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CULTURA

Cantor Lenine sobe ao palco do MS ao Vivo neste mês

Vencedor de seis Grammys Latinos, Lenine se apresentará em Campo Grande ao lado do grupo Spokfrevo Orquestra

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Cantor, compositor, arranjador, multi-instrumentista, letrista, ator, escritor, produtor musical e atração confirmada no MS ao Vivo, Lenine irá se apresentar gratuitamente no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, no dia 18 de agosto. 

Com show previsto para começar às 17h, Lenine é mais um na rodada de atrações do MS ao Vivo. O projeto é uma realização do Governo de Mato Grosso do Sul, em parceria com a  Secretaria do Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) e do Serviço Social do Comércio de Mato Grosso do Sul (Sesc-MS)

O artista estará acompanhado do grupo musical brasileiro Spokfrevo Orquestra, dirigido pelo maestro Spok. O grupo se destaca em razão da interpretação inovadora do frevo, um gênero musical e de dança tradicional do Nordeste do Brasil. Durante o MS ao Vivo, a  união do grupo com Lenine, dos mais respeitados cantores e compositores brasileiro, deve trazer para Campo Grande algo verdadeiramente especial. 

Lenine, nome artístico de Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, é um dos mais influentes e inovadores músicos brasileiros. O cantor é conhecido por sua habilidade única em misturar diversos gêneros musicais, incluindo MPB, rock, funk, e música regional nordestina.

Sua carreira começou a ganhar destaque na década de 1980, e desde então, coleciona seis Grammys Latinos e diversos prêmios no Brasil e no mundo. Dentre os seus maiores sucessos, estão “Jack Soul Brasileiro”, uma das músicas mais emblemáticas de Lenine, que mistura influências de samba, funk e rock, e “Toda Forma de Amor” uma das mais queridas pelos fãs. 

Guilherme Rondon 

Além de Lenine,  Guilherme Rondon, instrumentista, cantor, compositor e arranjador nascido em Corumbá, no Pantanal do Paiaguás, fará parte das atrações confirmadas. O cantor e compositor será responsável por abrir o show de Lenine. 

Guilherme  começou sua jornada musical na infância, quando aprendeu a tocar piano com sua mãe. Em 1967, mudou-se para São Paulo e passou a tocar violão de forma autodidata. Posteriormente, estudou na escola de música Clam (Canto Livre de Aprendizado Musical), fundada pelo Zimbo Trio.

Reconhecido por sua capacidade de fundir elementos da música do Pantanal com influências diversas, Rondon se destaca pela inovação e pela valorização das tradições culturais do Centro-Oeste, alguns de seus maiores sucessos incluem  “O canto do Pantanal”, “Beira do Rio” e “Viva o Pantanal”.

Junto de Lenine e da Spokfrevo Orquestra, Guilherme deve enriquecer o domingo cultural na capital campo-grandense.

Confira a programação:

  • Evento: MS ao Vivo com Lenine e abertura de Guilherme Rondon
  • Data: 18 de agosto de 2024 (domingo)
  • Horário: a partir das 17 horas
  • Local: Parque das Nações Indígenas
  • Entrada: gratuita


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Entretenimento

'Star Wars' pode ganhar filme de terror, diz cineasta

Gilroy não especificou se o projeto em questão será um filme ou uma série.

11/04/2025 21h00

Franquia pode ganhar filme ou série de terror

Franquia pode ganhar filme ou série de terror Divulgação

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Uma das franquias de maior sucesso da cultura pop, Star Wars pode estar prestes a se aventurar no terror. Tony Gilroy, roteirista de Rogue One: Uma História Star Wars e da série Andor, disse em entrevista recente que a Disney e a Lucasfilm já trabalham em um projeto do gênero.

Depois de dizer em uma revista que gostaria de ver um terror na franquia, Gilroy foi questionado pela Business Insider sobre como ele comandaria um título de Star Wars no gênero.

"Eles [Lucasfilm] já estão fazendo. Acho que estão fazendo. Estão trabalhando nisso", disse o cineasta.

Reconhecendo que nem todo projeto conquista o público de Star Wars, Gilroy afirmou que "com o criador certo, o momento certo e a atmosfera certa, você pode fazer qualquer coisa".

"Espero que [Andor] dê certo e nós possamos passar adiante a boa vontade que recebemos de The Mandalorian e possamos deixar um apoio saudável para que outras pessoas possam fazer algo legal", concluiu.

Gilroy não especificou se o projeto em questão será um filme ou uma série. Atualmente, o cineasta se prepara para o lançamento da segunda temporada de Andor, que estreia em 22 de abril no Disney+.

