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Centro de Tradições Gaúchas completa 63 anos de idade

Centro de Tradições Gaúchas completa 63 anos de idade

Globo Rural

10/04/2011 - 16h17
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Em abril, o primeiro Centro de Tradições Gaúchas (CTG) criado no Brasil completa 63 anos de idade. É o 35 CTG, que fica em Porto Alegre. Surgido de um rompante juvenil, o CTG se transformou no que é provavelmente o maior movimento de cultura popular, organizado e centralizado, do país.


Muitas cidades têm uma estátua como símbolo, mas, em Porto Alegre, há duas particularidades: a estátua foi escolhida em uma eleição com mais de 500 mil votos e foi baseada em um modelo vivo, uma pessoa do mundo rural, Paixão Cortes. “É bom ser estátua, mas é melhor estar vivo”, diz.

A forma em gesso do laçador, vista na oficina do escultor Antônio Caringi, ficou pronta em 1954. Quatro anos, foi inaugurada em bronze, junto à entrada de Porto Alegre para quem chegasse pela BR-116.

Em 1977, uma foto mostra Paixão se pondo diante do laçador da bronze para mostrar como são bem parecidos o modelo e a estátua. Mas o que fez Paixão Cortes para se transformar em monumento em vida? “Dancei, cantei, sapateei e tenho a minha família. Fora esses aspectos artísticos, duas coisas eu distingo”, afirma.

Estamos indo para uma criação de ovelhas, cenário da primeira coisa que o Paixão fez. É do tempo em que ele, depois de formado em agronomia, era especialista em ovinos da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul.

A tosquia tradicional de ovelha no estado era sempre feita com uma tesoura, em um corte denominado “de martelo”. Paixão foi contra esse corte porque, além de ter de amarrar as quatro patas da ovelha e eventualmente feri-Ia, produzia lã de segunda linha. E o tosador, ficando em posição incômoda, rendia pouco. Introduziu, então, a tosa por maquininha, sistema que conheceu por meio de ovinocultores australianos.

“O segredo da técnica é o ovino não botar a pata firme. Ele não tem como se apoiar, e, consequentemente, não levanta. É só um jogo de pernas”, diz Paixão. Em seu livro sobre ovinos, da mesma época, ele propôs especiais da carne de cordeiro e formas de melhor aproveitá-Ia.

Para lembrar a segunda coisa mais importante de sua vida, Paixão, aos 85 anos, monta de puxa uma linha de sete cavalos arriados, vazios. Repete a caminhada que fez em 1947,entre o Colégio Júlio de Castilhos e o centro de Porto Alegre.

Ele e mais sete estudantes tinham se vestido de gaúchos, e foram os oito participar de um cortejo que acompanhava os restos mortais de um herói da Guerra dos Farrapos. Esse conflito, que os gaúchos preferem chamar de Revolução Farroupilha, foi um movimento contra o Império na primeira metade do século XIX e que durou dez anos.

Aqueles oito estudantes queriam que, na solenidade, houvesse uma escolta de honra, gaúcha, típica. Parecendo hoje coisa simples, aquele gesto, na época, soava extravagante. Já em sua casa, um apartamento classe média em Porto Alegre, Paixão parece receber de volta a energia da juventude quando relembra aquele fato. “Passou uma pessoa desavisada que me viu com roupas típicas e gritou para mim ‘o carnaval já terminou, palhaço, que fantasia é essa?’”, diz.

Vindo do campo, o estudante Paixão estranhava, na cidade grande, o preconceito que havia contra o gaúcho, isto é, o homem simples da estância, da lida com gado. “Bota, bombacha, lenço no pescoço, na nossa cidade, capital do Rio Grande do Sul, eram vistos como maus elementos. Não entrava em um clube, era proibido de entrar no cinema e até na rua era mal vista. Se tomava condução, um bonde, não podia sentar”, afirma.

Resolveram então fundar uma entidade, em 1948, para cultuar a história e a cultura do Rio Grande, principalmente em relação ao mundo rural. Foram três dias de reunião só para escolher o nome.

Afinal, veio o batismo: 35 CTG. CTG, de Centro de Tradições Gaúchas. 35, para lembrar 1835, ano do início da Revolução Farroupilha. Mas a idéia, três anos depois da fundação, não estava dando muito certo. “Vivi grandes emoções aqui. Uma delas foi quando um cidadão, que tinha sido patrão aqui da casa, me procurou e falou que estava com uma missão muito triste para ser cumprida, que precisava fechar as portas do CTG 35. Estava com dívidas e não tinha sede. Falei ‘não faça isso, pelo amor de Deus. Precisamos lutar’”, afirma o agricultor Ody Pedro.


