Correio B

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Confira a coluna Diálogo na íntegra, desta sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Por Ester Figueiredo (dialogo@correiodoestado.com.br)

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Fernanda Young escritora brasileira

"Existem pessoas que tornam a tolerância
tão difícil que esta deveria ser considerada praticamente um superpoder”.

FELPUDA

Certo Poder não pode mais ser citado nas redes sociais dos seus servidores, sob pena de sanções a eles. Até parece piada, mas não é, pois a censura é oficial. Para quem estiver querendo fazer tais postagens, só tem uma maneira de escapar da ameaçadora guilhotina: é preciso solicitar autorização à Secretaria de Comunicação de lá. Há quem afirme que, como ninguém está interessado em tecer elogios, e sim o contrário, a previsão é que o tal setor encarregado de “dar o sim” deverá ficar às moscas. Resta esperar para conferir.

Do bem

A 1ª Caminhada Passos pela Vida – Juntos pela Doação de Órgãos e Córneas está programada para ocorrer neste domingo (15), no Parque dos Poderes, a partir das 8h. A concentração será no Centro de Múltiplo Uso – Arquiteta Zuleide Simabuco Higa.

Mais

A promoção é da Assembleia Legislativa de MS, em parceria com a Secretaria de Estado
de Saúde, a Fundesporte e a Setesc. O evento faz parte das ações do Setembro Verde e da Semana Estadual de Doação de Órgãos e Tecidos, contando com a participação da Liga do Bem.

Emi Clerc

 

 Marco de Moraes Lechuga (20-05) e Valeria Foschiani

Tal qual

O entrevero da vez na Justiça Eleitoral tem como protagonistas os candidatos Beto Figueiró (Novo) e Beto Pereira (PSDB). O primeiro reclamou que a coligação do segundo estaria confundindo o eleitorado, pois em sua propaganda eleitoral se utiliza dos termos “Beto” e “Novo”, além da cor laranja, que é do seu partido. Os dois Humbertos (nomes de registro), quando oficializaram as suas candidaturas, o fizeram como Beto Figueiró e Beto Pereira. A reclamação foi acatada pelo juiz eleitoral.

Contas

Será encerrado hoje o prazo para candidatos e partidos que participam das eleições municipais deste ano enviarem as prestações de contas parciais das suas campanhas à Justiça Eleitoral. Devem ser incluídas todas as movimentações de recursos realizadas desde o começo da campanha até o dia 8 de setembro. Caso contrário...

Dois pesos...

Deputado estadual ficou furioso e fez discurso no mesmo tom contra parlamentares federais que votaram a favor do projeto que anistia os presos do 8 de Janeiro. O interessante, para não dizer outra coisa, é que, apesar da sua longa trajetória política, sempre fez cara de paisagem diante de invasões e depredações de prédios públicos, como Embrapa e Incra, só para citar alguns. Sem contar as propriedades privadas, que quando invasores saem por força judicial, deixam como se ali tivesse passado nuvens de gafanhotos. Pelas críticas, até parece que só o time da sua mesma ideologia política é que pode, né?

