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Thayla Luz: "Eu descobri uma paixão enorme pelo cinema italiano"

Entrevista exclusiva com a atriz Thayla Luz. Confira a entrevista dela na íntegra...

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Uma jovem e talentosa atriz...  

Thayla Luz tem apenas 24 anos, nasceu em Niterói e foi criada no Rio de Janeiro. Ela é graduada em Artes Cênicas, cursou a CAL e a Universidade Cândido Mendes.

Desde que cursou teatro não se imaginava fazendo outra coisa. “Depois que entrei no teatro, não conseguia pensar em fazer mais nada. Tudo nesse universo me chama muito a atenção e me gera muito interesse”, lembra.

Seu primeiro trabalho profissional foi na TV, em 2016, na novela "Rock Story", dirigida por Dennis Carvalho e Maria de Médicis. Natália, sua personagem, foi a responsável por motivar e determinar, de fato, o caminho que escolheu seguir. 

Desde então, vinha trabalhando de forma independente produzindo curtas-metragens buscando novas experiências no mercado artístico.

“Após a novela me envolvi em um projeto de co-criação artística ministrado por mim e mais um amigo durante alguns meses e também produzi dois curta-metragens, ambos finalistas do Lift-Off Global Network. Um deles foi protagonizado por mim e no outro fiz a direção de fotografia”, explica a atriz.

Em 2021 surgiu o convite para dar vida à "Silvana", em "Além da Ilusão", atual novela das 18 h da maior emissora do país dirigida por Luiz Henrique Rios.

 

“A primeira coisa que fiz quando soube que faria uma personagem italiana foi procurar uma professora de italiano, que me ensinou e ainda ensina muito sobre a cultura, o local, a língua, o gestual, e principalmente o contexto histórico e o movimento partigiano. Estudamos com base em filmes, peças de teatro, biografias, documentários e vídeos de mulheres reais que participaram da Resistência”, relata.

"Silvana", no auge dos seus 20 anos, é uma das muitas mulheres que lutou na Resistência Italiana, movimento armado que se deu durante a Segunda Guerra Mundial, contra o governo fascista de Benito Mussolini e a ocupação da Itália pela Alemanha nazista.  

 

"Ela representa e homenageia todas as mulheres que, com muita coragem, muito sacrifício e muito empenho, combateram ou ajudaram de alguma forma na luta de Liberação exigindo liberdade, justiça, democracia e igualdade social. Isso porque, apesar de imprescindível, o papel dessas mulheres foi, por muito tempo, inviabilizado ou pouquíssimo reconhecido, algo não tão distante do que permanece acontecendo nos dias de hoje em pequenas, médias e grandes proporções", ressalta Thayla que completa:

 

"Seria impossível, não dedicar esse trabalho também à todas as vidas que se foram e à todas as pessoas que lutam diariamente para tornar esse mundo um lugar melhor -e menos cruel- pra se viver", expõem ela sobre a guerra na Ucrânia.

Thayla Luz é a nossa Capa do Correio B+ desta semana. Em entrevista exclusiva, ela fala sobre seu forte papel na novela ‘Além da Ilusão’ da TV Globo, seu primeiro papel na televisão em 2016, projetos independentes e sonhos.

Confira a entrevista dela na íntegra...

CE - Porque você escolheu a atuação? Vocação?

TL - Depois que entrei no teatro, não conseguia pensar em fazer mais nada. Tudo nesse universo me chama muito a atenção e me gera muito interesse.

 

CE - Como foi estrear na TV tão jovem e na maior emissora do país?

TL - Tudo era muito novo e empolgante. Aprendi muito, durante todo o processo, sobre o ofício dentro e fora de set, e vou aprender muito mais...

CE - Rock Story foi uma novela de audiência e muito sucesso. Como surgiu o convite para participar dela?

TL - Minha agência da época me indicou para o teste. Saí de lá com a certeza de que não passaria, mas fui surpreendida meses depois com uma ligação da produtora de elenco. E aconteceu!

 

CE - E sobre o seu personagem?

TL - Minha personagem se chamava Natália. Ela era fiel escudeira de Yasmin e vivia dando conselhos amorosos para sua melhor amiga, mas ela mesma acabou sem seu crush na trama. Foi um trabalho lindo!

CE - Após a novela você trabalhou em projeto independentes, poderia nos contar um pouco?

