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Cinema B+: 10 Diferenças entre livro e série: House of the Dragon

A partir de domingo, 16 de junho, até o final de julho, o nome Targaryen será febre mundial. Aqui alguns detalhes da série da MAX, em particular a 1ª temporada, para te ajudar!

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Para os fãs de House of the Dragon, a demora para a segunda temporada foi marcada pela ansiedade, e, a partir de domingo, dia 16 (por oito semanas) pode apostar: o nome “Targaryen” estará mais popular do que tudo. Se você não leu o livro e viu a primeira temporada, talvez não pesque as críticas dos puristas porque alguns detalhes importantes foram alterados na série. Algumas dessas mudanças foram significativas e interferem no que, em tese, já estava canônico para os fãs.

O que você precisa saber? O período da Guerra Civil entre os Targaryens – A Dança dos Dragões – é um dos mais sangrentos e interessantes do livro Fogo e Sangue, cuja conclusão é trágica: vários Targaryens morrem e os dragões são extintos por mais de um século, até a volta de Daenerys em Game of Thrones. Portanto é um período crucial politicamente para o mundo fictício de Westeros.

Para os fãs mais agarrados ao que o autor pensou, ao inverter detalhes importantes, a história é diferente. Não é bem assim.O receio não é infundado (vamos ressaltar em seguida), mas, em geral, o que House of the Dragon fez foi apresentar mais elementos para o que era inconclusivo no livro, com o foco de nos dividir na torcida entre Verdes e Pretos. Como teremos que escolher um lado, nada melhor do que olhar 10 mudanças entre livro e a série.
 

1- A ligação entre Alicent Hightower e Rhaenyra TargaryenA principal alteração entre livro e série inclui aproximar as inimigas Alicent Hightower e Rhaenyra Targaryen, em idade e relacionamento. A mudança aumenta o drama entre as duas, claro, mas também reduz o nó da questão que é o ódio mútuo entre irmãos e a briga de ambos pela Coroa após a morte de Viserys I.

Originalmente a distância de idade era de quase 10 anos entre as duas e Alicent não era protagonista. Por isso, para ter duas grandes atrizes jovens, a série adaptou esse detalhe.

Também em Fogo e Sangue é insinuado que Alicent foi usada a vida toda por seu pai, Otto Hightower. Ainda no período do reinado de Jaehaerys I, ela já estava próxima do poder. Sua relação com Rhaenyra começa cordial e se desgasta aos poucos, até a que antagonizam usando suas cores como teste de lealdade no reino: Alicent sempre de verde e Rhaenyra sempre de preto.

Na série, ao confundir a relação das duas as tornando confidentes quando jovens e criando a traição pessoal como motivo principal da briga entre elas, mas não funciona tão bem. Na TV, Alicent foi “humanizada” como uma jovem tentando agradar a todos, jogar pelas regras e ser correta em um “jogo feio”, como seu pai a alerta.

Ela muda quando percebe que Viserys e Rhaenyra não são tão honestos com ela e passa a ser uma radical dos bons costumes e da moral, claro, uma hipocrisia.

Há também uma diferença na transição das atrizes que interpretam Alicent e Rhaenyra jovens e adultas. As mais novas, Emily Carey e Milly Alcock, fizeram, respectivamente, Alicent e Rhaenyra, uma doce e tímida e a outra autoconfiante e extrovertida. Já Olivia Cooke e Emma D’Arcy inverteram a dinâmica: depois de 10 anos como Rainha, Alicent é forte, autoritária e enfrenta Rhaenyra sem receio.

E a princesa agora é doce, receosa e insegura diante da ex-amiga. Faz sentido diante das circunstâncias? Sim! Foi uma boa mudança, mas ela também exclui o essencial que é a rivalidade de Rhaenyra com os filhos de Alicent, algo que elas transportaram para a próxima geração.