Aniversariantes

  • Celso Sokuzo Guibu,
  • Nabiha de Oliveira Maksoud,
  • Joelson Duarte,
  • Gisela Dória Sirimarco Nasser,
  • Tito Manuel Sarabando Bola Estanqueiro,
  • Oscar Tenuta,
  • Francisco de Assis Simioli Espíndola,
  • Ademir Berbet Gonçalves,
  • Humberto Jorge Matos Viana,
  • Iracema Afonso de Souza,
  • Wilson Ferreira Rocha,
  • José Luiz Matos Pessoa,
  • Francisco Eudo Cordeiro de Souza,
  • Nelson Valente Dienes,
  • Zoé Vargas de Andrade,
  • Carlos Roberto Selvo
  • do Nascimento,
  • Marcos Pinheiro da Silva,
  • Lurdes Frosi Perruzo,
  • Nery Anzoategui,
  • Fabiano Telo Bellissimo,
  • Tarsila Passarelli Barros de Souza,
  • Luiz Felipe Barros Buainain,
  • Roque Fachini Filho,
  • Albino Gonçalves Lima Neto,
  • Neilon Ramires,
  • Izabel Cristina Vargas Ajala,
  • Marcos José Mendes,
  • Creunede Ramos Pereira,
  • Aurélio Cance Júnior,
  • Alexandre Rui Neto,
  • Gilberto Portela Lima,
  • Michael Cesar Oliveira,
  • Flávio Santana Braga,
  • Rogerio de Oliveira Lopes,
  • Sebastião Pinheiro Valadares,
  • Miguel dos Santos Andrade,
  • Antonia Martins,
  • João Paulo Franco,
  • Laila Carriel,
  • Ana Cristina Candido de Souza,
  • Josimar Ferreira dos Santos,
  • Branca Maria de Menezes,
  • Ana Maria Ottoni,
  • Yonne Ribeiro Orro,
  • Rosa Maria Scapulatempo,
  • Belaus Pereira,
  • Antonio Almeida Lira,
  • Sérgio Pereira Pires,
  • Vanildo Barraquel,
  • Edir Alves Mesquita,
  • José Carlos Kiyoshi Kurashige,
  • Hailton Augusto dos Santos,
  • Edson Cardoso de Sá,
  • Ruth Daiane da Rosa Vera,
  • Renê Ferreira de Souza,
  • Beatriz Cuellar,
  • Walter Bastos Ribeiro Garcia,
  • Noelia Medeiros Rocha,
  • Nair Ferreira Amaral,
  • Cyntia Tereza de Medeiros,
  • Fernando Webber,
  • Márcio Alves Chaves,
  • Dr. Orestes Rocha,
  • Cleusa Ribeiro,
  • Taís Batista Domingos,
  • Fabiana Silvestre da Silva,
  • Natal Baglioni Meira Barros,
  • Cláudia Rodrigues de Freitas,
  • Orlando Prado e Silva,
  • Laura Miti Marques,
  • Moacir de Almeida Portela,
  • Arlindo Ramires,
  • Josué Andrade da Silva,
  • Maria Emília Lustosa,
  • Alcione Lima de Almeida Cruz Barbosa,
  • Eugênia Fernandes Soares,
  • Gisele Arruda,
  • Jesiel Pereira,
  • Nara Lúcia Lima,
  • Romero Cândido de Souza,
  • Gilsilene Lucena Nascimento,
  • Maria Eulina Barreto,
  • Rosa Ildete Amorim de Queiroz,
  • Mário Márcio Ramalho,
  • Bruno César Fernandes,
  • José Ricardo Andréa,
  • Marcelo Amaral Espinola,
  • Ana Luiza Lazzarini Lemos,
  • Guilherme Leal Junior,
  • Rossana Galli Veiga Franco,
  • Neraldo Dall Pogetto,
  • João Luiz Caliani Moscateli,
  • Sandra Andrade de Freitas Royer,
  • Lucilia Teodora Villela
  • de Leitgeb Lourenço,
  • Silvana de Carvalho Teodoro Zubcov,
  • Erika Junko Dehira Motoyama,
  • Lissandro Augusto Kruger,
  • Arceu Francisco Lorenzoni,
  • Marly Grubert Chaves,
  • Meise Belomo Silvestrin,
  • Piternilson Oliveira Trelha,
  • Eron Brum,
  • Victor Rafael Gonzales
  • Abbate Filho,
  • Leticia Campos Baird,
  • Jairo Shoitiro Kamimura.

colaborou tatyane gameiro

CAMPO GRANDE

Associação promove corrida e caminhada para conscientizar sobre o autismo; saiba como se inscrever

3ª. Corrida e Caminhada da AMA será realizada no domingo, em comemoração do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo

01/04/2025 16h15

Foto: Divulgação

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Nesta quarta-feira se comemora o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo; a data foi instituída pela ONU em 2007 para estimular o conhecimento sobre o assunto e é levantando essa bandeira que a Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) convida a população da capital para participar da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA no próximo domingo

“O Transtorno do Espectro Autismo (TEA) não é uma doença, é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório de interesses restritos que não têm cura.”

