Correio B

DIÁLOGO

Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Por Ester Figueiredo ([email protected])

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JUSCELINO KUBITSCHEK - político brasileiro

"Ninguém pode ter outro interesse se não o de que se consolide o regime de liberdade, sem o qual não há nação que possa qualificar-se como civilizada”.

FELPUDA

Conhecido partido de outrora por ter várias correntes que se digladiavam durante as reuniões, mas, ao final, seus integrantes se uniam tal qual cachorro de fazenda diante da ameaça de fera, a sigla chega aos tempos atuais com apenas duas alas, segundo dizem adversários. Seria a turma da “goiabada cascão” contra o time do “cupcake de Nutella”. E a julgar pela briga interna, ambos estão a provocar dores de barriga um no outro. Essa gente…

Na comitiva

Os engenheiros agrônomos e produtores rurais André Figueiredo Dobashi e Luciano Muzzi Mendes fazem parte da comitiva brasileira que participará da Liga i2x, jornada que ocorrerá em Israel, entre os dias 25 de agosto e 2 de setembro. Além da presença no evento, o objetivo é conhecer o que há de mais técnico e moderno em agricultura irrigada e de alta precisão. André e Luciano são convidados da Intacta.

Menos e mais

O Brasil exportou 35,626 milhões de sacas de 69 kg de café na safra 2022/2023. Os EUA foram os principais importadores, com aquisição de 6,857 milhões, volume 13,8% inferior ao registrado no ciclo passado. Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil, outros países com queda na importação foram Alemanha, Itália, Japão e Bélgica. Já os com desempenho positivo foram Colômbia, Turquia, Holanda, Argentina e Coreia do Sul.

Eloisa Vicari. Foto: Arquivo pessoal

Euciene. Foto: Helder Melo

Futuro

A possibilidade de uma aliança política nos municípios de MS, incluindo a Capital, entre o PP e o PL para as eleições 2024 tem se tornado cada vez mais forte. No dia 21, o vice-governador Barbosinha (Progressistas) recebeu o ex-candidato a vice de Bolsonaro, general Braga Netto, e o deputado federal Marcos Pollon, ambos do PL. Certamente não ficaram apenas conversando sobre as belezas dos ipês nesta época do ano.

Estratégia?

Determinados partidos estão anunciando nomes para disputar a Prefeitura de Campo Grande, alguns com evidente falta de chances para chegar ao pódio. Dizem que a estratégia serve para conquistar mais visibilidade e se cacifar para as eleições de 2026, a fim de negociações futuras para disputas por cadeiras nos legislativos estadual e federal. Se vai funcionar é que são elas.

Tempo

Um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que um terço dos trabalhadores das grandes cidades passa mais de uma hora por dia no trânsito. De acordo com a pesquisa, 8% da população gasta mais de três horas se locomovendo para realizar atividades de rotina como trabalho e estudo. Ainda, 7% fica entre duas e três horas por dia no trânsito, e outros 21% também entre uma e duas horas, totalizando 36% dos que passam mais de uma hora no transporte. Como se vê...

