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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Alessandra Maestrini

Ela emociona como protagonista em "O Som e a Sílaba". Minissérie baseada em peça teatral já está disponível no streaming Disney+ e encanta público. "Todo progresso é bem-vindo desde que cultive-se o terreno em direção ao bem-estar de todos os envolvidos".

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Alessandra Maestrini (47 anos) é uma atriz memorável e sempre inesquecível em todos os personagens que interpreta. Atualmente ela comemora a receptividade da minissérie "O Som e a Sílaba", disponível no streaming Disney+ dando as boas vindas à Sarah Leighton, uma jovem no espectro autista com um talento musical extraordinário.

Inspirada na obra teatral homônima de Miguel Falabella, a produção explora a jornada de Sarah em busca de seu sonho de se tornar uma estrela de ópera, enquanto lida com os desafios de ser tratada como "diferente" e "esquisita" pela sociedade. "Miguel decidiu escrever "O Som e a Sílaba" quando chegou adiantado a uma aula com Mirna Rubim (que vive Leonor Delise na série; na época, era professora de canto de ambos) e encontrou-me cantando o início da "Ária dos Sinos" de "Lakmé"", explica.

Conhecida por seu trabalho versátil e por ser uma profissional multifacetada, Alessandra interpreta uma personagem complexa e inspiradora, que aprende a transformar suas "sílabas" em emoções através da música. Maestrini se destaca como uma artista de múltiplos talentos: é atriz, cantora, compositora, poeta, diretora, produtora, dramaturga e tradutora.

"Sempre me entendi como intérprete. Fosse escrevendo, cantando, dançando, atuando... a vontade de traduzir minha percepção do mundo é desde sempre. Acredito que essa vocação já tenha vindo comigo. Isso posto, sou filha de Dona Noêmia, cujas paredes da casa são cobertas de livros, o ar ressoa a músicas fabulosas, os passeios preveem descobertas artísticas e culturais e os diálogos convidam à expressão e à criatividade", define.

Com uma voz soprano absoluta e uma tessitura de quatro oitavas, ela se consagra como cantora e intérprete de grande alcance. No teatro musical, brilhou em produções renomadas como "Les Misérables", "Ópera do Malandro" e "Yentl em Concerto", espetáculo pelo qual também recebeu o Prêmio da Música Brasileira. Além de sua atuação marcante em comédias televisivas, como o papel da empregada Bozena em "Toma Lá Dá Cá", Maestrini é também a principal versionista para o inglês das músicas de Chico Buarque.

Na minissérie, a relação entre Sarah e sua professora de canto, Leonor Delise (interpretada por Mirna Rubim), é um dos pontos altos da série. A interação entre as duas personagens, inicialmente marcada por tensão, evolui para um vínculo profundo e transformador, refletindo os desafios e as recompensas do autoconhecimento e da aceitação. Ao mesmo tempo, Leonor precisa reconciliar-se com o passado e reencontrar sua própria humanidade.

Com direção de Miguel Falabella e um elenco de destaque, "O Som e a Sílaba" não apenas marca a estreia de uma série emocionante no Disney+, mas também reafirma Alessandra Maestrini como uma artista de múltiplos talentos.

Desde sua estreia no teatro, passando pela televisão e pelo cinema, Maestrini continua a surpreender o público com seu compromisso com a arte, agora trazendo à vida uma personagem que promete emocionar e inspirar espectadores de todas as idades. No dia 30 de outubro a atriz fará uma leitura de texto de Rubem Alves no Sesc Ribeirão Preto, pois dois de seus vídeos viralizaram na internet recitando Rubem Alves. 

Alessandra Maestrini é Capa do Correio B+ desta semana, e em entrevista exclusiva ao Caderno ela fala sobre carreira, estreia, trabalhos e inspirações. Confira: 

A atriz Alessandra Maestrini é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Carlo Locatelli - Diagramação Denis Felipe e Denise Neves

CE - Você poderia compartilhar um pouco sobre sua história de vida e como começou o seu contato com as artes? O que despertou em você a paixão pelo teatro e pela música?
AM -
 Sempre me entendi como intérprete. Fosse escrevendo, cantando, dançando, atuando... a vontade de traduzir minha percepção do mundo é desde sempre. Acredito que essa vocação já tenha vindo comigo. Isso posto, sou filha de Dona Noêmia, cujas paredes da casa são cobertas de livros, o ar ressoa a músicas fabulosas, os passeios preveem descobertas artísticas e culturais e os diálogos convidam à expressão e à criatividade.

