doença mental. 

“Para a mentira alcançar níveis preocupantes do ponto de vista Psiquiátrico, dois fatores são fundamentais: 

• A pessoa precisa ter uma perda do controle do comportamento. (Exemplo: ela não tem absolutamente nenhum motivo para mentir, mas o impulso de mentir é tão forte que ela o faz.)
• O comportamento precisa estar afetando várias áreas da vida (relacional, profissional, educacional, etc)”, finaliza. 

Bob Marley - compositor e cantor jamaicano

Às vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas. 
O tempo passa e descobrimos que grandes mesmo eram 
os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!”

FELPUDA

Vereador, talvez empolgado pelos holofotes conseguidos pelos colegas, está se movimentando na tentativa de conseguir assinaturas para outra CPI, dessa vez voltada para a Santa Casa, que recebe recursos públicos. Já está em andamento a comissão que investigará a concessionária de transporte coletivo e a prefeitura. Na questão da saúde, é bom lembrar que se trata de gestão tripartite, envolvendo recursos da União, do Estado e do município. Vereadores “investigando” governos federal e estadual 
é um tanto, digamos assim, utópico, para não dizer outra coisa.

Novamente

A Fundação Getúlio Vargas (FGV), organizadora do concurso público para analista e técnico judiciário do TRT24 (Mato Grosso do Sul), vai reaplicar todas as provas objetivas e discursivas. 

Mais

Isso para todas as áreas e especialidades dos cargos de analista judiciário. A nova aplicação ocorrerá no dia 11 de maio, das 8h às 12h (de MS). A lista de candidatos que terão direito à reaplicação será divulgada oportunamente.

Em Campo Grande, teve início ontem e será encerrada hoje a comemoração pelos 20 anos de formatura da primeira turma do curso de Engenharia Ambiental de Mato Grosso do Sul. Muitos desses profissionais estão exercendo suas atividades em vários estados. De acordo com o engenheiro Carlos Renan Cáceres de Brites, um dos organizadores e que reside em Brasília (DF), constaram da programação o descerramento de placa na universidade e homenagem no Legislativo estadual proposta pelo deputado Pedro Pedrossian Neto, entre outras. Segundo ele, a turma era composta de 25 acadêmicos: “Um grupo pequeno, mas determinado”, disse.

Dr. Rodrigo Anache e Dra. Eloah Rondon

Sheron Menezzes

Começou...

O ano eleitoral ainda está longe, mas as diversas alfinetadas entre parlamentares começaram. Um deles, nas redes sociais, rebateu os questionamentos sobre seu trabalho em benefício do Estado e disse ter destinado muitos recursos para atender os mais diversos segmentos. Depois, como se fosse um recado mandado para alguém, complementou: “E olha que eu nunca precisei me apossar 
de nenhuma emenda de outra parlamentar”. Afe!

Devagar

A atuação do Grupo de Trabalho criado para “sacudir” o funcionamento na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) apresentou balanço, de 7 a 21 de março, que mostra que a coisa por lá estava devagar, quase parando. Para se ter uma ideia, até a Polícia Civil considerou “um marco importante” a prisão do indivíduo que liderava o ranking de agressores de violência doméstica, com 39 incidências registradas.

Números

No período, o Grupo de Trabalho encerrou suas atividades com 474 ocorrências distribuídas e analisadas, 28 encaminhadas para outras unidades; 23 inquéritos policiais instaurados das 261 portarias já lançadas no sistema, digitalização de 507 procedimentos e análise de mais de 3.600 novos boletins de ocorrências. Em tempo: as delegadas titulares de então foram transferidas para outros setores da Polícia Civil.

