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Cinema B+: O novo Chacal: Eddie Redmayne

Nova série "Chacal" atualiza clássico com Eddie Redmayne como protagonista.

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Opa Colin Farrell, sua concorrência no Emmy Awards pode estar perto de casa. A nova versão de O Dia do Chacal, com Eddie Redmayne no papel título em uma grande série de ação disponibilizada na Star Plus é uma que merece toda atenção. O nome sugere que seja mais uma tentativa de refilmar o clássico O Dia do Chacal, mas é mais uma "atualização". Bem feita!

Coestrelada por Lashana Lynch, O Dia do Chacal é o típico gato e rato de agentes do governo tentando impedir terroristas de matar inocentes, com roteiro bem amarrado e uma qualidade de produção luxuosa do nível de cinema. O que mais se pode dizer a não ser: não perca?

O original, um filme copiado e brilhante

Em 1971, o bestseller de Frederick Forsyth foi uma sensação. Estávamos no auge da Guerra Fria, ainda falando com uma geração pós-Segunda Guerra Mundial e a história de suspense gira sobre a tentativa esforços da polícia francesa de evitar o assassinato do presidente Charles de Gaulle.

Ambientado na França do início da década de 1960, acompanhamos como a organização paramilitar francesa, a OAS (Organização do Exército Secreto) tenta matar o presidente e finalmente contratam um assassino profissional britânico, conhecido apenas pelo codinome "Chacal".

Com o sucesso, claro que Hollywood veio batendo na porta. O diretor Fred Zinnemann escolheu dois eixos narrativos principais: o plano meticuloso do Chacal para executar o assassinato e a investigação implacável da polícia francesa para detê-lo antes que consiga cumprir sua missão.

O filme é frequentemente citado como um dos grandes exemplos de thrillers bem feitos e permanece relevante por seu retrato clínico de intriga e perseguição.

Na época, parte do grande sucesso do longa foi seu foco na precisão e no realismo. Não há exageros estilísticos ou heróis caricatos; tudo é narrado com um ritmo metódico, quase jornalístico, que mantém o espectador atento aos detalhes.

A maior ousadia, no entanto, esteve no elenco. Zinnemman elegeu o ator Edward Fox, até então sem alcance fora do Reino Unido para o papel principal. Isso foi vital para o sucesso. Uma curiosidade: Edward é pai do ator Freddie Fox, que está em House of the Dragon e passou por Slow Horses e The Great.

O Chacal é um personagem único. Um vilão longe do convencional, é um profissional pragmático e encantador, cuja frieza e competência o tornam tão intrigante quanto assustador. Apesar de sabermos pouco sobre seu passado, sua presença magnética domina a tela. Na série, Eddie Redmayne está perfeito no papel.

O contraponto ao Chacal é o inspetor Claude Lebel (Michael Lonsdale), cuja abordagem discreta e lógica contrasta com o carisma do assassino.

O duelo entre esses dois personagens é o cerne do filme, representando a eterna luta entre ordem e caos, sistema e indivíduo. Na série, é Bianca (Lynch) que cumpre esse papel, mas ela não é exatamente simpática ou "justa", o que faz da série ainda mais interessante.

A tensão no filme é construída de maneira paciente, quase documental. Não há trilha sonora manipuladora ou explosões gratuitas. Em vez disso, o suspense surge da preparação meticulosa do Chacal e das estratégias dos investigadores, culminando em um final que é ao mesmo tempo inevitável e surpreendente.

O diretor Fred Zinnemann é conhecido por sua atenção aos detalhes, e aqui ele cria um ambiente austero e convincente, equilibrando o drama político com a urgência da trama, mantendo o espectador imerso na narrativa complexa.