2- A aliança entre Rhaenys e Rhaenyra Targaryen

Outro relacionamento “diferente” do livro é o de Rhaenys e Rhaenyra Targaryen, por vários motivos. Um deles é que no livro, depois que é preterida como herdeira por ser mulher, Rhaenys tenta ainda colocar seu filho na sucessão em vez de Viserys e não fica explícito como reagiu ao não conseguir. A série explica isso no piloto, mas superficialmente.

A partir daí, o cinismo de Rhaenys como “a rainha que nunca foi” é maravilhosamente mostrado por Eve Best, mas meio que em segundo plano. Cabe ao marido dela, Ser Corlys Velaryon (Steve Toussaint) a explicitar frustrações e ambições da facção Velaryon Targaryen.

Em House of the Dragon, é como Rhaenys e Rhaenyra quase não se gostem no início, algo que no livro parece ser ao contrário. Ao ver que a princesa teve um pai que lutou por ela como sucessora, fica subentendido que Rhaenys teve sororidade e mais ainda, defendeu o direito de sua prima como o seu, sendo uma das primeiras e importantes aliadas quando os verdes dão o golpe.

Na série, Rhaenys fica indecisa, flerta com a possibilidade de ficar do lado dos Hightowers até que finalmente abraça a causa de Rhaenyra no final da temporada.

O arco pode ter feito sentido, mas é mais bonita a amizade das duas que transparece nas páginas e que não esteve em nenhum episódio. Faz sentido, no entanto, por outras razões. No livro, os Velaryons são brancos de cabelos pretos, na série são pretos de cabelos loiros.

Essa inversão elimina uma dúvida central sobre a paternidade dos três primeiros filhos de Rhaenyra. Falaremos mais sobre isso à frente. O que importa é que o ressentimento de Rhaenys com Rhaenyra na série é plausível e esperado, pois embora ela saiba que o filho é gay, também sabe que seus netos não são dele.

Não bastasse essa humilhação, Rhaenys suspeita que Rhaenyra mandou matar Laenor Velaryon para poder se casar com Daemon, mas, na série a Rainha dos pretos fez um acordo com o marido e forjou sua morte, para que ele pudesse fugir e ir viver com seu amante longe de Westeros.

Se soubesse do ato de amor de Rhaenyra, talvez Rhaenys tivesse tido outra atitude, mas, como nem desconfia, a mudança deu outra dimensão e justifica inicial incerteza de que lado ficaria. Eu gostaria de que alguma forma ela soubesse que Laenor está bem, mas é improvável.

3- A complexa relação de Alicent com os filhos

Na série, mantendo a coerência com a triste realidade de Alicent, que praticamente foi prostituída pelo pai para que seduzisse o Rei Viserys e elevasse os Hightowers no jogo do Poder, ela obedece e faz o que é esperado dela, mas tem uma relação quase conflituosa com os filhos, frequentemente sem paciência com eles.

Nas páginas de Fogo e Sangue não é claro como ela se relaciona, mas fica implícito que se dá bem com os filhos e é orgulhosa deles. Essa mudança foi bem interessante e contrasta com o carinho que Rhaenyra que cuida e é feliz com sua prole.

4- Os romances de Rhaenyra

Na verdade, não é uma alteração, mas uma explicitação do que é apenas sugerido no livro. Primeiro, a sedução de Daemon Targaryen, que a inicia sexualmente. A cena segue o que é citado em Fogo e Sangue, portanto há fidelidade e confirmação de uma relação importante e questionada. Em seguida, o episódio esclarece que a proximidade dela com Ser Criston Cole, mas inverte o esperado.

Os narradores do livro – homens – sugerem que Rhaenyra foi rejeitada por Cole e que ele se ofendeu com a tentativa dela de seduzi-lo. Nós sabemos que o que mudou foi o fato de que Rhaenyra foi inconsequente com os sentimentos do seu guarda-costas. Ela o seduziu, mas jamais o considerou como nada além de amante. Cole, portanto, se sentiu usado e desprezado, passando a querer destruí-la. Particularmente acho hilário que nos anos seguintes, ele siga olhando para ela com raiva e Rhaenyra mal lembre de sua existência.

