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Dia Internacional da Educação: Confira 8 livros para as crianças lerem nas férias

Mais leitura, menos telas. Com histórias que ensinam sobre inclusão e identidade, transforme a rotina das crianças em momentos de aprendizado e conexão.

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O período de férias escolares é um momento de alegria para as crianças, mas pode ser desafiador para os pais, especialmente diante da preocupação com o uso excessivo de telas.

Limitar o tempo em celulares e tablets nem sempre é fácil, principalmente para aqueles que precisam equilibrar o trabalho com os cuidados com os filhos.

Incorporar momentos de leitura na rotina diária, como na pausa para o almoço, café da tarde, ou antes de dormir é uma solução prática que enriquece o dia a dia das crianças e fortalece os laços familiares.

No Dia Internacional da Educação, confira no Correio B+ 8 obras infantis que promovem a inclusão de forma leve e educativa. Criadas por Janine Rodrigues, fundadora da editora Piraporiando, essas histórias vão além do entretenimento, destacando a importância da diversidade e a transformação por meio da educação.

Os enredos promovem reflexões sobre identidade, representatividade, ancestralidade africana, inclusão e respeito, enquanto estimulam a imaginação e o diálogo entre pais e filhos.

Confira:

No reino de Pirapora
Janine Rodrigues (ILS. Wanderley Mayhe, Piraporiando, 2013)

Pirapora é um reino encantado onde tudo o que é redondo tem grande valor: bolas, argolas e até brinquedos com bolinhas são os tesouros mais amados. No Reino de Pirapora, as crianças choram lágrimas de amora, pois só com brinquedos perfeitamente redondos é que podem brincar juntas.

Mas essa tradição será desafiada quando um menino, com um brinquedo proibido nesse reino tão peculiar, chega e transforma tudo ao seu redor. "No Reino de Pirapora" é uma história sobre a aceitação do novo e a abertura para diferentes formas de ver o mundo.

Nuang Caminhos da Liberdade
Janine Rodrigues (ILS. Luciana Nabuco, Piraporiando, 2017)

Nuang é uma menina alegre e talentosa do povo Uthando, uma comunidade conhecida por sua sabedoria, honra e pela beleza de sua ancestralidade. As mulheres Uthando são guardiãs de conhecimentos milenares e exibem com orgulho seus grandes cabelos crespos, belos como coroas. Nuang adora deitar no colo de sua avó para ouvir histórias que mantêm viva a memória de seu povo.

No entanto, um terrível acontecimento muda o curso de sua vida e a coloca em uma jornada de resistência. Com a fé em Nzambi, a força das lembranças e o apoio da comunidade, Nuang e seu povo encontram forças para lutar pela liberdade, uma busca que ressoa até os dias de hoje. Este livro é uma proposta envolvente para explorar a história e fortalecer a conexão com as raízes culturais perfeita para atividades em família, na escola ou entre amigos.

As Duas Bonecas Azuis
Janine Rodrigues (ILS. Bruna Assis Brasil, Piraporiando, 2017)

As misteriosas bonecas sem boca continuam chamando Labele para brincar, mas ela, desconfiada e curiosa, se mantém distante, sem coragem de se aproximar da enigmática casa de palha na rua cem. Em "As Duas Bonecas Azuis", o suspense e a curiosidade conduzem as crianças por uma história cheia de mistério e lições sobre confiança e coragem. Venha desvendar o segredo da casa de palha e descobrir o que se esconde por trás desse convite intrigante. 

Contos Piraporianos
Janine Rodrigues (ILS. Dayanne Uchôa, Piraporiando, 2016)

"Contos Piraporianos" reúne três histórias encantadoras que despertam a imaginação. A primeira narra a aventura de dois gatos: um vive num mundo onde só existe o dia, e o outro, no mundo da noite. Cansados da rotina, eles decidem atravessar a barreira do tempo e explorar o lado oposto, descobrindo as belezas que só um novo olhar pode revelar. Juntos, eles criam o mundo como conhecemos hoje, onde o dia e a noite coexistem.

