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Cinema B+: Por que Assistir Divertida Mente 2 no Feriado?

O filme "Divertida Mente 2" explora as emoções da puberdade, abordando dilemas adolescentes com humor, ensinando sobre a importância do equilíbrio emocional.

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No fim-de-semana do Dia das Crianças aposto que o seu algoritmo nas plataformas fica um tanto mais voltado para animações ou temas família. E não dá para escapar da melhor dica de todas esse ano, que é curtir “Divertida Mente 2”, já na plataforma da Disney Plus há algumas semanas, com mais de 30,5 milhões de visualizações em todo o mundo no Disney+ já nos primeiro cinco dias de transmissão via streaming, ultrapassando o sucesso de Encanto (2021).

A animação que quebrou todos os recordes de bilheteria de todos os tempos, é simplesmente irresistível. O filme original, de 2015, já tinha sido espetacular e a continuação consegue se superar, o que não é um feito pequeno!

A novidade agora, com Riley entrando na puberdade, é lidar com a “atualização” do “sistema de valores” da menina. Quem cuida de tudo é uma equipe divertidamente neurótica que são tão perfeitas no sentido de como explicar como a nossa mente funciona que rimos, choramos e ficamos de boca aberta.

No primeiro filme, Riley tinha apenas 11 anos e estava lidando com as diferentes emoções de mudar de cidade, com os pais, enfrentando os desafios dessa transição. Acompanhada por suas cinco emoções — Alegria, Tristeza, Medo, Raiva e Nojinho — a menina ia buscando seu equilíbrio e nós íamos aprendendo como formamos nossa personalidade, lidamos com nossos medos e ansiedades.

Cinema B+: Por que Assistir Divertida Mente 2 no Feriado? - Divulgação

Agora, nove anos depois, toda instabilidade de uma adolescente de 13 anos visita os dilemas universais e típicos dessa fase, com novas emoções brigando pelo controle da mente de Riley: ansiedade, inveja, vergonha e tédio. Isso porque Riley enfrenta novas descobertas de amizade, amor e competição.

Mais uma vez é a Alegria, no Brasil dublada por Tatá Werneck, que tenta liderar e lidar com os obstáculos, às vezes sem conseguir lidar com os obstáculos da nossa própria mente. Isso porque um dos charmes de Divertida Mente, tanto 1 como 2, é nos dar uma aula visual e fácil de acompanhar para entender a importância de todas as emoções, quando acionadas saudavelmente.

A árvore de valores de Riley está ameaçada e como é ela que molda suas escolhas, é de extrema importância estar construída em equilíbrio. Sabe um filme delícia?

Se puder maratonar os dois, fica ainda melhor. Bom feriado!

 

 

 

Profissionalização

MS+Underground dá oficina gratuita para criação de portfólio artístico

Criado há um ano, coletivo auxilia na profissionalização e expansão da rede de contato de artistas independentes em Mato Grosso do Sul

09/04/2025 11h00

Oficina vai atender artistas de diversas áreas como música, artes visuais, teatro e dança

Oficina vai atender artistas de diversas áreas como música, artes visuais, teatro e dança Divulgação

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O coletivo MS+Underground, em parceria com a Superintendência de Economia Criativa, vai promover nesta quarta-feira (9) a oficina gratuita "Diálogos Criativos com o Movimento Underground - Elaboração de Portfólio Artístico", voltada para artistas que desejam construir ou aprimorar seus portfólios.

A oficina é aberta tanto para artistas iniciantes quanto para os mais experientes, abrangendo diversas áreas como música, artes visuais, teatro e dança.

Durante o encontro, os participantes aprenderão sobre a importância de um portfólio bem estruturado para divulgar seus trabalhos e receberão orientações práticas para organizá-lo de forma profissional.

O coletivo

O coletivo MS+Underground nasceu há um ano a partir do movimento underground em Campo Grande. Em parceria com a Superintendência de Economia Criativa do Governo do Estado, o grupo tem como objetivo fomentar a cena artística local.

Por meio de oficinas, eventos e diálogos, busca auxiliar artistas independentes na profissionalização e ampliação de suas redes de contato.

Além das oficinas como esta, o coletivo organiza eventos voltados à divulgação de artistas autorais e ao fortalecimento da economia criativa no estado, incentivando pequenos empreendedores locais.