O roteiro, escrito por Kenneth Ross, é fiel ao romance de Forsyth e enfatiza a precisão dos eventos, sem recorrer a artifícios emocionais. O diálogo é econômico, refletindo o tom clínico da história, sendo que Edward Fox entrega uma performance icônica como o Chacal, transmitindo uma mistura de charme e brutalidade que o torna inesquecível. Michael Lonsdale é igualmente eficaz como o metódico Lebel, demonstrando como o intelecto e a persistência podem ser armas tão poderosas quanto a violência.

Outro destaque é a cinematografia de Jean Tournier, que utiliza locações autênticas e enquadramentos simples para reforçar o realismo. A França da década de 1960 é capturada com uma sobriedade que amplifica a tensão, encontrando na edição de Ralph Kemplen, que conduz o ritmo do filme com maestria, o equilíbrio entre cenas de ação silenciosa com momentos de investigação, o que mantém a narrativa coesa e envolvente.

Um dos maiores apelos do filme de 1973 é que, apesar de ser uma obra de ficção, o filme se baseia em eventos reais, como a oposição ao governo de Gaulle. Essa mistura de realidade e ficção aumenta a sensação de plausibilidade, tornando a trama ainda mais perturbadora.

Nova série "Chacal" atualiza clássico com Eddie Redmayne como protagonista - Divulgação

O verdadeiro Chacal

Embora no filme, na série e nos remakes o assassino use o codinome de "Chacal", ele não é real. Ainda assim, existe um "chacal" e ele foi mesmo a inspiração para a personagem, mesmo que ele não tenha relação direta com a história de O Dia do Chacal. O verdadeiro é um notório terrorista venezuelano chamado Ilich Ramírez Sánchez, que só foi apelidado de "Carlos, o Chacal" depois do lançamento do livro e filme de 1973.

Carlos foi um militante marxista e mercenário ativo durante os anos 1970 e 1980, que trabalhou para várias organizações terroristas, incluindo a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), e é responsável por inúmeros ataques terroristas, incluindo o sequestro de ministros da OPEP em 1975.

Ele recebeu o apelido de "Chacal" após uma reportagem sensacionalista dizer que ele tinha sido encontrado com um exemplar do livro O Dia do Chacal. Apesar de não haver ligação direta, o apelido permaneceu devido à sua fama como um caçador implacável e mestre em escapar de perseguições. Carlos foi capturado em 1994 no Sudão e está preso na França, onde cumpre várias sentenças de prisão perpétua por assassinato e terrorismo.

A influência do clássico nos remakes

Os elogios e o sucesso de O Dia do Chacal  por evitar clichês do gênero inspirou a série de filmes e séries que buscam retratar a perseguição de assassinos ou terroristas de maneira realista. Sua influência pode ser vista em obras como a série 24 Horas, por exemplo.

A "refilmagem" direta, citando o nome "chacal", foi em 1997, com O Chacal (The Jackal) que moderniza a história e muda aspectos centrais da trama original. Dirigido por Michael Caton-Jones, o filme é estrelado por Bruce Willis no papel do Chacal e Richard Gere como o agente que o persegue.

Outros títulos que sugerem "inspiração" no clássico. de1973 é The Assignment, também de 1997, com um thriller sobre a caçada a um assassino internacional, que compartilha semelhanças em tom e narrativa.

Críticos consideram que a franquia Bourne, também tem origem no Chacal, por conta da precisão do assassino e a perseguição meticulosa inspiraram elementos dos filmes. Na verdade, O Dia do Chacal pode ter tido apenas uma refilmagem oficial, mas sua influência certamente se espalhou amplamente pelo gênero de suspense político e de ação.

A nova série, O Dia do Chacal, adapta a história clássica para os tempos atuais, mantendo a essência do thriller de espionagem. A produção, desenvolvida por Ronan Bennett (Top Boy) é dirigida por Brian Kirk (Crime sem Saída) e estreou em novembro de 2024 na Disney+.

Na trama, Eddie Redmayne interpreta o "Chacal", um assassino profissional que enfrenta uma intensa perseguição pela Europa, liderada por uma agente de inteligência britânica, Bianca (Lashana Lynch).

