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VEJA DICAS

Cachoeiras e rios próximos a Campo Grande são opções para amenizar calorão

Temperaturas já ultrapassam 40°C e calor deve ser mais extremo no fim de semana

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A forte onda de calor que tem atingido Mato Grosso do Sul deve ser mais intensa no fim de semana, com previsão de temperaturas acima de 40°C em várias localidades e sensação térmica ainda maior.

Para tentar minimizar os efeitos do calorão, além das recomendações de profissionais de saúde e meteorologistas, uma dica é aproveitar a natureza para se refrescar.

Sem praia, em Campo Grande e cidades próximas, há várias opções de cachoeiras, rios e balneários que permitem se refrescar do calor ao mesmo tempo em que se aproveita os atrativos das belezas naturais.

O Correio do Estado elencou alguns locais, como rios, cachoeiras e balneários, pagos e gratuitos, que podem contribuir para que os moradores de Campo Grande se refresquem durante o período de calor extremo. Confira:

Inferninho e Céuzinho

Cachoeira do Inferninho é opção perto da área urbanaCachoeira do Inferninho é opção perto da área urbana (Foto: Arquivo / Correio do Estado)

O primeiro local é um dos mais conhecidos na Capital, as cachoeiras do Inferninho e Céuzinho, saída para Rochedo, distante 5 km de Campo Grande, a partir da sede do Detran-MS.

Com rio e cachoeira, a região é perfeita para quem deseja entrar em contato com a natureza, mas sem precisar se ausentar muito de casa. 

Durante os fins de semana, é comum encontrar grupos de aventureiros fazendo rapel e trilha no local, o que também pode ser uma opção para os aventureiros.

Córrego Ceroula  

Córrego Ceroula é opção para se refrescar no calorCórrego Ceroula é opção para se refrescar no calor (Foto: Arquivo)

Outro ponto que ficou conhecido em Campo Grande é região do Córrego Ceroula. 

É um pouquinho antes do Inferninho, na mesma região, na saída para Rochedo, distante cerca de 3 km, a partir do Detran.

O Córrego Ceroula é um dos afluentes do Rio Aquidauana. 

Na região, há a trilha da Usina Abandona que guarda, além das belezas naturais, um pouco da história de Campo Grande. 

Morro do Ernesto

Trilha do Morro do Ernesto passa por rios e cachoeirasTrilha do Morro do Ernesto passa por rios e cachoeiras (Foto: Divulgação)

Se você mora em Mato Grosso do Sul ou é um turista aventureiro, já deve ter ouvido falar do Morro do Ernesto, refúgio que fica a 20 km de Campo Grande.

Localizado na fazenda Córrego Limpo, região do Inferninho, o Morro do Ernesto é um dos morros para se aventurar em Mato Grosso do Sul.

É fácil chegar até a propriedade, pela saída de Rochedo, em sentido à MS-080. Logo na entrada da estrada de chão o turista encontrará placa indicativa que levará até a sede da fazenda.

Apesar de ser propriedade particular, o local abre as portas para os turistas desfrutarem das cachoeiras e contemplar o pôr do Sol.

Não é preciso agendar o passeio. Basta chegar até a sede da fazenda munido de CPF e apresentar-se na guarita da entrada. Será feito um seguro turista individual e entregue um mapa da propriedade contendo os trajetos de deslocamento até a parte baixa da fazenda, onde ficam os pontos próprios para banho de rio e também o trajeto de subida até o Mirante do Morro do Ernesto.

O day-use adulto é de R$ 20. Crianças até 12 anos não pagam.

O local é aberto à visitação aos sábados, domingos e feriados, com entrada permitida das 6h às 16h, permanência até 18h30 e banho de rio até 17h.

Fazenda Piana

Fazenda Piana está localizada a poucos quilômetros de Campo GrandeFazenda Piana está localizada a poucos quilômetros de Campo Grande (Foto: Divulgação)

A fazenda Piana está localizada na BR-060, em Sidrolândia, a poucos quilômetros de Campo Grande, e também funciona no sistema day-use ou hospedagem.

Há opções que incluem com e sem almoço, variando o preço da entrada.

A fazenda oferece piscina natural, locação de quiosques e churrasqueiras, área de camping, ocas e chalés, playground e casa na árvore.

O atendimento é diário, das 8h às 18h.