Aniversariantes

 
  • Alceu Ponce Arantes,
  • Daniela Arroyo Vargas,
  • Oswaldo Mochi Júnior,
  • Juliana Vieira de Carvalho Mandetta,
  • Antônio Carlos Arroyo,
  • Cláudio George Mendonça,
  • Camilla Rubya Gonçalves de Oliveira,
  • Cláudia Davina Benites Ribeiro,
  • Elio Tognetti,
  • Wagner Cordeiro Chagas,
  • Wanda Alves do Amaral,
  • Maria dos Santos Medeiros,
  • Alvarina Miranda Quevedo,
  • Jayme Dias Bravo,
  • Georgina Davina Ribeiro,
  • Fabiano Roque Bondejam,
  • Juvanil da Silva Campos,
  • Sérgio Ricardo Souto Vilela,
  • Elaine José Araújo,
  • Maria Inês Rodrigues Brasil,
  • Waldir Cezaretti de Freitas,
  • Isamara Andrighetto Hardoim,
  • Larissa Rezek Pereira,
  • Marcos Rafael Coelho,
  • Gabriela Sobral de Figueiredo Melke,
  • Sibele Soares Vasques,
  • Dr. Adir Pires Maia,
  • Ubirajara de Oliveira,
  • Vicente Gomes dos Santos,
  • Amaro da Silva Santos,
  • Randerson Lima,
  • Vilma Rodrigues de Aguiar,
  • Silvio Maciel da Cruz,
  • Dra. Jussara Arguello Rodrigues,
  • Valério Antunes Arguelho,
  • Nelinton Cardoso Braff,
  • Valcir Silva Miranda,
  • Emerson Renato Milani,
  • Wilson Vieira Loubet,
  • Terezinha Fernandes,
  • Medson Janer da Silva,
  • Israel Alves Nogueira,
  • Alda de Brito,
  • Dr. João Bosco de Barros Wanderley,
  • Dr. Flávio Augusto Bacha,
  • Antônio Fontoura Paes,
  • Irene Valdez Freitas,
  • Antônio Salmi,
  • Zeni Ferreira de Andrade,
  • João Jorge Moreira,
  • Elisabeth Madalena da Silva,
  • Francisco Medeiros Rocha,
  • Eloy Martins de Oliveira,
  • Wagner de Albuquerque,
  • Marilene Coelho,
  • Eliane Silva Oliveira,
  • Grace Sílvia Tambelini,
  • Uber de Souza Barbosa,
  • Francisco Jacinto da Silva,
  • Juliano Barros de Souza,
  • Angelo Budib,
  • Gleicy Ivana Salvi Vilela,
  • Vanice Godoy,
  • Antonio Carlos Araujo,
  • Eduardo Serafim de Souza,
  • Eza Jacques Leite,
  • Augusto Eiji Oshiro,
  • Francisco Solano Duarte,
  • Nilton Massao Aguena,
  • Diego Gustavo Nogueira Oliveira,
  • Bruno Schneider Pereira Selli,
  • Eduardo Azato,
  • Lázaro Mariano da Silva,
  • Alexandre Guimarães Gimenes,
  • Alanete Aparecida Bordin,
  • Ricardo Marcelino,
  • Adriana Sá Fichino,
  • Jarbas Vasconcelos,
  • Vanessa Costa Merel,
  • Jorge Quevedo,
  • Alessandra Vieira Fernandes,
  • José Conde Alves,
  • Andreya Ytacyara de Barros,
  • Dayse Pereira Aguirre,
  • Alescio Artiolle,
  • Francisco Almir Miranda,
  • Beatriz Viegas Machado Azambuja,
  • Lenita Cavalheiro de Lima,
  • Neuza Yamada Suzuke,
  • Maria Auxiliadora Sobreira Wehner,
  • Luis Gustavo de Arruda Molina,
  • Fernanda Luiza Cândido Stinghin,
  • Camila Vissotto Barrinuevo,
  • Christina Paula Naste Shirado,
  • Danilo Tanno Nogueira,
  • Aparecido Silva Cação,
  • Duraid Yassim,
  • Eliane Jacob de Brito,
  • Marco Antonio de Oliveira,
  • Luiza Helena de Melo Roberto,
  • Ana Carolina Evangelista Amorim,
  • Marcos da Silva Nogueira,
  • Gisele Cristina Rodrigues Luvizuto,
  • Diego Rodrigo Paulillo Bazan,
  • Elaine Delalibera Rezende,
  • Keyze Milhomem Santos Nascimento,
  • Elisa Helena Loureiro Camponez.

Colaborou: Tatyane Gameiro

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DE GRAÇA E NA RUA

2º Campo Grande Jazz Festival

15/12/2025 11h30

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara

Felipe Silveira e Daniel Dalcantara Montagem / Divulgação

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Após uma primeira edição histórica em 2024, com apresentações em terminais de ônibus e no Armazém Cultural, onde, inclusive, a Urbem conheceu Ryan Keberle, o Campo Grande Jazz Festival deste ano se volta exclusivamente para espaços a céu da capital sul-mato-grossense com grande circulação de pessoas.

É a edição “rua” do festival, que acontece de quarta-feira a domingo, levando o jazz para o cotidiano da população campo-grandense.