CE - Você é uma artista multifacetada, atuando como atriz, cantora, compositora, diretora, entre outros. Como você consegue equilibrar todas essas diferentes expressões artísticas, e o que cada uma delas significa para você em termos de realização pessoal e profissional? Quais foram os momentos mais marcantes dessa trajetória que contribuíram para o seu desenvolvimento como artista?
AM - 
Mergulho sempre de cabeça no que estou fazendo. A mim me parece que cada expressão dessas é pilar estrutural e consequência das outras todas; está tudo sempre ali, em cada detalhe. Considero que a estreia profissional em cada linguagem: teatro, tv, cinema, canto, composição musical, versão, dança, direção, escrita, etc. seja um salto quântico por si, que também sopra brisa bem-vinda sob as asas de tudo o mais que me compõe.

CE - Falando sobre a minissérie "O Som e a Sílaba", o espetáculo foi um sucesso de bilheteria e agora no Disney + também atraindo grande público. Como foi o processo de preparação para interpretar Sarah Leighton, uma jovem no espectro autista com um talento musical extraordinário?
AM -
 Miguel decidiu escrever "O Som e a Sílaba" quando chegou adiantado a uma aula com Mirna Rubim (que vive Leonor Delise na série; na época, era professora de canto de ambos) e encontrou-me cantando o início da "Ária dos Sinos" de "Lakmé".

Saiu de lá inconformado que ninguém sabia que eu cantava ópera. Contou-nos que a obra teria como fio condutor a Música Clássica e trataria de dois temas importantes que ele andava estudando: o Autismo e a Síndrome de Savant. Li documentos sobre autismo, assisti a filmes, séries, documentários, conversei com profissionais e, especialmente, conversei muito com Júlia Balducci, jornalista, advogada e cineasta autista que faz o papel de Laura, a melhor amiga de Sarah na série. Tive também o apoio de Luisa Francesconi como preparadora vocal, Anderson Brenner como ensaiador e Carol McDavit como consultora estilística para a interpretação das árias de ópera.

 "O Som e a Sílada" - Foto: Priscila Prade

CE - A música é um elemento central na jornada de Sarah. Como você utilizou sua experiência como cantora e compositora para transmitir as emoções e nuances da personagem?
AM -
 Minha composição de Sarah, assim como a de todos os meus personagens, é estruturada e regida por um entendimento musical: tempo, ritmo, bossa, dinâmica, coloridos de tessitura, pausas, stacattos, legatos, crescendos, pianíssimos... nesta personagem, o divertido é que isso pode ser mais assumido: tudo em Sarah é música.

CE - Miguel Falabella, que dirigiu tanto a peça quanto a minissérie, é conhecido por seu estilo único de direção. Como foi a colaboração com ele durante esse projeto, especialmente na transição do teatro para a TV?
AM -
 Miguel, além de ter idealizado e escrito a peça e a série foi o Show Runner (diretor geral) da série. Ele sempre sabe muito bem o que quer e isso é o Santo Graal da Arte. Cininha de Paula e Juliana Vonlanten (diretoras da série) tinham um norte claro a ser seguido. Vê-se pelo resultado de uma linguagem tão profunda quanto acessível, tão emocionante quanto leve, tão poética quanto divertida; tão clássica quanto à frente de seu tempo, que é o que tanto se tem comentado sobre a série; ou seja: 100% Miguel Falabella.
 

Alessandra Maestrini - Foto: Carlo Locatelli

CE - Você já participou de produções teatrais icônicas como "Les Misérables" e "Ópera do Malandro". Como essas experiências moldaram sua visão sobre o teatro musical e quais lições você carrega dessas grandes produções?
AM -
 Um de meus aprendizados ao participar de grandes produções que tem décadas internacionais de sucesso foi o de respeitar a responsabilidade de cada função (diferente de produções menores, em que, boa parte das vezes, todo mundo faz um pouco de tudo). Paralelamente, aprendi que, mesmo com tanta gente com tantas responsabilidades especificamente delimitadas, a boa e velha revisão pessoal do que se vai precisar (figurinos, objetos de cena, trajetos... além, é claro, da memória dos textos, músicas, marcas, gestos e intenções) é altamente recomendável.
 