O elenco ainda conta com Úrsula Corberó (La Casa de Papel), Charles Dance (Game of Thrones) e Chukwudi Iwuji (Pacificador). Diferentemente do filme original, que se concentra no plano de assassinato de Charles de Gaulle, a série amplia o contexto geopolítico e explora mais a complexidade moral do protagonista, destacando-o como um anti-herói.

A série já é vista como uma das melhores estreias de 2024 no gênero de ação e suspense, graças à combinação de performances marcantes, ambientação atualizada e uma narrativa eletrizante. A trilha sonora também chamou atenção, playlist à caminho!

A proposta bem sucedida de O Dia do Chacal foi manter o foco especial em atualizar a proposta, com grande resultado. O maior acerto é ter o premiado Eddie Redmayne no papel principal. O ator traz complexidade psicológica para o Chacal, buscando torná-lo mais do que um simples vilão.

Ele realmente é empático e convincente. E Lashana Lynch traz a intensidade necessária para sua personagem, uma agente obstinada em capturar o assassino. A dupla está perfeita.

Com filmagens em locações reais na Europa, incluindo Paris, Munique e Londres, para garantir autenticidade à trama, a equipe de produção destacou o uso de ambientes urbanos modernos que refletem a tensão da narrativa. E sim, se prestar atenção, há easter eggs no figurino e outros detalhes da série.

Um dos focos da produção foi explorar o papel do assassino como um "anti-herói", aprofundando sua ambiguidade moral. O contexto político atual foi incorporado para dar mais relevância à trama, assim como ela procura explorar a tecnologia moderna como uma ferramenta tanto para o Chacal quanto para seus perseguidores, algo que não estava presente na narrativa original por óbvias razões.

Não há como recomendar mais O Dia do Chacal. Certamente um dos melhores lançamentos de 2024. E Sim, Eddie pode dar trabalho à Colin e agora?

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Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 14 e 20 de abril. Mantenha o foco e siga em frente!

A carta do Carro simboliza a superação de desafios e o domínio sobre sua jornada. É um convite para assumir o controle da sua vida com coragem e determinação.

13/04/2025 12h00

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 14 e 20 de abril. Mantenha o foco e siga em frente!

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 14 e 20 de abril. Mantenha o foco e siga em frente! Foto - Pinterest

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Pegue o Volante da Sua Vida

A semana que culmina no feriado de Páscoa será regida pelo arcano do Carro. Essa carta nos convida a assumir o controle, literalmente pegando o volante e conduzindo nossa vida com coragem rumo ao caminho que desejamos trilhar.

O Carro simboliza a determinação necessária para avançar em direção aos nossos objetivos, superando quaisquer obstáculos e desvios de rota que possam surgir ao longo da jornada. O Carro do Tarô não precisa de combustível, mas exige que você abasteça sua mente com foco e perseverança.

Movimento, Mudança e a Energia do Número 7

O Carro carrega consigo a energia vibrante do número 7, que está associado ao movimento e à ação em todos os aspectos da vida. É possível que viagens, mudanças de local ou movimento estejam à vista, pois o Carro, como símbolo de deslocamento, nos conecta com a ideia de viajar.

Os feriados oferecem a oportunidade perfeita para relaxar, renovar as energias e compartilhar momentos preciosos com a família e os amigos. Assim, não é por acaso que, com o feriado prolongado à vista, o Carro seja a carta que rege esta semana.

Deixe que o carro seja um sinal — uma confirmação ou um bom presságio — da sua capacidade de superar desafios e alcançar seus objetivos, mesmo que o que precise enfrentar sejam suas próprias ansiedades, o estresse do dia-a-dia, ou qualquer obstáculo interno.