A programação vai contar com uma série de cinco jam sessions, sendo três em terminais de ônibus, uma na Rua 14 de Julho (esquina com a Avenida Afonso Pena) e uma na Avenida Calógeras, próximo à Plataforma Cultural.

Sob a condução do produtor musical Adriel Santos, intercâmbios criativos unirão músicos experientes da cena local e nacional, explorando a espontaneidade do jazz tradicional e proporcionando encontros musicais de grande importância para o cenário musical sul-mato-grossense.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraFoto: Divulgação

“O festival busca promover a inclusão cultural, contribuir para o bem-estar social e fortalecer o sentimento de pertencimento e identidade cultural da comunidade de Campo Grande. O jazz misturado ao tecido urbano é uma aposta estética e um jeito de levar a experiência musical para onde as pessoas estão”, afirma o músico e coordenador do evento.

Nos terminais de ônibus, o festival propõe intervenções musicais descontraídas e cheias de vigor, desconstruindo a rotina e oferecendo uma experiência inesperada a trabalhadores, estudantes e todos que passam por ali.

Felipe Silveira e Daniel DalcantaraDaniel Dalcantara (SP) - Foto: Divulgação

A música emerge em meio ao fluxo, democratizando-se para um público diversificado que, muitas vezes, não tem a oportunidade de frequentar eventos culturais com ingresso pago.

“Essa estratégia de levar o Campo Grande Jazz Festival para os espaços urbanos reflete um compromisso firme com a democratização do acesso à cultura e a ressignificação dos espaços públicos”, reforça Adriel Santos.

>> Serviço

Programação

Quarta-feira – às 17h30min,
no Terminal Bandeirantes, com Bianca Bacha, Gabriel Basso, Ana Ferreira, Adriel Santos e Junior Matos.

Quinta-feira – às 17h30min,
no Terminal General Osório, com Juninho MPB, Junior Juba, Matheus Yule e Leo Cavallini.

Sexta-feira – às 17h30min,
no Terminal Morenão, com Adriel Santos, Gabriel Basso e Giovani Oliveira.

Sábado – às 17h30min,
na Praça Ary Coelho (R. 14 de Julho com Av. Afonso Pena), com Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

Domingo – às 17h30min,
na Av. Calógeras (em frente à Plataforma Cultural), com
Felipe Silveira (SP), Daniel D’Alcantara (SP) e artistas da cena local do jazz.

ENTREVISTA COM BIANCA

"A fauna pantaneira é a base musical das nove composições de 'Pantanal Jam'"

Cantora Bianca Bacha, da Urbem, fala como a paisagem natural de Miranda afetou o processo de criação e gravação do segundo álbum da banda, sobre a diferença entre o canto com letra e as vocalizações que são a sua marca e anuncia projetos nos EUA e Espanha

15/12/2025 11h00

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste ano Divulgação / Alexis Prappas

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ENTREVISTA COM BIANCA

Recuperando para o leitor: como se deu a oportunidade do encontro e da parceria com o Ryan para o projeto do álbum “Pantanal Jam”?

Conhecemos Ryan Keberle no Campo Grande Jazz Festival [em março de 2024] e com ele tivemos uma troca musical instantânea. Tocamos juntos em um show no Sesc [Teatro Prosa] em setembro de 2024 e, a partir de lá, tivemos a certeza de que ainda faríamos muita música juntos.

No Pantanal, onde Ryan esteve pela primeira vez durante as gravações, ficou nítido que ele conseguiu transpassar para o repertório o encantamento que ele estava vivendo em meio a toda aquela natureza.

É o segundo disco, nove anos depois de “Living Room”. O que “Pantanal Jam” representa para a Urbem?

Este projeto é o nosso território sonoro: onde a música que criamos se entrelaça à natureza que nos guia em forma de jam. Na música, uma jam significa um encontro musical sem aviso prévio, as coisas vão acontecer ali na hora, portanto, o inesperado é bem-vindo e, com ele, você improvisa.

Qual seria o conceito geral do álbum?

