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Capa B+: Entrevista exclusiva com o ator Rodrigo Fagundes

"Procuro passar muita verdade nos personagens. Não sei contar piada, por exemplo".

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Rodrigo Fagundes está em “Volta por cima”, novela das 19h da Globo, onde interpreta o rico falido Gilberto Góis de Macedo, o Gigi. Na trama, o personagem de família quatrocentona que foi à falência ainda vive de aparências ao lado das irmãs Belisa (Betty Faria) e Joyce (Drica Moraes). Em breve, o ator também poderá ser visto num dos episódios do humorístico “Pablo e Luizão”, estrelado por Paulo Vieira, no Globoplay.

Com 51 anos de idade e 23 de carreira, Rodrigo Fagundes ganhou projeção  ao fazer parte do espetáculo "Surto", que lotou por 12 anos os teatros pelo país. Por conta disso, recebeu convites para participações na TV até ser escalado para fazer parte do elenco do extinto “Zorra total”, em 2005, onde permaneceu por quase uma década dando vida ao divertido Patrick. O trabalho lhe rendeu o prêmio de Melhor Comediante do Melhores do Ano promovido pelo “Domingão do Faustão”.

Formado em publicidade pela PUC-Rio e em teatro pela CAL, Rodrigo Fagundes estreou nas novelas em 2015 em "Babilônia". Em 2017, foi elogiado por seu desempenho em “Pega pega” como o altruísta e romântico mordomo Nelito e, em 2022, deu vida ao divertido malandro polígamo Armandinho em “Cara e coragem”.

Mineiro de Juiz de Fora, ele foi indicado ao Prêmio de Humor de Melhor Performance por sua atuação no espetáculo “Sylvia” em 2019 e em 2023 por “Gargalhada selvagem”. Já na TV, Rodrigo Fagundes tfez participação na série infantil “Detetives do Prédio Azul”, do Gloob. No streaming, ele pode ser visto na segunda temporada de “Impuros”, no Globoplay, e no filme “Tudo bem no Natal que vem”, ao lado de Leandro Hassum, na Netflix.

Em seu currículo ainda constam os longas “Me tira da mira” e “Desapega” e o curta-metragem “Das um Banho Zé Perri”, onde interpreta o escritor Antoine Saint-Exupéry.

O ator Rodrigo Fagundes é Capa exclusiva do Correio B+ desta semana - Foto: Sergio Baia - Diagramação: Denis Felipe e Denise Neves (DM Comunicação).

CE - Rodrigo seu último trabalho na TV foi em “Cara e Coragem” onde você fazia um polígamo bem galanteador. Como é agora encarnar em “Volta por Cima” um tipo totalmente diferente: um falido gay de humor extremamente ácido? Quais suas referências pra esse novo papel?
RF -
Claudia Souto sempre me brinda com personagens deliciosos, cheios de camadas. Nelito de “Pega Pega” foi uma alegria na minha vida! Armandinho de “Cara e Coragem” me fez acessar sentimentos distantes de mim, como aquela auto estima delirante e desvio de caráter no seu início, e todos com um arco dramático maravilhoso que dá pano pra manga na hora de fazer.

Gigi é de uma liberdade linda que eu demorei pra ter na vida. A diferença é que Gigi sempre teve tudo fácil, ele é sem freio e sem noãao nas palavras. Ao mesmo tempo, sua liberdade de ser quem é o deixa resistente e de grande referência pra encorajar que temos que nos orgulhar da nossa essência. Eu estou amando fazer Gigi. Na alegria e na tristeza. Porque vem drama pra ele aí, já adianto (risos).

CE - Gigi, seu papel em “Volta por Cima”, imediatamente caiu no gosto do público e da crítica. Ao ler a sinopse e cenas você já imaginava esse sucesso tão rápido? A que você atribui essa paixão que ele tem despertado?
RF -
 Justamente porque de cara ele diz a que veio. E tem aquele tempero delicioso do politicamente incorreto que o público ama. Quando li já sinopse á percebi logo a riqueza dele no texto e no raciocínio do personagem. Aparentemente, ele quer só se dar bem. Mas, aos poucos, vão notar suas carências e pontos mais sensíveis também! E ter caído tão rápido no gosto do público e da crítica é o maior reconhecimento pra nós da novela. 

