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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Fernanda Rodrigues

"Eu me sinto privilegiada na minha profissão, seja no teatro, no cinema ou na TV". Fernanda é a nossa Capa da semana. Ela fala sobre família, trabalho e sua recém lançada marca de café FNV Cafearia.

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A atriz Fernanda Rodrigues, 44 anos, está de volta às telinhas da TV Globo, casa onde começou a sua carreira na televisão em “Fuzuê”, sua vigésima novela. Ela dá vida à Alicia Braga e Silva na trama das 19h da emissora. 

A atriz é mãe de Luísa (13 anos) e Bento (7 anos), frutos do seu casamento com o diretor Raoni Carneiro. Fernanda estava longe das novelas desde 2018, quando fez “O Outro Lado do Paraíso”.

"Eu dei duas pausas na minha carreira e foram justamente para viver a maternidade. Tive essa oportunidade de parar nas minhas duas gestações e depois de ter os dois. Um grande privilégio!", relembra a atriz.

Em “Fuzuê”, ela é filha do personagem de Edson Celulari, irmã do Nicolas Prattes e casada com Douglas Silva. Eles são pais de Maria Flor, que é filha de DG na vida real. Alicia sonha em ser blogueira e, segundo o próprio autor, parece a Barbie.

"Eu acho que tem coisas muito positivas e outras nem tento. Tento achar esse equilíbrio entre o mundo virtual e a vida real como tudo na vida né? Equilibro é a palavra-chave!", explica.

A carreira de Fernanda começou bem cedo, aos 3 anos, participando de videoclipes. A primeira novela, no entanto, veio algum tempo depois, quando estava com 11 anos, e o sucesso de “Vamp” aconteceu para a atriz.

Depois vieram muitos outros trabalhos de sucesso e destaque lembrados até hoje pelo público como: “Deus nos Acuda”, “A Viagem” (Prêmio Master – Atriz Revelação), “Malhação”, “O Amor está no Ar”, “Corpo Dourado”, “Estrela Guia”, “A Lua me Disse”, “O Profeta”, “Negócio da China”, “O Astro”, “Sete Vidas”, “O Outro Lado do Paraíso”.

De 2015 a 2020, Fernanda viveu um grande desafio como a apresentadora do programa “Fazendo a Festa”, no GNT. Nas telonas, a atriz já estrelou sete produções, sendo a mais recente, o filme “Nosso Lar 2: Os Mensageiros”, com estreia prevista para janeiro de 2024. Nos palcos já foram seis peças. Com “Tô Grávida”, Fernanda rodou o país ao lado do ator Paulo Vilhena, de 2013 a 2018.

A atriz é a Capa do Correio  B+ desta semana, e com exclusividade conversou com a o Caderno sobre família, carreira e sua marca de café recém lançada, a FNV Cafearia a quem está bastante animada e dedicada.

A atriz 

CE - Fernandinha você começou a trabalhar muito cedo, pra você era diversão? Seus pais incentivavam você?
FR -
Sempre tive minha infância preservada! Sou filha de educadora, minha mãe é psicopedagoga, então essa sempre foi uma prioridade na minha casa. Eu me divertia muito sendo criança, mas também sempre tive noção que aquilo ali era um trabalho, um ofício pra que eu não levasse só na brincadeira algo que era importante pra todos os envolvidos ali. 

CE - Como foi o convite e o preparo para você fazer a sua primeira novela?
FR -
Eu fiz um teste pra Vamp, com várias outras crianças! Quando passei fizemos várias preparações e ensaios. Eu amava aprender sobre aquele universo mágico q é fazer televisão!

CE - Na TV algum grande desafio que até hoje se recorda?
FR -
Concentração né? Hahahaha. Sempre fui uma criança bagunceira, espevitada, então era um desafio era ficar quieta, na na verdade, ainda é!
Hahahahaha.

Fernanda em Fuzuê - TV Globo

CE - Algumas personagens que fez são da minha geração, por exemplo, como em VAMP, A VIAGEM e MALHAÇÃO, pra você também são marcantes até hoje?
FR -
Muito marcantes! E nas ruas são essas personagens que as pessoas mais lembram e tem mais carinho também! 

