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DIÁLOGO

Desvio de recursos em cidade do interior, com direito a operação policial...Leia na coluna de hoje

Confira a coluna Diálogo desta quarta-feira (9)

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Roberto Shinyashiki- escritor brasileiro

"Seja uma pessoa que valoriza a essência, não a aparência, 
cultive os valores mais profundos e não caia na tentação de se tornar um ‘super’ em um mundo de estrelas sem brilho próprio”.

FELPUDA

Desvio de recursos em cidade do interior de Mato Grosso do Sul, com direito a operação policial e busca e apreensão de documentos em casa de ex-secretária, poderá fazer barulho em Campo Grande, acordando filhotes  de quatis, de tamanduás e de outros bichos com a chegada de veículos e de homens armados vestidos de preto. 

Dizem que essa seria a preocupação das mamães dos inocentes animaizinhos, que ainda não se acostumaram com esse tipo de ação, embora comece a se tornar comum. O reino animal realmente não entende de$$as coi$as.

Cobrança

Antes mesmo da instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito(CPMI) com o objetivo de investigar a roubalheira no INSS, que lesou aposentados e pensionistas, deputados cobravam uma série de explicações do governo.

Mais

O prazo para dar respostas é de 30 dias, sob pena de crime de responsabilidade. Até o dia 30 de junho, 43 parlamentares de 13 partidos e duas comissões da Câmara dos Deputados assinaram 51 requerimentos de informação (RICs), distribuídos a nove ministros.

João Silva e Isabella KherlakianJoão Silva e Isabella Kherlakian

Sonho meu

O fato de o deputado Loubet ter conquistado a presidência estadual do PT não significa que ele poderá conseguir ser o segundo nome na chapa de reeleição do governador Riedel. É que o chefe do Executivo não deixará de fazer parceria com seu padrinho político, o ex-governador Azambuja, que estaria prestes a assumir o comando do PL, do ex-presidente Bolsonaro, inimigo de Lula. O ainda tucano é o primeiro nome para a candidatura ao Senado e o segundo nome sairá do mesmo grupo. Portanto...

Olhares

O principal objetivo de Loubet deverá ser costurar sua candidatura ao Senado, embora a narrativa seja de fortalecer o partido. Ele venceu as eleições internas defendendo o diálogo com as demais siglas partidárias, 
do centro e até mesmo do centro-direita, enquanto a ala derrotada defende o afastamento. Só que as  lideranças com quem ele pensa em conversar  já estão com os olhos voltados para o centro-direita.

Contentinhos

Os bolsonaristas raiz ficaram felizes que só pela manifestação de Donald Trump, presidente dos EUA, em postagem nas suas redes sociais considerando que o Brasil está cometendo algo terrível com o Bolsonaro e que ele “não é culpado de nada”. 

Lula adotou fala genérica para rebater a afirmação e, mesmo assim, sem citar nomes. No STF, a avaliação dos ministros é de que uma resposta cabe à diplomacia e à politica e não àquela Corte. 