CE - Gigi é um personagem que no meio do caos financeiro ainda se mostra muito amigo e próximo às irmãs. E como é Rodrigo com os amigos e com os irmãos?
RF - 
É muito linda a relação dos Gois de Macedo. Eles só têm uns aos outros nesse mundo. E Sebastian que é o anjo da guarda da família, né?!. Eu sempre procurei ser muito parceiro dos meus irmãos e amigos. Eu sou o mais velho e tenho meio que um comportamento de “mãezona” com eles e com amigos. Sou do tipo que pergunta: você está bem? Almoçou? Fez os exames? Que dia vamos jantar? Vem aqui em casa fofocar e tomar café com bolo. Essas coisas simples e sem preço. Se importar! É isso! 

Rodrigo Fagundes é sucesso em todos os personagens que atua - Divulgação/Contigo

CE - Gigi assim como você é um homossexual assumido e bem resolvido. Como é poder levar pro público esse personagem em 2024?
RF - 
Amei essa pergunta. Digo que Gigi me ajuda a ser mais livre, até inconsequente, mas sem ser grave (risos). Eu tive muitos problemas com minha sexualidade no início. Demorei pra me entender, me aceitar. Pensava coisas tenebrosas e já fui meu maior inimigo por isso.

Hoje, sei que andei bastante numa direção mais resolvida, tive amor da família e dos amigos e isso é um fator importante. Sei que fui um privilegiado e que a situação de muitos jovens gays é de rejeição da família, expulsão de casa e até morte. O que eu puder fazer pra diminuir o preconceito e a ignorância das pessoas quanto a isso, farei! Gigi está aí pra ajudar a construir esse novo pensamento. Assim espero. 

CE - Na vida, o que você considera ter dado (ou pretende dar) sua volta por cima?
RF - 
Não ter minha mãe comigo mais. Perdemos ela em 5 dias por causa da covid 19 em 2021. Ainda é uma dor e todo dia um exercício pra não alimentar o trauma. Ela era minha fã e amaria estar vendo esse sucesso todo. Penso nela e sigo. Sinto sua energia e sei que ela sempre teve muito orgulho de mim e meus irmãos! 

CE - A gente sempre vê Rodrigo Fagundes fazendo ótimos trabalhos no humor. É uma escolha sua? Tem vontade de fazer personagens com muita carga dramática?
RF -
 Em “Pega Pega” tive cenas bem dramáticas e eu amo fazer. Até no Gigi tento colocar a graça dele na tragédia de vida em que vive. Acaba sendo divertido pra quem assiste. Mas, pra mim, a comédia é drama. Procuro passar muita verdade nos personagens. Não sei contar piada por exemplo. Procuro ver a tragedia do personagem e expô-la de maneira que o outro vai achar graça. 

CE - Impossível não comentar com você sobre Patrick, seu papel em “Zorra total”, que te deu muito destaque (e até prêmio). O que ele representa pra você? Acha que um personagem como esse teria espaço hoje na TV?
RF -
Ah, Patrick sempre será meu carro chefe. Meu abre-alas para o público. Veio do teatro, da nossa peça “SURTO” que ficou 11 anos em cartaz. Direto!  Adorava fazer na TV também e sei que hoje teria que adaptá-lo de muitas formas. Mas Patrick tinha uma inocência que eu fazia questão de impor.

E sabia se defender. O entorno dele é que não era legal. Mas ele era feliz sim, rs. Mas foram anos bem vividos. Não sinto vontade de fazê-lo de novo. Já recusei, educadamente, participações em programas que queriam que eu o fizesse. Foi lindo. Me deu muita coisa boa. Mas está nas minhas mais lindas lembranças agora. 

Rodrigo Fagundes - Divulgação TV Globo

CE - Você é casado há 21 anos com o ator e roteirista Wendell Bendelack, que faz parte do time de autores de “Volta por cima”. Até que ponto um dá palpite no trabalho do outro? E como é a troca de um casal de artistas?
RF -
 Outro privilegio ter Wendell no trabalho também. Nos damos muito bem. Nos conhecemos na CAL (escola de teatro), nos apaixonamos na nossa peça “SURTO” e a vida é tão louca e boa conosco que até a arte nos aproxima. Nosso primeiro contrato na Globo foi na série “Sexo Fragil”, do João Falcão, em 2004. Já colhendo frutos da peça. A gente rende junto, sabe?! No teatro e na TV. Até internet fizemos na série Novela Brasil, onde faziamos uma sátira de Avenida Brasil. Mas não se engane. Wendell nunca me fala nada sobre a novela. É um trato que temos. E funciona.  Prova disse é estarmos juntos na 3 obra de Claudia Souto. Não misturamos as estações. Acho que é maturidade ne?! A gente clica junto. Flui! É gostoso. 

