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CLEO - A atriz, cantora e produtora de cinema conversa com o Correio B+ com exclusividade

A atriz é protagonista do filme 'O amor dá voltas' em cartaz nos cinemas de todo o Brasil. Ela também fala com o B+ sobre seu livro, web série e seu primeiro álbum que será lançado em 2023.

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Cleo, nasceu em uma família de artistas. A atriz é filha da renomada e premiada atriz Glória Pires e do cantor Fábio Júnior. Seu padrasto Orlando Moraes, seu irmão Fiuk e sua irmã Antônia também cantam, então, não seria surpresa que Cleo escolhesse o mesmo caminho.

Linda e talentosa, ela sempre foi uma mulher forte e referência para outras mulheres.
Com inúmeros personagens em seu currículo, a atriz é destaque no cinema, na televisão, já atuou em clipes e também está em evidência na internet e na música.

Em 2022 ela lançou seu primeiro livro com o título: “Todo mundo já me fez chorar”, que se transformou também em uma web série e agora no single que em 2023 fará parte do seu primeiro álbum.

Vivendo mais uma fase de sucesso em sua carreira, Cleo que já foi indicada inúmeras vezes a prêmios e venceu boa parte dessas indicações, comemora também 40 anos de idade e seu casamento com o empresário e modelo Leandro D’Lucca que aconteceu em 2021.

Com mais de 20 milhões de seguidores no Instagram, Cleo conversou com o Correio B+ e contou com exclusividade ao Caderno sobre sua nova fase e detalhes dela, além da felicidade de poder conciliar pela primeira vez em sua carreira a atuação com a música.
“Eu amo atuar, assim como cantar. São duas paixões que finalmente consegui unir em minha carreira”.
 

CE - Como foi interpretar a Dani em “O Amor Dá Voltas”?
CP -
Foi divertidíssimo! Eu adoro comédia romântica e a construção dos textos fez eu me apaixonar ainda mais pelo projeto. O Marcos Bernstein, diretor do filme, é super sensível e objetivo ao mesmo tempo, o que é bastante importante. O elenco se tornou uma família para mim e isso transparece nas cenas, o que deixa tudo ainda mais prazeroso. Realmente fui muito feliz em fazer ‘O amor dá voltas’. Estava louca para ver ele pronto!
 

CE - O que a Dani tem em comum com a Cleo?
CP -
A Dani é bastante determinada, né? Estava apaixonada pelo cara e usou de todos os artifícios que podia para conquistá-lo. Determinação, foco de ir atrás do que eu quero é algo que vejo em comum com essa personagem.

Cleo protagonista do filme que entrou em cartaz essa semana nos cinemas 'O amor dá voltas' - Divulgação

CE - Quais aprendizados você leva de bagagem após ter feito parte do longa-metragem?
CP -
De que é possível construir uma história divertida e cativante unindo dois gêneros como a comédia romântica e o drama sem parecer clichê. Fico feliz que ‘O amor dá voltas’ chegue aos cinemas nessa época de Natal e final de ano porque é um filme leve que dá para assistir com a família e os amigos.

CE - Há algum outro projeto a vista nos cinemas? 
CP -
Sim! Eu gravei o filme ‘O Velho Fusca’ neste ano e a previsão é de que ele chegue nos cinemas no primeiro semestre de 2023. Tem também o ‘Vovó Ninja’, que é um filme que gravei com minha mãe e deve ser lançado no ano que vem. E há pelo menos outros dois longas confirmados para serem rodados em 2023. Ainda não posso adiantar os detalhes, mas tem muita coisa boa vindo por aí.

CE - Você prefere atuar ou cantar?
Eu amo atuar assim como amo cantar. São duas paixões da minha vida que finalmente conseguir unir em minha carreira. Escolher entre um dos dois seria limitar a minha arte, o que eu não quero para mim.

