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Capa B+: Entrevista exclusiva com a atriz Larissa Góes, ela é destaque na novela "Guerreiros do Sol"

"Minha personagem, a Petúnia, é movida pela paixão. E no fim da história, ela vira uma outra pessoa".

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Celebrando 20 anos de carreira, Larissa Góes está no elenco de “Guerreiros do Sol”, novela  inédita que estreou dia 11 de junho na Globoplay e na Globoplay Novelas (antigo canal Viva). Na trama, a atriz dá vida a Petunia, uma moça romântica que tem sua vida atravessada pelo cangaço quando se apaixona perdidamente por um cangaceiro de nome Sabiá. Já no dia 12 do mesmo mês, ela subiu ao palco do Teatro Carlos Gomes no Rio, com o musical “Território do Amor”, onde interpreta Dolores Duran.

Em processo de gravação  e de sua participação na 3a temporada de “Os Outros”, também da Globoplay, Larissa atua no espetáculo “Medalha de Ouro”, que investiga experiências cotidianas do ofício de ser atriz, inspirado na trajetória de algumas atrizes cearenses vivas.

Ela ainda aguarda o lançamento do filme de animação “Glória e Liberdade”, onde dá voz à protagonista Azul, e da série “Alucinação” para o Canal Brasil e Globoplay, sobre a vida do cantor Belchior. No projeto ela interpreta Téti Rogério, cantora cearense que participou do grupo musical “Pessoal do Ceará”.

Atualmente com 30 anos de idade, a atriz ganhou projeção nacional em 2016 ao estrelar a primeira fase da novela “Velho Chico” na TV Globo. Em 2023, a cearense protagonizou a 3ª temporada de “Cine Holliúdy”, também na emissora, na pele de uma cantora e dançarina de forró Rosalinda. Em seu currículo ainda constam as séries “Meninas de Benfica”, na Globoplay, e “O Cangaceiro do Futuro”, da Netflix.

No teatro, Larissa esteve em espetáculos como: “Ceará Show”, de Silvio Guindane, “Barracal” e “Zabumba”, de Andréia Pires. No cinema, fez longas como “Quando eu me encontrar”, “Fortaleza Hotel” e o elogiado “Cabeça de Nêgo”.

Em paralelo à carreira artística, Góes faz um trabalho de pesquisa de acessibilidade com a Língua Brasileira de Sinais. Ela é formada em licenciatura (Teatro), e busca em seus trabalhos espaços para se mostrar a necessidade de integração social.

Além de já ter dado aula de artes cênicas para pessoas surdas no Ceará, ela organizou em 2020 uma oficina gratuita para deficientes auditivos online que contou com participantes de todo o país.

Larissa é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana, e em entrevista ao Caderno ela fala sobre carreira, desejos, teatro e estreias.

A atriz Larissa Góes é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Fabio Audi - Diagramação: Denis Felipe. Por Flávia Viana

CE - Larissa, você está em "Guerreiros do Sol", como Petúnia. Fale da personagem e de como se preparou para esse trabalho?
LG - A Petúnia chegou pra mim de supetão. Já havia outra atriz na escalação que estava em andamento nas gravações. Eu estava no Rio promovendo Cine Holliúdy no período, mas já encerrando minhas atividades por aqui.

Até que, em uma ligação onde eu conversava com minha mãe exatamente sobre minha data de retorno a Fortaleza (eu morava lá no período), eu recebo outra chamada, a de Márcia Andrade, produtora de elenco da novela Guerreiros do Sol.

Quando atendi, a frase que eu ouvi foi: Está preparada pra começar a gravar depois de amanhã? Eu fiquei sem reação, não estava entendendo direito, até que ela disse que a atriz que fazia a Petúnia descobriu que estava grávida e precisaria sair do projeto, a produção precisava fazer uma substituição repentina e me ligaram.

Eu fiquei em êxtase! Esta era uma proposta irrecusável, mas estava ciente de que seria uma grande missão assumir uma personagem do núcleo principal, com uma narrativa tão densa em pouquíssimo tempo. A partir daí os dias foram bem intensos. Virei noite pra ler os 45 capítulos em tempo recorde, assisti a filmes sobre o cangaço, conversei com amigos que dominam bem a temática.