Celebração Cultural

Feira do Panamá terá produtos do Coletivo de Mulheres Indígenas

A edição de Páscoa e em alusão aos Povos Originários será neste domingo (13), com expositores variados e atrações na praça do bairro, em Campo Grande

11/04/2025 17h44

Divulgação Redes Sociais

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A 7ª edição da Feira do Panamá, que celebra a Páscoa e o mês dos Povos Originários, terá uma participação diferenciada, com a presença de produtos e culinária indígena, entre outras atrações.

O comércio de economia criativa, que tem movimentado a comunidade da região, apresentará novidades e atrações culturais no próximo domingo (13). O evento contará com a musicalidade do Projeto Hippie e da banda Gê, além da participação do grupo Dançaê, projeto da Prefeitura Municipal de Campo Grande.

Além disso, haverá um aulão de Zumba com o professor Ítalo José, que promete não deixar ninguém parado. Outra presença esportiva será a da Escola de Capoeira Angola, com o mestre Pequeno.

Além dos produtos e atividades, quem estiver pensando em adotar um animalzinho de estimação poderá encontrar o amigo certo - seja gato ou cachorro - da ONG Anjos da Dani. Para levar o pet, é necessário apresentar cópia da carteira de identidade e comprovante de residência.

Em compromisso com o meio ambiente, a Feira Cultural do Panamá será ponto de coleta do Projeto Tampinhas (@projetotampinhas), cuja venda é revertida para a causa animal.

Povos Originários


Em abril, comemora-se o mês dos Povos Originários, e o Coletivo de Mulheres Indígenas Kaguateka, que iniciou suas atividades há cerca de dois anos, irá expor produtos que vão desde o artesanato até a culinária.

“Neste dia 13 de abril, vamos participar da feira com as artesãs, as artistas, com as meninas que fazem nossa gastronomia de origem indígena. É muito importante, muito simbólico para nós, por ser próximo ao dia 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas do Brasil”, destacou o secretário do coletivo, John Gomes, e completou:

“É uma reflexão muito importante que queremos fazer, em relação à nossa resistência, à nossa luta contra o machismo, contra o racismo, contra a homofobia, através da nossa cultura.”

O coletivo é composto por:

  • Artesãs
  • Produtoras de moda
  • Artistas

Parte delas são donas de casa e mães; outras trabalham fora como enfermeiras e professoras. Todas se uniram para promover a cultura de seu povo.

Com o desenvolvimento dos produtos, segundo John, as mulheres indígenas têm percebido a necessidade de se aprofundar em técnicas de venda, além da importância da capacitação em empreendedorismo, uso do WhatsApp e redes sociais.

“São produtos que têm origem indígena, têm cultura, mas também são produtos que podem ser vendidos com qualidade. Até eu, que fui feirante, estou surpreso com o quanto é importante a capacitação e a formação em empreendedorismo e economia criativa.”

Entre os produtos estão vestidos com grafismos e desenhos baseados na cultura Terena e na arte Kadiwéu. Enquanto as mulheres fazem a costura, as jovens cuidam do grafismo das peças — o que acaba resgatando tradições, já que é necessário pesquisar o significado dos desenhos. Assim, a cultura é passada de geração em geração.

Entre os significados dos desenhos estão:

  • O pôr do sol
  • O amanhecer
  • A força do sol
  • A força dos ancestrais, entre outros

O Coletivo de Mulheres Indígenas também está em busca de apoio para uma oficina de corte e costura, com o objetivo de ajudar mulheres e jovens a produzirem ainda mais.

Além das roupas, haverá a venda dos chamados “bibelôs” — pequenos artesanatos como bijuterias delicadas, cuidadosamente feitas por adolescentes da comunidade, que possuem mãos leves.

“São peças muito delicadas, principalmente na hora do acabamento, para não quebrar. Sabe aquelas caixinhas de música que as meninas tinham antigamente? É mais ou menos assim. Você guarda com muito carinho, com muita lembrança, saudade. Tem um significado muito forte para nós”, pontuou John.

Imagem Divulgação

Culinária


Os amantes da culinária poderão se deliciar com o rirri, iguaria feita com mandioca (xipú), uma espécie de bolinho que normalmente acompanha o prato principal.

Outro destaque é o soporó, milho cozido usado no preparo de bolos, pamonhas, caldos e cremes.

 

Saiba: A Lei Municipal n.º 6.172, de 28 de fevereiro de 2019, instituiu a Semana da Consciência Cultural dos Povos Indígenas em Campo Grande. A programação ocorre anualmente nos sete dias que antecedem 19 de abril, data nacionalmente dedicada aos povos indígenas.

Serviço


Feira do Panamá
Local: Praça do Panamá
Endereço: Rua Palestina com Beatriz Cordeiro Leal
Data: Domingo (13)
Horário: 9h às 15h

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