Mais informações e reservas podem ser feitas pelo telefone (67) 99945-1032 ou pelo site da fazenda.

Furnas do Dionísio

Furnas do DionísioCachoeiras são um dos principais atrativos da Furnas do Dionísio 

O Quilombo Furnas do Dionísio é um queridinho de quem explora as trilhas e cachoeiras próximas de Campo Grande.

O local, que está localizado em uma comunidade quilombola de Mato Grosso do Sul, tem cachoeiras com águas nem tão geladas como as de Bonito e Bodoquena.

No local há atrativos com recepção que servem almoço. 

Na entrada de Furnas de Dionísio ainda é possível comprar produtos feitos ou cultivados pelos moradores, como doce de leite, banana e outras frutas. 

O acesso para chegar à sede da Furnas dos Dionísio é pela MS-010, a 45 quilômetros de Campo Grande localizada no município de Jaraguari (MS). 

CUIDANDO DO SONO

Pós-ceia: como equilibrar alimentação e descanso

23/12/2025 10h30

Refeição pesada e tardia prejudica organismo que precisa manter o metabolismo ativo em um momento em que deveria desacelerar

Refeição pesada e tardia prejudica organismo que precisa manter o metabolismo ativo em um momento em que deveria desacelerar Divulgação / Freepik

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Pratos fartos, sobremesas e bebidas alcoólicas fazem parte das ceias de fim de ano, mas as escolhas feitas à mesa influenciam diretamente na qualidade do sono. Alimentos ricos em gordura e carboidratos refinados, além do consumo tardio, estão associados a noites menos reparadoras.

Uma pesquisa da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), de 2022, indica que refeições noturnas pesadas aumentam o número de despertares ao longo da noite. Isso ocorre porque o organismo precisa manter o metabolismo ativo em um momento em que deveria desacelerar.

Segundo Sara Giampá, pesquisadora de uma empresa brasileira de biotecnologia especializada em distúrbios do sono, alimentos típicos das ceias exigem mais esforço digestivo e mantêm o corpo em estado de alerta.

“O recomendado é fazer a última refeição até quatro horas antes de deitar, dando preferência a proteínas simples e preparações com pouca gordura”, orienta a pesquisadora.

O tipo de alimento também pesa. Frituras, massas, doces e bebidas gaseificadas favorecem o refluxo quando consumidos à noite, causando desconforto e interrupções no sono. Pratos muito condimentados ou apimentados têm efeito semelhante, elevando a temperatura corporal e dificultando o adormecer.

“O álcool também é um vilão. Apesar de provocar relaxamento inicial, ele interfere no sono REM – fase essencial para a memória e para a recuperação do corpo – tornando o descanso mais superficial”, alerta a especialista.

Dicas para aproveitar a ceia sem prejudicar o sono:

> Controle as porções, especialmente de pratos gordurosos e doces;

Prefira proteínas magras, legumes e preparações assadas;

> Faça a ceia com antecedência, dando um espaço de algumas horas antes de dormir;

> Modere o álcool e intercale com água;

Evite excesso de temperos fortes ou apimentados.

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SAÚDE

Psiquiatra alerta para excessos nas festas, que podem desencadear dependência química

Segundo Relatório Global sobre Álcool e Saúde de 2024, quarenta e um por cento dos adultos relataram episódios de consumo abusivo em interações sociais

23/12/2025 10h00

Festas sim, problemas não: para quem está em tratamento, tem histórico de dependência ou qualquer outra vulnerabilidade, o primeiro gole pode ser a porta de entrada para os estragos na saúde e na vida pessoal, causados pelo vício

Festas sim, problemas não: para quem está em tratamento, tem histórico de dependência ou qualquer outra vulnerabilidade, o primeiro gole pode ser a porta de entrada para os estragos na saúde e na vida pessoal, causados pelo vício Divulgação

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O fim do ano traz uma combinação intensa de celebrações, expectativas emocionais e mudanças de rotina. Relatórios nacionais e internacionais mais recentes, como o Vigitel 2023 do Ministério da Saúde e o Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2024 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que o consumo abusivo de álcool cresce de forma expressiva nesse período, chegando a aumentar até 20 por cento em algumas capitais brasileiras.

O cenário também coincide com maior risco de recaídas entre pessoas em tratamento ou com histórico de dependência.