A segunda história é de Zabeleu, um menino que vê tudo de cabeça para baixo. Irritado com essa visão, ele assopra para tentar colocar as coisas em seu lugar, mas nada funciona. Até que decide olhar de um novo ângulo e começa a entender o mundo de uma maneira surpreendente. Por fim, a terceira história segue uma menina que, ao ser guiada por Kauara, embarca numa viagem de redescoberta dos lugares que já conhece, mas agora com um olhar renovado, captando as cores, a história e os sons ao seu redor. Reconhecendo sua própria beleza, ela começa a enxergar as belezas invisíveis em sua jornada diária.

Onde está o Bóris?
Janine Rodrigues (ILS. Boni, Piraporiando, 2019)

Muita preguiça, um dia de chuva, um gato curioso e uma menina cheia de ideias! Samantha nem imaginava a confusão em que se meteria ao deixar a janela do quarto aberta, e Belinda, a gata, não tinha a menor intenção de esperar. Em "Onde Está o Bóris?", as crianças embarcam em uma busca divertida e cheia de reviravoltas para encontrar o misterioso cão Bóris. Com temas de amizade, perseverança e solidariedade, esta história é ideal para ensinar sobre o valor das diferenças nas relações. 

Histórias do Velho Nestor, contando seus contos de horror
Janine Rodrigues (ILS. Fernanda Castanho, Piraporiando, 2019)

Com sua capa preta, uma estranha caixa de madeira, grandes olheiras e um jeito de andar apavorante, o Velho Nestor é o terror da cidade. Todos temem suas histórias de horror, contadas ao anoitecer, e a sua fama assusta até o mais corajoso. Cansado da má reputação que o Velho Nestor traz ao lugar, o embaixador decreta que ele deve ir embora. Mas um menino serelepe, curioso e de olho nas recompensas oferecidas pelo embaixador, decide investigar e descobre a verdadeira história do misterioso velho. "Histórias do Velho Nestor" é uma jornada que leva as crianças a explorarem temas de respeito, empatia e compreensão do outro. 

As incríveis aventuras de Nirobe na terra do Não
Janine Rodrigues (ILS. Bruna Assis Brasil, Piraporiando, 2022)

Há muito tempo, em um lugar bem perto de nós, era possível enxergar os sentimentos andando por aí, pra cima e pra baixo. A Felicidade, sempre risonha e magricela, a Tristeza, silenciosa e escondida, o Medo, que fugia da Coragem, que insistia em ser sua amiga, e o Respeito e a Inteligência, inseparáveis. Mas, entre todos esses sentimentos, havia um que ninguém entendia muito bem: o Não. Embora não fosse exatamente um sentimento, o Não tinha o poder de provocar uma infinidade de emoções. Nirobe, um garoto esperto e atrevido, convive com todos os sentimentos, mas, curioso e afoito, tenta driblar o Não, acreditando que pode fazer tudo o que quiser. Porém, ao longo da história, ele descobre que o Não nem sempre é o vilão que parece ser. 

Escada
Janine Rodrigues (ILS. Boni, Piraporiando, 2023)

Numa casa pequena, no topo de uma escadaria, vive Nestor, um velho com costumes peculiares que logo chamam a atenção de seu vizinho Genésio. Recém-chegado ao bairro, Nestor desperta uma série de acontecimentos estranhos, que deixam Genésio inquieto e desejoso de retomar a tranquilidade de sua casa. Determinado a acabar com o incômodo, Genésio se vê preso em uma jornada cheia de reviravoltas, onde começo, meio e fim parecem se confundir. "Escada" é uma história intrigante que explora as dificuldades de aceitar o inesperado e os desafios da convivência. 

Polêmica

Autora de "É Assim Que Acaba" se distancia de briga entre Blake Lively e Justin Baldoni

Colleen apagou todas as fotos em que aparecia com os atores em seu Instagram

13/02/2025 17h30

Colleen Hoover e Blake Lively durante promoção do filme

Colleen Hoover e Blake Lively durante promoção do filme "Ainda Estou Aqui" Reprodução

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A polêmica envolvendo Blake Lively e Justin Baldoni, estrelas da adaptação cinematográfica do best-seller "É Assim Que Acaba", continua a se desenrolar, mas a autora do livro, Colleen Hoover, mudou seu posicionamento diante da situação.

