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Andréa Bak, a Esperança de "No Rancho Fundo"

A atriz fez série do Globoplay e já atuava como poeta e rapper antes de estrear em novelas

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Atriz, poeta e rapper. Não faltam aptidões para Andréa Bak, a bem-humorada Esperança de “No Rancho Fundo”. E sua trajetória até chegar à televisão está longe de ser curta. Hoje com 23 anos, ela começou no teatro em projetos sociais aos 9 e nunca mais parou de se envolver com a arte.

Hoje, se encanta com o alcance da novela das 18h da Globo, enquanto se acostuma com o fato de, agora, ser uma pessoa pública. “São mais de 23 milhões de pessoas simultaneamente, no mundo, assistindo.

Posso ter parentes no Brasil que não saibam que são do mesmo sangue e adorando minha personagem, se identificando com ela”, deslumbra-se a carioca.

A chance para conquistar o papel de Esperança veio do primeiro trabalha que Andréa conquistou na tevê.

Em 2022, depois de algumas tentativas, ela foi chamada para um teste que lhe rendeu a chance de viver a talentosa Cacá na série “Vicky e a Musa”, que tem duas temporadas já lançadas pelo Globoplay, plataforma de streaming da Globo.

“Acredito que tenha feito um bom trabalho. Recebi o teste de ‘No Rancho Fundo’ pela Patrícia Rache, produtora de elenco. Quando coloquei o texto na boca, já sabia que a personagem seria minha”, conta.

Na trama, Esperança é a filha do meio de Primo Cícero, vivido por Haroldo Guimarães, dono do entreposto que abastece o garimpo da região de Lapão da Beirada, cidade fictícia onde se passa a história.

As irmãs dela são a fofoqueira Fé, papel de Rhaisa Batista, e a caçula Caridade, interpretada por Clara Moneke. “A Esperança é bonita, bem-humorada e se faz de santa.

O que ela quer mesmo é arranjar marido, seja ele magro ou gordo, alto ou baixo. Mas tem toda a confiança do pai, porque finge fazer o jogo dele e se aproveita disso para tirar vantagem”, descreve.

De cara, Andréa se empolgou com a oportunidade de trabalhar com o autor Mário Texeira e o diretor artístico Allan Fiterman. “Brilharam mais ainda os meus olhos”, assume.

Quando menciona o que mais chamou sua atenção na personagem, porém, o lado sonhador da atriz dá lugar a uma visão um tanto realista.

“O que me encantou foi, antes de tudo, ela ter uma família. É bem difícil ver personagens pretos terem família e grandes enredos. Mas as coisas estão mudando e fico feliz de fazer parte desse momento”, avalia.

O processo de composição de Esperança, segundo sua intérprete, se iniciou quando Andréa sequer tinha a confirmação de que o papel seria dela. “Começou nos testes. Aprendi nos últimos tempos a, desde os estudos para a seleção, propor uma boa caracterização, ainda que simples. Busco objetos e pessoas que se assemelham”, explica. Nesse caso específico, a principal referência foi a própria mãe da atriz, Dulcinéia Maria.

“Ela vem do interior do sertão e pode me passar, além do sotaque, também as gírias e a simplicidade das roupas que usava, a inocência e a pureza que tinha antes de chegar à cidade grande”, defende. Além disso, Andréa resolveu se grudar ainda mais a um amigo de faculdade. “O Bruno Mendes é de Recife. Para naturalizar meu sotaque, ele foi um ótimo professor”, entrega ela, que tem formação em Química, mas atualmente cursa Bacharelado em Artes Cênicas pela Casa das Artes de Laranjeiras, a CAL.

PLATAFORMAS DIGITAIS

Seleção de filmes e séries em plataformas digitais, feita pelo "Via Streaming"

31/10/2024 07h56

"Gotas Divinas" gira em torno da enologia, ciência que estuda todos os aspectos relacionados ao vinho Divulgação

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Dica da Semana: “Gotas Divinas”

Baseado em um mangá de sucesso, série original da Apple TV sobre degustação de vinhos é uma produção surpreendente e única, que conquistou muitos espectadores em 2023

Em 2023, a série de mangás “Gotas Divinas” ganhou o seu primeiro live-action por meio da minissérie original da Apple TV de mesmo nome.

Ampliando o alcance da obra original, que foi um grande sucesso no Japão e na Coreia do Sul, a adaptação para o serviço de streaming chamou bastante atenção da mídia e dos consumidores da plataforma por ser uma minissérie muito envolvente, apesar de sua narrativa nem um pouco usual.

Toda a trama, que se passa entre a França e o Japão, gira em torno da enologia, ciência que estuda todos os aspectos relacionados ao vinho.

Quando “Gotas Divinas” começa, a personagem Camille Léger (Fleur Geffrier) recebe a notícia de que seu pai, o mundialmente conhecido especialista em vinhos Alexandre Léger, está em uma situação crítica de saúde.

Por conta disso, mesmo sem ter contato com ele desde que se formou no ensino médio, 11 anos antes, Camille embarca em um avião para Tóquio, onde o seu pai mora.