O casamento de Rhaenyra com Laenor era harmonioso dentro do possível, mas ele não conseguiu cumprir seu papel de gerar um herdeiro legítimo. Assim, Rhaenyra teve três filhos ilegítimos com Ser Harwin Strong, um romance infelizmente praticamente excluído da série.  

5- O destino de Laenor Velaryon

A principal mudança de House of the Dragon, para mim, é a pior também. Ao providenciar o final feliz Laenor e seu amante, altera um dos fatos mais sensíveis da questão da guerra que é a relação dos Velaryons com Rhaenyra.

No livro, Laenor é morto por seu amante, não há um corpo queimado não identificado. A dúvida é se Rhaenyra mandou matá-lo ou se foi Daemon, que também ficou viúvo ao mesmo tempo e com ela viúva pôde finalmente se casar com sua sobrinha.

O casamento de Daemon e Rhaenyra sacode Westeros, mas é uma união legítima e que gera herdeiros legítimos. Ao colocar Rhaenyra como bígama reforça a causa do time dos Verdes, que a apontam a conduta sexual dela como problema. Que Jacaerys, Lucerys e Joffrey fossem ilegítimos estávamos ok, mas o fato é que agora também são Aegon III e Viserys II, os filhos de Daemon e Rhaenyra. Como apoiadora da Rainha dos Pretos, fiquei triste de rejeitar o carinho do showrunner com Laenor, mas ele serviria mais morto do que vivo.

10 Diferenças entre livro e série: House of the Dragon - Divulgação

6- A ligação entre Mysaria e Otto Hightower

Não é exatamente uma mudança, mas nunca ficou claro no livro como Otto Hightower soube do brinde no bordel feito por Daemon quando Viserys ficou viúvo e perdeu o filho homem, mas House of the Dragon mostrou que a amante do príncipe rebelde fazia jogo duplo.

Mysaria era a principal informante de Otto, mas terminamos a 1ª temporada com ela se voltando definitivamente contra os Verdes quando seu estabelecimento em King’s Landing é incendiado numa clara tentativa de matá-la. Mysaria será a Mestre dos Sussurros para os Pretos, rivalizando com Ser Larys Strong para manter a rede de informantes mais ágil e reveladora dos dois reinos. Esse embate vai valer acompanhar.

O que efetivamente mudou em relação à Mysaria é que, no livro, ela estava mesmo grávvida de Daemon e querendo se casar com ele, mas como o príncipe já era casado ela foi despachada para Lys e perde o bebê na viagem, gerando ressentimento tanto do lado dela quanto do de Daemon.

Em House of the Dragon não apenas ela não esperava o filho como argumentou que não queria nem casar ou ser mãe. De qualquer forma, agora que foi atacada, faz sentido apoiar Rhaenyra contra os Verdes, que tentaram matá-la.

7- Vaghar dando pontapé para a Guerra

A sequência de Aemond atormentando Lucerys e provocando sua morte são algumas das páginas mais apavorantes e emocionantes da história. Ter transformado o ataque em um momento no qual Aemond perdeu o controle de sua dragão tirou muito do drama.

Não fosse o carisma de Ewan Mitchell, que acertou em cheio na atitude sombria e exagerada de sua personagem, esse momento no qual tenta impedir Vaghar de atacar teria estragado a série. Fica agora o mistério se ele vai esclarecer a verdade ou se vai levar a fama sem merecer. Ele quis assustar o sobrinho, mas não ia matá-lo. Agora é tarde. O ódio e o desejo de vingança de Rhaenyra serão ‘justificados’ e muda todo o cenário do conflito.