Começou , então, um movimento de pessoas e recursos tão forte que, não só o 35 não fechou, como passaram a surgir CTGs não só no Rio Grande do Sul, mas no país inteiro. Hoje, existem em quase todos os estados.

A relação de CTGs por estado é: Roraima, 1; Acre, 1; Amazonas, 3; Rondônia, 33; Tocantins, 1; Rio Grande do Norte, 1; Bahia, 5; Goiás, 10; Mato Grosso do Sul, 19; Mato Grosso, 19; Espírito Santo, 1; Rio de Janeiro, 7; Minas Gerais, 2; São Paulo, 28; Paraná, 255; Santa Catarina, 586; Rio Grande do Sul, 1.611. Há 12 no exterior.

No Brasil, os CTGs movimentam pessoas e recursos. Erival Bertolini, dirigente nacional do movimento, lembra que os Centros têm áreas esportivas, recreativas e sociais e campeiras. Fixando-se, porém, apenas no aspecto artístico, músicos envolvidos, dançarinos de danças típicas e participantes de fandangos, com roupas a caráter, o número de pessoas é grande, mais de 1 milhão.

Diálogo

Nos bastidores políticos, tem gente dizendo que, pelo andar da carruagem...Leia na coluna de hoje

Por Ester Gameiro ([email protected])

02/01/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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JAMES SHERMAN - ESTADISTA AMERICANO

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.

FELPUDA

Nos bastidores políticos, tem gente dizendo que, pelo andar da carruagem e o que se tem visto 
no Diário Oficial, estariam sendo criados os cargos de “assessor de corredor” ou os famosos “aspones” (“assessor de porcaria nenhuma”).

É que uns e outros vêm ganhando lugares como prêmios de consolação, mas sem funções definidas. Segundo comentários maldosos, quem sabe poderiam estar prontos para a discussão sobre a “flexibilidade do rabo da lagartixa”. Essa gente...

Estudo

Voluntários estão sendo recrutados pelo Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian para estudo que avaliará diferentes abordagens para a prevenção do acidente vascular cerebral (AVC) em pacientes. O objetivo é encontrar um equilíbrio que reduza os riscos de AVC isquêmico.

Mais

O acidente vascular cerebral é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo. Podem participar do estudo pessoas maiores de 18 anos com diagnóstico de fibrilação atrial e doença renal crônica avançada, estejam ou não em hemodiálise. Os interessados devem entrar em contato por meio do telefone (67) 3345-3352.

Diálogo

 

Na inauguração do deck da Lagoa Maior, em Três Lagoas, quem acompanhou tudo bastante comportado foi um bando de capivaras. Enquanto autoridades e convidados participavam do evento, ocorrido no dia 20 de dezembro, os bichos ocuparam a margem oposta para, digamos, marcar presença.

DiálogoGrazielle Machado e Giovanna Machado - Foto:miguel palácios
Diálogo 
Celina Locks e Ronaldo Fenômeno Foto: Manu Scarpa e Lucas Ramos/BrazilNews

Torcendo

O MDB, que hoje está representado na Secretaria de Estado da Casa Civil pelo ex-deputado Eduardo Rocha,
torce para que haja a fusão da sigla com o PSDB.

O secretário já disse, com todas as letras, que ambas as siglas não poderiam ter se afastado em determinado período, uma vez que sempre caminharam juntas. Se a fusão acontecer, a discussão política para 2026 seguirá o script definido desde já.

Leve e solto

Apesar de sua esposa, Adriane Lopes, ser uma das lideranças do PP, ao lado da senadora Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, o deputado estadual Lidio Lopes não deverá seguir o mesmo caminho, pelo menos por enquanto, de ingressar nas hostes progressistas.

Ele continua sem partido, integrando a ala dos independentes no Legislativo. Ele era o presidente do Patriota, que se fundiu com o PTB e deu origem ao PRD. 

Como não conseguiu o comando, que ficou com o ex-senador Delcídio do Amaral, decidiu ficar livre, leve e solto em termos partidários.

Meta

Reaproximar o Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul dos prefeitos e mostrar que o órgão não é punitivo, mas talhado para orientá-los e colaborar com as administrações municipais. Esse será o foco inicial do presidente eleito no dia 18 de dezembro, Flávio Kayatt. Ele será empossado no dia 1º de fevereiro.