CE - Seu papel como Bozena na comédia televisiva "Toma Lá Dá Cá" é lembrado com muito carinho pelo público. Como foi transitar de personagens cômicos na TV para papéis mais dramáticos no teatro e no cinema?
AM -
 Uma das grandes graças para mim é justamente esta: surpreender. Até hoje me divirto com o espanto (no melhor dos sentidos) das pessoas ao se deparar com meu sotaque pessoal (que é o carioca), minha musicalidade e personagens absolutamente distintos, tanto da personagem icônica quanto de mim.

                                    A icônica Bozena de To Ma Lá Dá Cá - Divulgação TV Globo

CE - Por fim, ao longo da sua carreira, você conquistou reconhecimento em várias áreas da arte. Existe algum desafio ou área artística que você ainda não explorou, mas que gostaria de se aventurar no futuro?
AM - 
No momento, pouca gente conhece a minha escrita. Logo dou um jeito nisso.

CE - Prefere drama ou comédia?
AM -
 Comédia.

CE - Como vê esse crescimento do streaming no mundo?
AM - 
Todo progresso é bem-vindo desde que, paralelamente, cultive-se o terreno em direção ao bem-estar de todos os envolvidos.

CE - Você tem uma preferência por teatro, cinema ou TV?
AM -
 Teatro.

CE - Alguma referência e/ou inspiração?
AM -
 Barbra Streisand e Denise Stoklos.

CE - O que gosta de fazer nas horas que não está trabalhando
AM -
 Namorar.

Com o amigo e parceiros de palcos e trabalhos Miguel Falabella - Divulgação

Diálogo

A tentativa de burlar a cota de gênero, que está sendo investigada em... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

23/11/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Janet Zimmermann - poeta de MS

Coração só é coração quando abrange corações. 
Ao contrário, é apenas saco de acumular 
frutos estéreis e umbigos medonhos”.

FELPUDA

A tentativa de burlar a cota de gênero, que está sendo investigada em alguns municípios, assemelha-se à piadado contrabandista distraído: ao passar pela alfândega, lhe foi perguntado em tom casual de saudação “tudo joia?”. Ele respondeu: “Não, têm relógios e uns óculos de marcas também”. É porque há candidatas que foram usadas como “laranjas” e nem sequer se deram o trabalho de fazer propaganda eleitoral. Há até o caso de uma delas que, na seção onde vota, não teve nenhum voto para chamar de seu. Pode?

Garantia

Foi aprovada, em regime de urgência, emenda à Lei Orgânica, de autoria da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande. A mudança permite que o vereador possa fazer parte da administração pública municipal ou estadual, como secretário-adjunto ou diretor-presidente de agências ou fundações, sem precisar renunciar ao mandato. Até então, isso só não acontecia para quem fosse assumir a titularidade de uma secretaria.

Espaços

Essa alteração sinaliza que estaria em curso possibilidades de alguns dos vereadores assumirem cargos no Executivo. A prefeita Adriane Lopes, assim como o governador Eduardo Riedel, pode, em amplo entendimento político, abrir espaços em suas administrações e dar andamento a projeto político para as próximas eleições.

Adoção

O Superior Tribunal de Justiça, pela sua Terceira Turma, considerou juridicamente possível o pedido de reconhecimento de filiação socioafetiva entre avós e netos maiores de idade nos casos em que a relação entre eles supera a mera afetividade avoenga (direito de suceder os antepassados). Para o colegiado, a declaração de filiação nessas hipóteses – com efeitos diretos no registro civil do filho socioafetivo – não encontra nenhum impedimento legal. 

Mais

Com relação ao caso, o entendimento do STJ foi estabelecido em ação ajuizada por neto para ser reconhecido como filho socioafetivo dos seus avós maternos, mas mantendo-se em seu registro civil o nome da mãe biológica, com quem ele também convivia.