TL - Após a novela me envolvi em um projeto de co-criação artística ministrado por mim e mais um amigo durante alguns meses e também produzi dois curta-metragens, ambos finalistas do Lift-Off Global Network. Um deles foi protagonizado por mim e no outro fiz a direção de fotografia.

 

CE - Como foi pra vc o período de isolamento e pandemia?

TL - Não foi um período fácil pra ninguém. Na medida em que tivemos que nos adaptar forçadamente a uma realidade completamente distinta. Mas me reconheço muito privilegiada de poder ter tido a escolha de ficar em casa quando era necessário. Aproveitei para focar nos meus estudos e projetos pessoais.

CE - Como surgiu o convite para participar da novela da TV Globo Além da Ilusão que está no ar e é um grande sucesso?

TL - Fui indicada pelo meu agente para o produtor de elenco, que me chamou para fazer um selftest e um outro teste via plataforma online. 

Acabei não passando para a personagem inicial, mas fui convidada pelo diretor artístico para dar vida à Silvana e não poderia estar mais feliz e realizada.

CE – E Como será a sua personagem? Totalmente diferente de Rock Story?

TL - Totalmente! São épocas, nacionalidades, idades e realidades completamente diferentes. 

Silvana é uma jovem de 20 anos que viveu a vida inteira na Itália sob o domínio do fascismo durante o governo de Benito Mussolini. 

Sem a figura paterna, também perde o noivo durante a Segunda Guerra Mundial, período em que decide participar ativamente da luta, como partigiana, na Resistência Italiana (movimento de oposição ao nazismo e fascismo).

CE - Qual a diferença e semelhança entre elas? Existe alguma?

TL - De semelhança temos duas meninas-mulheres em construção, procurando lidar, cada uma da sua forma, com as adversidades da vida.

CE - Como está sendo a composição desta nova personagem?

TL - A primeira coisa que fiz quando soube que faria uma personagem italiana foi procurar uma professora de italiano, que calhou de ser uma italiana que intercala períodos aqui no Brasil e na Itália, e me ensinou e ainda ensina muito sobre a cultura, o local, a língua, o gestual, e principalmente o contexto histórico e o movimento partigiano. 

Estudamos com base em filmes, peças de teatro, biografias, documentários e vídeos de mulheres reais que participaram da Resistência. 

Também estudo e crio o arco da personagem junto com uma professora de interpretação que admiro muito o trabalho.

CE - Se sente pronta para viver uma personagem tão forte?

TL - Não sei se “pronta” é a palavra ideal. Me sinto preparada e disposta, mas ao mesmo tempo em processo de construção, como na vida, meu maior e único possível material de trabalho.

 

CE - O que espera da sua personagem em Além da Ilusão?

TL - São muitos caminhos que a personagem poderia tomar. Não consigo falar mais sobre sem dar muitos spoilers. Mas o que posso dizer é que ainda tem muita água pra rolar!

CE - Quem é a Thayla Luz fora do set de gravação?

TL - Uma pessoa complexa, como qualquer outra. E diria que um pouco inquieta. Quando não estou fazendo algo, estou planejando fazer.

 

CE - Existe algum personagem em especial que gostaria de interpretar em sua carreira?

TL - Tenho muita vontade de fazer uma biografia.

CE - Uma inspiração...

TL - Todas as mulheres que não se contentam com pouco.

 

CE - Uma atriz ou ator que seja referência pra você...

TL - Ultimamente minhas referências têm sido Sophia Loren e Monica Vitti. Descobri uma paixão enorme pelo cinema italiano e não consigo desapegar por nada.

CE - Por ser tão jovem e escolher a carreira de atriz você teve alguma interferência da sua família?

TL - Inicialmente foi um susto sim. Existia a pressão da necessidade de ter um plano B. Mas nunca deixaram de ajudar como podiam.

 

CE - Eles te apoiam?

TL - Sim, acho que hoje em dia mais.

 

CE - O que toca na sua playlist hoje?

TL - Hoje eu intercalo MPB, com músicas de 1940, canções italianas e hinos de resistência. Bem repetitivo sim.

 

CE - Você já quis ser modelo? Chegou a modelar?

TL - Quando mais nova, sim. Mas não cheguei a modelar.

 

CE - Como era o clima de gravação na sua primeira novela? Tinha receio já que era a sua primeira vez?

TL - O clima era leve, mas existia um nervosismo natural como em quando todas as “primeiras vezes” de tudo na vida.

