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Direito autoral na internet: tema que causa confusão entre músicos

Direito autoral na internet: tema que causa confusão entre músicos

THIAGO ANDRADE

22/08/2016 - 15h19
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As transformações digitais que atingiram profundamente a maneira como se distribui e se consome música criaram uma torre de babel em que quase todos estão perdidos. Para tentar sanar algumas dúvidas – e angariar novos sócios – a União Brasileira de Compositores promove amanhã, às 19h, um coquetel e bate-papo com músicos, intérpretes e compositores. 

O encontro acontece no Espaço Le Jour – Rua 25 de Dezembro, 98. “Novos Meios, Novos Rumos” contará com a presença de três diretores da UBC, que discutirão o direito autoral na era digital e as mudanças da nova lei.

No mundo da música, a lógica é simples: associações coletam os valores referentes aos direitos artístico, de reprodução e execução e distribuem o dinheiro para os respectivos artistas titulares. De maneira bastante resumida, é assim que funciona o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição, mais conhecido como Ecad, uma instituição privada formada por sociedades que representam o interesse de músicos, editoras e gravadoras. 

“O mercado fonográfico está migrando para o digital. Serviços de streaming são uma realidade, mas eles ainda estão se adequando à legalidade”, explica Marcos Rokker, diretor da Mart Music, de Campo Grande. “Plataformas como Spotify e Deezer estão pagando, mas diretamente aos artistas e às editoras. O Youtube formalizou um acordo para pagamento dessas pendências”, explica Rokker. 

O momento da discussão é oportuno, uma vez que estão se propondo modificações à Lei 9.610, de 1998, que regulamenta as questões dos direitos autorais e a ação do Ecad no País. “Na internet, há um impasse em torno dos direitos a serem pagos. Por exemplo, o direito de execução pública é um dos que vem causando impasses”, explica Fábio Geovanne, gerente de operações da UBC, que vem a Campo Grande para conversar com os artistas.

Depois de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, encerrada em 2012, as leis de regulamentação do Ecad passaram por mudanças – que buscavam tornar o órgão mais transparente. Dentre as normas, o decreto ressalta que as novas associações que desejarem exercer a atividade de cobrança de direitos autorais deverão obter habilitação no MinC, e que os preços cobrados devem ser estabelecidos pelas associações em assembleia geral, “considerando a razoabilidade, a boa-fé e os usos do local de utilização das obras”.

PARA OS MÚSICOS

A mudança nos modos de distribuição e consumo de música colocaram os artistas em uma situação confusa. A importância de divulgar o material na internet é unanimidade, por oferecer meios para que o público conheça as canções. No entanto, poucos sabem como recolher os valores devidos. Outra questão, é o quanto deve ser pago pelas plataformas.

Geraldo Espíndola, músico e compositor, é um dos que foram bem sucedidos na arrecadação. Uma de suas canções, “Vida Cigana”, ganhou inúmeras regravações – o que garantiu um bom retorno financeiro ao músico. “Sou filiado a uma associação carioca há mais de 30 anos. Nunca tive problemas sérios. Sem uma associação, você não recebe”, aponta. 

No entanto, quando o assunto são as plataformas digitais, Geraldo afirma desconhecer os trâmites. “É maravilhoso estar na rede, mas eu nunca recebi nada desse tipo de mídia. É uma pergunta que eu me coloco, como funciona isso”, questiona.

Para as bandas das novas gerações, a questão também ainda não é completamente clara. “A maneira como o Spotify, por exemplo, paga os artistas é um pouco confusa. Mas é claro que a plataforma tem um papel muito importante em termos de divulgação”, comenta Jean Stringheta, da Jennifer Magnética. A banda que tem discos nos serviços de streaming – e que aposta na produção audiovisual para ganhar o público – que por meio das associações, é possível conseguir recolher os direitos.

Já a Codinome Winchester, de Campo Grande, tem demonstrado bom desempenho na web. Uma canção como “A Busca”, na versão do “Acoustic Sessions”, tem mais de 550 mil plays no Spotify, por exemplo. “Existe algum retorno financeiro e isso é importante. Mas não é só ele, a divulgação é o que fica em primeiro lugar”, aponta Luciano Armstrong, guitarrista da banda. A banda integrou playlists que ajudaram a divulgar o trabalho para um público mais abrangente.

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Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer

Médico veterinário cita alguns exemplos de alimentos típicos das festas de fim de ano que colocam em risco a saúde dos animais.

21/12/2024 15h00

Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer

Pet B+: Saiba quais alimentos típicos das ceias seu pet não pode comer Foto: Divulgação

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Com a proximidade das festas de final de ano, nosso paladar fica aguçado ao pensarmos nas delícias típicas da época, especialmente das ceias de Natal e Réveillon.

Para muitos tutores de pets, esse também pode ser o momento de agradá-los com petiscos que fazem parte da alimentação dos humanos, e até mesmo oferecer as sobras das ceias. Mas ainda que seja “só um pedacinho” para matar a vontade daquele olhar pidão, esses alimentos podem ser altamente prejudiciais aos animais.   