Quem informa é a assistente social Divina Oruê, que atua na Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande (AMA) e, ao lado de André Luiz de Oliveira, professor da instituição, é responsável pela organização da 3ª. Corrida e Caminhada da AMA, a ser realizada no próximo domingo, a partir das 6h30 da manhã, no estacionamento da Assembleia Legislativa (Parque dos Poderes), com início da prova às 7 horas.

EMPATIA E RESPEITO

A corrida é o principal evento realizado pela entidade para marcar o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado nesta quarta-feira, 02 de abril, e instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2007 com o objetivo de estimular o conhecimento sobre o TEA, bem como a importância do diagnóstico precoce e do tratamento.

O tema escolhido pela ONU para mobilizar a população global em torno do assunto - “Informação gera empatia, empatia gera respeito” - reveste ainda de mais importância o depoimento acima da assistente social e a realização da corrida.

“O foco principal é a divulgação sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, para diminuir o preconceito e abranger o conhecimento da população. Todo recurso arrecadado será destinado para manutenção da instituição”, afirma Divina, comentando a corrida, que deve reunir - entre atletas mais experimentados e a população em geral, incluindo autistas e seus familiares - em torno de 1.500 participantes. 

“A iniciativa da corrida surgiu da necessidade de criar um evento que fosse capaz de chamar a atenção para a causa do autismo, promovendo conscientização e inclusão. A ideia inicial era fazer algo diferente e impactante que alcançasse esse objetivo, visando o mês em que se comemora o Dia Mundial sobre a Conscientização do Autismo. Foi um desafio bastante grande os detalhes logísticos, a escolha do local, a definição do percurso, a organização da infraestrutura e a parceria dos serviços”, conta Divina.

As inscrições se encerram amanhã e podem ser realizadas pelo site https://www.kmaisclube.com.br/ ou pelo número 67 99267-4088, com valores de R$ 60 (doadores e 60+), R$ 80 (caminhada 3km) e R$ 100 (corrida 5km e 10km) para o terceiro lote.

São 11 categorias por idade entre 16 e 69 anos, além da categoria para participantes a partir dos 70 anos. A retirada dos kits, no próximo sábado, poderá ser feita das 9h às 17h na sede da AMA - Av. Bandeirantes, 215, bairro Amambai.

Os kits incluem camiseta, número de peito e chip individual para acompanhamento da performance, além de brindes.

“As inscrições foram abertas em dezembro e a equipe trabalhou bastante para promover a corrida e atrair participantes. A cada ano, a corrida tem alcançado sucesso, com um aumento no número de inscrições. Isso demonstra que a iniciativa está alcançando seu objetivo de promover conscientização e inclusão sobre o autismo”, avalia a assistente social.

A AMA

A Associação de Pais e Amigos do Autista de Campo Grande foi fundada em 1990 por um grupo de acadêmicos de Psicologia da FUCMAT e, após dois anos de estudos, foi apresentada à sociedade campo-grandense, no I Encontro Sul-Mato-Grossense de Autismo.

“A AMA oferece um espaço preparado e minuciosamente adaptado às necessidades do nosso público, o que colabora para a qualidade do atendimento prestado a todos”, apresenta Divina, que lista a série as várias frentes de atuação da entidade.

“Saúde, educação e assistência social, atendendo crianças, adolescentes, adultos e os seus familiares, e oferecendo às pessoas com autismo, atendimentos diferenciados: atendimento educacional especializado (AEE), educação física, dentista, nutricionista, psicologia, musicoterapia, fonoaudiologia, capoeira, oficinas de artes, teatro, mídias sociais e os grupos onde todos as pessoas com TEA podem participar e desenvolver suas habilidades e talentos.”