CE - Como surgiu essa vontade de investir na sua carreira musical?
CP -
Eu já queria muito, desde sempre. Mas era como um sonho velado porque eu tinha medo da exposição do palco. Então eu fui adiando esse sonho até o momento em que percebi que ele era muito real e que não dava mais para escondê-lo dentro de mim.

Capa do Correio B+ desta semana - Cleo - Foto Lucas Mennezes - Diagração Denis Felipe

CE - O que a Cleo dessa nova fase tem de diferente do que o público já viu até hoje?
CP -
Mais força e maturidade. Embora ainda tenha meus medos e inseguranças, o que é natural, me sinto mais confortável em estar na minha pele, em ser eu mesma.

CE - Pode falar um pouco sobre o livro “Todo Mundo Que Amei Já Me Fez Chorar”?
CP -
É o meu primeiro livro! Eu já tinha dentro de mim o desejo de escrever sobre relacionamentos tóxicos, mas me sentia bloqueada, não conseguia desenvolver os textos. Um dia eu fiz um desabafo nas redes sociais a respeito de uma situação que aconteceu comigo e diversos seguidores compartilharam casos semelhantes que eles também já tinham vivido.

A vontade que eu tinha de falar sobre esse tema se acendeu ainda mais dentro de mim. Foi então que eu apresentei a ideia para a Tatiana Maciel, uma escritora que eu acompanho há um tempo, curto muito o trabalho e me identifico bastante com o que ela escreve. Ela topou e aí a gente foi desenvolvendo o livro com troca de áudios, ligações e mensagens. Durante esse processo, fomos percebendo que tínhamos ainda mais vivências em comuns do que imaginávamos, o que tornou tudo ainda mais prazeroso.

Cleo ao ladodo marido Leandro - Divulgação


CE - Sobre tornar o título do livro o mesmo do primeiro single dessa sua nova fase na música, o que te motivou a ter essa ideia? Como foi a construção desse projeto?
CP -
Desde que idealizei ‘Todo mundo que amei já me fez chorar’, eu já imaginava o projeto em diversos formatos. Queria que o público tivesse uma experiência completa dessas histórias que estamos contando e que fosse um trabalho que chegasse no máximo de pessoas possíveis. Então começamos com o livro, em sequência a web série e agora temos o single e videoclipe.

CE - Como foi fazer o clipe de “Todo Mundo Que Amei Já Me Fez Chorar”?
CP - 
Foi como revisitar feridas antigas. Eu queria falar de traumas, de como fica a sua cabeça, sono e estado mental quando você sofre um abuso emocional grave. É a primeira vez que eu abordo de fato sobre as fakes news que criaram envolvendo a mim e minha família quando eu tinha 15 anos. Eu pensei bastante se iria querer falar sobre isso, porque sabia que poderia doer muito. Todo esse projeto é também um processo de cura que ainda está acontecendo.

Cleo com a mãe Glória Pires, o padrastro Orlando Moares e seus irmãos - Divulgação

CE - Pode adiantar algo sobre o álbum? (data de lançamento, número de faixas, parcerias etc)
CP -
Estou preparando mais um single antes de apresentar o álbum. Não posso contar mais detalhes ainda, mas a previsão de lançamento é para o primeiro semestre.

CE - Se você pudesse destacar essa sua nova fase na carreira em uma palavra, qual seria e por que?
CP -
Pertencimento. Porque mais do que nunca, eu me sinto dona do meu trabalho, das minhas escolhas, da minha arte.
 



CE - Pode adiantar algo sobre a sua turnê?
CP -
O show está em processo de construção. Já fiz pockets shows e participei de apresentações de alguns amigos, mas essa será a minha primeira turnê. Então existe um nervosismo natural, mas bastante expectativa também.

CE - Quais são os seus planos para 2023?
CP -
Estou bastante positiva para 2023! Espero continuar trabalhando bastante. Estou ansiosa para apresentar ao público o álbum e os filmes que temos para lançar.

