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BATE-PAPO

Cinco perguntas para o apresentador Fábio Porchat, do "Que História é Essa, Porchat?"

De volta aos estúdios, foram retomadas as gravações com uma série de protocolos de segurança

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Fábio Porchat pode dizer que já está completamente imerso ao famigerado “novo normal”. Após alguns meses sem gravar o “Que História é Essa, Porchat?”, do GNT, o apresentador e roteirista voltou aos Estúdios Globo para dar sequência aos episódios inéditos da segunda temporada. Porém, ao retomar a rotina de gravações, o humorista encontrou um cenário completamente diferente, com máscara, roupas especiais, álcool gel e, praticamente, zero contato com a equipe, agora, reduzida. Para evitar o contágio pelo Covid-19, Porchat fica sozinho no centro do palco e recebe anônimos e famosos através de chamadas de vídeo. O programa chegou a gravar quatro episódios antes do avanço da pandemia do novo coronavírus, mas os trabalhos foram interrompidos por conta das medidas de isolamento social. “Esse novo formato me consome muito mais. Antes, a gente gravava dois programas por dia. Estávamos até pensando em gravar três. Agora, gravamos um por dia. Consome um tempo enorme e um desgaste emocional gigante. É necessário ter uma concentração e organização muito grande”, explica Porchat, que vai estudando o programa no caminho para os estúdios. “Vou ouvindo o áudio dos convidados contando as histórias. Preciso ter um domínio das histórias para criar e improvisar na hora”, completa. 

Ao longo dos 17 episódios restantes, Porchat recebe Sandra Annenberg, Marcelo Médici, Monique Alfradique, Antônio Fagundes, Sheron Menezzes, Grazi Massafera Tom Cavalcanti e Alexandre Nero. Apesar do sucesso da primeira temporada e da lista recheada de convidados, o humorista sonha em ainda receber nomes, como Faustão, William Bonner, Zeca Pagodinho, Fábio Jr., Leonardo e Roberto Carlos. “Ainda tem muita gente boa para contar história. O Roberto Carlos pedi no começo do ano. O empresário dele disse que ele estará disponível em setembro do ano que vem (risos). Juro! Vou aguardar e continuar insistindo”, afirma. Além da exibição dos inéditos no GNT, Porchat também estreará, a partir de outubro, a primeira temporada na Globo. “Inicialmente, vamos exibir 10 episódios durante outubro, novembro e dezembro. A temporada completa teve 20 episódios. Se tudo der certo, temos mais episódios na manga para levar ao ar”, torce. 

P – As gravações estão seguindo rigorosos protocolos de segurança. Como funciona toda a dinâmica por trás das câmeras?

R – A equipe que está comigo no estúdio está toda vestida de cientista. Eles usam macacão, luva, máscara e touca. Ao entrar na Globo, tem alguém que mede a sua temperatura e coloco aquela sapatilha de dentista. Toda a área do estúdio é para a produção do programa. O meu camarim é vazio, só tem água. Só eu e uma pessoa autorizada da produção que entramos. Minha maquiagem sou eu que faço e também coloco meu microfone. Antes das gravações, fiz um tutorial para aprender a me maquiar. Não posso ter ficha de papel. Então, eu uso um tablet para me organizar sobre tudo do programa. Cerca de 10 pessoas montam tudo no estúdio, depois de pronto, o local é higienizado. Do camarim ao centro do palco, estou sempre de máscara. A diretora também coordena tudo de casa, ela não está no estúdio. É um processo técnico que achei que não daria certo.

P – Por quê?

R – Acreditei que não iríamos conseguir superar o “delay” da internet ou a imagem e áudio travando. Quando fizemos os pilotos, percebemos que não daria para usar a imagem do computador dos convidados. Por isso, os convidados recebem um kit da Globo com celular, tripé e iluminação. A nossa preocupação era não travar porque a essência do programa é contar história. Não dá para contar história travando ou que as pessoas não se entendem. O programa iria naufragar. 

P – A gravação de forma remota exige uma engenharia e tecnologia gigantescas. Isso interferiu no tempo de gravação do programa?

R – Sim, claro. A gente passa o dia todo gravando. Antes, os convidados passavam uma hora e meia com a gente. Agora, é um dia inteiro em função disso. A pessoa recebe o material em casa, tem de montar e acertar todos os ajustes técnicos. Já chego pedindo desculpas (risos). A única certeza que tenho é que a internet brasileira precisa melhorar muito. Toda hora trava, cai, picota, não funciona... É um malabarismo técnico. Os convidados do primeiro programa que gravamos sofreram porque ainda estávamos em ajustes. Até mandei um presentinho para continuarem me amando.