Serviço

Oficina "Diálogos Criativos com o Movimento Underground - Elaboração de Portfólio Artístico" 

  • Data: 9 de abril (quarta-feira)  
  • Horário: 18h  
  • Local: Museu da Imagem e Som (MIS), 3º andar  
  • Endereço: Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, região central de Campo Grande/MS  
  • Formulário de inscrições: https://forms.gle/nYh8g89kNZfdE7eA9

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saúde

Entenda qual a relação entre o ciclo menstrual e o órgão responsável pela labirintite

Ciclo menstrual, gestação e menopausa podem afetar o labirinto, órgão responsável pelo equilíbrio corporal e pelo movimento dos membros, entre outras funções, e que, segundo especialistas, pode ser comprometido por alterações hormonais

09/04/2025 10h00

Durante a gestação, a elevação da taxa de vários hormônios  como beta-HCG, estrogênio e, principalmente, progesterona  causa alterações que podem diminuir a pressão sanguínea da mulher e causar tontura

Durante a gestação, a elevação da taxa de vários hormônios como beta-HCG, estrogênio e, principalmente, progesterona causa alterações que podem diminuir a pressão sanguínea da mulher e causar tontura Divulgação

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Localizado na porção mais interna do ouvido, o labirinto é um dos principais órgãos responsáveis pelo equilíbrio corporal, trabalhando em conjunto com o sentido da visão e com a capacidade do corpo de perceber e reconhecer a posição, o movimento e a orientação de seus membros sem precisar da visão. Essa capacidade é chamada pelos médicos de propriocepção.

As variações hormonais femininas podem ter uma relação com as doenças labirínticas, que afetam o equilíbrio e a audição. Durante o ciclo menstrual, os níveis de estrogênio e progesterona podem afetar o sistema vestibular, responsável pelo equilíbrio, e a cóclea, responsável pela audição.

Conforme o otorrinolaringologista Ricardo Dorigueto, as principais doenças do labirinto que podem ser influenciadas pelo controle hormonal feminino são a vertigem posicional paroxística benigna (VPPB), um distúrbio da orelha interna que causa crises de vertigens desencadeadas por determinadas mudanças na posição da cabeça, e a doença de Ménière, caracterizada por ataques recorrentes de vertigem espontânea, perda de audição e zumbido. Essa última ocorre em função do aumento da pressão dos líquidos da orelha interna.

INTOLERÂNCIA AOS SONS

Especificamente nas mulheres, segundo dr. Ricardo, as alterações hormonais que ocorrem no ciclo menstrual, na gestação e na menopausa podem resultar no comprometimento da homeostase (equilíbrio) dos fluidos labirínticos, agindo diretamente nos processos enzimáticos e na atuação de neurotransmissores.

“Os nossos hormônios atuam em todo nosso corpo, e claro que uma mudança nos seus níveis pode acarretar sintomas em um órgão tão sensível quanto o labirinto”, explica o médico.

Artigo publicado pela Revista Brasileira de Otorrinolaringologia corrobora com a tese, ressaltando que, no ciclo menstrual regular, ocorrem variações nos níveis de hormônios esteroides ovarianos, estrógeno e progesterona, conforme as fases do ciclo.

“No labirinto, temos um líquido que precisa estar bem equilibrado na quantidade de suas substâncias para o bom funcionamento do ouvido. E é exatamente aí que o hormônio atua e, em algumas pessoas, pode desencadear sintomas de instabilidade, sensação de cabeça vazia ou como se andasse flutuando, além de zumbido e intolerância aos sons”, destaca o especialista.

MENOPAUSA

Esses sintomas, relacionados ao ciclo menstrual e à gravidez, devem-se, em geral, à progesterona, que leva a um aumento de água e sódio, podendo gerar um aumento da pressão dentro do labirinto e causar sintomas parecidos com a doença de Ménière, assim como as alterações hormonais, particularmente durante a menopausa, aumentam a incidência de VPPB em mulheres.

A provável disfunção responsável pela doença, segundo o especialista, está relacionada aos receptores de estrogênio na orelha interna. O estrogênio é um hormônio presente em maior quantidade no organismo das mulheres, fundamental para a saúde sexual e reprodutiva.

“Em função da retenção de sódio e da hipertensão endolinfática, é na fase lútea [última fase do ciclo menstrual] que podem ser observados quadros de hidropisia labiríntica [ou doença de Ménière]”, afirma o médico.

O especialista finaliza destacando que, como é comum confundir as doenças do labirinto, é necessário que o paciente realize uma consulta com um otorrinolaringologista para garantir o correto diagnóstico e tratamento adequado.

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