8- Os Velaryons

Uma das mudanças mais radicais, mas que passaram sem problemas foi a de colocar Sor Vaemond Velaryon como irmão de Corlys em vez de sobrinho. Vaemond é arrogante como na série e ofende Rhaenyra chamando seus filhos de bastardos, mas tê-lo tentando tirar Lucerys da linha sucessória de Driftmark criou um impasse interessante.

Corlys, que tinha vergonha do filho ser gay, colocou seu “neto” Lucerys como seu sucessor, o que ofendeu a Vaemond porque todos sabiam que Laenor não era o pai do menino. No entanto, a série coloca essa virada como Rhaenys ignorando o cunhado e defendendo que o título fosse para sua neta, Baela, filha de Daemon e Laena Velaryon.

Claro que é legal Rhaenys defender sua neta e tentar emplacar uma mulher como herdeira, mas ela, melhor do que todas, sabia que era uma causa impossível. Mais ainda, ao alertar Rhaenyra desde sempre que Westeros não aceitaria uma Rainha mulher, Rhaenys sabia da importância de engolir a raiva e apoiar seu neto oficialmente, até para manter a memória de seu filho. Parece sutil, mas não é.

9- A profecia de Fogo e Gelo

A mão do roteiro pesou em tentar amarrar coisas que Game of Thrones bagunçou seriamente. Inserir o “sonho de Aegon” sobre os white walkers e colocar a invasão dos Targaryens como uma iniciativa de Aegon, o Conquistador para “salvar Westeros”.

É também um detalhe a mais que não resolve o problema de que nem Jon Snow ou Daenerys seria o Príncipe Prometido. Mesmo que usando a adaga de Aegon, foi Arya Stark que matou o Night King e não um Targaryen. Honestamente, deveriam deixar passar e esquecer toda a questão da Longa Noite.

10- A personalidade de Viserys

Viserys no livro é gordo, bonachão e um rei fraco, sem despertar grandes lideranças. Paddy Considine trouxe para o monarca uma docilidade e profundidade que mudaram a maneira que víamos o Rei.

Um homem bom, focado na Paz e Diplomacia, sem ser levado à sério pelos belicosos senhores que ambicionam Poder e combate. Foi uma atuação brilhante do início ao fim e uma adaptação que enriqueceu a história.

Vamos aguardar a estreia da 2ª temporada para seguir listando o que mudaram do livro para TV. Até lá, minha fidelidade para a Rainha Rhaenyra se mantém!

10 Diferenças entre livro e série: House of the Dragon - Divulgação

 

Diálogo

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta terça-feira, 17 de setembro de 2024

Por Ester Figueiredo ([email protected])

17/09/2024 00h01

Diálogo

Diálogo Foto: Arquivo / Correio do Estado

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Martha Medeiros - escritora brasileira

Desatar os nós que enlaçam atos e motivos. 
Fazer as coisas por impulso. Por quê? Porque às vezes é bom a gente mostrar para si mesmo quem é que manda aqui”.

FELPUDA

Tem gente fazendo figa e batendo na madeira três vezes para que determinada ação penal, que remonta a algum tempo, prossiga somente depois das eleições, a fim de que candidatura não sofra respingos. Para desespero lá do QG, se a data de julgamento for anunciada ainda neste período de campanha eleitoral, os adversários estarão muito bem municiados, e o caso deverá servir de tema para dar um tempero especial 
no horário gratuito. Aí, será um vendaval que, conforme se dizia em tempos já idos, “vai bagunçar o coreto”.

Diálogo

Com sete coreografias premiadas, alunas do ballet do Sesc Lageado, representando o Corpo de Dança Sesc-MS, foram destaques no Festival de Danza del Mercosur 2024, realizado entre os dias 4 e 8 de setembro, em Puerto Iguazú, Argentina. O grupo se destacou entre os competidores e conquistou reconhecimento internacional no evento, que é conhecido por revelar talentos no cenário da dança. A coreógrafa Karine Wosniak, professora das bailarinas, ressaltou o esforço envolvido para alcançar os resultados. O Sesc Lageado é uma unidade de cultura que oferece aulas gratuitas de dança, música e outras atividades a crianças e adolescentes de cinco a 16 anos.