Além das sobras das ceias, há uma série de comidas típicas desta época do ano que apresentam riscos ocultos para nossos amigos de quatro patas: “É importante alertar os tutores para não oferecerem esses alimentos aos seus animais, pois podem causar intoxicação, ocasionando diarreia, vômitos e danos ao sistema digestivo”, orienta Gustavo Quirino, médico-veterinário que atua na equipe de treinamento técnico da Adimax, uma das maiores fabricantes de alimentos para cães e gatos do Brasil.

O veterinário cita alguns exemplos de alimentos típicos das festas de fim de ano que colocam em risco a saúde dos animais de companhia:

 - o primeiro item da lista de alimentos proibidos é o chocolate, presente nas sobremesas e nos chocotones, pois contém duas substâncias tóxicas para cães e gatos: cafeína e teobromina, que podem provocar vômitos, diarreia, convulsões e problemas cardíacos. Para animais mais sensíveis, podem até levar à morte. Vale destacar que o tutor que pensar em oferecer um chocolate mais amargo, acreditando ser menos prejudicial, estará colocando o animal em risco, pois o teor de teobromina é maior;

- a uva fresca ou passa, tão comum nesta época, é uma das frutas mais perigosas para os cães, pois contém uma substância tóxica aos animais que pode provocar alterações como o aumento da frequência urinária e da ingestão de água, ocasionando lesão nos rins;

- temperos como o alho e a cebola, usados nas preparações e considerados saudáveis na dieta humana, podem atacar as células do sangue dos animais, podendo causar anemia.

O médico-veterinário pode dar mais informações sobre o assunto e alertar os tutores para os riscos de oferecer esses alimentos, orientando-os sobre a importância de manter a rotina alimentar do pet neste período de festas.

 

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Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves

Espionagem está em alta com Black Doves, uma série original e emocionante sobre traição.

21/12/2024 13h00

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves Foto: Divulgação Netflix

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Se o gênero de espionagem tivesse “sumido”, até diria que há um “retorno”, mas, de alguma forma no mundo de desinformação, os espiões andam em alta. Ainda mais que segundo a “ficção”, há diversas agências independentes agindo ao redor do mundo, mas com pés bem fincados em Londres, na maior parte.

Assim como hoje em dia toda plataforma tem um espião para chamar de seu, chega a ser difícil eleger a melhor das séries, mas, sem dúvida os espiões de Black Doves já estão entre os meus favoritos, em especial porque sou fã de Ben Whishaw e Keira Knightley.

Quando Keira Knightley viveu Domino Harvey, no filme Domino eu achei que estava ótima nas cenas de luta e com armas de fogo. Porém, como uma atriz “séria”, ela passou os outros 21 anos em filmes de época ou dramáticos (excluindo a trilogia dos Piratas do Caribe), portanto estou adorando seu ‘retorno’ ao gênero de ação, até porque Black Doves já tem segunda temporada garantida.

E Ben Whishaw, que para as duas últimas gerações é o Q da franquia 007, é um ator britânico renomado, conhecido por sua versatilidade no cinema, televisão e teatro, e famoso por sua habilidade de interpretar personagens complexos e introspectivos.

Em 2018, ganhou um Emmy por sua atuação como Norman Scott na minissérie A Very English Scandal, ao lado de Hugh Grant. Dito tudo isso, para quem não ouve a versão dublada, talvez seu papel mais popular seja o adorável urso Paddington, dos filmes da franquia homônima.

Imaginem aquela voz doce como um espião implacável? Mesmo que seja mais lembrado por suas performances emocionais e vulneráveis, que exploram temas humanos profundos, é especial quando Ben entra no universo de tiros e pancadaria.

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black DovesCinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves - Divulgação

Black Doves tem sido comparado à The Agency por colocar a vida pessoal dos espiões em igual plano à ação, mas estou achando ainda mais interessante: mescla humor, aventura, bons diálogos e uma história que, embora complexa, direta. E Londres nunca esteve tão linda!

Sabe o que faz de Black Doves uma das melhores séries de espionagem no momento? ORIGINALIDADE. Não vem de livros, jogos ou refilmagens. Que alívio! Portanto, aqui conhecemos Helen Webb (Knightley), uma espiã que por anos tem revelado os segredos de seu marido político para uma organização secreta chamada Black Doves.

A história ganha força quando seu amante, Jason, é assassinado. Isso leva Helen a uma investigação perigosa ao lado de Sam (Ben Whishaw), um amigo de longa data, envolvendo o submundo de Londres e uma crise geopolítica iminente.

Todos os crimes acabam se conectando e não é fácil identificar exatamente quem é o antagonista, mas é uma viagem interessante, porque traz uma Londres natalina em uma história emocionante e cheia de ação sobre amizade e sacrifício. São apenas episódios, mas toda cara de uma continuação. Eu quero mais!

Cinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black DovesCinema B+: Keira Knightley e Ben Whishaw brilham em Black Doves - Divulgação

 

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