Poeta, cronista, professora e ex-escritora do Correio do Estado, Sylvia Cesco é a mais nova imortal da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL). Ela ocupa a cadeira nº 37 e sucede o acadêmico Francisco Leal de Queiroz.
A votação foi realizada na quinta-feira (21), no auditório da sede da Academia, localizada na rua 14 de Julho, número 4653, bairro Altos do São Francisco, Campo Grande.
Sylvia Cesco é graduada em Letras Neolatinas e Pedagogia, pela antiga Fucmat (atual Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). É pós-graduada pelo MEC-INEP/USP. É especialista em Língua Portuguesa pela Universidade de Taubaté (SP) e em Roteiro para Rádio, TV e Vídeo pela ERTEL.
Tem os seguintes livros publicados: “Guavira Virou”; “Mulher do Mato”; “Sinhá Rendeira”; “Três Poetas uma Via: Aldravia” (em coautoria); “Ave Marias, Cheias de Raça”; “Histórias de Dona Menina”; “A Glória dessa Morena” (coautora e organizadora); “Amor e volezza - amor lncondicional” (em coautoria); "Vozes da Literatura" (em coautoria); “Palavras Pelo Correio” (coautora e organizadora) e “Um Palmo e Meio de Proseio”.
Participou das Antologias "Mato Grosso do Sul - 40 anos", "101 Reivenções para Manoel de Barros" e "Antologia de Autores de Mato Grosso do Sul".
Escreveu para o Caderno B, do jornal Correio do Estado, até 2021. Foi presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), sob cuja gestão criou a Revista Literária Piúna.
Escreveu e dirigiu algumas peças de teatro, como Emitê emite", elaborada com textos de poetas regionais, nacionais e internacionais, e “As Mãos São Ferramentas de Deus”, com versos de Fernando Pessoa.
ASL
Academia Sul-mato-grossense de Letras (ASL) foi fundada em 30 de outubro de 1971 pelos escritores Ulisses Serra, Germano de Souza e José Couto Pontes.
Completou 52 anos com 40 cadeiras vitalícias aos moldes da Academia Brasileira de Letras (ABL).
É uma associação de direito privado, sem fins econômicos, de caráter exclusivamente literário e cultural, constituída nos termos do Art. 53 e seguintes do Código Civil Brasileiro, Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, com representatividade no âmbito estadual.
Está localizada na rua 14 de Julho, número 4653, bairro Altos do São Francisco, Campo Grande.
De acordo com o Estatuto da ASL, as finalidades associação são incentivar o interesse pelo idioma nacional e pelas literaturas nacional e estadual, realizar estudos dos problemas de interesse cultural que preocupam o mundo contemporâneo, buscar o congraçamento e a maior aproximação entre os representantes da cultura nacional e estadual e promover ações voltadas ao fomento de atividades e finalidades de relevância pública e social.
O objetivo é defender a língua portuguesa e o cultivo da arte literocultural, zelando e incentivando todas as derivações da cultura nacional e estadual.
Os atuais membros da ASL são: Abrão Razuk; Altevir Soares Alencar; Américo Ferreira Calheiros; Ana Maria Bernardelli; Elizabeth Fonseca; Emmanuel Marinho; Enilda Mougenot Pires; Fábio do Vale; Geraldo Ramon Pereira; Guimarães Rocha; Henrique Alberto de Medeiros Filho; Humberto Espíndola; Ileides Muller; José Couto Vieira Pontes; José Pedro Frazão; Lenilde Ramos; Lucilene Machado Garcia Arf; Marcos Estevão dos Santos Moura; Maria Adélia Menegazzo; Marisa Serrano; Orlando Antunes Batista; Oswaldo Barbosa Almeida; Paulo Corrêa de Oliveira; Paulo Sérgio Nolasco dos Santos; Paulo Tadeu Haendchen; Pe. Afonso de Castro; Pedro Chaves dos Santos Filho; Raquel Naveira; Reginaldo Alves de Araújo; Renato Toniasso; Rubenio Marcelo; Samuel Xavier Medeiros; Sérgio Fernandes Martins; Theresa Hilcar e Valmir Batista Corrêa. Sérgio Cruz e Sylvia Cesco aguardam solenidades de posse.



Felipa Araujo Coimbra e Edson d’Alcantara Rodrigues Coimbra, que comemoram 57 anos de casamento neste domingo