DiálogoRodrigo Nassar Tebet e Rames Nassar Tebet

 

DiálogoLili Tedde

Tropa

Nesses menos de 20 dias que antecedem as eleições, o alto-comando do PSDB está todo mobilizado, pegando firme na “marreta” para tentar levar para o segundo turno o seu candidato à Prefeitura de Campo Grande, Beto Pereira, o que seria um feito político inédito. Há quem afirme que, pelos seus componentes, tudo indica que foi criado o BETO – Batalhão Especial Tucano Organizado.

Impeachment

Quatro dos oito deputados que representam Mato Grosso do Sul na Câmara dos Deputados assinaram o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), entregue 
a Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado, e a quem cabe colocar em votação. O documento teve apoio dos parlamentares Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, ambos do PL, do candidato a prefeito de Campo Grande Beto Pereira (PSDB) e de Luiz Ovando (PP). O quarteto é do time do ex-presidente 
Jair Bolsonaro.

De fora

Mas dois tucanos de Mato Grosso do Sul, diferentemente do colega Beto Pereira, não assinaram o documento: os deputados federais Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende. Ambos já passaram por partidos 
de esquerda e preferiram somar-se aos petistas Vander Loubet e Camila Jara, também candidata a prefeita de Campo Grande.

ANIVERSARIANTES

Rodrigo Nassar Tebet,
Rames Nassar Tebet, 
Viviane Carnevali, 
Eduardo Folley Coelho, 
Edy Francisca Balter de Carvalho, 
Dijan de Barros Rosa, 
Ingrid Sibele Brandemburg Stephanini, 
Fernando José de Paula Noronha, 
Daniel Godinho de Oliveira, 
Helena Bitancourt Gianotti,
Jader Cardoso da Silva,
Maria de Lourdes Silva Silveira,
Antonio Carneiro de Souza,
Jane Valeria dos Santos,
Renato Cândido Viana,
José Gonçalves da Silva,
Anderson Eveste da Silva Dias,
Renato Rodrigues Gualberto,
Laura Karollinny Silva Lima,
Paulo Cézar Pacheco da Silva,
Naymi Salles Fernandes Silva Tôrres,
Dr. Moisés Jajah Nogueira, 
Tatiana Jafar, 
Cristina Vega Higa,
Anna Claudia Jorge Amaral,
Joaci Nonato Rezende, 
Ana Lúcia da Silva Tavares Costa, 
Anésia Hiane Yamaura, 
Marciano Tôrres Farias, 
Clovis Santos da Silva, 
João Parroni Maria,
Fabiano Ribeiro Rodrigues,
Luis André Pasqualotto,
Giovana Oliva,
Clair do Valle Júnior,
Eduardo Rosalvo Costa,
Riovaldo Pires Martins,
Iracilda Ferreira dos Santos Oliveira,
Rubens Dantas de Souza,
Estevão Gabriel da Silva,
Virginia de Toledo Câmara Neder,
José Pinto de Almeida,
Leonardo Simioli Gutierres,
Thiago Biscaya de Souza,
Maria Lúcia Mansour Echeverria, 
Dr. Hideyasu Sakihama, 
Irene Maria Almeida Reis,
Leopoldo Mendes Chacha,
Edwino Raimundo Schultz,
Luiza Pitthan,
Juarez Jorge Budib,
Marlene Martins de Souza,
Kátia Regina Martins de Souza,
Ivan Marques,
Maria Lúcia Fonseca Nunes,
Dr. Leonardo Rodrigues Resende, 
Lucila Ribeiro Alcântara,
Alberto Youssef Filho,
Afrânio de Oliveira Thomaz,
Valderez Oliveira,
Idalina Balbino de Oliveira,
José Soares Chagas,
Arley Martins Luscura,
David Ferreira de Freitas,
Alda Rodrigues Dornele Abdo,
Fernando Ferreira,
Maria Elenice de Oliveira,
Wagner Leão do Carmo, 
Elisa Bernades Altounian,
Evando Silveira Alves,
Gilberto Antonio Mosena,
Marcos Hiroshi Inoue,
Luzia Pereira de Almeida,
Wagner Neroni,
Jaqueline Wink Soligo,
Airton Rossato,
Liel Brum Jacques,
Teodoro Cândido de Oliveira Júnior, Denivaldo Tavares de Lima, 
Maria Inês Escobar,
Pedro Rodrigues das Neves,
Maria Lúcia de Fátima Oliveira,
Elenir Alves Pinto,
Jaqueline Ferreira dos Santos,
Sidney Kock,
Aécio Luna de Alencar,
Claudiney Serrou dos Santos,
Flávio Augusto de Melo, 
Luiz Theodoro Bassani,
Danuza Sant’ana Salvadori,
Dr. Augusto Ken Sakihama, 
Fernando Orempuller Pulchério,
Dr. Hiran Sebastião Meneghelli Filho,
Paulo Renato Kovalski,
Luceimar Souza Schroder Rosa, Ademir do Espirito Mansilha, 
Estefânia Naiara da Silva Lino,
Thiago Pires Vieira,
Eugênio Rafael Rouledo Moretti,
Fabiana Matos Rocha,
Ana Paula Ascenço de Araújo,
Fernando Luis de Oliveira,
Nilo Ferreira da Silva,
Hélia Taemi Hirokawa de Lima,
Nádia Mara de Sousa, 
José Carlos Vinha,
Anete Mary Mendes,
Maria Lúcia Espicaski,
Rosângela Lieko Kato.