O conceito do álbum nasce da escuta profunda da fauna pantaneira. Os cantos dos pássaros, o esturro da onça e os sons das águas e dos ventos não são efeitos nem pano de fundo: são a base musical das nove composições. A natureza atua como um músico a mais na banda de jazz, dialogando conosco em frases de pergunta e resposta.

Sandro Moreno registrou esses sons in loco, mergulhando no Pantanal para captá-los com precisão. Depois, analisou esse vasto material para identificar melodias, ritmos e motivos que se tornariam a essência das composições.

E, para fechar o ciclo, o álbum também foi gravado no coração do Pantanal. Com geradores a gasolina e um estúdio móvel, nós, a Urbem e o trombonista Ryan Keberle, levamos a música para o ambiente que a inspirou. E ali criamos, novamente in loco, em plena natureza selvagem.

Que tipo de referências buscaram para os arranjos, as sonoridades e as texturas?

Toda a referência e textura do álbum “Pantanal Jam” nascem dos próprios sons do Pantanal. A imersão no território e a escuta atenta transformaram cantos de pássaros, esturros, movimentos da água e vozes da mata em matéria-prima musical.

Cada faixa traduz essa convivência direta com a fauna e seus ritmos naturais, convertendo sons de bichos em música. Viva, orgânica e profundamente enraizada na paisagem pantaneira.

Isso está bastante perceptível. Os sons e toda a atmosfera do Pantanal atravessam o mood e talvez a própria concepção dos temas. Pode comentar um pouco mais sobre essa presença de elementos da natureza – e dessa natureza tão singular de MS – na criação de vocês?

A fauna, a luz, o silêncio amplo, os ventos, os cantos e até os vazios típicos da paisagem pantaneira influenciam diretamente a forma como criamos. É como se o ambiente nos orientasse musicalmente: às vezes guiando uma melodia, às vezes sugerindo um pulso, às vezes impondo uma pausa.

Esse encontro com a natureza não é decorativo, é estrutural. Ela atravessa tudo, o gesto musical, o espírito do disco e a maneira como a banda se relaciona com o som.

No “Pantanal Jam”, a paisagem não é cenário: é presença, é voz, é parceria criativa. É música.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Onde exatamente estiveram e gravaram? E quando foi?

As gravações foram feitas na Fazenda Caiman, em junho deste ano, num cenário que não poderia ser mais inspirador. Foram escolhidas pela produtora três locações diferentes, e para cada uma delas, três músicas.

A cantora Bianca Bacha se prepara para mais uma gravação na Fazenda Caiman, em Miranda, em junho deste anoFoto: Divulgação / Alexis Prappas

Com uma equipe ultraprofissional que trouxe segurança e leveza para uma gravação ao vivo numa condição completamente inusitada.

E quanto ao repertório? Como chegaram às nove canções do disco?

Entre as composições, temos duas músicas do Paulo Calasans [“Swingue Verdejante” e “Suspiro da Terra”], um dos maiores produtores, arranjadores e instrumentistas do País, além de duas canções do Ryan Keberle junto com Sandro Moreno [“Paisagem Invertida” e “Entre Folhas”] e cinco composições nossas [“Espiral”, “Pluma”, “Voo Curvo”, “Barro” e “Canção do Ninho”].

Penso que o Pantanal é experimentado de um jeito bem particular por cada pessoa. Como é para você? Como aquele ambiente lhe toca e eventualmente interfere no seu jeito de cantar?

Tudo ali era extremamente inspirador. Dormir e acordar naquele lugar por alguns dias já me fazia até respirar de jeito diferente, com menos pressão e mais imersão.

Isso com certeza influenciou no jeito de cantar. Porém, o mais impressionante era saber que estava gravando um disco com toda aquela fauna ao redor, um jacaré no lago ao lado e uma onça a alguns quilômetros.

Embora domine há duas décadas o canto com letra e muitas vezes cante dessa forma em apresentações ao vivo, na Urbem, você investe sempre nos vocalizes e scats.

Todas as músicas do álbum “Pantanal Jam” usam a voz como instrumento, ou seja, não há letras nas músicas. Além de ser uma característica jazzística, esse estilo de canto se aproxima mais do cantar dos pássaros, a busca por seus fonemas e emissões.