CE - Como surgiu o convite para você ser apresentadora e como foi o desafio?
FR -
Me convidaram pra apresentar um programa de festas de crianças, eu achei tão legal porque eu sempre amei festa infantil, então foi um presente apresentar o “Fazendo a Festa” no GNT por 6 anos. Aprendi muito fazendo aquele programa e foi um sucesso enorme.

CE - Desde o início da sua carreira sempre atuou na maior emissora do país, o que significa pra você?
FR –
Tive o privilégio e ótimas oportunidades na minha carreira, tanto na TV (Rede Globo), como no cinema como no teatro. Eu me sinto muito privilegiada na minha profissão! 

CE - A turnê de “Tô Grávida”, como foi?
FR -
Foi incrível! Levo muito amor e saudade dessa peça e de toda história dela. Foi muito lindo ficar em cartaz tanto tempo no Rio de Janeiro e viajar o Brasil com um grande amigo fazendo teatro. Muita sorte a nossa! Vamos levar pra sempre essa fase das nossas vidas.

Fernandinha ao lado do marido Raoní e os filhos Luiza e Bento - Divulgação

CE - Quando você ficou grávida (as 2 vezes), como conciliou com o trabalho?
FR -
Eu dei duas pausas na minha carreira e foram justamente para viver a maternidade. Tive essa oportunidade de parar nas minhas duas gestações e depois de ter os dois. Um grande privilégio! 

CE - Foi a gravidez que incentivou você a falar de maternidade e lançar um livro?
FR -
Falar sobre maternidade foi acontecendo naturalmente, mas eu costumo dizer que foi o assunto que me escolheu porque eu não fui atrás dele. Quando eu vi já tinha me envolvido e não conseguia falar de outra coisa. É um assunto que eu amo! Então fazer o Portal Cheguei ao Mundo e lançar o livro foram consequência mesmo.

CE - Fernanda como você mantém a sua saúde e cuidados com a beleza, porque você tem sempre o mesmo rostinho...
FR - Eu sempre me cuidei, me alimentei bem, me exercitei, tenho uma genética boa também, mas isso nunca foi uma questão pra mim. Me importo muito com a saúde, a estética vem como consequência.

Quando a atriz fez MALHAÇÃO outro grande sucesso da TV Globo - Reprodução Internet

CE - Como concilia sua agenda com família e trabalho?
FR -
Assim como a maioria das mulheres, estou aqui equilibrando os meus pratinhos... As vezes consigo, as vezes não! Costumo dizer que sou a melhor mãe que posso ser, e assim a gente segue. Tem semanas que arraso, outras nem tanto e vamos. Parei de me culpar e me exigir tanto.

CE - A sua personagem em Fuzuê sonha em ser blogueira, na vida real como vê essa geração de tantos apps e influências?
FR - Eu acho que tem coisas muito positivas e outras nem tento. Tento achar esse equilíbrio entre o mundo virtual e a vida real como tudo na vida né? Equilibro é a palavra-chave! 

Novela A VIAGEM - Reprodução Internet

CE - Projetos novos para 2024?
FR -
Tenho vários projetos, mas agora estou focada no café. Lançamos uma marca de café especial plantado lá na nossa fazenda em Paty de Alferes região serrana do Rio de Janeiro que se chama FNV Cafearia.
Vou lançar também dois filmes e pretendo viajar um pouco…

Fazendo a Festa do Canal GNT - Fernanda apresentou por 6 anos - Divulgação

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B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

Bailarina, atriz e criadora do método Dança Integral, Keila Fuke transforma o movimento em linguagem de escuta, autocuidado e reinvenção feminina

21/12/2025 20h00

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos Foto: Divulgação

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Keila Fuke fala de dança como quem fala de família. Não no sentido de abrigo confortável apenas, mas de território vivo - onde moram memória, desejo, silêncio e prazer. Quando ela diz que o corpo é templo, não soa místico. Soa prático. Soa vivido.

“A dança é uma arte que se expressa pelo corpo, e o corpo é nossa casa, templo sagrado e cheio de emoções, histórias e prazer”, diz. Para ela, quando uma mulher escuta e sente o próprio corpo, algo essencial se reorganiza: “ela realmente se conecta com sua essência primária, seus desejos, e consegue ir para a vida de forma mais consciente”.