A Páscoa e o Carro: Libertação e Renascimento

A carta do Carro, com sua energia de determinação e superação, se conecta profundamente à Páscoa — tanto no contexto judaico, como símbolo da libertação do povo hebreu da escravidão no Egito, quanto no cristão, representando a jornada de transformação, superação dos desafios e renascimento para uma nova vida. Ela nos convida a seguir com coragem rumo à liberdade e à renovação espiritual.

Perguntas-Chave para sua Jornada Pessoal

Aqui vão algumas questões para reflexão neste período: será que minhas escolhas, decisões e ações estão verdadeiramente alinhadas com meus objetivos mais significativos? Tenho clareza sobre o que é necessário para alcançá-los? O que posso fazer para retomar o controle e restaurar o equilíbrio, a harmonia e a serenidade na minha vida atual?

O Carro como Presságio de Superação

De maneira geral, quando a carta do Carro aparece como regente, os temas de controle, foco, equilíbrio e força de vontade vêm à mente. Trata-se de uma energia que chama você a embarcar em sua jornada individual, a tomar as rédeas (por assim dizer) e a confiar em si mesmo, bem como em sua capacidade de alcançar o sucesso.

Em última instância, essa energia orienta você a confiar e saber que possui o que é necessário para navegar e/ou superar qualquer desafio que possa surgir em sua situação atual. Com coragem, convicção e determinação, o sucesso e a vitória podem ser seus.

O arcano do Carro pode estar convidando você a desenvolver uma resiliência ainda maior, ampliando sua força de vontade e autossuficiência em um nível mais profundo. “A resiliência é a capacidade de transformar obstáculos em trampolins e desafios em oportunidades.

” Seja diante de uma situação de curto ou longo prazo, a presença desse arquétipo serve como um lembrete de que você está no caminho para a realização. No entanto, será essencial manter o foco e a atenção plena nas tarefas à sua frente para seguir em frente e superar os desafios que surgirem nessa jornada.

Você está sendo guiado a avançar, dia após dia, confiando que cruzará as pontes quando elas aparecerem. Ative seu GPS interior e siga as coordenadas da intuição e da vontade consciente. E, se por acaso errar a rota, respire fundo e recalcule o caminho.

Astrologia B+: A energia do Tarô da semana entre 14 e 20 de abril. Mantenha o foco e siga em frente!                                                                                               A carta do Carro - Divulgação

Entre Luz e Sombra: O Equilíbrio no Caminho

A carta do Carro o incentiva a limpar ou "esvaziar" sua mente, mantendo e sustentando um estado focado de atenção no presente. Há uma jornada em andamento (física e/ou de outra natureza); e, seja o Carro em movimento ou não, há um conhecimento profundo de que, mesmo quando você está parado, a vida, por si só, está em um constante estado de fluxo.

Nesse caso, você é lembrado de que gerenciar a luz e a sombra, o positivo e o negativo, como qualquer outra coisa, pode exigir uma grande habilidade de controle mental e emocional. O Carro simboliza justamente essa necessidade de equilíbrio entre forças conflitantes, além da confiança e ambição necessárias para alcançar a realização.

Acelerando com Propósito: O Céu da Semana

A carta do Carro aparece quando é preciso seguir em frente com propósito e, acima de tudo, saber para onde se está indo. Não é uma carta de passividade — muito pelo contrário. O Carro exige presença, comando e clareza de rota. E é justamente essa energia que se entrelaça com os trânsitos astrológicos que marcam esta semana de abril.

Logo no início, já sentimos a aceleração dessa marcha celeste. Nesta quarta (16), Mercúrio entra em Áries, signo de ação rápida, impulsiva e direta. Esse trânsito acelera nosso raciocínio, deixando o pensamento mais veloz e a comunicação mais objetiva, às vezes até cortante.

É o momento ideal para tirar ideias do papel, dar aquele primeiro passo e ousar nas decisões. A mente está mais corajosa e menos inclinada à hesitação. O Carro ganha força com essa energia — ele gosta de velocidade e iniciativa. Mas também alerta: não adianta acelerar se você não sabe para onde está indo.