CE - Aliás, em tempos de amores líquidos, qual o segredo de um relacionamento tão duradouro?
RF - É acordar todo dia e escolher estar com ele. Dividir a vida, rir muito de tudo. E de nunca nos definirmos. Somos eternos namorados.

CE - O que te tira o humor?  
RF - 
Segregação, preconceito, e ignorância voluntária. 

Rodrigo Fagundes - Foto: Sergio Baia

CE - De uns anos pra cá, artistas começaram a se expor mais e a ter um contato mais direto com os fãs e com a imprensa através das redes sociais. Como você lida com as suas? Elas interferem no seu trabalho?
RF - 
Eu levo bem de boa. Mas não domino bem, não. Posto o que gosto. Eu fazia uma peça com um amigo e quando disse a ele que eu não tinha Tik Tok ele me olhou com se eu não tivesse plano de saúde (risos). Foi aí que ele criou um pra mim esse ano.  E lá eu posto coisas do cotidiano, de casa, das nossas gatas, do Wendell e são os vídeos mais acessados. Mas não sucumbo às redes, não. Uso moderadamente. 

CE - Rodrigo Fagundes tem 23 anos de carreira. Como avalia essa trajetória? Teria feito algo diferente? E o que planeja para o futuro?
RF -
 Tenho muito orgulho dessa estrada e poucos arrependimentos. E sempre digo que num país como o nosso, viver da minha arte, sem partir pra plano B, é um triunfo. Sei agradecer e procuro sempre me investigar, ler, ver filmes e novelas pra sempre me aprimorar no que faço. Gigi, pra mim, é uma mistura de Scarlet O´hara com Clodovil e Lady Violet Crawley ( Downtonabbey) e muitas outras divas do cinema e da TV. Temos que ter referencias. E saber observar. 

 

Diálogo

A tentativa de burlar a cota de gênero, que está sendo investigada em... Leia na coluna de hoje

Por Ester Figueiredo ([email protected])

23/11/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Janet Zimmermann - poeta de MS

Coração só é coração quando abrange corações. 
Ao contrário, é apenas saco de acumular 
frutos estéreis e umbigos medonhos”.

FELPUDA

A tentativa de burlar a cota de gênero, que está sendo investigada em alguns municípios, assemelha-se à piadado contrabandista distraído: ao passar pela alfândega, lhe foi perguntado em tom casual de saudação “tudo joia?”. Ele respondeu: “Não, têm relógios e uns óculos de marcas também”. É porque há candidatas que foram usadas como “laranjas” e nem sequer se deram o trabalho de fazer propaganda eleitoral. Há até o caso de uma delas que, na seção onde vota, não teve nenhum voto para chamar de seu. Pode?

Garantia

Foi aprovada, em regime de urgência, emenda à Lei Orgânica, de autoria da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande. A mudança permite que o vereador possa fazer parte da administração pública municipal ou estadual, como secretário-adjunto ou diretor-presidente de agências ou fundações, sem precisar renunciar ao mandato. Até então, isso só não acontecia para quem fosse assumir a titularidade de uma secretaria.

Espaços

Essa alteração sinaliza que estaria em curso possibilidades de alguns dos vereadores assumirem cargos no Executivo. A prefeita Adriane Lopes, assim como o governador Eduardo Riedel, pode, em amplo entendimento político, abrir espaços em suas administrações e dar andamento a projeto político para as próximas eleições.

Adoção

O Superior Tribunal de Justiça, pela sua Terceira Turma, considerou juridicamente possível o pedido de reconhecimento de filiação socioafetiva entre avós e netos maiores de idade nos casos em que a relação entre eles supera a mera afetividade avoenga (direito de suceder os antepassados). Para o colegiado, a declaração de filiação nessas hipóteses – com efeitos diretos no registro civil do filho socioafetivo – não encontra nenhum impedimento legal. 

Mais

Com relação ao caso, o entendimento do STJ foi estabelecido em ação ajuizada por neto para ser reconhecido como filho socioafetivo dos seus avós maternos, mas mantendo-se em seu registro civil o nome da mãe biológica, com quem ele também convivia.

