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Entrevista

Cirilo de Carrossel decepou dedo em crise de esquizofrenia

Cirilo de Carrossel decepou dedo em crise de esquizofrenia

terra

03/10/2014 - 11h45
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A novelinha infantil Carrossel fez parte da infância de muitos brasileiros, assim como Chaves e Chapolin. Exibida pelo SBT nos 90, a trama mostrava a rotina dos alunos da Escola Mundial e um dos personagens mais queridos era o menino Cirilo, vivido pelo ator Pedro Javier Viveros, que nesta quinta-feira (2), foi entrevistado no programa Tá Na Tela, da Rede Bandeirantes.

Com um portunhol enrolado, o apresentador Luiz Bacci conversou com Pedro, depois de localizar sua casa na Cidade do México. Ele ainda levou o ex-ator à escola onde a novela era gravada. Emocionado, ele conversou com alunos e revisitou as salas de aula que conheceu há 25 anos, além de falar sobre seu transtorno psiquiátrico e até um sequestro relâmpago sofrido com a mãe.

Aos 33 anos, com o cabelo cheio de dreads, Pedro sofre de esquizofrenia, mas se diz muito melhor do que antigamente, quando sofria de crises da doença. "Me diagnosticiaram aos 23 anos. Eu me sentia ameaçado, e em crise, tive uma absoluta falta de consciência", descreveu a ex-estrela mirim, que decepou seu dedo mindinho da mão esquerda com uma serra. Foram duas internações, que ele diz terem sido fundamentais para que ele não cometesse suicidio.

Bem humorado, o Cirilo mexicano, que atualmente trabalha numa produtora de vídeos, lembrou os tempos de Carrossel, reproduzindo suas falas mais famosas. Ao lado da mãe, Pedro ainda revelou que sua primeira namorada de infância foi Flor Eduarda Gurrola, que interpreta a menina Carmem na produção. "Me dá muita alegria lembrar. Foi uma experiência linda", disse, nostálgico.

Resgate Cultural

Documentário conta história da atriz campo-grandense Glauce Rocha

A estreia, no dia 21 de novembro, será aberta ao público, que ainda poderá apreciar uma exposição sobre a artista

15/11/2024 17h15

Crédito: Jardim de Pedra

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A história de uma das maiores atrizes brasileiras foi resgatada pelo curta-metragem documental Jardim de Pedra – Vida e Morte de Glauce Rocha, que transita pela vida e carreira da campo-grandense.


Com direção de Daphyne Schiffer e Rodrigo Rezende, o filme tomou forma após pesquisa em recortes de jornais, revistas, fotografias, imersão em livros, além de vários filmes e novelas, que criaram a ponte para resgatar a história da atriz.


O documentário reúne depoimentos emocionados em Campo Grande, São Paulo e Rio de Janeiro — regiões que marcaram a vida e carreira de Glauce Rocha —, o que deu vida e profundidade à narrativa.

Crédito: Jardim de Pedra

Símbolo da cultura brasileira


Os relatos ajudaram a dar contorno à história, que monta um verdadeiro mosaico da trajetória de Glauce Rocha, um símbolo cultural brasileiro.


O levantamento da pesquisa contou com o apoio do Museu de Imagem e Som de Mato Grosso do Sul (MIS-MS), da Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro e da Cinemateca Brasileira de São Paulo.


Além do material de pesquisa, foram cedidos itens que compõem o documentário.

Crédito: Jardim de Pedra

Premiação


O documentário recebeu os prêmios de Melhor Documentário e Melhor Direção na 9ª Mostra Audiovisual de Dourados (MAD) 2024, antes mesmo de seu lançamento oficial ao público.


Com o filme, quem não conhece a obra de Glauce Rocha vai entender que ela não é apenas o nome de um teatro em Campo Grande, mas sim uma artista que marcou a dramaturgia brasileira.


A diretora Daphyne Schiffer contou que, no início, o projeto foi movido por curiosidade; entretanto, a vida e obra de Glauce mudaram toda a sua perspectiva.


“Inicialmente, foi a curiosidade que me moveu a iniciar o projeto, mas, ao longo do processo, percebendo a grandeza da mulher que Glauce Rocha foi, me apaixonei cada vez mais por ela”, disse a diretora.