Aniversariantes

 
 
Quinta-feira (02/01/2025)
 
  • Dra. Andréa Márcia da Silva Cunha Acosta,
  • Sinval Martins Araújo,
  • Aline Micheloni Belon,
  • Enelvo Iradí Felini,
  • Silvia Aparecida Ibanez Martins,
  • Ana Paula de Souza
  • Meaurio Maciel,
  • Fausto Naohiro Matono,
  • Paulo Henrique Amos Ferreira,
  • Jaime Vizzotto,
  • Josias da Silva Pininga,
  • José Lopes Castellan,
  • Silvia Aparecida Faria de Andrade,
  • Henrique Antônio Coelho de Souza,
  • Juarez de Oliveira,
  • Fernando Madeira Ribeiro,
  • Fabio Marques Pache,
  • Juliana Amancio da Silva,
  • Edmir Fonseca Rodrigues,
  • Maria Therezinha Mai Cassol,
  • Rosembergue dos Santos Pereira,
  • Hudson Marques Júnior,
  • Dr. Leonardo Simões da Silva,
  • Mário César Gonçalves,
  • Fátima Fernandes
  • Remijo Yonamine,
  • Vivian Farran Leal de Queiroz,
  • Evanir Costa de Azevedo,
  • Eunice Rodrigues Brandão,
  • Leonildia Alves Pereira Cordeiro,
  • Aney Alves Conceição,
  • Jacinto Honório da Silva Neto,
  • Linduarte Ilis da Silva,
  • Ana Vitória Solimon,
  • Jorge Nascimento,
  • Luiza Guarani Barbosa,
  • Isidoro Galache,
  • Leatrice Figueiredo Serra Bella,
  • Olga de Souza Araújo,
  • Carolina Avila Hildebrand,
  • Matoharu Tamai,
  • Edimilson de Almeida Lima,
  • José Gomes Dias Filho,
  • Flávio Eissuque
  • Mori Junior,
  • Dr. Antonio Augusto Caporossi,
  • Josefina de Oliveira Jardim Gonçalves,
  • Maximiniano Neto de Oliveira,
  • Vera Lúcia Lopes,
  • Érico Curt Hoeper,
  • Lari Pedro Schafer,
  • Antonio Bongiovani,
  • Thatiane Espíndola Bonziera,
  • Maria Miranda Nogueira,
  • Adélia Delfina da Motta Silva,
  • Orlando Monteiro,
  • Gregória Maciel de Oliveira,
  • Camila Jordão Suarez,
  • Júlio César Faria,
  • Thais Guião Marone,
  • Eli Marta de Souza,
  • Ana Paula Ribeiro de Oliveira,
  • Antonio Pignatti Mendes,
  • Fabiana Marques da Costa,
  • Moema de Moura,
  • Newton Antonio Nemir,
  • Maria Lúcia Morais da Motta,
  • Alexandre Augusto Martins Startari,
  • Hélio Avalo,
  • Elza Jardim Virgilio,
  • Demer Xavier da Silva,
  • Carlos Alberto Melgarejo,
  • Alexander Franco Lima,
  • Jefferson Batista Rodrigues Lopes,
  • Antônio Marques da Costa,
  • Miguel Angel Ramirez Gonzalez,
  • Sebastião de Castro Neto,
  • Patrícia Isabel Maria Bento
  • de Andrade,
  • Clélio Reis de Castro,
  • Antônio Miziara,
  • Maria Claudia Guelpa Rossi,
  • Antônio Teixeira da Luz Olle,
  • Monique Arruda Santana,
  • Carmen Eurides de Oliveira Sousa Motti,
  • Frankner Assis,
  • Jair Biscola,
  • Jorge Carvalho Batista,
  • Luiza Maria Nantes,
  • Evandro César Casali,
  • Carolina Ferreira Freire,
  • Nara Gomes Freitas,
  • Fátima Maria de AssisTorres,
  • Helena Conrado,
  • Maria Lúcia Frota,
  • Fernanda Nogueira Silva,
  • Samira de Oliveira,
  • Mário Sérgio Barbosa Lima,
  • Larissa Amâncio Lopes,
  • Luís Carlos Fontoura,
  • Tatiana Moreira França,
  • Célia Maria de Assis Bandeira,
  • Berenice de Souza,
  • Victor Luiz da Costa Silva,
  • Silene Reis Souza,
  • Merinda Lucy da Costa,
  • Corina Castro Assis,
  • Luciana Moreira Luz,
  • Henrique Menezes Lopes.