Solenidade

Diálogo

No dia 9, a Academia de Medicina de MS empossou 17 novos membros e homenageou 10 médicos que já deixaram a entidade, mas prestaram importante contribuição no tempo em que lá estiveram. A AMMS é uma entidade de âmbito estadual que tem 
por objetivo realizar pesquisas e promover debates e eventos de aprimoramento da profissão médica. Atualmente, vem atuando em parceria com a Apae-MS na promoção de pesquisas sobre o autismo. Os novos acadêmicos: Alberto Cubell Brun Junior, Eliana Setti Albuquerque Aguiar, Ernani José Vilela dos Reis, Gislayne Budib Poleto, João Ricardo Tognini, José Antonio Carvalho, José Carlos Chaves, José Eduardo Cury, José Eduardo Silveira dos Santos, José Oscar de Souza, Kleber Francisco Meneghel Vargas, Marcos Estevão dos Santos Moura, Patrícia Aparecida Vieira Caetano, Pedro Eurico Salgueiro, Rosa Cristina Dacal Moreira, Rosana Leite de Melo e Valdir Shigueiro Siroma. Médicos homenageados: Eduardo Velasco de Barros (in memoriam), Barsanulfo Pereira, Fernando Augusto Tibau de Vasconcelos, Geny Nakao Ishikawa, Heber Ferreira Santana, João Pereira da Rosa, Luiz Antonio Monteiro Simões, Marialda Goulart de Almeida Pedreira, Roberto Alberto Nachif e Yassuko Ueda Purisco.

ANIVERSARIANTES

SÁBADO (23)

Dácio Corrêa Piedade,
Everaldo de Matos Carvalho, 
Dr. Mário Maksoud Gonçalves Neto,
Luciana Duailibi da Costa,
Cynthia Silveira, 
Cidenei Medeiros Xavier,
Baltazar Pereira Caldas,
Reinaldo Evaristo Teixeira,
Zulmira Mercedes Lopes Yamada,
André Luiz Cance,
Edison Fernandes Ribeiro,
José Agostinho de Figueiredo Razzini,
Kanichiro Mise,
José Carlos Fernandes,
Misael Hélio Lacerda Lemos,
Luciano Rodrigues Amaral,
Valdir Jose da Silva,
Ruberval Lima Salazar, 
Rodrigo Koei Marques Inouye,
Clementino Garcia Carvalho Vazquez,
Dr. Orlamar Teixeira Gregório,
Claudia Lopes da Silva,
Gabriela Vieira Duarte Lot, 
Cecília Donatti,
Ana Maria Dorsa Pontes, 
Iaci Terezinha Rodrigues de Azomar Torres,
Nariema Felini,
João Carlos da Silva,
Arão Coelho Salgado,
Rita Tenuta,
Adriana Elias Pires Quevedo,
Tatiana Dias de Oliveira,
César Wilson dos Santos,
João Pereira Marques,
Wagner Rener de Lara,
Luiz Octávio Zan,
Vânia de Toledo Câmara Neder,
Márcio Marques Mattos,
Vânia Chaves Oliveira Aragão,
Olga Calil Yonamini,
Geraldo Luiz Alves Motta,
Maria Andrade de Rezende,
Alberto Freire D’Athayde,
Luciene de Oliveira Mara,
Telma Vieira de Araújo,
Elizabeth Lustosa do Nascimento,
Dr. Enock José de Souza,
Selma Lúcia Cardoso,
Maria Emiliana do Nascimento,
Laurinda Nascimento Pithan,
Fúlvia Andrea Simioli, 
Ana Aurora Pithan,
Marcelo Gomes Machado,
Geraldo Serra Ribeiro,
Ana Maria da Conceição Silva Ribeiro,
Luciana Corrêa Lima,
Rosana Marciano Pouso,
João Gregório da Anunciação,
Simone Dagher Arce Queiroz Cardoso,
Luiz Augusto Doimo de Oliveira,
Stephani Tracy Matheussi,
Michelli Bahjat Jebaili,
Paulo Alexandre Kalil Yonamine, 
Paula Nassar,
Leonardo Alves Torchia,
Consuelo Roca Siles,
Aline Baggio Uchôa,
Silvana Maciel Michels,
Julião Jinihi Sato,
Jovan Temeljkovitch,
Carlos Wilson da Cunha Hecht,
Marcia Keiko Ida Taguti,
Luiz Carlos Gueno,
Cláudia Regina Cazeiro,
Fernanda Peres Soratto.