P – Durante a seleção das histórias para a temporada, você teve preocupação de não escolher casos sobre o período da pandemia?

R – Sim, estamos pedindo para as pessoas não contarem histórias deste período de isolamento social. Quando tudo isso passar, ninguém vai querer ouvir histórias sobre isso. Claro que, se a pessoa tiver uma história incrível, vamos contar. A gente cita e comenta a pandemia durante o programa. Não dá fingir que não está acontecendo. Mas não temos um perfil de história. Pode ser engraçada, terror, romântica. Não queremos histórias tristes. Não é muito a cara do programa.

P – Ao longo da quarentena, você realizou diversas “lives” em sua página no Instagram. De que forma essa experiência ajudou na condução desse novo formato do programa?

R – Foi muito importante para eu aprender a me comunicar à distância com as pessoas. Já cheguei entendendo o “delay”, o travamento constante, a internet ruim... Tenho um ouvido de quarentena. Percebi, por exemplo, que não posso rir com som porque isso atrapalha quem está falando. As “lives” trouxeram muito essa experiência de entender os problemas técnicos. 

Diálogo

O desempenho para se ganhar um debate não é creditado apenas ao conheciment... Leia a coluna de hoje

Leia a coluna desta terça-feira (16)

16/12/2025 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Lya Luft - escritora brasileira

Perder dói! Não adianta dizer não sofra, não chore; só não podemos ficar parados no tempo chorando nossa dor diante das nossas perdas”.

Felpuda

O desempenho para se ganhar um debate não é creditado apenas ao conhecimento dos temas, mas também à forma e à desenvoltura em sua apresentação. Assim, devem começar os ensaios para que futuro candidato consiga melhorar sua performance, diante dos embates que vêm por aí. Pretenso adversário é considerado “expert” na oratória e com poder de convencimento pelas palavras. Se a “briga” fosse hoje, adversário poderia levar a taça de campeão, avaliam aliados, e, por isso, acham que está na hora de figurinha ir treinando para não fazer feio na “hora H”

Planos

Diferentemente de partidos como PL e PP, que têm como projeto reeleger o governador e tentar conquistar maior número de cadeiras no Legislativo estadual e federal, o PT pensaria diferente.

Mais

Conversa é de que o objetivo seria manter as três vagas dos atuais parlamentares estaduais e brigar pela eleição de Vander Loubet ao Senado. E que ele até poderia ser primeiro-suplente de Simone Tebet.

Diálogo

Quem desembarcou no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas (SP), no início deste mês, foi atanásio, um rinoceronte-branco de 5 anos, que pesa 1,96 tonelada. Proveniente do Chile, ele nasceu em cativeiro e, apesar da denominação “rinoceronte-branco”, sua cor é acinzentada. também conhecido como rinoceronte-de-lábios-quadrados, pertence à maior das cinco espécies existentes no mundo. após os trâmites oficiais, o animal foi encaminhado ao zooparque de itatiba (SP).

DiálogoHelio Mandetta e Maria Olga Mandetta

 

DiálogoThai de Melo

Barreira

Ao aceitar ser o pré-candidato ao governo do Estado pelo PT, Fábio Trad terá que enfrentar uma barreira forte de partidos aliados que apoiarão a reeleição do governador Eduardo Riedel. As opiniões se dividem nos meios políticos: uns dizem que é “missão kamikaze” e outros acham que sua participação poderá forçar o segundo turno com ele na disputa. Mas, lógico, terá que combinar com os eleitores, né?

No pulso

Nos bastidores, os comentários são, entre outros, de que Fábio Trad terá uma candidatura “gessada”, pois terá que seguir determinações do deputado José Orcírio dos Santos, que colocou sua esposa, Gilda dos Santos, como vice na chapa. Terá também que obedecer ao deputado federal Vander Loubet, que comanda há tempos a maior ala do PT. Os dois nunca abriram mão de defender seus interesses políticos.

Lambança

A possibilidade de o MDB fazer aliança com o PT não está descartada em MS. Na opinião de alguns políticos, isso aconteceria caso a ministra Simone Tebet decida realmente disputar o Senado. Mas há um problema: o partido pretende integrar o grupo de apoio à reeleição do governador Eduardo Riedel. Simone tem reafirmado que também estará no palanque dele. Porém, anuncia que é Lula 4. É a tal conta que não fecha...