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Médica-veterinária explica que cães e gatos não têm o mesmo comportamento alimentar dos humanos e aponta possíveis razões para recusarem a ração

13/12/2025 15h30

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento

Pet B+: Pets enjoam da ração? Entenda os motivos do seu animal perder o interesse pelo alimento Foto: Divulgação

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Não é raro os responsáveis por pets observarem que seu animalzinho perdeu o interesse pelo alimento oferecido, e a primeira coisa a se pensar é que ele enjoou da ração. Afinal, a ideia de comer a mesma coisa todos os dias, em todas as refeições, não parece muito atrativa para nós, seres humanos. E como os pets, de modo geral, costumam ter uma única fonte de alimento, o desinteresse seria um sinal de que está na hora de trocá-lo.

Para quem se pergunta se o animal de companhia “enjoa” da ração, a resposta, do ponto de vista biológico, é que cães e gatos não precisam de trocas frequentes de alimentos apenas por variedade de sabor. Estudos mostram que os cães têm menos botões gustativos do que os humanos e são muito mais influenciados pelo olfato, pela textura e pela forma como o alimento é apresentado do que pela “novidade” do sabor em si.

Já os gatos são reconhecidamente mais seletivos, especialmente em relação ao aroma, à textura, à crocância e ao formato do alimento, o que ajuda a explicar por que podem recusar determinadas rações com mais facilidade.

“Enquanto os cães têm o olfato e a audição muito apurados em comparação aos seres humanos, o paladar é menos desenvolvido, de modo que eles tendem a aceitar bem uma dieta constante, sem necessidade de trocas frequentes apenas para evitar um suposto “enjoo”. Já os gatos, por serem mais exigentes quanto ao aroma e à textura, podem recusar o alimento quando há mudanças na formulação, no formato ou na crocância”, explica a médica-veterinária Amanda Arsoli.

Outro ponto importante é que os alimentos de qualidade são formulados para oferecer alta palatabilidade, uma combinação de fatores que envolve o aroma, a textura, o sabor e até a forma como é processado e apresentado. Esse conjunto de características estimula o consumo e garante que cães e gatos se alimentem de forma adequada, mantendo sua saúde e vitalidade.

Mas se os pets não costumam enjoar do alimento, por que então podem passar a recusá-lo? Amanda Arsoli explica que a falta de apetite é um sinal de alerta. “A redução ou até a recusa da alimentação pode estar ligada a fatores como estresse, alguma doença, mudanças no ambiente ou na rotina, chegada de outro animal ao convívio ou ainda alterações na formulação do alimento.

Diante de uma recusa persistente, é importante consultar o médico-veterinário de confiança, para que avalie o histórico do animal, realize os exames físicos e laboratoriais necessários e oriente, de forma adequada, sobre a necessidade – ou não – de mudança do alimento”.

Para complementar, Amanda Arsoli lista algumas razões que podem fazer com que o pet passe a recusar o alimento oferecido:

- Armazenamento incorreto, o que pode fazer com que o alimento perca aroma e outras características importantes. O ideal é que a ração seja mantida na embalagem original, pois ela foi desenvolvida para preservar as propriedades do produto. Além disso, a embalagem deve estar bem fechada e em local fresco e arejado, longe da luz, umidade e de produtos químicos;

- O comedouro estar em local inadequado, como ambientes muito quentes ou próximo de onde o animal faz suas necessidades;

- O alimento ficar muito tempo exposto no comedouro, perdendo suas características e atraindo pragas que possam contaminá-lo;

- Em dias muito quentes, o animal pode não ter vontade de comer nos horários de costume. O ideal é oferecer o alimento pela manhã e final do dia, por serem horários mais frescos;

- Oferecer petiscos em excesso, o que pode prejudicar o apetite e fazer com que o pet rejeite a ração.

 

Entender o comportamento alimentar dos pets, ficar atento ao quanto o animal está ingerindo diariamente e manter consultas periódicas ao médico-veterinário são atitudes essenciais para preservar a saúde e o bem-estar de cães e gatos ao longo de toda a vida.

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