A disputa entre os atores começou em dezembro de 2024, quando Lively processou Baldoni por assédio sexual e difamação. Desde então, a situação escalou para uma disputa judicial, com Baldoni negando as acusações e entrando com uma ação contra Lively e seu marido, Ryan Reynolds, por extorsão civil, difamação e invasão de privacidade.

Desde o início das tensões, ainda durante as filmagens, Colleen havia se posicionado favorável à Blake Lively. Enquanto Justin Baldoni fez a campanha de divulgação do filme sozinho, a protagonista e a autora apareciam sempre juntas. Após o processo de Blake, Colleen Hoover chegou a prestar apoio à atriz nas redes sociais.

Distanciamento da autora

Indo contra o psicionamento que havia tomado anteriormente, Colleen Hoover voltou ao Instagram, três semanas após ter desativado suas redes, e apagou todas as fotos em que aparecia ao lado dos atores Blake Lively e Justin Baldoni. 

A postura de Hoover pode ser interpretada como uma tentativa de distanciar seu novo projeto da polêmica do último filme. A autora está foca em desenvolver a adaptação cinematográfica de "Verity", um suspense psicológico que terá Anne Hathaway como protagonista.

Tensões nos bastidores

Rumores indicam que os estranhamentos começaram porque Lively ficou insatisfeita com o resultado do filme e teria contratado outra empresa para criar uma versão alternativa. 

Além disso, há alegações de que Reynolds teria reescrito uma cena importante da produção sem o conhecimento de Baldoni.

Outro ponto de discórdia parece ter sido um beijo entre os protagonistas, que Baldoni teria prolongado além do necessário. 

Adicionalmente, uma comparação feita por Baldoni, em que ele se referiu a Reynolds e à cantora Taylor Swift como "dragões" de Lively, parece ter exacerbado o conflito.

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EDUCAÇÃO

Saiba o que as escolas podem ou não podem incluir na lista de materiais de seu filho

Confira o que diz uma especialista sobre o que as escolas podem e o que não podem solicitar, de acordo com a lei, na lista de material escolar dos alunos; saiba também como montar a lancheira ideal de um jeito bem prático e com a ajuda de seu filho

13/02/2025 10h00

Material e lanche escolar: nos dois casos, pais e responsáveis precisam recorrer à pesquisa de preço e a muita criatividade para atender às necessidades de crianças e adolescentes gastando menos

Material e lanche escolar: nos dois casos, pais e responsáveis precisam recorrer à pesquisa de preço e a muita criatividade para atender às necessidades de crianças e adolescentes gastando menos Foto: Freepik

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Todo começo de ano é a mesma coisa. A retomada do período letivo chega sempre marcada por uma intensa pré-temporada que envolve uma série de preparativos, além de despesas obrigatórias que deixam de cabelo em pé os pais ou responsáveis pela vida escolar de crianças e adolescentes. A lista de materiais, por exemplo, transforma a rotina de muitas famílias em um calvário nessa época.

O rol de itens costuma ser extenso, incluindo tantos livros, apostilas e outros materiais que se tornou bem comum, entre os responsáveis, o parcelamento dessa despesa ao longo de todo o ano, já que o custo geralmente é alto.

Mas, para além do valor, que pode variar de acordo com o estabelecimento, é preciso que os pais estejam atentos também ao que está sendo exigido pela escola, já que alguns materiais, por lei, não podem ser solicitados na lista.

De acordo com a advogada Aline Nicodemos, as escolas não podem exigir materiais de uso coletivo dos alunos e dos pais, de acordo com a Lei nº 9.870/99, em seu primeiro artigo (parágrafo 7º).