DOMINGO (24)

Dra. Neuza Nakao Odashiro,
Dr. Maçanori Odashiro,
Letícia Assunção Barboza,
Joaquim Manoel Ramalho Pedrosa,
Cintia Portela Doria Passos Quartin,
Carlos Alberto (Beto) Tavares da Silva,
Élida Fagundes Schirmer,
Antônio João Ferreira Netto,
Juan Carlos Antonelli Vidal,
Christina de Souza Arantes,
Carlos Alberto de Freitas,
Rosilene Marinho de Mattos,
Fernando Luiz Pereira da Silva,
Marco Antonio Stockler Bojikian,
José Maria Arraval,
Agenor da Silva,
Dandra Rafaela da Silva Gonçalves,
Lourdes Auxiliadora de Brito Curto,
José Salgado,
Maria Clara de Jonas Bastos,
José Diogo Chama,
Mirian Santos Racim Silva Almeida,
Karenn Gianotti Franco Bastos,
Hilton Villasanti Romero,
Eliana Maria Ferreira Andrade,
Kazuko Miyahira,
Severino Manoel Filho,
Antonio Ramón Ruiz,
João Carlos Marinho Lutz,
Sílvia Menegazzo Moreira,
Dr. Juscelino Joaquim Machado,
Danielle Progetti Paschoal,
Dr. José Medina,
Thifany Janayna dos Santos,
Bergson Salomão,
Clodoaldo Coene de Oliveira,
Joana Ribas Bernardes Lima,
Renata Mashye Kawano,
Gustavo Benini Lolli Ghetti,
Usisuke Oshiro,
Rosana Maria Takayassu,
Lourdes Rondon Flores,
Ana Paula Giordano,
Maria Auxiliadora de Oliveira Aguiar,
Rogério Portugal Bacellar,
Maria Lúcia Marcondes Ferraz,
Rodrigo Brandão Alves Pereira,
Samira Anbar,
Dr. João Hernandes Ferreira Lima,
Sandra Regina Bacha Scaff,
Maria Sheila Brandão Saldanha,
Sandra Regina de Almeida Rezek,
Pamella Louise Maciel
Farina Garioli,
Diana Carla Ost,
Monica Harumi Iquejiri,
Alcides Saovesso,
Beatriz Irai Stock,
Leonardo Zamban,
Gihan Mohamed Pereira,
Alexsandro de Araújo Caramalac,
José Alexandre Mandacari,
Afrânio Alves Corrêa,
Ermelinda Gonçalves Anache,
Lissandra Daudt Baron,
Fabiana Zimermann Vilela Torres,
Larissa Pierezan,
Marcia Mary Komatsu,
Simaura de Figueiredo Vieira.

*Colaborou Tatyane Gameiro

AGENDA CULTURAL

Estreia de "Wicked", shows, teatro, lançamento de livro e muito mais na programação

Além de grupo vencedor do Grammy, tributo a Paulo Simões e festa com DJ paraguaia, fim de semana tem peça de Gianfrancesco Guarnieri, lançamento de livro de Gilberto Luiz Alves e, nos cinemas, a estreia de "Wicked"

22/11/2024 10h00

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa fotos: DIVULGAÇÃO

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Eles estão com tudo, lançaram um disco bacana, ganharam o Grammy e, sim, estão entre nós: Os Garotin, grupo do Rio de Janeiro, formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, que se apresenta hoje e amanhã no Sesc Teatro Prosa, a partir das 19h. Com sua vibrante mistura de samba rock, pop e MPB, o trio é uma das sensações da recente cena musical brasileira.

Com o álbum "Os Garotin de SG", uma referência à cidade de origem do grupo, São Gonçalo (RJ), eles abocanharam duas estatuetas Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro e Melhor Artista Revelação no Grammy Latino, cuja premiação foi realizada na semana passada (14). A pegada dos garotos recupera o balanço e a atmosfera dos bailes black em uma chave contemporânea que não despreza o passado e, ao mesmo tempo, abre-se para outras influências. Uma química certeira que vem inspirando multidões.

As apresentações são gratuitas, e, embora os ingressos, via Sympla, estejam esgotados, a dica do Sesc é que, quem estiver muito a fim de conferir o show, compareça ao teatro com uma hora de antecedência e entre na lista de espera, pois costumam sobrar alguns assentos. Ou seja, normalmente, nem todas as pessoas que reservam as entradas pela internet de fato marcam presença nos eventos da casa. Endereço: Rua Anhanduí, nº 200, Centro.