Crédito: Jardim de Pedra

Esquecimento


O que chamou a atenção da diretora foi como o nome de Glauce Rocha caiu no esquecimento, levando a uma reflexão sobre uma cidade como Campo Grande, que não possui tantos artistas nas artes cênicas e, portanto, deveria demonstrar maior reconhecimento.


“Glauce deveria ter sido muito mais lembrada, muito mais celebrada. Esse esquecimento é algo que me fez questionar e reforçar ainda mais a importância de preservar e contar sua história", reforça a diretora.

Trajetória


O público encontrará um filme que o levará a acompanhar os passos de Glauce Rocha, demonstrando nuances de sua história e provocando reflexões sobre a efemeridade da memória e a luta pela preservação do legado artístico em um país em constante transformação.


Muito embora seja reconhecida fora do Estado, em sua terra natal acabou sendo pouco conhecida. A produção oferece à população a oportunidade de ter um encontro com a ícone Glauce Rocha por meio da produção audiovisual local.

Produção independente


A realização do filme contou com incentivo da Lei Paulo Gustavo, por meio da Prefeitura Municipal de Campo Grande, via Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (SECTUR).


O projeto conta ainda com o apoio da Energisa MS para a primeira exibição e exposição do filme, junto ao acervo da vida de Glauce Rocha, disponibilizado pelo MIS-MS.

Curiosidades

  • O acervo inclui figurinos originais da atriz;
  • Peças usadas em novelas, filmes e teatro;
  • Recortes de jornais antigos das décadas de 60 e 70;
  • Biografias e o impacto de sua morte;
  • Fotos originais de diversos momentos da vida de Glauce;
  • Livros e um painel cronológico destacando as principais obras de Glauce.

 

Serviço


Documentário: Jardim de Pedra – Vida e Morte de Glauce Rocha

  • Pré-estreia (convidados): 19 de novembro de 2024
  • Exposição e filme disponível ao público: A partir de 21 de novembro de 2024
  • Local: Espaço Energia (Av. Afonso Pena, nº 3901)
  • Horário de funcionamento do Espaço Energia: Segunda a sexta-feira, das 08h às 17h

Assista o trailer

 

 

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agenda cultural

Ratos de Porão e Revisiting Creedence são as principais atrações musicais deste fim de semana

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15/11/2024 10h00

O bom velhinho já chegou ao Shopping Campo Grande (foto) e aporta hoje, às 16h, no Norte Sul Plaza; em ambos os locais, com outras atrações gratuitas

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Além do erre no nome, o que Reginaldo Rossi, Rod Stewart e o grupo Ramones têm em comum? Todos os três, e mais dezenas de outros nomes da música, já gravaram pelo menos uma versão de “Have You Ever Seen the Rain?” (1970), um dos clássicos do repertório da banda norte-americana Creedence Clearwater Revival que o público de Campo Grande poderá curtir ao vivo no show de hoje à noite, no Ginásio Guanandizão (Av. Pres. Ernesto Geisel, nº 6.859-7.341, Amambai).

Mas nenhum dos integrantes originais do grupo, formado na Califórnia em 1967, estará no palco. Na verdade, o Creedence Clearwater Revival se desfez em 1972 e ainda consegue figurar, passadas mais de cinco décadas, como um dos nomes mais expressivos do rock, justamente graças ao seu repertório infalível, que não para de tocar nas rádios e nas plataformas – em que têm 32 milhões de ouvintes mensais – e pavimentou a existência da inusitada banda oficial de covers Revisiting Creedence.

Encabeçado por Dan McGuinness (vocal e guitarra) e Kurt Griffey (guitarra), o Revisiting Creedence vem à Capital com o baterista Ron Wikso e o baixista Mat Scarpelli na formação. O que distingue o Revisiting Creedence é que o quarteto meio que foi ungido por Stu Cook (baixo) e Doug “Cosmo” Clifford (bateria), a cozinha original do Creedence Clearwater Revival. Após excursionarem por 25 anos ao lado de outros músicos, parte desse tempo com McGuinness, sob o nome de Creedence Clearwater Revisited, Cook e Clifford jogaram a toalha.