Aniversariantes

  • Celínia de Britto Maiolino,
  • Gustavo Adolfo Pereira Terra, 
  • Nair Gonçalves Rech,
  • Dr. Marco Aurélio de Oliveira Rocha,
  • Deborah Passarelli Barros de Souza, 
  • Lindomar Tiago Rodrigues, 
  • Alberto Rueda Bastos,
  • Odaci Lisboa,
  • Erna Irene Bahr,
  • Alenir Ricartes de Oliveira,
  • Márcio Antônio Portocarrero, 
  • Valdemar Oliveira do Carmo,
  • Yasuhiro Naka,
  • Ludio Domingos da Silva,
  • Dorival Macedo,
  • Paulo André Antunes,
  • Margareth Campelo,
  • Luiz Cláudio Sabedotti Fornari,
  • Solange Montalvão,
  • Silvio Fernandes ,
  • Dr. Márcio Antonio Belini, 
  • Aluizio Cometki São José, 
  • Flávia Noemy Gasparini,
  • Sônia Marcondes Portugal,
  • Natacha Neves de Jonas Bastos,
  • Enilda dos Santos Morais Marques,
  • Alex Silva Ramiro,
  • Luiz Carlos de Paiva,
  • Luiz Felipe Domingues Braga,
  • Marlene Inês Alves,
  • Maria Nazareth Ferreira Rocha,
  • Leila Maura Cunha de Souza,
  • Odília de Souza Tonelli,
  • Ester Coelho,
  • Raul Alves Barbosa Neto,
  • Ana Carla Albuquerque de Oliveira,
  • Maria de Oliveira Ramires,
  • Manoel Victor Schubenell 
  • de Rezende Lima,
  • Ruth Cunha de Oliveira,
  • Eloir Aparecido de Campos,
  • Nivaldo Ferreira da Silva,
  • Sulema Regina Carvalho 
  • de Rezende,
  • Marilene Maffucci Corrêa,
  • Francisco José Vieira Espindola,
  • Fernando Jorge Manvailer Esgaib,
  • Maria Vitória Paschoaletto 
  • Corrêa da Costa, 
  • Otamir Nogueira de Souza,
  • Hercília Alves de Lima,
  • Osvaldo Abrão de Souza,
  • Noelima Marques Dias,
  • Rui Barbosa Rosa,
  • Alberto Loubet de Almeida,
  • Carmen Lourdes Cubel Cantero,
  • Jandira de Mello Nazareth,
  • Virginia Gonçalves,
  • Dionéa de Souza,
  • Maria del Carmen Ruiz,
  • Terezinha Correia Saad,
  • Eliziária de Freitas,
  • Marcos Ferreira Girão,
  • Betzy Aparecida Kafuri,
  • Paulo César Mattos,
  • Marcelo Quadros de Lima,
  • Juvenal Laurentino Martins,
  • Nádia Diniz,
  • Sílvio Maciel Freitas,
  • Dr. Javan de Castro Coimbra, 
  • José Carlos Paz,
  • Ligia dos Santos Alencar,
  • Lucila Silveira,
  • Ana Paula Leal de Souza, 
  • Leda Barros,
  • Ana Maria Pinheiro Franco,
  • Paola da Silva e Souza,
  • Ney Gonzaga Rodrigues,
  • Camilo Miranda Barbosa,
  • Juarez de Rezende,
  • Irene Gonçalves de Paulo Rodrigues,
  • Sônia Queiroz Barros,
  • Alinor Vieira da Silva, 
  • José Maria Cabral,
  • Rita Benício da Costa,
  • Elizete Jessus Porfirio,
  • Robson Oliveira Cardoso,
  • Júlio André Santos da Silva,
  • Aldineirde Elias Mestre Pavan,    
  • Paulo Henrique Costa,
  • João Carlos Nunes Martins,        
  • Pedro Arguello Coutinho, 
  • Giuliana Harumi Mituzaki Murta,
  • Alessandra Graciele Piroli,
  • Kiatake Fontão, 
  • Marcelo Ferreira Cavalcante, 
  • André Luiz da Silva Souza,              
  • Wilson Martinelli,                    
  • Afrânio José Soares,          
  • Elianici Gonçalves Gama, 
  • Lincoln Carlos Silva de Oliveira, 
  • Geraldo Henrique Resende Vicentin, 
  • Marcelo Giacomini Padilha,        
  • Lupércio Degerone Lúcio,
  • Ana Maria Torres Caceres,
  • Aires Noronha Adures Neto,
  • Carlos Eduardo Oliveira Lima da Costa,
  • Cinthya Paez de Bona Nardi,
  • Silvia Carolina Antunes Klais.

* Colaborou Tatyane Gameiro

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Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Nutricionista explica as diferenças de cada panetone e quais bebidas mais combinam com cada um

14/12/2025 12h30

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los

Gastronomia B+: Na dúvida sobre qual panetone escolher? Veja aqui e como harmonizá-los Foto: Divulgação

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Do clássico com frutas às versões recheadas, o panetone segue como uma das sobremesas mais consumidas no fim do ano. Presença garantida nas ceias de Natal, o produto ganha novas leituras a cada temporada, ampliando o leque de sabores e atendendo a diferentes perfis de consumidores.

Para ajudar na escolha do panetone ideal, a nutricionista da Água Doce Sabores do Brasil, Cláudia Mulero, explica as principais diferentes entre as opções disponíveis no mercado e como harmonizá-las com cachaças e vinhos para uma experiência completa.  