No total, a AMA atende regularmente 166 pessoas com autismo e seus familiares, contando para isso com uma equipe de 33 profissionais - entre médicos, professores, pessoal do administrativo, cozinha e serviços gerais.

O objetivo é “de promover e articular ações de defesa de direitos e prevenção, orientações, prestação de serviços, apoio à família, direcionadas à melhoria de qualidade de vida da pessoa com Transtorno do Espectro Autista, e à construção de uma sociedade justa e solidária”, segundo a colaboradora da AMA.

POLÍTICAS PÚBLICAS

Divina destaca o papel que as políticas públicas têm desempenhado no segmento. “A AMA reconhece os avanços significativos nas políticas públicas destinadas às pessoas com TEA em Campo Grande e no Mato Grosso do Sul. Iniciativas recentes refletem um compromisso crescente com a inclusão e o bem-estar dessa população”, afirma.

“Em 2024, por exemplo, Campo Grande se destacou ao anunciar a implementação de espaços sensoriais nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) dos bairros Coronel Antonino e Universitário. Esses ambientes foram projetados para oferecer um atendimento mais humanizado às pessoas com TEA, reduzindo estímulos sensoriais e proporcionando maior conforto durante o atendimento de urgência e emergência”, argumenta Divina.

Para fazer doações em dinheiro para a AMA: Caixa Econômica Federal, Ag: 1108, Conta Poupança: 52326-9, Operação: 013; ou por PIX: 26.824.425/0001-09.

Sinais comuns na criança com autismo

  • Brinca ou usa o brinquedo de forma incomum;
  • Choro ou risadas inapropriadas;
  • Dificuldade com a mudança de rotina;
  • Apego a objetos inusitados;
  • Hiperatividade;
  • Dificuldade em relacionar com pares da mesma idade;
  • Ausência da fala ou fala ecolálica;
  • Sensibilidade a alguns sons;
  • Ausência de consciência do perigo;
  • Baixa tolerância à frustração

MÚSICA REGIONAL

Márcio de Camillo canta músicas de Geraldo Rocca em seu novo trabalho

Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar

01/04/2025 10h00

"O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum" Foto: Divulgação/Márcio de Camillo

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Recebo mensagem de Márcio de Camillo me avisando sobre seu novo trabalho. “Márcio de Camillo canta Geraldo Roca”. Um show ao vivo que virou disco e já está disponível nas plataformas digitais.

Aproveito a estrada entre a minha casa e o trabalho para ouvir o disco. Ouvir Roca na voz de Camillo é quase um delírio. Uma surpresa, uma saudade imensa, muitas lembranças. Os dois me levam de volta ao Litoral Central, definição cunhada por Geraldo Roca para traduzir um pedaço de Brasil onde a água doce domina uma vastidão de terra que, supõe-se, um dia foi mar.

A praia pantanal me serve de ponte para unir, em mar aberto imaginário, o Rio de Janeiro – lugar de nascimento – ao coração do Brasil, onde Geraldo Roca se fez e se desfez desse plano. Seu coração, irrigado por sangue pantaneiro, fazia dos campos alagados, das fronteiras paraguaia e boliviana seu berço metafísico. E foi assim sempre.

Talvez isso também sirva pra explicar por que a passagem meteórica dele por aqui tenha início figurado e fim real nestas plagas, onde aprendemos desde cedo a sonhar em Guarany e poemar em Manoelês.

Os carros passam por mim em alta velocidade. Eu ouço Camillo cantando Roca. E me transmuto. O punhal afiado da poesia de Geraldo Roca corta manso na voz de Márcio de Camillo, sem perder o fio, nem a capacidade aguda de ferir de morte o senso comum. Não, Geraldo não cabe em uma única caixinha. E Márcio sabe disso. 