Pouco depois, na Sexta-Feira Santa (18), Marte entra em Leão, trazendo uma dose extra de autoconfiança, desejo de liderança e afirmação pessoal. Marte é o planeta da ação, e em Leão ele brilha com carisma, coragem e criatividade.

A sensação é de que podemos conquistar o mundo — e talvez possamos mesmo, desde que tenhamos uma estratégia. Mas cuidado com o excesso de autoconfiança: o Tarô avisa que o verdadeiro condutor é aquele que conhece sua força, mas também seus limites.

Mas este espírito impetuoso precisa de ancoragem. E ela vem no sábado (19), com a entrada do Sol em Touro. Touro é um signo de estabilidade, permanência e construção sólida. Ele desacelera o ritmo alucinante dos dias anteriores e nos pergunta: “ok, você está indo rápido…, mas para onde, e por quê?”

O Sol em Touro nos ensina que o verdadeiro progresso é aquele que pode ser sustentado. Aqui, o Carro deixa de ser apenas um veículo veloz e se torna um meio de consolidar conquistas. Não basta chegar: é preciso permanecer.

E nesse contexto de aceleração seguido de aterramento, temos também um feriadão, que começa já nesta sexta-feira, e se estende até o domingo de Páscoa, seguido pelo Dia de Tiradentes. Esse intervalo pode ser uma pausa estratégica — um momento ideal para revisar o percurso, e se reabastecer de energia — espiritual, emocional e, por que não, com um pouco de chocolate — e alinhar intenção com ação. Mesmo quem estiver em movimento pode aproveitar o simbolismo da Páscoa — renascimento, renovação, ressureição — como um lembrete de que toda jornada precisa de propósito mais profundo. O Carro não anda por andar: ele tem uma missão.

Você Está no Comando

Esta semana é, portanto, de avanço, ajustes e maturidade emocional e prática. O Carro nos acompanha como arquétipo central, lembrando que todo movimento requer direção, que a energia precisa de propósito e que velocidade sem consciência pode resultar em desvios.

A estrada está aberta, os ventos astrológicos sopram a favor, mas será sua habilidade de guiar esse veículo interno — com clareza de mente (Mercúrio em Áries), coragem de ação (Marte em Leão), constância nos valores (Sol em Touro) e um tempo de interiorização e conexão (Páscoa) — que vai definir o sucesso da sua jornada.

Se você sente que é o momento de avançar, vá. Mas vá com propósito, com os olhos no horizonte e as mãos firmes no volante. O Carro pode te levar, mas quem dirige é você! Lembre-se: 'Não importa o quão devagar você vá, desde que não pare.' (Confúcio)

Uma ótima semana e uma Páscoa cheia de renovação e luz para você!

Ana Cristina Paixão

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Literatura B+: Aprenda método para quem quer desprogramar ciclos inconscientes e viver uma vida sua

A chave para uma vida sem limites: obra traz ferramentas de autoconhecimento para as pessoas identificarem crenças limitantes, que foram adquiridas na infância e se tornaram matriz das escolhas na vida adulta.

12/04/2025 19h00

Literatura B+: Aprenda método para quem quer desprogramar ciclos inconscientes e viver uma vida sua

Literatura B+: Aprenda método para quem quer desprogramar ciclos inconscientes e viver uma vida sua Divulgação/Pinterest

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“A vida comprova que, com os anos, nos tornamos como nossos pais. É maravilhoso replicar nossa herança emocional e lições valiosas, mas essa herança não tem como ser perfeita e ninguém está imune de acumular durante a vida certo ‘lixo’ emocional como comportamentos negativos, permanência com parceiros tóxicos, atitudes imprudentes e certos vícios que, quando nos damos conta, os nossos pais também tinham. E o que fazemos com todo esse lixo?”, questiona Rosana Decleva, psicóloga e autora de “A chave para uma vida sem limites”, logo no início da obra. 