MARIA ALICE

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa

Hoje também tem o show "Maria Alice Canta Paulo Simões", às 20h, no Teatro Aracy Balabanian, com uma das mais destacadas intérpretes de MS revisitando o cancioneiro do grande compositor carioca e sul-mato-grossense "de vivência, alma e coração". O público que comparecer poderá colaborar com o Natal Solidário do projeto Asas do Futuro, doando voluntariamente brinquedos novos ou usados.

O show apresentará canções selecionadas "a dedo" por Maria Alice, todas de autoria de Paulo Simões e seus parceiros. "Homenagear Paulo Simões é reconhecer o seu lugar como um dos maiores compositores do País. Parceiro de Almir Sater em tantas canções de sucesso, ele tem em sua obra parcerias com outros importantes compositores do Estado, como Guilherme Rondon, Celito Espíndola e Antônio Porto, entre outros", afirma a cantora.

"Maria Alice Canta Paulo Simões" é também o nome do terceiro álbum solo de Alice, que pode ser acessado em todas as plataformas musicais. Gabriel de Andrade (arranjos, violão e direção musical), Pedro Ortale (violão), Gabriel Basso (baixo), Renan Nonato (acordeon), Gilson Espíndola (vocais) e João Pedro Ortale (bateria) formam a banda que se apresenta com a cantora. O show tem o apoio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, por meio Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, e da TV Morena. Grátis.

ROSSIN

No domingo, com entrada franca, a partir das 18h, o Uata Hell? (Rua 15 de Novembro, nº 797, Centro) recebe a sessão de cumbia (ritmo da Colômbia) a ser promovida pela paraguaia Rossin. A DJ promete não deixar ninguém parado com suas afiadas "selecciones" nas picapes, criando um clima para lá de festivo, que é tão característico nos bailes de cumbia. Afinal, trata-se também de um estilo de dança que vem contagiando o planeta.

BLACK-TIE

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa

Um dos maiores clássicos do teatro brasileiro, escrito por Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), "Eles Não Usam Black-Tie" (1958) ganhou uma nova montagem em Campo Grande, criada pela Escola de Teatro Adote. O espetáculo será apresentado amanhã, às 19h, no Teatro Allan Kardec, localizado na Avenida América, nº 653, Vila Planalto. A peça é destinada a maiores de 14 anos.

Sob a direção de Iago Arimura, ator, professor e diretor de várias peças da escola, a nova versão da obra tem a coordenação-geral de Daniel Smidt, também ator e professor. "Eles Não Usam Black-Tie" foi a peça inaugural do lendário Teatro Oficina (SP) e influenciou gerações de artistas. A trama explora as tensões familiares e políticas no contexto de uma greve operária em São Paulo, abordando temas como a luta de classes e o papel dos trabalhadores na sociedade.

Nos anos 1980, também fez história no cinema brasileiro o longa-metragem dirigido por Leon Hirszman (1937-1987) a partir da obra de Guarnieri, que, inclusive, atua no filme. Fundadora da Escola Adote, a atriz Beth Terras, que faleceu em setembro deste ano, tinha uma forte conexão com essa história. Ela trabalhou diretamente com Guarnieri em uma de suas montagens, deixando um legado artístico e social que enriquece ainda mais a proposta da escola.

No elenco desta montagem estão: Maria Macedo, Smaile Almeida, Steph Boldrini, Eliza Montes, Renato Passos, Matheus Lopez, Thiago Medina, Diogo Oliveira, Luci Souza e Yuri Azevedo. A equipe conta também com Zacris (cenografia) e, na produção e contrarregra, Yasmim França, Jean Bastos, Watson Façanha, Matheus Corrêa e Mariany Arguelho. Rafaela Palieraqui é a responsável pelo registro fotográfico. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e podem ser reservados pelo Sympla.

GILBERTO

O pesquisador e professor da UFMS Gilberto Luiz Alves lança hoje, às 19h, na Livraria Leitura, no Shopping Campo Grande, o livro "As Águas como Caminho Mato Grosso como Destino" (Editora Entrelinhas). Fruto de uma extensa pesquisa, que atravessa décadas da trajetória de seu autor, a obra, fartamente ilustrada, mapeia a presença de quatro viajantes que circularam, de navio, pelo território de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul da segunda metade do século 19 ao início do século 20.

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