A preparadora de elenco Andréa Cavalcanti teve grande importância no processo, conversamos bastante antes e durante as filmagens. Fui muito bem acolhida pelo elenco e pela equipe, além de me dispor a abrir escuta pra cenas, pra relações que aconteciam no estado de presença dentro e fora de cena.

Foi um baita desafio, mas a Petúnia é resultado de um caminho que se construiu a cada passo, a cada dia, a cada dúvida, com falhas, com vulnerabilidades e com muita entrega.

CE - Petúnia, inclusive, acaba se envolvendo com um cangaceiro e, por isso, entra para o bando. Como é fazer uma personagem que passa por essa curva de emoções do romance à violência do cangaço?  E Larissa, também largaria tudo por amor?
LG
- É muito empolgante ler um roteiro onde sua personagem tem uma curva dramática tão desafiadora. Acredito que a vida não tem uma linha contínua, linear, ou, pelo menos eu, não gostaria de viver estas circunstâncias tão engessadas.

Sair de uma vida rotineira e inteiramente projetada pelos seus familiares e entrar num universo de completa incerteza foi um belo ato de coragem. A Petúnia é pura emoção e eu só me deixei embarcar, sem grandes determinações e acolhendo as contrariedades. 

O amor pra mim não é um ponto de chegada, mas sim um caminho, um processo. Não acredito em sentimentos isolados, mas na mistura de tudo o que se sente com suas variadas dosagens, o que nos faz tomar ou não atitudes tão radicais.

A Petúnia se assusta com a nova realidade, mas a encara e decide permanecer não só pelo seu amor, mas pela inquietude que toma conta dela enquanto se está inserida no antigo contexto familiar e por ideais políticos com os quais ela entra em contato e se identifica.

Quanto a mim, gosto muito de me entregar ao sentimento amoroso, mas acho que nutrir o amor por mim mesma, valorizar minha própria companhia e dar a devida importância aos amores que estão fora da margem romântica é a chave principal que me faz identificar e respeitar os meus limites e ter a autonomia necessária para soltar as relações que exigem tanta anulação de mim mesma ou que não retribuem os esforços.

CE - Você é uma atriz cearense que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado. Como você observa essa crescente de oportunidades para atores e para a visibilidade de histórias nordestinos na teledramaturgia brasileira?
LG -
 As dramaturgias ambientadas no Nordeste são há muito tempo criadas, veiculadas através da literatura, do teatro, do audiovisual e costumam ter grande repercussão. O que se questiona nestas obras é a legitimidade de quem conta a estória, do quanto se tem de Nordeste de fato na base do projeto.

Quando isso é levado em conta, a obra ganha uma outra dimensão e fico feliz de compor o elenco de uma novela do porte de “Guerreiros do Sol”, com parte dos autores nordestinos, maior parte do elenco composta por nordestinos, não apenas no adorno, mas em posições elementares.

Vejo isso de forma muito positiva e esperançosa, e, a partir desta ideia, deste espaço de conquista, ainda que inicial, quero também ocupar novas posições, traçar perfis de personagens que saem do eixo nordestino. Este é um dos meus intuitos profissionais. 

CE - Além da novela do Globoplay, você está estreando no Rio a peça “Território do amor”, em que vive Dolores Duran. Como é dar vida à essa artista nos palcos? É mais fácil interpretar alguém que, de fato, já existiu?
LG -
 Dolores Duran é uma das artistas precursoras no ramo da composição musical feminina brasileira e tem obras regravadas por grandes intérpretes como Maria Bethânia, Tom Zé, Elis Regina, Milton Nascimento…

Dar vida a esta grande artista no espetáculo é certamente mais desafiador não só por ela ser quem foi, mas também por não nos ter deixado tantos registros de suas performances nos palcos, ou fora deles, o que, inicialmente foi bastante limitante pois não tive tanta referência imagética de Dolores, mas dentro do meu processo de pesquisa tive acesso a documentários, histórias contadas por amigos e familiares que se somaram às suas próprias obras musicais e me ajudaram a encontrar a corporeidade que disponho nas cenas.