 

CE - Como foi ser dirigida pelo Denis Carvalho, referência na TV?

TL - Ótimo! Espero ter outras oportunidades de trabalhar com ele.

 

CE - Você já foi a Disney várias vezes?

TL - Quando menor, sim. Minha mãe nunca cansava e sempre escolhia o mesmíssimo destino.

 

CE - O que faz para manter a forma e cuidados com a beleza?

TL- Comparado a antigamente, hoje me considero bem minimalista. Dou prioridade para cosméticos naturais e que não sejam testados em animais.

 

CE - Já pensou em fazer cinema e streaming? O que gostaria de fazer?

TL - Sempre! Sou apaixonada por cinema. Ainda pretendo transitar por muitos gêneros em filmes e séries.

 

CE - Um sonho profissional...

TL - São muitos! Um deles viajar para fora do país a trabalho.

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Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026

A lista de indicações revela forças, silêncios e tendências que devem marcar toda a temporada de premiações. Sinners domina, Wagner surpreende e Cynthia fica de fora.

13/12/2025 14h00

Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026

Cinema B+: Os primeiros sinais do Critics Choice 2026 Foto: Divulgação

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As indicações ao Critics’ Choice deste ano chegaram com aquela mistura deliciosa de obviedades confirmadas, surpresas estratégicas e ausências que vão ecoar pelas próximas semanas. Não é exagero dizer que, com essa lista, o jogo realmente começou e já com algumas peças bem posicionadas no tabuleiro.

Sinners no comando absoluto

O grande fato é inescapável: Sinners saiu da largada como o filme da temporada. São 17 indicações, um número que não deixa espaço para debate. Ele entra em tudo: Filme, Diretor, Ator, Roteiro, categorias técnicas, Elenco, Trilha, Canção. Quando uma produção aparece em quase todos os campos possíveis, ela naturalmente assume o posto de eixo gravitacional do ano. É aquele combo que a crítica adora: força dramática, acabamento técnico, ambição estética e performances que sustentam o pacote. Sinners não só lidera, ele estabelece o tom.

Logo atrás, One Battle After Another surge com 14 indicações, enquanto Hamnet e Frankenstein empatam com 11. É um grupo que revela o gosto de 2025/2026: cinema com assinatura, com textura, com direção que guia narrativa e atmosfera. Nada de lugar-comum — mesmo quando lidam com obras literárias ou universos de fantasia, esses filmes chegam com personalidade.

Bugônia cresce, Avatar diminui

Entre os movimentos mais reveladores da manhã está Bugônia entrando em Melhor Filme. Até pouco tempo, muitos tratavam a presença de Avatar: Fire and Ash como automática nas listas amplas, mas a vaga ficou com Bugônia. E isso não é acidental: o filme também aparece em Melhor Atriz (Emma Stone) e em Roteiro Adaptado, o que sinaliza que não é um candidato “alternativo”, mas uma força real na temporada. Avatar, ao contrário, ficou restrito ao espaço inevitável: Efeitos Visuais. Para um projeto concebido como megaevento, é um baque. O Critics’ Choice deixa claro que a escala, sozinha, não define relevância este ano.

Wagner Moura atravessa fronteiras

Um dos momentos simbólicos — e históricos — da lista é a indicação de Wagner Moura em Melhor Ator por O Agente Secreto, somada à presença do filme em Melhor Filme em Língua Estrangeira. Não é comum um protagonista de um filme internacional furar a bolha das categorias principais de atuação. Quando isso acontece, desloca a conversa. A indicação reforça tanto a força do filme quanto o impacto da performance. É um marco real para a presença latina nas premiações americanas e abre caminho para que O Agente Secreto circule mais amplamente na temporada.

Melhor Ator: a categoria mais competitiva do ano

A lista de Melhor Ator deixa claro que a corrida está mais apertada do que parecia. Além de Wagner, aparecem nomes que já estavam no radar e outros que chegam para consolidar suas chances:

• Joel Edgerton, por Train Dreams • Ethan Hawke, por Blue Moon • Mais Michael B. Jordan, Lee Byung-hun, George Clooney, entre outros
Com tantos filmes fortes aparecendo também em categorias de topo, essa é uma daquelas disputas que pode mudar semana a semana. Train Dreams, por exemplo, cresceu muito: entrou em Filme, Ator e Roteiro Adaptado e isso automaticamente fortalece Edgerton. Já Hawke, vindo de um filme mais isolado, depende do carinho dos votantes.