 

colaborou tatyane gameiro

receitas

Sobrou? Confira três receitas para reaproveitar a ceia de Ano Novo em outros pratos

Rabanada de panetone e torta de peru estão entre as receitas para o início do ano

01/01/2025 10h00

Rabanada de panettone

Rabanada de panettone DIVULGAÇÃO

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Geralmente a mesa da ceia de Ano Novo é repleta de pratos salgados e doces: peru, carne assada, salpicão, arroz com uva passa, patê, pavê, tortas, panetone, pudim, mousses. 

Mas, e quando é muita comida para pouco espaço no estômago? Como reaproveitar os pratos sem desperdício?

O Correio do Estado separou algumas dicas e receitas. Confira:

Rabanada de panetone

Ingredientes

  • 2 gemas;
  • 1/2 xícara de açúcar;
  • 2 colheres de sopa de maisena;
  • 3 xícaras de leite;
  • 2 colheres de chá de essência de baunilha;
  • 500 g de panetone;
  • 4 ovos;
  • 1 xícara de leite;
  • 1/4 de xícara de farinha de trigo;
  • 1 colher de sopa de manteiga.

Modo de preparo

Em uma panela média, junte as gemas, o açúcar e a maisena.

Acrescente o leite e misture bem. Leve ao fogo baixo, mexendo sempre até engrossar (cerca de 10 minutos).

Adicione a essência de baunilha e misture. Retire do fogo e deixe amornar.

Cubra com filme plástico em contato direto com o creme para não formar película. Espere esfriar.

Corte o panetone em oito fatias de 2 cm de espessura no sentido horizontal. Corte cada fatia em quatro gomos e reserve.

Em uma tigela média, misture os ovos com o leite e a farinha. Reserve.

Pincele uma frigideira antiaderente grande com um pouco de manteiga e aqueça em fogo médio.

Banhe as fatias de panetone na mistura de ovos e frite-as na manteiga até dourar dos dois lados (cerca de um minuto e meio de cada lado). Reserve em uma travessa.

Pincele a frigideira com mais manteiga à medida que for fritando os outros pedaços ou quando a rabanada começar a grudar no fundo.

Sirva a rabanada morna com o creme frio à parte.

Torta de liquidificador de peru

Rabanada de panettoneTorta de peito de peru

Ingredientes  

  • Massa
  • 3 xícaras de chá de água;
  • 2 cubos de caldo de galinha;
  • 1 xícara de óleo;
  • 3 ovos;
  • 3 xícaras de farinha;
  • 50 g de queijo parmesão ralado;
  • 1 colher de sopa de fermento químico em pó

Recheio

  • 2 colheres de sopa de óleo;
  • 1/2 cebola picada;
  • 2 tomates picados;
  • 2 xícaras de sobras de peru desfiado;
  • 1/2 xícara de azeitonas picadas;
  • 3 colheres de sopa de cheiro-verde picado.

Modo de preparo

Preaqueça o forno a 180ºC. Unte uma forma média com óleo. Reserve.

Bata todos os ingredientes da massa no liquidificador, colocando o fermento por último. Reserve.

Para o recheio, esquente o óleo e refogue a cebola.

Junte o tomate e refogue até secar a maior parte do líquido da panela. Junte o restante dos ingredientes e misture.

Despeje metade da massa na forma, espalhe o recheio e cubra com o restante da massa.

Leve para assar por meia hora, ou até dourar.

Bolinho de arroz

Rabanada de panettoneBolinho de arroz

Ingredientes  

  • 2 xícaras de chá de arroz cozido;
  • 2 ovos;
  • 1 xícara de chá de queijo tipo parmesão ralado;
  • ½ xícara de chá de cheiro-verde picado;
  • ½ xícara de chá de cebola picada e refogada;
  • Sal e pimenta a gosto;
  • Óleo, o suficiente para fritar.

Modo de preparo

Em uma tigela, misture bem o arroz, os ovos, o queijo, o cheiro-verde, a cebola, o sal e a pimenta. Se necessário, coloque uma colher de trigo para dar o ponto de enrolar.

Molde os bolinhos e frite-os no óleo quente até que fiquem dourados.

Coloque-os sobre papel absorvente para escorrer o excesso de gordura e sirva.

* Colaborou Glaucea Vaccari

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