A atriz Eli Ferreira teve sua estreia em horário nobre já se destacando como a carismática professora Lu, no remake exibido pela TV Globo, “Renascer”. Artista versátil, ela também é dubladora e modelo. Eli começou sua carreira aos 17 anos, quando foi convidada para participar de um concurso de beleza em Belford Roxo, na Baixada Fluminense (RJ) e levou o título de Miss Fotogenia. Em 2010 ela foi eleita a Miss Belford Roxo e ficou em terceiro lugar como Miss Rio de Janeiro.
Para encarar a nova personagem na TV, a atriz precisou se preparar com aulas de prosódia e estudar sobre a educação no país. “Recorri aos amigos baianos e li muito sobre a vida dos educadores no campo. Tem sido um aprendizado muito gostoso, uma equipe de trabalho leve, embora a novela aborde temas tão profundos e necessários”, revela.
Além da novela, esse ano a atriz também estará nas séries “Cidade de Deus” e “Um Dia Qualquer”, mas ainda sem previsão de estreia.
Em 2016, Eli ganhou a primeira personagem, quando viveu Carmen, a mãe da protagonista em “Malhação”, e fez participação na novela “I Love Paraisopolis” também na Rede Globo. Na TV Cultura, participou da série “Anos Radicais”, de 2015 a 2018.
Mas foi em “Tempo de Amar”, em 2017, que Eli ganhou ainda mais destaque com sua personagem Tiana. Depois, vieram “Órfãos da Terra”, “Nos Tempos do Imperador” e “Mar do Sertão”.No streaming, participou das séries “Santo”, na Netflix, e “Sentença”, da Prime Vídeo.
Nas telonas, Eli também já tem currículo com os longas “Eduardo e Mônica” e “DPA 2 – O Mistério do Italiano”.
Sobre tudo isso, Eli conversa com o Correio B+ com exclusividade, pois ela é a nossa Capa da semana no Caderno.
A atriz Eli Ferreira é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Thiego Patrial - Diagramação: Denis Felipe e Denise NevesCE - Como foi receber o convite pra participar de Renascer? Sua primeira novela das nove, é um desafio diferente?
EF - Eu fiquei muito feliz, porque era uma obra que desde quando eu soube que a iriam começar a produzir, eu achei interessantíssimo. Sabia que seria uma obra bonita e muito aguardada, sem contar na vontade de fazer uma obra no horário nobre.
CE - A professora Lu tem um papel forte e acaba sendo uma grande conselheira e terapeuta dos outros. Como é pra você gravar essas cenas, com diálogos tão profundos?
EF - A professora Lu tem uma energia e ritmos diferentes do meu. Apesar do pouco tempo que tive para preparação, aos poucos fui percebendo isso, o nervosismo, ritmo de fala num outro ritmo! Isso foi bom! Eu sou acelerada, falo rápido e prof Lu traz uma certa serenidade, tem me ajudado até na vida pessoal mesmo.
CE - Em relação ao sentimento de Zinha por ela, a professora assume um papel respeitador e compreensiva. Acredita que possa existir uma reciprocidade? O que você pode nos contar sobre essa trama?
EF - Acredito sim! Apesar do texto dizer que não, como Bruno tem assumido adaptar algumas coisas, eu acho que pode existir a chance de algo nesse caminho acontecer...
CE - Como é o clima nos bastidores da novela, o que você pode nos contar de curiosidades? As gravações externas acontecem aonde?
EF - O clima leve se deve ao grande “maestro” disso, Gustavo Fernandez , que trabalhei em “Orfãos da Terra” , ele é calmo, gentil, fala o necessário, as produtoras executivas também conduzem a equipe, eu acho que essa junção faz acontecer de um jeito bom e as coisas fluem.
Professora Lu em Renascer - TV GloboCE - Você começou a carreira artística como modelo, foi miss, como foi essa transição para atriz? Este sempre foi um sonho?
EF - Na verdade não demorou muito tempo pra eu começar a estudar. Esse ano completo 13 anos de estudos e aprofundamento. São 13 anos de “sims e nãos “ (risos), mas que fizeram parte de tudo. Após o Miss Rio de Janeiro 2010, eu já fui buscar aprender algo que sempre adiantei e fazia por hobby na escola e igreja .
CE - Como se prepara para começar um novo trabalho? E para a professora, teve algo especial?
EF - Estudos do contexto que a personagem está inserida, históriAS, referências. Para a prof Lu, conversei com amigas professoras, li sobre “educação do campo" e teve o sotaque também, que precisei fazer algumas aulas, pois originalmente a personagem era paulista, então dias antes de gravar, tive as promedias aulas de prosódia.
CE - Você sonha em fazer que tipo de personagem?
EF - Vilãs bem construídas e densas me fascinam. Personagens inspirados sem fatos reais também.
Tenho certeza que os farei um dia .
CE - Você tem uma voz muito forte e potente. Algum novo projeto com música?
EF - Risos. Podemos dizer que está nos planos em algum momento sim, já que meu primeiro contato com a arte foi através da música.
CE - Como é a Eli fora das telas, o que gosta de fazer?
EF - A gente acaba tendo contato com muita gente ao mesmo tempo né? O ator/artista fica um pouco mais “exposto” antes, durante e depois de cada dia de trabalho. É make, figurino, preparação... Eu gosto de dar uma relaxada mesmo, ficar mais quieta, praia, cachoeira, visitar a minha família... Geralmente quando estou fazendo novela, equilibro as “saídas”, até mesmo porque fica difícil conciliar uma vida badalada demais quando se quer fazer um bom trabalho. Pelo menos, até hoje , pensei assim. Então, eu saio, vou a shows sim, mas na época de novela na maioria das minhas folgas estou estudando cenas e curtindo coisas mais lights.
Como a professora Lu em Renascer - TV Globo

As pinturas de Isabê também estarão na Casa-Quintal 109 de Manoel de Barros, museu na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados - Foto: Divulgação


Filme lança hoje - Foto: Divulgação