Para a psiquiatra Aline Sena da Costa Menêzes, que atua em grupo que oferece tratamentos de saúde mental, a vulnerabilidade tende a crescer justamente porque o período ativa estímulos conhecidos e emoções acumuladas.

Ela explica que muitos pacientes que mantiveram estabilidade ao longo do ano podem sentir a pressão do contexto festivo.

As festas, segundo Aline Sena, ampliam a sensação de permissão para beber e reduzem o senso de limite. “Pacientes que estavam bem podem ser surpreendidos por gatilhos emocionais que não apareciam há meses”, explica a psiquiatra.

DESAFIO EMOCIONAL

O Relatório Global sobre Álcool e Saúde 2024, da Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que 41% dos adultos relataram episódios de consumo abusivo em interações sociais no último ano.

Já o Relatório Mundial sobre Drogas 2024 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) destaca que datas festivas costumam intensificar vulnerabilidades, especialmente no primeiro ano de tratamento.

Na visão de Aline Sena, esse movimento é previsível e deve ser enfrentado com informação e suporte adequado. A psiquiatra afirma que não se trata apenas de estatística. “Para quem está em tratamento, um fim de semana prolongado ou um encontro de família pode representar um desafio emocional enorme.

Reconhecer isso ajuda a organizar estratégias de proteção antes que os riscos aumentem”, destaca a dra. Aline.

JOVENS MAIS EXPOSTOS

Jovens ficam mais expostos às pressões sociais. O período festivo é especialmente delicado para adolescentes e para quem está começando a vida adulta. A OMS reforça que o início precoce do consumo aumenta a probabilidade de dependência na vida adulta.

O levantamento da entidade aponta que festas abertas, viagens e eventos com pouca supervisão favorecem experimentação e excessos.

De acordo com a psiquiatra, conversas abertas e orientação direta ajudam a reduzir riscos. Ele comenta que muitos jovens bebem para se sentir pertencentes aos grupos que almejam.

“Quando os adultos deixam claro que não há obrigação para beber e explicam os efeitos no organismo, isso já diminui a pressão social”, explica Aline Sena.

SINAIS DE ALERTA

Festas sim, problemas não: para quem está em tratamento, tem histórico de dependência ou qualquer outra vulnerabilidade, o primeiro gole pode ser a porta de entrada para os estragos na saúde e na vida pessoal, causados pelo vícioO apoio de familiares e de amigos é fundamental para que se consiga dar a volta por cima - Foto: Divulgação

No contexto da prevenção e combate aos riscos dos abusos e recaídas, é recomendável que os familiares fiquem atentos aos sinais de alerta. Mudanças bruscas de humor, isolamento, consumo escondido, perda de controle sobre a quantidade ingerida e episódios de memória falha são sinais importantes.

Para quem já está em tratamento, sensações de desgaste emocional, conflitos familiares, ansiedade aumentada ou sentimento de obrigação social para beber exigem atenção adicional.

PLANEJAMENTO

O planejamento e o suporte fazem a diferença para lidar com os problemas causados por vícios e excessos. Para reduzir riscos durante as festividades, a médica recomenda que pacientes e familiares planejem previamente situações que possam causar desconforto.

Aline Sena orienta que identificar gatilhos antes das festas, organizar alternativas sem álcool e combinar palavras-chave com pessoas de confiança pode ajudar muito. “Pequenos ajustes fazem diferença no final”, alerta a psiquiatra.

A especialista reforça ainda que buscar ajuda rapidamente ao notar sinais de vulnerabilidade é fundamental. Intervenções precoces evitam recaídas prolongadas e impedem a evolução para quadros mais graves.

“Passar pelas festas de fim de ano com segurança é totalmente possível quando existe apoio consistente e uma rede preparada para acolher”, assegura a médica.

*SAIBA

Na busca de evitar ou remediar as recaídas, médicos e grupos de tratamento desenvolvem planos de prevenção, que, basicamente, é um documento escrito que o próprio paciente cria com sua equipe de tratamento e compartilha com seu grupo de apoio.

O plano oferece um curso de ação para responder a gatilhos e desejos. A recaída geralmente não é um evento do momento. Normalmente , é um processo de três partes, incluindo: recaída emocional; recaída mental; e recaída física.

O plano de prevenção permite reconhecer e agir sobre certos sentimentos e eventos, evitando uma recaída física – estágio em que alguém volta ao uso de álcool e outras substâncias nocivas.

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