Então para compor a Dolores eu trabalho com duas perspectivas: a que ela de fato já existiu e seu legado repercute ainda hoje; e com a que não há uma forma pronta, uma receita certa, mas sim uma linda somatória quase que artesanal de como a Dolores vibra nas pessoas.

CE - Aliás, você também é cantora e já interpretou uma em “Cine Holliúdy”. Como é poder unir a atuação e a música em seus trabalhos? Pensa em lançar EP, fazer shows…?
LG -
 Eu amo encontrar maneiras de confundir a definição da linguagem artística. A Rosalinda foi minha primeira personagem no audiovisual que mistura dança, música e atuação, o que me diverte e me estimula porque eu vejo ampliadas as possibilidades criativas. 

Já pensei e dispensei algumas ideias de projetos musicais, talvez por direcionar bem minha energia para a atuação, o que exige bastante de mim, ainda não tenho tido disposição para encabeçar novos projetos na área musical. Mas não descarto e simpatizo bastante com a ideia e já até tenho em mente as parcerias que gostaria de fazer, mas seria muito pretensioso mencioná-las agora (rsrs).

CE - Você ainda está gravando participação na terceira temporada da série “Os outros”, do Globoplay. Como é entrar para o elenco de um projeto já aclamado pela crítica e pelo público?
LG -
 "Os Outros” é uma das obras brasileiras que mais me interessam e fiquei bastante lisonjeada em ter sido convidada a participar.

A série carrega suspense, ação, romance, mistério e outras estranhezas que se estabelecem nas relações humanas e é produzida com uma equipe de diretores e roteiristas muito bem orquestrada que conduz as filmagens com bastante cuidado e sensibilidade. Minha participação é pontual e tem sido uma experiência bem feliz estar ao lado de tanta gente que acompanho e admiro.

A atriz Larissa Góes é a Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Fabio Audi - Diagramação: Denis Felipe. Por Flávia Viana

CE -Você está completando 20 anos de carreira com apenas 30 de idade. Que balanço faz dessa trajetória? Já se considera veterana? O que pensa para os próximos 20 anos?
LG -
 Acho que estou tão longe de me considerar veterana (risos), talvez porque isso não faz parte da minha busca. Eu sei que a experiência me dá repertório, o que me familiariza com os espaços e abre possibilidades de caminhos, mas a atuação pra mim é um exercício constante e não estar “pronta” é o ponto de partida que me faz pulsar, dispara minha curiosidade e expõe minhas vulnerabilidades, o que me torna uma atriz viva. 

É até engraçado pensar no momento em que comecei no teatro. Sou muito grata por não ter sofrido pressão da parte dos meus pais por um bom desempenho nesta atividade.

Eu só me divertia, identificando e atendendo às responsabilidades práticas que o teatro exige por si só, como ir aos ensaios, estudar os textos, cuidar do material de cena, mas não havia pretensão (pelo menos durante minha infância) de carregar aquilo com a seriedade de uma projeção profissional.

Aquela despretensão me conduziu por muitos anos ao longo da minha formação artística, o que de certo modo acabou se integrando à minha formação como um todo e hoje não consigo dissociar a Larissa do ambiente profissional da Larissa que está fora dele. E vejo isso de forma positiva, já que a arte me desperta escuta, sensibilidade e posicionamento crítico.

CE - Além de atuar, você já deu aulas de teatro para pessoas surdas. Como surgiu seu interesse pelo assunto? E como foi para a cidadã e para a artista Larissa Góes levar a arte em uma língua diferente da sua?
LG -
 Por volta de 2014, há mais de dez anos, dois amigos intérpretes que conheci no teatro  me indicaram para diferentes espaços educacionais para que eu desse aulas de teatro. LIBRAS é uma língua da qual eu tinha zero conhecimento e tive que correr atrás para aprender e estruturar as minhas aulas a partir dela.