Foi então que, em 2022, a versão três do Creedence entrou em cena, perpetuando pelo mundo “Have You Ever Seen the Rain?” e diversas outras canções consagradas pelo tempo, a exemplo de “Proud Mary”, “Band Moon Rising”, “Looking for a Reason”, “Fortunate Son”, “Born on the Bayou” e “Up Around the Bend”. A adesão ao Revisiting Creedence mostra que o quarteto atual mais que passou no teste. A passagem pelo Brasil inclui, além de Campo Grande e Porto Alegre, onde o grupo tocou na quarta-feira, mais sete cidades.
Os portões do ginásio estarão abertos a partir das 20h, com show de abertura de Jonavo. Ingressos, a partir de R$ 126,50, estão disponíveis no site https://www.blueticket.com.br e na loja ¼ Colchões (Av. Afonso Pena, nº 4.393, Jardim dos Estados).

RITUAL

Falando em clássico, a segunda edição do Ritual Rock Festival, amanhã, a partir das 18h30min, no Garagi Eventos (Rua Coxim, nº 881, Cel. Antonino), traz a Campo Grande o Ratos de Porão (SP), um dos grupos mais antológicos do punk brasileiro, criado em 1981 e com uma carreira de turnês e reconhecimento internacional, com as letras cantadas em português pelo vocalista João Gordo – “Beber até Morrer”, “Próximo Alvo”, “Veneno Cristão”, etc.

Também estão confirmados no evento os mineiros do Black Pantera, que milita contra o racismo com o seu crossover thrash irreverente. Três bandas locais completam o line-up: Katastrofe, Pata de Cachorro e Darhew. Os ingressos custam a partir de R$ 100 e podem ser adquiridos pelo site articket.com.br. Mais informações: (67) 99255-5382, das 9h às 19h.

CAMINHOS DO TANGO

Segue até este domingo, com aulas, bailes e outras atividades, o 4º Festival Caminhos do Tango. O espetáculo de encerramento “No Ínfimo do Abraço”, no domingo, às 18h, no Teatro Allan Kardec, é inspirado no poeta Manoel de Barros. No mesmo dia, das 19h às 21h30min, no Espaço Tangoo Vip (Cabreúva), será realizado o evento gratuito Café com Tango. A argentina Betsabet Flores, campeã mundial, é uma das convidadas do festival.

“A programação foi elaborada para oferecer uma experiência que vai além dos espetáculos e das milongas festivas. Demos uma atenção especial à vertente de capacitação e formação, proporcionando aos bailarinos a oportunidade de aprofundar o conhecimento técnico e explorar diferentes perspectivas da arte do tango, para o desenvolvimento e o fortalecimento da comunidade da dança”, diz a bailarina e organizadora Camilla Marques.

NATAL NO SHOPPING

Papai Noel já está quase onipresente nos shoppings da cidade, ancorando o clima natalino da decoração e da agenda festiva dos centros de compras. No Shopping Campo Grande, uma árvore de 10 metros e a Confeitaria dos Ursos são a porta de entrada para a curtição da garotada.

Entre os brinquedos estão o escorregador, a gangorra (brinquedo adaptado para crianças com deficiência) e o gira-gira (localizado em frente às Pernambucanas), todos gratuitos. O trenzinho e o balanço giratório custam R$ 30 cada (ou os dois por R$ 50). O Papai Noel e seus ajudantes estão disponíveis para fotos e pedidos de presentes a partir das 14h.

No Shopping Norte Sul Plaza, o bom velhinho chega hoje, às 16h, acompanhado de atrações como o Bassetto Ballet, o coral A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a banda Pionners47 e a Trupe do Reino. Tudo com direito a distribuição gratuita de pipoca, algodão-doce e bexiga. Os horários das fotos com o Papai Noel são: sábado, das 10h às 22h, e domingo, das 12h às 20h.

OFICINAS NO GUIZZO

A exposição “Entre o Céu e a Terra”, com 87 obras inspiradas na religiosidade e no folclore brasileiro, promove três oficinas no Centro Cultural José Octávio Guizzo: vogue, com Gabi Mancini, hoje das 14h às 16h; pintura, amanhã, das 9h às 10h30min; e manipulação de ervas e feitura de chás, amanhã, das 14h às 15h30min. Às 19h, também neste sábado, as houses de ballroom Coletivas e 007s se apresentam no espaço, localizado na Rua 26 de Agosto, nº 453, Centro. Tudo grátis.

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