Às vezes, ele encarna um bardo. Um Dylan pantaneiro em letras incomuns, longas e lisérgicas. Em outras, reúne numa só figura a essência folk de Crosby, Still, Nash & Young. Mas nesse universo BeatFolkPolkaRock há espaço para a mansidão de um Caymmi fronteiriço, para a sutileza urbana de um Jobim. Geraldo, como eu disse, não cabe numa caixinha.

E tudo isso se transforma em mais, muito mais, na homenagem à altura dos arranjos, das violas, da flauta, do celo reunidos por Márcio de Camillo nesse show que vira disco e que se torna eterno de agora em diante. Pra gente não se esquecer. Nunca. 

Quando Geraldo Roca decidiu sair de cena, fechar as portas desse mundo, que já lhe arreliara o suficiente, era muito cedo pra isso. Foi o que todos pensamos. Mas ele era dono de seus próprios rumos. Sua poesia e sua música seguem aqui. Pra nossa sorte, a desassossegar nossos ouvidos e almas. Agora, mais ainda, na voz também infinita de Márcio de Camillo. 

P.S.: Márcio. A foto da capa é uma obra de arte. É você nele... É ele em você. Uma fusão, uma incorporação. Cara... que disco!!!

Brasília, 25/3/2025

"Souber ler a música de fronteira"

O cantor, compositor e instrumentista Márcio de Camillo estreou o show “Do Litoral Central do Brasil: Márcio de Camillo Canta Geraldo Roca”, no Teatro Glauce Rocha, no dia 24 de setembro de 2024. Com direção de Luiz André Cherubini, o show é uma homenagem ao “cantautor” Geraldo Roca, falecido em 2015, considerado um dos principais compositores da música regional de Mato Grosso do Sul.

Roca é autor, em parceria com Paulo Simões, da música “Trem do Pantanal”, sucesso na voz de Almir Sater. Considerado maldito por seus pares, era chamado de príncipe por Arrigo Barnabé. Sua produção musical pode ser considerada pequena, se tomarmos como referência a quantidade de composições e discografia, mas analisada a fundo, perceberemos um artista de voz potente e marcante, com composições inspiradas e profundas.

São polcas, rocks, chamamés, guarânias e até baladas, e Márcio de Camilo, amigo e admirador de Roca, aprofundou-se na pesquisa para definir o repertório como “uma panorâmica deste artista reverenciado, cantado e gravado por amigos que, assim como ele, fizeram parte da ‘geração de ouro’ da música pantaneira sul-mato-grossense: Paulo Simões, Alzira E, Geraldo Espíndola, Tetê Espíndola, Almir Sater, entre muitos outros”, como afirma Camillo.

“Além de um músico que eu admirava muito, não só como compositor, mas como violonista, violeiro e cantor, Roca influenciou muito a música da minha geração”, conta o músico. “Além disso, ele era meu vizinho, morava em frente à minha casa. A gente saía para jantar, para conversar, éramos amigos. Conheço a obra dele e vejo a obra dele na minha, compusemos uma canção juntos, em parceria com outros compositores, chamada ‘Hermanos Irmãos’”, relembra Camillo.

“Também dividimos uma faixa no CD ‘Gerações MS’ chamada ‘Lá Vem Você de Novo’. Roca é referência e pedra fundamental na construção da moderna música sul-mato-grossense. Ele soube ler a música de fronteira, mesclando elementos do rock, do pop, do folk, criando um estilo único. Ele é um verdadeiro representante do folk brasileiro”, conta.

A arte visual do show, com fotos feitas por Lauro Medeiros, foi baseada no álbum “Veneno Light”, que Geraldo Roca lançou em 2006. A foto principal de divulgação do show faz referência direta à capa deste álbum, cuja foto original é assinada pelo cineasta Cândido Fonseca. (Da Redação)

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