No momento em que eu decidi topar, só achava que seria legal aprender a me comunicar em LIBRAS e queria me exercitar enquanto professora, além de precisar de uma grana extra. Mas trabalhar em escolas de pessoas surdas me fez perceber que a acessibilidade precisa ser a regra básica, é apenas o ponto de partida de discussões das quais estamos ainda muito aquém enquanto sociedade.

E o meu trabalho com pessoas surdas ainda não atende qualquer tipo de reparação, mas permanece sendo uma inquietude minha desenvolver obras mais integrativas. 

CE - Você se assiste? É muito autocrítica com seu trabalho?
LG -
 Sempre que possível me assisto. Quanto a autocrítica… tenho momentos e momentos. Costumo ser generosa comigo mesma, procurando aceitar o que eu podia oferecer no respectivo momento e reconhecendo o esforço que investi no processo, às vezes sendo ele maior, outras vezes não tanto, já que trabalhar com emoções requer a disponibilidade de espaços íntimos e subjetivos que nem sempre estão protegidos e que são atravessados constantemente pelo meio externo. Mas há situações em que fica difícil aceitar essas elaborações mais consoladoras e me entrego à frustração. 

CE - E já temos mais projetos a caminho? 
LG - 
Bem, acredito que este ano tem sido um ano de colheita e muitos dos projetos que fiz estão em período de lançamento e tenho aproveitado este primeiro semestre para me dedicar a isto.

Mas logo mais darei início ao período de filmagem de um documentário que será rodado na minha cidade natal, Fortaleza, e estou bastante empolgada com o projeto. Não posso ainda dar informações mais precisas, mas pode-se dizer que vou precisar de um bom condicionamento físico.

 

AGENDA CULTURAL

Tributo aos Mamonas Assassinas, festa em alusão aos 109 anos de Manoel de Barros e mais

Com show de Raphael Vital e outras atrações, Casa-Quintal Manoel de Barros festeja os 109 anos de nascimento do poeta; Mamonas Assassinas ganha tributo na Feira do Bosque da Paz; Athayde Nery faz palestra sobre o complexo ferroviário

19/12/2025 10h00

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa Divulgação/Montagem

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A Casa-Quintal Manoel de Barros está em festa e você pode participar da celebração. É que há exatos 109 anos nascia, no dia 19 de dezembro de 1916, em Cuiabá, o poeta das miudezas, que escolheu Campo Grande para viver e criar os versos que, além de magnetizar a sensibilidade de sucessivas gerações, segue intrigando leitores e estudiosos pela revolucionária reinvenção que sua lírica é capaz de provocar na língua portuguesa.

Música, artes visuais e, como não poderia deixar de ser, muita poesia vão dar o tom do evento.

Um dos protagonistas da comemoração por lá, hoje, é o cantor, compositor e violonista Raphael Vital, que vai apresentar o show “Voz & Cordas”.

A atriz, diretora e arte-educadora Ramona Rodrigues estende seu tradicional Varal de Poesias na Casa-Quintal, que funciona no imóvel no Jardim dos Estados que, por décadas, serviu de residência e laboratório criativo para o poeta. E a artista visual Isabê comparece com uma mostra de suas obras de apurada abstração, incluindo trabalhos inéditos.

RAPHAEL

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaCASA-QUINTAL 109 de Manoel de Barros: O museu que funciona na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados, celebra seu aniversário com a música de Raphael Vital (da esqeurda) e o Varal de Poesias de Ramona Rodrigues; ingressos limitados pela plataforma Sympla (R$ 60) - Foto: Divulgação/Montagem

Natural de Três Lagoas, Raphael Vital constrói com o seu show um espetáculo musical intimista permeado de canções autorais, como a singela “Pantanal”, e releituras de músicas que ele considera memoráveis do repertório regional. A instrumental “Lagos”, outra composição de sua autoria, também está no repertório.

“O show transita entre o campo e a cidade, unindo tradição e inovação com um olhar poético alinhado ao universo simbólico de Manoel de Barros”, diz um apreciador de Raphael, um virtuose na viola de 10 cordas.