A categoria perfeita com o buraco mais comentado: Melhor Atriz

O grupo de indicadas a Melhor Atriz está impecável no conjunto, mas não sem um peso: a ausência de Cynthia Erivo por Wicked: For Good. Com seis vagas, deixar de fora a protagonista de um filme indicado em várias categorias, inclusive Melhor Filme, não passa despercebido. O Critics’ Choice abraça Amanda Seyfried, Emma Stone, Rose Byrne, Chase Infinity e outras grandes performances, mas o silêncio em torno de Erivo fala alto. Ela era tratada como nome praticamente garantido, e essa esnobada agora se torna um fantasma que a temporada precisará exorcizar — ou confirmar — nas próximas rodadas.

Direção: del Toro dentro, outros nomes fortes de fora

Na categoria de Direção, o espaço para Guillermo del Toro por Frankenstein já era esperado: o filme é um projeto de paixão e chegou com a marca emocional e visual que os votantes costumam prestigiar. Mas sua entrada implica ausências significativas: diretores que vinham sendo tratados como fortes na temporada ficaram de fora. Isso reforça uma tendência do ano: a crítica está priorizando obras com assinatura estética e emocional muito clara e sendo mais seletiva com continuações de franquias ou com cinema político mais direto.

Coadjuvantes e roteiros mSinners é o candidato mais completo. • One Battle After Another, Hamnet e Frankenstein consolidam o “centro de prestígio” da temporada. • Bugônia deixa de ser aposta lateral e entra no jogo grande. • Wagner Moura rompe a barreira da atuação internacional. • Cynthia Erivo vira a grande ausência que todos vão vigiar. • Vários filmes médios, autorais e arriscados entram onde era mais difícil — roteiro, coadjuvante, técnica — e ganham fôlego real. É uma lista que, mais do que premiar, define quem está autorizado a continuar a conversa até o Oscar.

E, como sempre, quem fica de fora da conversa sofre mais do que quem perde o troféu. Na segunda teremos as indicações ao Golden Globes e aí sim, os finalistas para o Oscar já ficarão mais evidentes mostram onde a crítica está arriscando.
As categorias de coadjuvante e de roteiro ajudam a desenhar o segundo plano da temporada:

• Amy Madigan e Ariana Grande ganham força em Atriz Coadjuvante. • Jacob Elordi conquista espaço com Frankenstein. • O elenco de Sinners aparece em categorias diversas, reforçando a força coletiva do filme.

Em roteiro, o Critics’ Choice faz escolhas que deixam clara a intenção de ampliar a conversa:


- Weapons e Sorry Baby entram em Original, abrindo espaço para filmes fora do eixo óbvio. • Train Dreams, Bugônia, Hamnet e Nenhuma Outra Escolha formam um Adaptado sólido e variado. Quando um filme vai forte em roteiro, automaticamente fortalece seus nomes de atuação — é o caso de Train Dreams e Bugônia. O que a lista diz, no fim das contas o Critics’ Choice deste ano não só acende a temporada: ele revela um movimento coletivo. 

Sinners é o candidato mais completo. • One Battle After Another, Hamnet e Frankenstein consolidam o “centro de prestígio” da temporada. • Bugônia deixa de ser aposta lateral e entra no jogo grande. • Wagner Moura rompe a barreira da atuação internacional. • Cynthia Erivo vira a grande ausência que todos vão vigiar. • Vários filmes médios, autorais e arriscados entram onde era mais difícil — roteiro, coadjuvante, técnica — e ganham fôlego real. É uma lista que, mais do que premiar, define quem está autorizado a continuar a conversa até o Oscar. E, como sempre, quem fica de fora da conversa sofre mais do que quem perde o troféu. Na segunda teremos as indicações ao Golden Globes e aí sim, os finalistas para o Oscar já ficarão mais evidentes.
 

CULINÁRIA

Motivo de discórdia na ceia natalina, uva-passa traz benefício à saúde

Item obrigatório para uns ou dispensável para outros no cardápio das ceias natalinas, a uva-passa, embora divida opiniões, traz benefícios à saúde; especialista destaca seu valor nutricional e versatilidade no preparo de receitas

13/12/2025 09h00

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes Divulgação

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Todo ano ocorre o mesmo debate nas famílias brasileiras: a inclusão – ou não – da uva-passa nas receitas natalinas. Enquanto uns defendem o toque agridoce que ela agrega aos pratos, outros nem querem ouvir falar da fruta desidratada no cardápio.