“A cada ano, o panetone se reinventa e se fortalece como símbolo da mesa natalina. Na Água Doce, reconhecemos o valor afetivo dessa tradição e incentivamos nossos clientes a explorarem novas combinações, valorizando tanto as versões clássicas quanto as que trazem um toque de brasilidade. É uma forma acolhedora e saborosa de celebrar”, destaca Cláudia.

Panetone Tradicional: com massa macia com frutas cristalizadas e uvas-passas, o panetone tradicional é perfeito para quem não abre mão do sabor clássico das celebrações natalinas. A sobremesa é ideal para ser consumida acompanhada de um espumante moscatel ou um vinho mais fortificado, como o Porto.

Chocotone e trufado: favorito dos amantes de chocolate, o chocotone traz gotas generosas que garantem indulgência e agradam adultos e crianças. Já o panetone trufado é uma versão mais sofisticada, com recheio que pode variar entre creme de avelã ou doce de leite. Cachaças envelhecidas em amburana, em bálsamo e com notas trufadas são indicadas para acompanhar os panetones recheados.

Panetone de frutas vermelhas: fresco e aromático, que agrada quem busca sabores menos densos, o panetone de frutas vermelhas é uma releitura contemporânea do clássico natalino. Com uma massa leve e amanteigada pode ser recheado com morango, framboesa, amora e mirtilo. Esta opção de sobremesa harmoniza bem com espumante Brut Rosé e vinho Riesling. Já para quem prefere cachaça, o ideal é que seja de jequitibá ou com infusão de frutas.

Panetone Salgado: versão inovadora que inclui queijos, embutidos como salame, calabresa ou combinações especiais, que levam frango, é uma alternativa para quem prefere sabores não adocicados. Para esta opção, as cachaças envelhecias em carvalho, amburana, jequitibá e em bálsamo são indicadas. Já para os amantes de vinhos, as recomendações passam pelo espumante Brut, Rosé seco, Sauvignon Blanc e o Branco português.

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B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

"Não é influência positiva, é propaganda de misoginia". Especialista em relacionamentos, a Dra. em psicologia Vanessa Abdo explica como a ideologia do movimento afeta nos direitos das mulheres e contribui para o incentivo à violência

13/12/2025 17h00

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz

B+: Especialista explica o que é o red pill, que ganhou repercussão após caso de Thiago Schutz Foto: Divulgação

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O termo “red pill” tem gerado em muitos debates nas redes sociais devido à denúncia de agressão e tentativa de estupro de Thiago Schutz, conhecido como “Calvo do Campari”. O coach foi detido em Salto (SP) no último dia 29 de novembro, após ser denunciado para a Polícia Civil pela namorada. Thiago Schutz é considerado influenciador do movimento “red pill”, por produzir conteúdos e ser autor de livro que aborda o tema.

Mas afinal, você sabe o que significa o movimento “red pill” e por que ele afeta violentamente as mulheres? Para responder a essa pergunta e esclarecer outras dúvidas sobre o tema, conversamos com a doutora em Psicologia Vanessa Abdo.

Sobre o termo

O nome “red pill” (pílula vermelha, em português) vem de um conceito fictício do filme “Matrix” (1999), em que a pílula vermelha seria a escolha para "despertar" e ganhar "consciência" da realidade do mundo.

Com essa narrativa, o movimento red pill passou a criar teorias da conspiração que incentivassem os homens a “acordem para a realidade” e não serem “dominados” pelas mulheres.

“O red pill se apresenta como uma ‘verdade sobre as relações’, mas na prática é um conjunto de ideias que reduz mulheres a objetos, corpos, funções ou serviços e coloca os homens como dominantes e superiores. É uma ideologia que traveste controle e desprezo como se fossem ‘ciência comportamental’. Quando os nossos corpos são objetificados, não tem graça. Isso não é sobre relacionamento, é sobre poder”, afirma a psicóloga Dra. Vanessa Abdo.

Qual a relação do red pill com a misoginia?

“A base do red pill é a crença de que as mulheres valem menos, sentem menos, pensam menos ou merecem menos. Isso é misoginia. O movimento estimula o desprezo pelas mulheres, especialmente as fortes e independentes, justamente porque homens que aderem a esse discurso precisam de parceiras vulneráveis para manter no seu controle. A misoginia não é efeito colateral do red pill, é sua espinha dorsal.”