RAMONA

Com quatro décadas de carreira, Ramona Rodrigues ergueu seu Varal de Poesias pela primeira vez em 2006, por ocasião dos festejos pelos 90 anos de nascimento de Manoel de Barros. Desde então, a ação artística circula por praças, mostras e festivais, promovendo um encontro direto e envolvente do público com a palavra poética. 

Em seu ateliê da Rua 14 de Julho, onde realiza oficinas e espetáculos, além de receber outros artistas, Ramona mantém um dos espaços culturais mais bacanas do centro de Campo Grande.

ISABÊ

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaAs pinturas de Isabê também estarão na Casa-Quintal 109 de Manoel de Barros, museu na antiga residência do poeta, no Jardim dos Estados - Foto: Divulgação

Completando a programação, a inquieta Isabê assina uma intervenção artística especial. A artista de Campo Grande é mestre em Estudos de Linguagens pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e tem trajetória de destaque nas artes visuais. Suas exposições individuais – como “Água Viva” (2023) e “Morrer É Coisa de Quem Vive” (2022) – tem prêmios conquistados – Ipê, Arara Azul, etc. – e dão corpo ao reconhecimento dispensado aos seus trabalhos.

A expressão de Isabê é marcada por uma pesquisa de cores e formas em que os tons e nuances cromáticas conformam uma gestualidade de abstração incontida, ainda que a expressão final – de uma quentura instável e algo inflamável – dê a supor método e pensamento nos caminhos do instigante delírio criativo que a artista pavimenta.

Em pouco tempo de carreira, ela vem pontuando em mostras internacionais (14ª Bienal de Curitiba), residências artísticas e projetos de pesquisa como o Pantanal Sounds (UFMS/Harvard).

A Casa-Quintal Manoel de Barros se localiza na Rua Piratininga, nº 363, Jardim dos Estados. E quem for ao evento de hoje tem ainda a oportunidade de percorrer os cômodos do imóvel, por onde se espalham e espelham, em uma série de objetos da lida diária do poeta, a vida e a obra de Manoel. Ingressos limitados, via Sympla, por R$ 60.

MAMONAS

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMÚSICA Alzira’s: A banda de Campo Grande apresenta seu tributo aos Mamonas Assassinas (foto), neste domingo, na Feira do Bosque da Paz; grátis - Foto: Divulgação

Na última edição da Feira do Bosque da Paz deste ano, que apresenta o tema Natal Mágico, a banda Alzira’s sobe ao palco principal, a partir das 13h deste domingo, para apresentar o seu tributo ao grupo Mamonas Assassinas. Com fartura gastronômica, moda, artesanato, colecionismo e antiquários, a feira funciona das 9h às 15h, na Rua Kame Takaiassu, Carandá Bosque.

ATHAYDE

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaMEMÓRIA Athayde Nery: O escritor e ex-vereador é o convidado do “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela; na pauta, a mobilização em defesa da ferrovia - Foto: Divulgação

Outra temporada que se encerra neste domingo é a do ciclo de encontros “Café com a Vizinhança – Histórias do Tombamento”, a partir das 8h30min, na Casa Amarela – Ateliê do Museu de Arte Urbana (Muau) – Rua dos Ferroviários, nº 118, em Campo Grande.

O convidado da vez é Athayde Nery, figura importante no processo de tombamento do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, patrimônio fundamental para a história, a identidade e a formação urbana da Capital.

Durante a roda de conversa, Athayde vai compartilhar os bastidores de um momento decisivo da história de Campo Grande. À época vereador, ele esteve diretamente envolvido na articulação que impediu a demolição do complexo ferroviário, ameaçado por projetos de venda e descaracterização após a privatização da ferrovia nos anos 1990. A entrada é franca.

BITA

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaNATAL “Encontro com o Bita”: O personagem faz a alegria da criançada em sua despedida do Shopping Bosque dos Ipês; amanhã e domingo - Foto Divulgação

Essa é para a criançada e toda a família. Tem despedida do “Encontro com o Bita no Bosque”, amanhã e domingo, em três horários (às 17h, às 18h e às 19h30min), no Shopping Bosque dos Ipês.