*Colaborou Tatyane Gameiro

MEMÓRIA

Tania Menna Barreto, terceira mulher de Raul Seixas, lança livro sobre vida do cantor

No livro "Pagando Brabo: Raul Seixas na Minha Vida de Amor e Loucuras", Tania Menna Barreto, terceira mulher do roqueiro baiano, reabre o baú da vida pessoal do artista, com quem fez canções e mergulhou em idílio romântico

16/09/2024 10h00

Raul Seixas e Tania Menna Barreto: 35 anos após a morte do músico, cantora e compositora publica as suas recordações do que viveu ao lado do roqueiro

Raul Seixas e Tania Menna Barreto: 35 anos após a morte do músico, cantora e compositora publica as suas recordações do que viveu ao lado do roqueiro Foto: DIVULGAÇÃO/ACERVO PESSOAL

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Quando morreu, em 1989, o baiano Raul Seixas já tinha deixado sua marca no rock e na música brasileira graças a uma discografia de muitos clássicos – “Gita”, “Al Capone”, “Meu Amigo Pedro”, “A Maçã”, “Sapato 36”, “How Could I Know”, “S.O.S.”, etc. –, a shows antológicos e a outras aparições públicas sempre pontuadas pela irreverência, que se tornou uma das marcas do roqueiro.

Ele é reconhecido, dentro e fora do rock, como um músico de mão cheia por, entre outros motivos, conjugar a música nordestina com o ritmo de Chuck Berry.

Mas a partida de Raul, mesmo com os fãs sendo meio que preparados por um estado de saúde que ia se agravando até o triste epitáfio, abriu um vácuo ainda hoje sentido na cena musical do País. E, em vez de silêncio, provocou um brado ruidoso de comoção com fôlego que parece não ter fim. 

São dezenas de livros e filmes, como “Raul – O Início, o Fim e o Meio” (2012), de Walter Carvalho, que repassam a trajetória do artista, destacando sempre seu talento, a personalidade irrequieta e as errâncias do destino e da vida desregrada.