Por que o red pill é tão perigoso para toda a sociedade, principalmente para as mulheres?

“Porque ele normaliza a violência. Quando você cria uma cultura em que mulheres são tratadas como objetos descartáveis, a linha entre opinião e agressão se dissolve. Esse tipo de discurso incentiva violências físicas, psicológicas, sexuais e digitais, que são camufladas como humor ou “liberdade de expressão”. Uma sociedade que naturaliza o desprezo por mulheres adoece, retrocede e coloca todas em risco.” 

Nas redes sociais, muitos homens fazem uso de um discurso de ódio às mulheres disfarçado de humor. Qual a diferença da piada para a incitação à violência?

“A piada provoca riso, não medo. A piada não tira a humanidade do outro. Quando o ‘humor’ reforça estereótipos, desumaniza mulheres e legitima agressões, ele deixa de ser brincadeira e se torna uma arma. A diferença está na intenção e no efeito. Se incentiva o desrespeito, a dominância ou a violência, não é humor, é incitação.

É importante reforçar que combater a misoginia não é sobre guerra dos sexos, é defesa da vida. Toda vez que normalizamos piadas que objetificam mulheres, abrimos espaço para violências maiores. Precisamos ensinar homens, especialmente jovens, a construir relações baseadas em respeito, não em dominação. E precisamos dizer claramente que humor não pode ser usado como máscara para ódio.”

Na internet, muitas pessoas consideram quem prolifera o movimento red pill como “influenciadores digitais”. Qual a sua opinião sobre isso?

“Influenciadores pressupõem responsabilidade social. Quem difunde ódio e objetificação influencia, sim, mas influencia para o pior. Não podemos romantizar a figura de alguém que lucra reforçando violência simbólica e emocional contra mulheres. É preciso nomear corretamente: isso não é influência positiva, é propaganda de misoginia.”

Sobre o caso de Thiago Schutz, surgiram muitos julgamentos sobre as mulheres que tiveram um relacionamento com ele mesmo cientes do posicionamento que ele adota nas redes sociais. Como você avalia isso?

“Culpar mulheres é repetir a lógica da violência. O discurso misógino desses movimentos é sedutor exatamente porque se disfarça de humor, lógica ou ‘verdade inconveniente’. Relacionamentos abusivos não começam abusivos, eles começam carismáticos. Além disso, mesmo quando uma mulher percebe sinais de risco, ela pode estar emocionalmente envolvida, vulnerável ou acreditar que será diferente com ela. O foco não deve ser questionar as mulheres, mas responsabilizar quem propaga discursos que desumanizam e ferem.”

Como uma mulher pode identificar um homem misógino?

“Existem sinais claros:

* Desprezo por mulheres fortes ou independentes.

* Humor que sempre diminui o feminino.

* A crença de que mulheres devem ser controladas ou colocadas ‘no seu lugar’.

* Incômodo com a autonomia da parceira.

* Falas generalizantes, como ‘mulher é assim’ ou ‘toda mulher quer…’.

Desconfie de homens que desprezam mulheres, especialmente as fortes. Eles precisam que a mulher seja vulnerável para se sentir poderosos.”

Como uma mulher pode identificar que está dentro de um relacionamento abusivo?

“O abuso aparece em forma de controle, medo e diminuição. Se a mulher começa a mudar sua vida, roupas, amizades ou rotina para evitar conflitos, se se sente culpada o tempo inteiro; se vive pisando em ovos, se sua autoestima está sendo corroída, se há chantagem, humilhação, manipulação ou isolamento, isso é abuso. Não precisa haver agressão física para ser violência.”

Como podemos ajudar uma mulher que é vítima de um relacionamento abusivo?

“O principal é acolher, não julgar e não pressionar. Ela já vive em um ambiente de medo e culpa. Oferecer apoio prático, ouvir, ajudar a montar uma rede de proteção, encaminhar para serviços especializados e incentivar ajuda profissional é mais efetivo do que dizer: ‘saia desse relacionamento’. O rompimento precisa ser planejado. Segurança vem antes de tudo.”

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