Solenidade

Diálogo

No dia 9, a Academia de Medicina de MS empossou 17 novos membros e homenageou 10 médicos que já deixaram a entidade, mas prestaram importante contribuição no tempo em que lá estiveram. A AMMS é uma entidade de âmbito estadual que tem 
por objetivo realizar pesquisas e promover debates e eventos de aprimoramento da profissão médica. Atualmente, vem atuando em parceria com a Apae-MS na promoção de pesquisas sobre o autismo. Os novos acadêmicos: Alberto Cubell Brun Junior, Eliana Setti Albuquerque Aguiar, Ernani José Vilela dos Reis, Gislayne Budib Poleto, João Ricardo Tognini, José Antonio Carvalho, José Carlos Chaves, José Eduardo Cury, José Eduardo Silveira dos Santos, José Oscar de Souza, Kleber Francisco Meneghel Vargas, Marcos Estevão dos Santos Moura, Patrícia Aparecida Vieira Caetano, Pedro Eurico Salgueiro, Rosa Cristina Dacal Moreira, Rosana Leite de Melo e Valdir Shigueiro Siroma. Médicos homenageados: Eduardo Velasco de Barros (in memoriam), Barsanulfo Pereira, Fernando Augusto Tibau de Vasconcelos, Geny Nakao Ishikawa, Heber Ferreira Santana, João Pereira da Rosa, Luiz Antonio Monteiro Simões, Marialda Goulart de Almeida Pedreira, Roberto Alberto Nachif e Yassuko Ueda Purisco.

ANIVERSARIANTES

SÁBADO (23)

Dácio Corrêa Piedade,
Everaldo de Matos Carvalho, 
Dr. Mário Maksoud Gonçalves Neto,
Luciana Duailibi da Costa,
Cynthia Silveira, 
Cidenei Medeiros Xavier,
Baltazar Pereira Caldas,
Reinaldo Evaristo Teixeira,
Zulmira Mercedes Lopes Yamada,
André Luiz Cance,
Edison Fernandes Ribeiro,
José Agostinho de Figueiredo Razzini,
Kanichiro Mise,
José Carlos Fernandes,
Misael Hélio Lacerda Lemos,
Luciano Rodrigues Amaral,
Valdir Jose da Silva,
Ruberval Lima Salazar, 
Rodrigo Koei Marques Inouye,
Clementino Garcia Carvalho Vazquez,
Dr. Orlamar Teixeira Gregório,
Claudia Lopes da Silva,
Gabriela Vieira Duarte Lot, 
Cecília Donatti,
Ana Maria Dorsa Pontes, 
Iaci Terezinha Rodrigues de Azomar Torres,
Nariema Felini,
João Carlos da Silva,
Arão Coelho Salgado,
Rita Tenuta,
Adriana Elias Pires Quevedo,
Tatiana Dias de Oliveira,
César Wilson dos Santos,
João Pereira Marques,
Wagner Rener de Lara,
Luiz Octávio Zan,
Vânia de Toledo Câmara Neder,
Márcio Marques Mattos,
Vânia Chaves Oliveira Aragão,
Olga Calil Yonamini,
Geraldo Luiz Alves Motta,
Maria Andrade de Rezende,
Alberto Freire D’Athayde,
Luciene de Oliveira Mara,
Telma Vieira de Araújo,
Elizabeth Lustosa do Nascimento,
Dr. Enock José de Souza,
Selma Lúcia Cardoso,
Maria Emiliana do Nascimento,
Laurinda Nascimento Pithan,
Fúlvia Andrea Simioli, 
Ana Aurora Pithan,
Marcelo Gomes Machado,
Geraldo Serra Ribeiro,
Ana Maria da Conceição Silva Ribeiro,
Luciana Corrêa Lima,
Rosana Marciano Pouso,
João Gregório da Anunciação,
Simone Dagher Arce Queiroz Cardoso,
Luiz Augusto Doimo de Oliveira,
Stephani Tracy Matheussi,
Michelli Bahjat Jebaili,
Paulo Alexandre Kalil Yonamine, 
Paula Nassar,
Leonardo Alves Torchia,
Consuelo Roca Siles,
Aline Baggio Uchôa,
Silvana Maciel Michels,
Julião Jinihi Sato,
Jovan Temeljkovitch,
Carlos Wilson da Cunha Hecht,
Marcia Keiko Ida Taguti,
Luiz Carlos Gueno,
Cláudia Regina Cazeiro,
Fernanda Peres Soratto.