Boa pedida para uma divertida interação e sessões de fotos com o personagem que protagoniza o desenho animado de sucesso criado pelo designer pernambucano Chaps Melo em 2011.

CINEMA “Asa Branca - A Voz da Arena”

Casa-Quintal Manoel de Barros está em festaFilme lança hoje - Foto: Divulgação

Felipe Simas faz o papel principal no longa-metragem de Guga Sander e vive o lendário locutor de rodeios Asa Branca.

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FELPUDA

O PL e o PP estão colocando tapetes vermelhos para receber futuros filiados...Leia na coluna de hoje

Leia a coluna desta sexta-feira (18)

19/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Rita Levi-MontaLcini - escritora italiana
"Melhor acrescentar vida aos dias do que dias à vida”.

 

FELPUDA

O PL e o PP estão colocando os tapetes vermelhos para receber futuros filiados que vêm se espremendo “em frente” à janela partidária, esperando que se abra no dia 6 de março de 2026. Há quem garanta que até 5 de abril o “desfile” será muito grande. Vale ressaltar que, em menor proporção, outras siglas estão preparando cadeiras para também receber pequena demanda. Segundo alguns políticos que estarão de camarote assistindo a toda movimentação, lideranças de certos partidos “estão vindo de fusquinha, prontos para dar carona a quem interessar possa”. É cada uma!

Diálogo

Balanço

O governador Eduardo Riedel promoveu reunião com todos os secretários titulares e adjuntos, presidentes das autarquias e fundações. Na oportunidade, foi apresentado o balanço estratégico de todo o governo do Estado, com as metas e ações realizadas. 

Mais

O encontro, que aconteceu no dia 17, também mostrou que nos contratos de gestão foram apresentados 200 projetos, com 539 entregas. Já em relação às metas fixadas no plano de governo, 97% das ações previstas foram concluídas desde 2023.

DiálogoPatricia Maiolino e Isa Maiolino
DiálogoAna Paula Carneiro, Luciana Junqueira, Beto Silva e Cynthia Cosini

 Nem ele

Políticos mais irônicos andam dizendo que a administração da prefeita Adriane Lopes está sofrível o suficiente que nem o seu esposo, o deputado Lídio Lopes, é filiado ao PP, partido dela. Aliás, desde novembro de 2023 ele está sem partido, quando o Patriota se fundiu ao PTB, nascendo o PRD. As línguas ferinas afirmam ainda que até o Tribunal de Contas de MS, onde ele é servidor de carreira licenciado, não está “dando mole” à gestora. Ôôô... maldade!

"Guizo"

Político experiente sugeriu que a prefeita Adriane Lopes reunisse o seu secretariado para discutir um plano de emergência que contemplasse todos os segmentos que estão mergulhando sua administração em crise total. Para isso, porém, precisa de “cabeça pensante”, visando criar estratégias. Afirma que quanto mais o tempo passa, sua situação perante a população fica pior. E que a grande pergunta é: “Quem colocaria o guizo no gato?”

Atrevimento

Nos bastidores políticos, o que vem sendo motivo de muitos comentários é a pretensão de determinados vereadores de Campo Grande que querem porque querem mandar no Executivo. Alguns deles estão exigindo que a gestão municipal nomeie e “desnomeie” servidores na máquina municipal, como se não fosse atribuição da gestora nomear quem quiser, desde que sejam preenchidas as exigências legais. Pode?