Cada música exige uma altura e um escolher apropriado de sílabas que encaixem com a afinação e a expressão.

Adoro o canto com letras. Ali você tem palavras, interpreta, coloca ênfases. É até uma emissão de voz diferente. Só que comecei a me encantar com o mundo do jazz e toda essa coisa do canto que não usa palavras, o vocalize. E comecei a ouvir cantoras que cantam assim.

Tatiana Parra [cantora, compositora e professora paulistana] canta assim, nossa, de um jeito maravilhoso. A [portuguesa] Sara Serpa também. Tem também as divas mais antigas que faziam mais questão de improviso, o scat singing.

O canto sem palavra é muito desafiador porque ele é mais cru, mostra mais imperfeições de respiração, de emissão, de escolha de sílabas. E é muito improvisado. Porque a cada dia você pode usar uma sílaba diferente, pode caracterizar de uma outra forma.

Num dia vou fazer “u”, no outro dia posso fazer “a”, no outro posso fazer “e”. E você tem que descobrir ali, numa forma você com o seu corpo. E além de ter o desafio de você demonstrar o interpretar com emoção sem ter palavras.

Então é muito jazz [risos]. E acho muito bonito. Sempre vai ser um desafio. Sou com o meu corpo, com as palavras que eu escolho, que nem sempre são pensadas.

Claro que tem uma questão técnica de que o “i” você vai mais para um agudo, no “u” também; nos graves, você vai para outras escolhas, as consoantes também interferem. Gosto muito de passear pelas duas áreas. Tanto a área da interpretação com letra quanto a área dos vocalizes e texturas.

E Nova York? Pode contar um pouco sobre a recente temporada de vocês por lá?

O “Pantanal Jam” foi lançado em novembro deste ano com um show memorável em Nova York, durante a feira internacional de turismo Visit Brazil Gallery [na Detour Gallery], e a recepção foi extraordinária.

Pessoas do mundo inteiro, agentes de turismo, diretores da National Geographic, fotógrafos de natureza e profissionais de diversas áreas assistiram ao show com atenção absoluta.

Desde a primeira música, compreenderam nossa proposta e permaneceram maravilhados até o fim. Foi um momento histórico para Mato Grosso do Sul e para a arte sul-mato-grossense.

Esse resultado só foi possível graças ao apoio total da Fundtur e do seu diretor-presidente, Bruno Wendling, que acreditou no projeto desde o início e se comprometeu a nos apoiar tanto nas etapas de captação no Pantanal quanto no lançamento em Nova York. Além disso, segue impulsionando a campanha contínua de apresentar o “Pantanal Jam” ao mundo.

E faz sentido: ouvir o Pantanal desperta o desejo de visitá-lo, conhecê-lo e preservá-lo. O projeto reúne arte, natureza, conservação, turismo e toda a beleza única do nosso bioma, uma combinação que emociona e conecta o público global ao coração do Pantanal.

Além do álbum que já está lançado em todas as plataformas, temos uma série de vídeos das nove músicas e um minidocumentário.

Quando teremos shows da Urbem? Quais os próximos passos e projetos da banda?

A Urbem se sente profundamente entusiasmada em seguir os passos de Manoel de Barros, da família Espíndola, de Guilherme Rondon, Paulo Simões, Grupo Acaba, Geraldo Roca e tantos artistas que sempre beberam dessa fonte primária que é o Pantanal, transformando-a em arte para o mundo.

Recentemente, pesquisadores de Harvard e professores da UFMS colheram sons do Pantanal [pelo projeto Pantanal Sounds, que conta, entre outros, com nomes como o do violoncelista e professor William Teixeira], e esse movimento nos inspirou a ir a campo gravar os sons pantaneiros e a fazer composições dentro da nossa linguagem jazzística, incorporando esses registros naturais ao nosso modo de compor e evidenciando em música as belezas pantaneiras.

Temos planos de retornar aos Estados Unidos em breve e estamos em diálogo com a Embaixada do Brasil em Barcelona, onde palestraremos em março.

Além disso, a Urbem participará do Campo Grande Jazz Festival de Rua, no dia 21 de dezembro [neste domingo], em uma jam session com músicos locais e de São Paulo.

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