DOMINGO (24)

Dra. Neuza Nakao Odashiro,
Dr. Maçanori Odashiro,
Letícia Assunção Barboza,
Joaquim Manoel Ramalho Pedrosa,
Cintia Portela Doria Passos Quartin,
Carlos Alberto (Beto) Tavares da Silva,
Élida Fagundes Schirmer,
Antônio João Ferreira Netto,
Juan Carlos Antonelli Vidal,
Christina de Souza Arantes,
Carlos Alberto de Freitas,
Rosilene Marinho de Mattos,
Fernando Luiz Pereira da Silva,
Marco Antonio Stockler Bojikian,
José Maria Arraval,
Agenor da Silva,
Dandra Rafaela da Silva Gonçalves,
Lourdes Auxiliadora de Brito Curto,
José Salgado,
Maria Clara de Jonas Bastos,
José Diogo Chama,
Mirian Santos Racim Silva Almeida,
Karenn Gianotti Franco Bastos,
Hilton Villasanti Romero,
Eliana Maria Ferreira Andrade,
Kazuko Miyahira,
Severino Manoel Filho,
Antonio Ramón Ruiz,
João Carlos Marinho Lutz,
Sílvia Menegazzo Moreira,
Dr. Juscelino Joaquim Machado,
Danielle Progetti Paschoal,
Dr. José Medina,
Thifany Janayna dos Santos,
Bergson Salomão,
Clodoaldo Coene de Oliveira,
Joana Ribas Bernardes Lima,
Renata Mashye Kawano,
Gustavo Benini Lolli Ghetti,
Usisuke Oshiro,
Rosana Maria Takayassu,
Lourdes Rondon Flores,
Ana Paula Giordano,
Maria Auxiliadora de Oliveira Aguiar,
Rogério Portugal Bacellar,
Maria Lúcia Marcondes Ferraz,
Rodrigo Brandão Alves Pereira,
Samira Anbar,
Dr. João Hernandes Ferreira Lima,
Sandra Regina Bacha Scaff,
Maria Sheila Brandão Saldanha,
Sandra Regina de Almeida Rezek,
Pamella Louise Maciel
Farina Garioli,
Diana Carla Ost,
Monica Harumi Iquejiri,
Alcides Saovesso,
Beatriz Irai Stock,
Leonardo Zamban,
Gihan Mohamed Pereira,
Alexsandro de Araújo Caramalac,
José Alexandre Mandacari,
Afrânio Alves Corrêa,
Ermelinda Gonçalves Anache,
Lissandra Daudt Baron,
Fabiana Zimermann Vilela Torres,
Larissa Pierezan,
Marcia Mary Komatsu,
Simaura de Figueiredo Vieira.

*Colaborou Tatyane Gameiro

AGENDA CULTURAL

Estreia de "Wicked", shows, teatro, lançamento de livro e muito mais na programação

Além de grupo vencedor do Grammy, tributo a Paulo Simões e festa com DJ paraguaia, fim de semana tem peça de Gianfrancesco Guarnieri, lançamento de livro de Gilberto Luiz Alves e, nos cinemas, a estreia de "Wicked"

22/11/2024 10h00

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa fotos: DIVULGAÇÃO

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Eles estão com tudo, lançaram um disco bacana, ganharam o Grammy e, sim, estão entre nós: Os Garotin, grupo do Rio de Janeiro, formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, que se apresenta hoje e amanhã no Sesc Teatro Prosa, a partir das 19h. Com sua vibrante mistura de samba rock, pop e MPB, o trio é uma das sensações da recente cena musical brasileira.

Com o álbum "Os Garotin de SG", uma referência à cidade de origem do grupo, São Gonçalo (RJ), eles abocanharam duas estatuetas Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro e Melhor Artista Revelação no Grammy Latino, cuja premiação foi realizada na semana passada (14). A pegada dos garotos recupera o balanço e a atmosfera dos bailes black em uma chave contemporânea que não despreza o passado e, ao mesmo tempo, abre-se para outras influências. Uma química certeira que vem inspirando multidões.

As apresentações são gratuitas, e, embora os ingressos, via Sympla, estejam esgotados, a dica do Sesc é que, quem estiver muito a fim de conferir o show, compareça ao teatro com uma hora de antecedência e entre na lista de espera, pois costumam sobrar alguns assentos. Ou seja, normalmente, nem todas as pessoas que reservam as entradas pela internet de fato marcam presença nos eventos da casa. Endereço: Rua Anhanduí, nº 200, Centro.