Segundo uma pesquisa realizada pela Ticket, marca de vale-refeição e vale-alimentação, 37% das pessoas trabalhadoras no Brasil afirmam que colocariam uva-passa em tudo na ceia de Natal. Outros 43% se dizem indiferentes à fruta, enquanto apenas 20% declaram não gostar. A nutricionista Bárbara Tonsic ressalta que, para além do gosto pessoal, a uva-passa tem, sim, seu valor do ponto de vista nutricional.

“Por ser uma fruta desidratada, ela tem maior concentração de açúcar, sendo uma boa fonte de energia. Além disso, é rica em fibras solúveis, como os frutoligossacarídeos, que favorecem a saúde intestinal. Substâncias como o ácido tartárico ainda auxiliam na fermentação por bactérias boas, contribuindo para o equilíbrio da microbiota”, especifica Bárbara.

A uva-passa também se destaca por oferecer vitaminas e minerais importantes, como vitaminas do complexo B, vitamina A, cobre, ferro, cálcio, potássio e magnésio. Bárbara alerta, entretanto, que o consumo deve ser moderado.

“Por conta da alta concentração de carboidratos, ela pode não gerar saciedade tão facilmente e, nesse caso, é comum ultrapassar a quantidade recomendada”, pontua a nutricionista, que também é professora da área em um curso de ensino superior.

Claras e escuras

Outro ponto que gera curiosidade é a diferença entre as passas escuras e claras. Segundo a professora, as escuras têm maior teor de resveratrol e flavonoides, compostos antioxidantes conhecidos por seus benefícios contra o envelhecimento. Já as claras ou verdes têm menores quantidades desses compostos, mas continuam sendo uma boa opção.

E quanto aos pratos que podem ser enriquecidos com o sabor da uva-passa? Além do tradicional arroz natalino, a especialista sugere outras opções como salpicão, farofas, bolos, tortas e até caponatas.

“As uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações no cardápio natalino. Combinações como uva-passa com maçã ou abacaxi, queijos salgados, castanhas e carnes, como frango ou cordeiro, fazem bastante sucesso”, sugere Bárbara.

Corredores

A professora destaca ainda que o consumo regular de uva-passa pode trazer benefícios à saúde, principalmente por sua ação antioxidante e por melhorar o funcionamento intestinal.

Além disso, pode ser uma opção prática para corredores que precisam repor energia durante treinos ou provas mais longas.

“A verdadeira questão é saber combinar os pratos à sua mesa natalina e aproveitar tanto o sabor quanto os benefícios do alimento. Ame ou odeie, a uva-passa tem muito a oferecer”, reforça a nutricionista.

Benefícios da uva-passa:

> Redução de risco da diabetes tipo 2;
> Prevenção do câncer;
> Prevenção do infarto;
> Diminuição da pressão arterial;
> Prevenção da prisão de ventre;
> Melhora a saúde dos ossos;
> Controle de peso;
> Eliminação de radicais livres;
> Prevenção da anemia;
> Proteção à saúde do coração;
> Promove a saúde dos dentes.

*SAIBA

A origem da uva-passa vem da Roma Antiga, onde era utilizada nas celebrações como símbolo de fartura, alegria e prosperidade.

RECEITA Salpicão com uva-passa

Além de saudáveis, as uvas-passas dão um toque agridoce que cai muito bem em receitas clássicas ou até mesmo em inovações, combinadas com maçã, queijos, castanhas e carnes

Ingredientes:

> 2 peitos de frango cozidos e desfiados;
> 1 xícara (chá) de uva-passa;
> 395 g de milho-verde;
> 395 g de ervilha;
> 2 cenouras descascadas e raladas;
> 1/2 xícara (chá) de azeitona verde sem caroço e picada;
> 1/2 xícara (chá) de maionese;
> 1/2 xícara (chá) de creme de leite;
> Sal, pimenta-do-reino moída, salsa picada e batata-palha a gosto.

Modo de Preparo:

Em um recipiente, coloque o frango, a uva-passa, o milho-verde, a ervilha, as cenouras e a azeitona e misture;

Adicione a maionese e o creme de leite e mexa para incorporar;

Tempere com sal, pimenta-do-reino e salsa;

Leve à geladeira por 1 hora;

Finalize com a batata-palha e sirva em seguida.

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