Há mais de três décadas, Keila dança, atua, coreografa e cria. Sua formação artística começou ainda na infância e se expandiu por diferentes linguagens (dança, teatro, musical e direção), construindo uma trajetória consistente nos palcos brasileiros. Nos grandes musicais, viveu a intensidade da cena em produções como “Miss Saigon”, “Sweet Charity”, “A Bela e a Fera”, “Victor ou Victoria” e “Zorro” (experiências que aprofundaram sua relação com a disciplina, a entrega e a presença).

Foi também no teatro que sua trajetória profissional ganhou contorno definitivo. Keila estreou ao lado de Marília Pêra, em “Elas por Ela”, num encontro que deixaria marcas profundas em sua forma de compreender a arte. A convivência com Marília reforçou a noção de que o palco exige verdade, escuta e disponibilidade (valores que atravessam seu trabalho até hoje).

Mas só quem escuta com atenção percebe que sua trajetória não foi guiada apenas pela busca da forma perfeita ou do espetáculo bem acabado - e sim por uma pergunta insistente: o que o corpo ainda tem a dizer quando a vida muda de ritmo? Essa pergunta atravessa tudo o que ela faz hoje.

Ao falar sobre movimento, Keila não separa o gesto do afeto, nem a técnica da emoção. “A dança revela a comunicação entre o mundo interno e o externo. O gesto se torna linguagem, o movimento vira verdade.” Talvez seja exatamente por isso que tantas mulheres chegam às suas vivências depois de períodos de exaustão: ali não se pede performance, mas presença.

Existe algo de radicalmente gentil na forma como Keila olha para o corpo feminino. Especialmente aquele que atravessa a maturidade. A menopausa, tema ainda cercado de silêncio, aparece em sua fala como travessia, não como falha. “Todas as mulheres irão passar por esse portal ao entrar na maturidade”, afirma. “Não para corrigir o corpo, mas para reconhecê-lo.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos         B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Foi desse entendimento que nasceu o método Dança Integral, desenvolvido a partir da integração entre sua experiência artística e seus estudos terapêuticos. Ao longo dos anos, Keila aprofundou-se em yoga, meditação, tantra, bioenergética e consciência sistêmica, incorporando esses saberes à dança. “É um trabalho que convida a mulher a ativar e integrar seus corpos (físico, mental e emocional) devolvendo consciência, presença e escuta.”

Na prática, o movimento deixa de ser esforço e passa a ser aliado. O corpo volta a circular energia, as emoções encontram expressão e a mente desacelera. “No movimento consciente, o corpo lembra que não nasceu para ser corrigido, mas habitado.” Quando isso acontece, o corpo deixa de ser campo de conflito e volta a ser morada.

A ancestralidade japonesa que Keila carrega atravessa profundamente esse olhar. Mestiça de origens japonesa, italiana, alemã e libanesa, ela se reconhece como uma mulher amarela e traz dessa herança a disciplina entendida como cuidado. O respeito ao tempo, ao silêncio e ao gesto essencial molda sua relação com o movimento, a prática e o feminino. Espiritualmente, o corpo é templo, o movimento é ritual e a repetição, um caminho de aperfeiçoamento interno.

Ao mesmo tempo, Keila é mistura. Emoção, calor e invenção brasileira convivem com rigor e silêncio. “Vivo entre tradição e vanguarda, entre raiz e criação”, diz. É dessa fusão que nasce um trabalho que não se fixa nem na forma nem no conceito, mas no estado de presença.

Essa escuta sensível também se manifesta fora das salas de dança. Há 17 anos, Keila atua na Fundação Lia Maria Aguiar, em Campos do Jordão, onde integra a formação artística de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Ali, ela participa da criação de um núcleo de teatro musical que utiliza a arte como ferramenta de educação, inclusão e fortalecimento da autoestima. “Com eles, aprendo que sensibilidade não é fragilidade, é potência.”

B+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anosB+: Keila Fuke transforma a dança em escuta do corpo, cura emocional e reinvenção aos 59 anos - Divulgação

Falar de reinvenção aos 59 anos, para Keila, não tem a ver com começar do zero. Tem a ver com fidelidade. “Se reinventar é um gesto de fidelidade à vida.” Ela fala de saúde emocional, de vulnerabilidade, mas também de prazer, curiosidade e desejo. “Depois dos 50, algo se organiza internamente: ganhamos coragem para comunicar quem somos e ocupar nosso lugar sem pedir permissão.”