ANIVERSARIANTES

  • Thiago Faustino,
  • Déo José Rimoli,
  • Maria Thereza (Tetê) Trad,
  • Adelaido Aparecido dos Anjos,
  • Raphael Perez Scapulatempo Filho,
  • Disney Souza Fernandes,
  • Eurides de Lourdes Almeida Muller,
  • Manoel Gomes Cabral,
  • Paulo Rodrigues de Oliveira,
  • João Pereira Sobrinho,
  • Juvenildo Francisco Sobrinho,
  • Alberto Bonfim Lima,
  • Antônio Duarte Couto,
  • Mitsuru Ogata,
  • Tarlei Ribeiro Rosa,
  • Pedro Coutinho Neto,
  • Youssif Assis Domingos,
  • José Moacir Gonçalves,
  • Estevam Vollet Neto,
  • Rosângela Ferreira da Costa dos Santos,
  • Antonio Maurício Calixto Vieira,
  • Gianfranco Ramires Fonseca,
  • Tommy Menegazzo,
  • Márcia Gasparini Garcia,
  • Dr. Paulo André Machado Borges,
  • Carlos Roberto Leite,
  • Dr. Anísio Lima da Silva,
  • Milena Glauce Anes Veiga,
  • Maria Terezinha da Costa,
  • Cézar Augusto Reinheimer,
  • Mariana Lima Ramos,
  • Djalma Fróes,
  • Paulo Tadeu Martins de Barros,
  • Fernando Willian Ferreira Costa,
  • Glaucya Ourives Alves de Souza,
  • Israel Galvão Vasconcelos,
  • Márcia Maria Granero,
  • Luiz Simabuco,
  • Rosângela Barbosa Gaifatto,
  • Lúcia Carvalho Nicolatti,
  • Flávio Américo dos Reis,
  • Fernando Márcio Vareiro,
  • Antônio José de Medeiros Netto,
  • Luiz Carlos Monteiro de Oliveira,
  • Leonora Dias Martins,
  • Dr. Yasuo Oshiro,
  • Paulo Vitcov,
  • Darilson Ferreira Mello,
  • Antonio Roberto Costa,
  • Augusto Pires Gonçalves,
  • Wiston Ramos de Almeida,
  • Salma Chama Carvalho da Silva,
  • Marcio Shiro Obara,
  • Fábio Santiago,
  • Etelvina Silva Soares,
  • Marcelino Nunes de Oliveira,
  • José Aparecido Lima,
  • Nivaldo Ferreira Dutra,
  • Osvaldo Santos,
  • Zarife Marinho de Rezende,
  • Roque Konorat,
  • Dr. Francisco Romário Wojcicki,
  • Laurita Martins da Silva,
  • Maria Aparecida Gomes,
  • Dr. Enilson Rosa Ribas,
  • Teresa Dalva de Barros,
  • Dr. Mário Chencarek,
  • Aureni Lima,
  • Max Bernhard Matter,
  • Jeremias Lino Pereira,
  • Ida Santos Pereira Rezende,
  • Guilianna Picarelli Cardoso,
  • Regina Higa de Oliveira,
  • Antonio Mauro Campos,
  • Iara Helena Domingos,
  • Eva Vilma Barbosa,
  • Paulo Cesar Camponez Nogueira,
  • Rafael Henrique Fernandes,
  • Elaine Borges Oliveira,
  • Ricardo Sanson,
  • Elizabeth Mari Costa Donato,
  • Fátima Auxiliadora Ribeiro da Costa,
  • Rogério Carlos Frutuoso,
  • Adelaide Benites Franco,
  • Suzana Mara Fernandes,
  • Fernanda Vianna,
  • Alexsandro Mendes Feitosa,
  • Diana Valéria Fontana Stefanello,
  • Donizete Aparecido Ferreira Gomes,
  • Ana Paula de Carlos Valle,
  • Alessandra Pelliccioni Alves Barros,
  • Flávia Giraldelli Peri,
  • Maria Cristina Galiciani,
  • Elenice Inácia Rodrigues,
  • Hamilton Garcia,
  • Larissa Cardoso,
  • Sueli Dias Barbosa,
  • PedroIvo Moreira Alves,
  • Ana Maria Rodrigues Ferreira,
  • Luís Henrique Campos da Silva,
  • Sara Lúcia Maciel,
  • Mário Sérgio Ferroso Lima,
  • Tereza Cristina da Costa Gomes,
  • Regina Helena Assis de Barros,
  • Berenice Lima de Almeida,
  • Maria Luísa Santos da Silva,
  • Antenor Martins Pena,
  • Patrícia Dutra dos Reis,
  • Renato Moreira de Oliveira,
  • Carlos Victor Mello.

*Colaborou Tatyane Gameiro

DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

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Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

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