“Os custos com esses materiais deverão ser calculados nos valores de anuidade, mensalidade ou semestralidade da escola. Entre os itens que não podem ser pedidos podemos citar papel higiênico, material de limpeza, fitas adesivas, canetas para uso em quadros, entre outros”, explica Aline, que é professora do curso de Direito da Estácio

A advogada esclarece ainda que as escolas não podem exigir marcas e nem locais para as compras dos materiais.

“Os pais são livres para comprar onde e de quaisquer marcas que desejarem, dentro de seus orçamentos. Sobre materiais produzidos pelas escolas e que pais ou mães precisarão adquirir, como apostilas específicas, por exemplo, isso precisa ter sido informado anteriormente, na época do contrato, ou seja, os pais devem ser avisados previamente”, reforça.

UNIFORME

Uma dúvida muito comum dos pais e responsáveis é sobre o uniforme escolar, que geralmente é vendido na escola ou em lojas parceiras.

“Sobre uniformes, a lei não fala especificamente sobre a exclusividade de compra em determinado estabelecimento ou venda exclusiva na escola”, alerta a advogada.

“Podemos levar em consideração algumas interpretações que alguns Procons [Programas de Proteção e Defesa do Consumidor] no Brasil utilizam, no sentido de que, se houver registro da logomarca, seguindo as formalidades de direitos autorais e outras questões atreladas a esse direito e, assim, ficar determinado como um direito da escola a produção exclusiva do fardamento, pode-se concluir que ela seria a única autorizada a vender”, pondera Aline.

A advogada completa que o uso de uniformes tem o intuito da padronização e traz alguns outros fatores atrelados, como segurança, entre outros objetivos.

“Por isso, normalmente, a produção do uniforme termina sendo realizada pelas escolas, e isso está dentro da lei”, observa.

A professora da Estácio também orienta que os pais não fiquem constrangidos em pedir explicações à escola caso identifiquem algum item abusivo.

“Caso exista uma irregularidade constatada, os pais devem procurar o Procon da sua cidade ou a orientação de um advogado e registrar a reclamação junto à instituição para que sejam tomadas as medidas cabíveis”, orienta a advogada.

HORA DO LANCHE

Passada a etapa preparatória de matrícula (para quem não resolveu isso antes), material escolar, mochila, uniforme, tênis e outros detalhes, começa outra jornada, que se renova a cada dia: o lanche da escola e o desafio diário de montar uma lancheira de forma prática e saudável para as crianças.

Rotina corrida, dificuldade em montar o cardápio da semana e pensar em opções que sejam atrativas para os filhos. Organizar a lancheira das crianças e, com a volta às aulas, fazer com que elas se alimentem bem fora de casa pode ser uma grande missão para os pais e cuidadores. Mas, com planejamento e alguns passos simples, essa tarefa pode se tornar mais fácil.

Confira, a seguir, oito dicas estratégicas para um cardápio variado, nutritivo e até divertido:

  • Para garantir mais agilidade, evitando a preparação diária, deixe o máximo de opções de lanches prontos para a semana;
  • Tenha o hábito de montar um cardápio, afinal, planejar os lanches com antecedência poupa tempo no decorrer da semana e garante mais organização;
  • Aposte nas variedades de utensílios. Copos, potes e talheres coloridos ou com personagens animados, por exemplo, incentivam as crianças a comerem e deixam as refeições mais divertidas;
  • Coloque os pequenos para ajudar. Incentivá-los a escolher e preparar os lanches auxilia no desenvolvimento da autonomia e na maior aceitação de diferentes alimentos, além de fortalecer os laços e criar memórias especiais;
  • Sempre que possível, aposte em formatos e montagens diferentes;
  • Para manter a qualidade dos alimentos, é importante investir em uma lancheira térmica de boa qualidade;
  • Para deixar tudo ainda mais fresquinho, os gelos à base de gel também são uma boa opção;
  • Por fim, a lancheira ideal deve conter sempre uma fonte de proteína, como iogurtes, leite, queijos e ovos; uma fonte de vitaminas e minerais, como frutas em geral; e, para garantir a energia de que os pequenos precisam, uma boa fonte de carboidrato, como pães, bolos, panquecas e biscoitos.

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