Aniversariantes

  • Edson Carlos Contar,
  • Lilian Regina Riveros Monteiro
  • Salgado Silvestrini de Araújo,
  • Marcos Martins de Matos,
  • Diana Morais Molento,
  • Izaias Medeiros,
  • Dario Jose de Oliveira,
  • Lenita Brum Leite Pereira,
  • Paula Ferraz de Mello,
  • Wilson Bento,
  • Lindalva Miyahira,
  • Antonio Barreto Baltar Junior,
  • Silvana Mendes Pereira,
  • Osvaldo da Silva Monteiro,
  • Mauricio Martins Montazoli,
  • Airton Miyahira,
  • Jean Alexandre,
  • Daniel Nunes da Silva,
  • Elizeu Amarilha Mattos,
  • Aldo Brandão,
  • Marcello Cardoso Mendonça de Barros,
  • Fábio Shaen Souza,
  • Marta Assunção Manna,
  • Dr. José Roberto Pelegrino,
  • Luemir do Couto Coelho,
  • Maria Elizabeth Elesbão,
  • José Carlos Barcelos,
  • Ana Laura Nunes da Cunha,
  • Natalino Luiz Gritti,
  • Abadio Marques de Rezende,
  • Ana Margarida Gomes Freire,
  • Dr. Paulo Roberto de Almeida Insfran,
  • Raquel de Freitas Manna,
  • Sara Barbosa Ferreira,
  • Elvira Cox da Silva Mattos,
  • Adilson da Silva,
  • Marlova Moreira Leonardelli Ximenes,
  • Saturnino Ramires,
  • João Jair Sartorelo Junior,
  • Maria Fernanda Carli de Freitas,
  • Oliva Montania,
  • Edivaldo Canhete Costa,
  • Hélcio Furtado Vizeu,
  • David Rosa Barbosa Júnior,
  • Léa Satiko Saito Soares,
  • Raphael Sérgio Rios Chaia Jacob,
  • Christiane Abuhassan,
  • Rodrigo Alle Cardoso,
  • Abel Nunes Proença Junior,
  • Keila Priscila de Vasconcelos Lobo Catan,
  • Andréia Colombo de Moura,
  • Hernane Rodrigues Freire,
  • Jussara Aparecida Faccin Bossay,
  • Bruno Edgar Santullo,
  • Nathália da Silva Dantas,
  • Leda Garcia Esteves,
  • Lenita Fernandes de Oliveira,
  • Marcelo de Amorim Souza,
  • Jacinta Reis Cordeiro,
  • Deise Ana de Carli,
  • Glicemia Fonseca Mota,
  • Ana Claudia Kuroce,
  • Fernando Augusto Quintella,
  • Eduardo Rodrigo Ferro Crepaldi,
  • Roneicleiton de Aquino Araujo,
  • Augusto José Correa da Costa,
  • Wilson Amorim de Paula Junior,
  • Natália Gomes de Souza,
  • Orlando Ribas de Andrade Filho,
  • Maria Augusta Ferreira,
  • Carlos Augusto Freire,
  • Vanira Conde de Araujo,
  • Lilian Kely Freitas Oliveira,
  • Antonio Dacal Júnior,
  • Silvano Luiz Rech,
  • Beatriz Cruz da Luz,
  • Rogério José de Almeida,
  • Giovana Coutinho Zulin Nascimento,
  • Valter Caldeira de Souza.
  • Welles Nascimento Campos,
  • Arnaldo Marques da Silva,
  • Wolfgang Leo Arruda Herzog,
  • Marino Pinto da Silva Junior,
  • Célia Bogalho de Paula Paes,
  • Wilton Vilas Boas de Paula,
  • Sueli Ruppel de Medeiros,
  • Pedro Nogueira de Jesus,
  • Justino Mendes de Aquino Filho,
  • Rosângela Antonia Salvaterra Perez,
  • Alda Abadia Pereira,
  • Marisa Gimenes Figueiredo Silva,
  • Wanilza Gomes Soares Vendas,
  • Nayara Ibarra Albuquerque,
  • Virgilio José Bertelli,
  • Ilca Marilene da Costa Correa,
  • Roberto Cesar Azevedo Taveira,
  • Janaína da Cruz Serejo,
  • Ana Maria Ribeiro,
  • Thays Dittmar,
  • Concheta Hedissa Farina Guilardi,
  • Aldora Cação de Moraes,
  • Carlos Magno de Figueiredo,
  • Frederico Penna,
  • Ligia Gargioni,
  • Maria Joana Comandolli,
  • Boaventura Rispoli.

 

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