Porém, Alexandre acaba falecendo durante esse percurso e a personagem chega para a leitura de seu testamento.

Lá, ela irá estranhar a presença de um jovem japonês desconhecido – mas que, depois, irá descobrir ser o aprendiz favorito de seu pai, Issei Tomine (Tomohisa Yamashita).

O principal bem deixado por Alexandre é a sua coleção particular de vinhos, considerada a maior do mundo e estimada em 148 milhões de dólares.

Considerada fruto de seu trabalho ao longo de toda a vida, o enólogo quer que a pessoa que herde sua coleção seja uma verdadeira apreciadora de vinhos. Por isso, ele deixou escrito uma série de testes sobre o assunto para determinar qual dos dois candidatos (Camille ou Issei) irá herdar a sua coleção.

Com uma desvantagem gigantesca – pois além de não ser enóloga, também não consome bebidas alcoólicas –, a protagonista irá mergulhar profundamente no mundo dos vinhos para tentar se reconectar com seu pai.

 

Entre o real e o místico

Obra prima da literatura mexicana recebe ousada adaptação da Netflix com filme que chegará dia 6 de novembro na plataforma

Juan Rulfo é considerado um dos escritores mexicanos mais importantes do Século XX, apesar de ter publicado apenas dois livros ao longo dos seus 70 anos de vida, a coletânea de contos “Chão em Chamas” (1953) e o romance “Pedro Páramo” (1955).

Suas obras trabalham com o cotidiano da vida camponesa mexicana, marcada pela escassez, exploração e pobreza.

Ao mesmo tempo, também explora o misticismo e o fantástico do imaginário social, misturando a realidade com esses elementos. A própria linearidade da narrativa é questionada em suas obras, como em “Pedro Páramo”, no qual os capítulos não possuem ordem cronológica ou sequência.

Por conta de tudo isso, a Netflix terá uma grande responsabilidade (e desafio) na produção do filme “Pedro Páramo”.

O longa, que adapta a obra de Rulfo, chega ao streaming no dia 6 de novembro, como original da plataforma. A trama conta a história do personagem Juan Preciado (Tenoch Huerta).

No leito de morte de sua mãe, o protagonista promete atender ao seu pedido e ir procurar seu pai, Pedro Páramo, na aldeia de Comala. Porém, ao chegar em seu destino, Juan descobre uma cidade deserta, habitada por fantasmas, vítimas da fome, do abandono e da violência.

Nesses encontros inusitados, Juan descobre o passado de seu pai, um poderoso coronel local.

Conhecido por ser um homem cruel e impiedoso, Pedro Páramo era temido pela população de Comala, que habitavam o território de propriedade do coronel.

Ao longo da história, Juan também irá descobrir a obsessão de seu pai com Susana San Juan (Ilse Salas), um amor de infância não correspondido que irá ser obrigada a retornar para Comala depois da ascensão de Pedro Páramo ao poder.

À medida que a história se desenrola, passado e presente, mortos e vivos irão se misturar de forma cada vez mais difusa.    

 

Magia da cozinha

O livro mexicano “Como Água Para Chocolate” ganhará mais uma adaptação, dessa vez como serie original da Max

O realismo fantástico é um gênero literário bastante associado às obras latino-americanas.

Com uma abordagem que transforma o cotidiano em uma realidade surrealista, diversos livros fora do eixo norte-americano e europeu ganharam o mundo a partir da década de 1970.

Um deles é o clássico mexicano “Como Água Para Chocolate”, livro de Laura Esquivel, lançado em 1989.

A obra vendeu mais de 4,5 milhões de cópias ao redor do mundo e rendeu à autora o prêmio American Booksellers Book of the Year, sendo a primeira vez que uma escritora estrangeira o recebeu. O livro ainda foi adaptado para o filme homônimo de 1982, indicado ao Globo de Ouro.

Em 2024, a plataforma de streaming da Max anunciou que iria trazer a história de “Como Água Para Chocolate” novamente para as telas, dessa vez em formato de minissérie.

Com o mesmo título da obra original, a produção terá seis episódios, sendo o primeiro deles lançado no dia 3 de novembro e, os demais, serão disponibilizados semanalmente.

A trama, que se passa durante a Revolução Mexicana (1910-1920), é ambientada no Norte do país e tem como protagonista a jovem Tita de la Garza (Azul Guaita), filha mais nova de sua grande família.

Todos sabem que a personagem e o vizinho, Pedro Múzquiz (Andrés Baida), são completamente apaixonados um pelo outro.

Porém, quando ele vai pedir a mão de Tita em casamento, sua mãe Elena (Irene Azuela) nega a proposta, já que, segundo a tradição, a caçula da família deveria cuidar dos pais até sua morte.

Impedida de ficar junto com o amor de sua vida, Tita assiste Pedro se casar com sua irmã mais velha Rosaura (Valeria Becerril). Ao mesmo tempo em que o país e suas relações familiares enfrentam um período de tensão, Tita encontra na cozinha uma forma de se expressar e lutar por sua independência.

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