ANIVERSARIANTES

Maria Clara Viçoso Kawahata Barreto,
Auto Soares,
Dom Dimas Lara Barbosa, 
Celso Reggiori Brito,
Augusto César Ribeiro Barbato, 
Laurice Hernandes,
Carlos Edson Lopes Elesbão, 
Sueli Arruda Cangussu Maymone,
Florindo Mituo Gondo, 
Benjamim Alves de Arruda,
Carlos Roberto Stradiot,
Edgar da Costa Marques Filho,
Irene Brites Barbosa,
Maria Elismar de Souza Saraiva,
Mara Catarina Unamuzaga Fiorenza,
Norma Suely Lins Mendes,
Mauricio Parreira Pimenta,
Sônia da Silva Dantas Galindo,
Hugo Firmino Ramires,
Marta Beatriz Galdino de Alencar,
Cássio Possas,
Deise Alves Monteiro, 
Décio Mansano Rosa,
Dr. Victor Rocha Pires de Oliveira, Vitor Rabelo Gonçalves,
Dr. Germano Vieira de Freitas,
Dulce de Oliveira Mariúba, 
Anaisa Huga Basto,
Débora do Amaral,
Oswaldo Arruda Mendes,
Luis Carlos Asato, 
Washington Costa (Xitão),
Virgínia Ladeira Guimarães,
Ana Cristina Silva Cangussu,
Berenice Freire Costa, 
Nilton Vieira Coutinho,
Tiyokaio Oshiro,
Francisco Teixeira Delmondes,
Sonia Ferreira da Silva,
Celestina Concepcion Cardozo Ayala,
João Paulo de Lima,
José Barbosa dos Santos,
Reginaldo Batista,
Rita de Cássia Santos Manvailler,
Dra. Joselaine Boeira Zatorre,
Regina Coeli Adania,
Dr. Eduardo Gimenez Coletti,
Willian Tiyoso Nishioka, 
Antônio Carlos Rezek, 
José Kleber Borges de Barros Reis,
Agnelo Simonetti, 
Francisco de Souza Bexiga,
Luiz Claudio Neves Serafim,
André Luiz da Costa Pacheco,
Márcia Celis Ferreira,
André Freitas dos Santos,
Hugo Cavalcanti Garcia,
Ormália Felix Pereira dos Santos,
Alda Ferreira,
Romeu Leite Cavassa,
Luiz Roselei Pereira Rodrigues,
Reynaldo Hilst Mattar,
Bruno Custódio Ribeiro,
Francisca Barbosa de Oliveira,
Ana Cristina Nogueira Silva,
Marcelo Esnarriaga de Arruda,
Pedro Mendes Fontoura Netto, Leandro Henrique Rufato Zaia, 
Mohamed Sleiman Ale,
Jussara Cintra Weiss Ramos,
Lenie Saraiva de Albuquerque,
Maricy Gomes de Souza,
Salvador Cuenca Dure,
Fabiano Antonio Bessan Junior,
Rosalina Feitosa dos Santos Silva, José Roberto Vieira,
Renato Akira Inoue Junior,
Ana Maria Gouveia Pelarin,
Heloina Helena Alves Dias,
Juliane Vargas Ordacowski,
Regina Alves de Carvalho,
Marcos Alfredo Flora Melare,
Francisco Nogueira de Lima, 
Regina Duarte Gonçalves,
Migueloncito dos Santos,
Alexandre Dourado Salina,
Homero Jandrey Locatelli,
Douglas Ribeiro Neves,
José Ernane Alenar,
Alexandre Haralampidis, 
Eurípedes Júlio Rodrigues Marques Guedes Fagundes,
Claudio da Silva Malhada,
Janaína de Araújo Sant’ana,
Vera Lúcia Menezes Lopes,
Larissa dos Santos Arruda,
Anderson Luiz Fontoura,
Alcindor Mascarenhas Neto, Marcelo Joaquim Gonçalves, Filomena Luzia Assis,
Antonio João Ramos Silva,
Silmara Vieira Alves,
Diná Vergueiro Souza,
Sônia Maria dos Santos Neves,
Luiz Claudio Arruda Correa,
João Carlos Neves de Almeida,
Antonio Luis Cintra Carvalho,
Karina Lúcia Rodrigues,
Ronaldo Pereira de Oliveira.

*Colaborou Tatyane Gameiro