Se tem uma coisa que faz sucesso na televisão brasileira atualmente, é um reality show — por isso, há grandes expectativas para a volta de Estrela da Casa, marcada para 25 de agosto, logo após a novela Vale Tudo. A segunda temporada do programa reúne 14 participantes de diferentes estilos musicais, cada um com sua história, seus sonhos e sua verdade artística. Eles já estão confinados em uma casa que, neste ano, se transforma em um verdadeiro Centro de Treinamento (CT) musical, onde o foco é o aprendizado, a troca verdadeira e a profissionalização — nada de confusões ou brigas como em tantos outros formatos.
A equipe de produção, a apresentadora Ana Clara Lima e o mentor Michel Teló participaram de coletiva com jornalistas para revelar as novidades e expectativas para esta nova temporada.
Michel Teló: mais que um mentor, um parceiro na jornada
Michel Teló, que retorna como mentor fixo, falou com entusiasmo sobre seu papel que vai muito além da técnica musical: “Fiquei muito feliz quando rolou esse convite, essa possibilidade de estar presente, de verdade, entrando na casa, ao vivo, trocando com esses 14 artistas.” Ele ressaltou que seu foco é ajudar os participantes a encontrarem sua verdade e brilho próprios. “A música tem muito disso: passar a verdade no que você acredita, no que quer que as pessoas sintam. É isso que a gente quer mostrar no programa.”
O cantor destacou a riqueza e o desafio de lidar com estilos tão diversos, além da energia única que o formato ao vivo traz para a competição: “É uma verdadeira academia de música, onde eles evoluem todos os dias, técnica e pessoalmente.” Entre as novidades, Michel revelou que participará mais diretamente do processo criativo, acompanhando ensaios e dando feedbacks em tempo real, aproximando ainda mais a figura do mentor da rotina dos artistas.
Ana Clara: autenticidade e leveza na apresentação
Ana Clara Lima retorna ao comando da apresentação e compartilhou sua visão sobre a evolução do programa e seu crescimento pessoal: “Eu prefiro não ler tudo o que falam nas redes, porque nem sempre é legal, mas adoro essa conexão rápida com o público. O que conquista as pessoas é a autenticidade e a leveza.” Ela celebrou a retomada do contato presencial intenso com os participantes dentro da casa — algo que já havia quebrado tabus no ano passado. “É olho no olho, perto, e isso faz muita diferença para a energia do programa e para a minha relação com eles.”
Além disso, Ana Clara destacou a incorporação de uma equipe de psicólogos e coaches para apoiar os participantes emocionalmente durante a competição, ajudando-os a lidar com a pressão e os desafios do confinamento — trazendo mais equilíbrio e humanização ao programa. Sobre a nova estrutura, explicou: “Nossa festa não é uma balada; é um sextou que se transforma num luau, numa noite de cinema, karaokê, sarau, uma experiência para eles descomprimirem, mas sem aloprar, porque no dia seguinte eles precisam estar focados.” E completou: “Ano passado foi um projeto que demandou muito, mas agora eu já sei o que me espera. Estou mais pronta e tranquila.”
Produção e a força das múltiplas plataformas
Rodrigo Dourado, diretor de Gênero Reality na Globo, e um dos responsáveis pelo formato, explicou as mudanças e a aposta em múltiplas telas: “Fizemos mudanças importantes, aproveitando tudo aquilo de bom dos alicerces do formato e trazendo camadas novas, como a gente traz sempre para todo reality.” O programa mantém sua característica multiplataforma, com transmissão diária na TV aberta, conteúdos exclusivos no Globoplay, bastidores, entrevistas e programas especiais. Lives com convidados musicais e interações diárias com o público ampliam o engajamento e a sensação de comunidade em torno do programa.
Dourado ressaltou que todos os participantes vão cantar nos festivais semanalmente, aumentando a presença da música na competição. O programa ganhou dinâmicas inéditas, como grandes shows temáticos homenageando artistas e movimentos musicais, duelos com músicas sorteadas no jukebox, e provas musicais que envolvem memória, agilidade e criatividade. Ana Clara destacou que “todas as provas incríveis são relacionadas ao universo musical, como a prova dona do palco, onde o vencedor indica dois para o duelo, que busca mais uma imunidade.”
Por que Estrela da Casa é diferente?
Em meio a tantas opções de reality shows, Estrela da Casa se destaca por ser uma celebração genuína da música brasileira em toda sua pluralidade — do sertanejo ao samba, do pop à música cristã, passando pelo MPB e por estilos que muitas vezes ficam à margem da grande mídia. O formato mantém a intensidade e emoção dos duelos e surpresas, mas com um sotaque genuinamente nacional, respeitando as diferentes raízes musicais do país.
Michel Teló resumiu bem o espírito do programa: “Dar voz para talentos que muitas vezes estão escondidos, mostrar os bastidores reais da música e essa caminhada de construção de uma carreira é algo muito especial para o Brasil.” Ana Clara complementa: “É uma joia da nossa emissora, que é feito dentro da nossa casa, no nosso país, para o brasileiro. Eu tô super feliz de estar no segundo ano do Estrela agora.”
A estrutura da segunda temporada reforça o compromisso com a formação dos artistas: o CT traz uma rotina estruturada, com oficinas fixas de musicalidade, voz, expressão corporal e aulas com convidados especiais do mercado musical. Rodrigo Dourado destaca o cuidado com o desenvolvimento dos participantes: “Preparamos oficinas para apoiar a maratona de shows que eles terão, com profissionais fixos e convidados, e o Teló estará presente acompanhando, dando feedbacks e ajudando no crescimento.”
Com essa estrutura, Estrela da Casa se consolida não apenas como um reality show, mas como uma academia de música, buscando transformar talento em profissionalismo e revelar estrelas capazes de brilhar cada vez mais no cenário nacional. Não é só o brilho do palco que o programa entrega, mas o suor, as dúvidas, o aprendizado e a emoção da construção de um sonho — uma verdade que conquista o público e emociona o Brasil.