O livro combina ciência, espiritualidade e vivências pessoais da autora em um método eficaz e acolhedor que convida o leitor a iniciar uma travessia pela própria memória, com o objetivo de romper ciclos inconscientes e construir uma vida livre, plena e que seja de fato própria.

“Cresci em um núcleo familiar de classe média baixa e sofri violência psicológica e doméstica, o que era visto como parte da educação das crianças. Foram anos que afetaram minha vida, minha forma de enxergar o mundo e que me tornaram uma pessoa disfuncional, incapaz de entender por que nada dava certo para mim. Até que me acostumei com o sofrimento”, afirma Rosana. 

A autora conta que foi estudar psicologia para se compreender melhor, porém terminou a graduação ainda mais confusa.

“Me inscrevi em dezenas de cursos e concluí que me faltava autoconhecimento. Tive que ter uma grande disposição para me conhecer e entender a minha história, construindo um grande quebra-cabeça, unindo bloqueios psicológicos, crenças, programações, medos e modelos de comportamento. Minha jornada de autoconsciência envolveu dor, coragem e fé, para me capacitar até aqui e definir um método, em um processo quase natural, em busca de levar mudança a quem estiver disposto a percorrer a mesma estrada”. 

A psicóloga arrisca dizer que foi ao seu próprio “submundo” e voltou com uma boa nova reunida no livro. Ela esclarece ao leitor que tudo começa naquela criança que aprendeu modelos de comportamento com a família, replicados até hoje mesmo sem entender o motivo, porém que determinam o jeito de ser e viver. “Às vezes, somos a nossa ‘mãe’ ou o nosso ‘pai’. Associar o que vivemos no presente ao que passamos na infância é um processo que precisa ser encarado, rompido, para vivermos nossa transformação”, comenta.

O método 

“A chave para uma vida sem limites” é um livro transformador que apresenta um método para o leitor identificar as raízes dos seus bloqueios emocionais, desconstruir crenças limitantes e acessar a sua essência mais autêntica.

São quatro passos: a consciência de quem somos hoje, que visita o passado e entende o presente; a transferência, que é quando vemos no outro algo que é nosso; o mapa do novo eu, criado a partir de técnicas diversas para descontruir padrões e trabalhar lembranças de maneira consciente; e a Lei da Atração, que ajuda o leitor a ter o poder de conquistar a vida que deseja, chegando em sua própria identidade.

Um dos pontos altos do livro é entender que, para amar a si mesmo e ao outro, é preciso primeiro amar e perdoar verdadeiramente os pais, ainda que eles tenham sido os piores do mundo. Indo além, no decorrer dos capítulos, o leitor você vai aprender a: 

• Se desvencilhar dos padrões familiares inconscientes que moldaram as suas escolhas e comportamentos no decorrer da sua vida; 

• Impulsionar sua melhor versão, a partir do domínio de técnicas para desconstruir crenças limitantes e comportamentos automáticos; 

• Ter acesso a métodos para conectar-se com a sua essência e alinhar-se com os seus verdadeiros desejos; 

• Desenvolver estratégias para perdoar, recomeçar e criar um mapa emocional que o guie em direção a uma vida mais autêntica e realizada; 

• Atrair a plenitude, o amor-próprio e o bem-estar genuíno a partir da busca por equilíbrio em pensamentos, sentimentos e comportamentos.

“Enquanto estivermos inconscientes, não podemos mudar porque desconhecemos o que estamos fazendo. Fazemos porque nossa mãe ou pai fazia, ou porque sentimos que devemos fazer. Repetimos padrões. A rota de saída desse ciclo vicioso é ter consciência e se desprogramar. E é esse o meu convite com esta obra. Não é simples, mas é possível a quem estiver disposto a percorrer a jornada para viver a positividade, a felicidade e a livre expressão de SER. Assim como foi comigo”, conclui a autora.

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