MARIA ALICE

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa

Hoje também tem o show "Maria Alice Canta Paulo Simões", às 20h, no Teatro Aracy Balabanian, com uma das mais destacadas intérpretes de MS revisitando o cancioneiro do grande compositor carioca e sul-mato-grossense "de vivência, alma e coração". O público que comparecer poderá colaborar com o Natal Solidário do projeto Asas do Futuro, doando voluntariamente brinquedos novos ou usados.

O show apresentará canções selecionadas "a dedo" por Maria Alice, todas de autoria de Paulo Simões e seus parceiros. "Homenagear Paulo Simões é reconhecer o seu lugar como um dos maiores compositores do País. Parceiro de Almir Sater em tantas canções de sucesso, ele tem em sua obra parcerias com outros importantes compositores do Estado, como Guilherme Rondon, Celito Espíndola e Antônio Porto, entre outros", afirma a cantora.

"Maria Alice Canta Paulo Simões" é também o nome do terceiro álbum solo de Alice, que pode ser acessado em todas as plataformas musicais. Gabriel de Andrade (arranjos, violão e direção musical), Pedro Ortale (violão), Gabriel Basso (baixo), Renan Nonato (acordeon), Gilson Espíndola (vocais) e João Pedro Ortale (bateria) formam a banda que se apresenta com a cantora. O show tem o apoio da Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura, por meio Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, e da TV Morena. Grátis.

ROSSIN

No domingo, com entrada franca, a partir das 18h, o Uata Hell? (Rua 15 de Novembro, nº 797, Centro) recebe a sessão de cumbia (ritmo da Colômbia) a ser promovida pela paraguaia Rossin. A DJ promete não deixar ninguém parado com suas afiadas "selecciones" nas picapes, criando um clima para lá de festivo, que é tão característico nos bailes de cumbia. Afinal, trata-se também de um estilo de dança que vem contagiando o planeta.

BLACK-TIE

Formado por Anchietx, Leo Guima e Cupertino, o trio do Rio de Janeiro se apresenta pela primeira vez em Campo Grande, no embalo de dois prêmios Grammy conquistados na semana passada; hoje e amanhã, às 19h, no Sesc Teatro Prosa

Um dos maiores clássicos do teatro brasileiro, escrito por Gianfrancesco Guarnieri (1934-2006), "Eles Não Usam Black-Tie" (1958) ganhou uma nova montagem em Campo Grande, criada pela Escola de Teatro Adote. O espetáculo será apresentado amanhã, às 19h, no Teatro Allan Kardec, localizado na Avenida América, nº 653, Vila Planalto. A peça é destinada a maiores de 14 anos.

Sob a direção de Iago Arimura, ator, professor e diretor de várias peças da escola, a nova versão da obra tem a coordenação-geral de Daniel Smidt, também ator e professor. "Eles Não Usam Black-Tie" foi a peça inaugural do lendário Teatro Oficina (SP) e influenciou gerações de artistas. A trama explora as tensões familiares e políticas no contexto de uma greve operária em São Paulo, abordando temas como a luta de classes e o papel dos trabalhadores na sociedade.

Nos anos 1980, também fez história no cinema brasileiro o longa-metragem dirigido por Leon Hirszman (1937-1987) a partir da obra de Guarnieri, que, inclusive, atua no filme. Fundadora da Escola Adote, a atriz Beth Terras, que faleceu em setembro deste ano, tinha uma forte conexão com essa história. Ela trabalhou diretamente com Guarnieri em uma de suas montagens, deixando um legado artístico e social que enriquece ainda mais a proposta da escola.

No elenco desta montagem estão: Maria Macedo, Smaile Almeida, Steph Boldrini, Eliza Montes, Renato Passos, Matheus Lopez, Thiago Medina, Diogo Oliveira, Luci Souza e Yuri Azevedo. A equipe conta também com Zacris (cenografia) e, na produção e contrarregra, Yasmim França, Jean Bastos, Watson Façanha, Matheus Corrêa e Mariany Arguelho. Rafaela Palieraqui é a responsável pelo registro fotográfico. Os ingressos custam R$ 50 (inteira) e podem ser reservados pelo Sympla.

GILBERTO

O pesquisador e professor da UFMS Gilberto Luiz Alves lança hoje, às 19h, na Livraria Leitura, no Shopping Campo Grande, o livro "As Águas como Caminho Mato Grosso como Destino" (Editora Entrelinhas). Fruto de uma extensa pesquisa, que atravessa décadas da trajetória de seu autor, a obra, fartamente ilustrada, mapeia a presença de quatro viajantes que circularam, de navio, pelo território de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul da segunda metade do século 19 ao início do século 20.

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