A constante renovação de público, desde crianças à terceira idade, junto aos “raul-maníacos” da velha guarda sempre de plantão, garante a presença da marca do Maluco Beleza nas prateleiras de lojas e menus virtuais do comércio on-line mais de três décadas após a parada cardíaca que o levou, em 21 de agosto de 1989, aos 44 anos, em São Paulo. 

Com 17 discos lançados e 26 anos de carreira, dali em diante Raul apenas consolidaria, por força de tanta adoração, o título de Pai do Rock Brasileiro.

Em 2013, depois de 25 anos sem pisar no País, o norte-americano Bruce Springsteen abriu seus shows, em São Paulo e no Rio de Janeiro, cantando “Sociedade Alternativa”, em um português tão bem articulado que surpreendeu não somente pela homenagem, mas também pelo esforço com a língua. 

Por tudo isso, embora exista muita gente que faça críticas e considere até oportunismo, há sempre uma plateia ávida por consumir Raul do jeito que for. É por isso que, quando o mercado editorial sinaliza com novidades, há sempre interesse. 

PAGANDO BRABO

O livro “Pagando Brabo: Raul Seixas na Minha Vida de Amor e Loucuras” apresenta a autobiografia de Tania Menna Barreto, terceira mulher de Raul. O lançamento da Ibis Libris Editora conta histórias e aspectos menos conhecidos da sua vida pessoal e ao lado do cantor. 

No dia 21 de agosto, completaram-se 35 anos da morte de Raul. Tania diz que resolveu contar sua história para “não haver distorções e não se criar uma lenda distante da verdade”.

Raul Seixas teve cinco mulheres, três delas mães de suas filhas Simone, Scarlet e Vivian. Com Tania, Raul compôs músicas como “Pagando Brabo”, também título do livro, e viveu o prenúncio de seu sucesso. 

Para a produção de sua autobiografia, Tania Menna Barreto teve a colaboração do jornalista baiano Tiago Bittencourt, que hoje reside em Brasília e que também já lançou uma publicação sobre Raul em 2017.

UNIVERSO SEIXISTA

Segundo a produtora cultural Gabriela Mousse, uma das prefaciadoras, Raul Seixas foi como um meteoro, um fenômeno. Até hoje, dificilmente um show acontece sem o famoso “Toca Raul”, e seus fãs estão sempre atentos a qualquer coisa que lhes permita conhecer mais de perto o seu ídolo querido. 

“Tania é extremamente corajosa, fala o que pensa, doa a quem doer. Sempre se mostrou muito livre, muito dona de si, e sempre esteve fora dos padrões. Talvez por isso Raul a escolheu, e juntos viveram todas as loucuras e amores”, diz Gabriela.

“Este livro vai sacudir o universo Seixista, é uma delícia. Ela foi uma importante parceira de composição de Raul, e acho justo que o mundo saiba disso. A música ‘Pagando Brabo’ é uma chance de se conectar com Raul Seixas de forma livre e leve. Vocês vão sentir tudo isso ouvindo-a. Lendo ‘Pagando Brabo’, as conexões serão com Tania, Raul e com muitos outros personagens interessantes. Alguns fatos ainda não eram de domínio público, e Tania os traz à tona”, destaca a produtora cultural.
 

Tania, cantora e compositora, conta que sempre teve vontade de compartilhar suas histórias em um livro. 
“É claro que ter convivido com Raul Seixas, o maior roqueiro do Brasil, é um excelente motivo para não guardar tudo só para mim. Por isso, resgato aqui memórias que mostram sua personalidade e como era estar ao lado dele”, relata a autora.

“Jamais imaginei que Raul se tornaria o fenômeno que se tornou. Jamais pensei que ele seria um imortal. Mas ele sempre disse que ‘tinha vindo ao mundo para deixar sua digital no planeta’. E deixou”, completa.

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