Existe algo profundamente político nesse corpo que segue dançando sem pedir licença ao tempo. Que reivindica delicadeza sem abrir mão de força. “Dançar, assim, é um ato político e espiritual”, diz. “É a mulher dizendo ao próprio corpo: eu te vejo, eu te respeito, eu te celebro.”

Quando Keila afirma que cada passo é uma oração, a frase ganha densidade. “Hoje, a oração que guia meus passos é a gratidão em movimento.” Gratidão por estar viva, criando, aprendendo e colocando o talento a serviço da vida. “Que minha arte continue sendo ponte - entre corpo, alma e coração.”

Talvez seja isso que faz de Keila Fuke uma presença tão inspiradora: não apenas o que ela construiu nos palcos, mas a forma como permanece. Em movimento. Em escuta. Em verdade.

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Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Médicos alertam sobre riscos da exposição solar e sobre a importância da proteção solar eficaz

21/12/2025 19h00

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira!

Saúde B+: Você sabia que bronzeado saudável não existe? Confira! Foto: Divulgação

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Infelizmente … aquele bronze dourado e saudável não existe! Esse, que é o desejo de muitas pessoas, pode representar um real perigo para a saúde da pele. “Classificamos os tipos de pele de I a VI, de acordo com a capacidade de resposta à radiação ultravioleta (UV), sendo chamado fototipo I aquele que sempre se queima e nunca se bronzeia, até o VI, pele negra, totalmente pigmentada, com grande resistência à radiação UV. A pigmentação constitutiva - cor natural da pele - é definida geneticamente. A cor facultativa - bronzeado - é induzida pela exposição solar e é reversível quando cessa a exposição”, explica a dermatologista Dra. Ana Paula Fucci, Membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

O chamado "bronzeado dourado" é observado nas peles mais claras e para ocorrer, ocasiona danos no DNA das células.  “As  consequências serão vistas anos mais tarde, em forma de fotoenvelhecimento, manchas ou lesões cutâneas malignas.O ideal é respeitar seu tipo de pele e sua sensibilidade ao sol. Nunca queimar a ponto de “descascar”. Importante: evite se expor ao sol entre 10 e 16h”, detalha a dermatologista. 

Dra. Ana Paula alerta ainda sobre os riscos de bronzeamento artificial, através das câmaras de bronzeamento: “esse é ainda mais prejudicial para a pele do que a exposição ao sol. A radiação é entregue de forma concentrada e direta, sem nenhum tipo de filtro ou proteção”.  

A médica ressalta que filtro solar não é uma permissão para a exposição ao sol. “Ele é um grande aliado, desde que sejam seguidas as orientações de horário, evitar exposição exagerada e usar complementos como bonés, óculos etc”, reforça Dra. Ana Paula Fucci.  

- Proteção solar eficaz 

A rotina de proteção solar é muito importante em qualquer época do ano, sobretudo agora no verão.  “Não deixe para aplicar o filtro quando chegar na praia ou piscina, por exemplo. O ideal é aplicá-lo cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol, para dar tempo de ser absorvido e começar a agir. Também devemos reaplicar o filtro solar a cada 2 horas ou após se molhar ou suar muito”, destaca Dr. Franklin Veríssimo, Especialista e pós-graduado em Laser, Cosmiatria e Procedimentos pelo Hospital Albert Einstein-SP. 

Dr. Franklin destaca três aspectos importantes para uma proteção solar eficaz:

1- “Use filtro com FPS 30 ou maior;  e para as crianças ou pessoas que possuem pele mais sensível, FPS de no mínimo 50;

2- Use proteção adicional ao filtro solar, como chapéus, viseiras, óculos escuros. Recomendo evitar a exposição solar entre 10 e 16h;

3.  Use roupas leves, claras e chapéu e óculos de proteção UV, principalmente se for praticar caminhadas e atividades físicas ao ar livre.  Quem costuma ficar muito tempo no sol tem que redobrar os cuidados e investir em roupas com proteção ultravioleta”, conclui o médico.  

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